Alckmin afaga Arthur Lira, em evento da CNI

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Ele também defendeu uma redução mais “rápida” das taxa de juros pelo Banco Central

Por Samanta Sallum

O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento da Indústria e do Comércio, Geraldo Alckmin, fez um afago ao presidente da Câmara dos Deputados, deputado Arthur Lira durante seu discurso ontem, em evento da Confederação Nacional da Indústria (CNI). “Quero fazer um agradecimento a Arthur Lira pela aprovação de Reforma Tributária na Câmara, e em tempo recorde. Ele tomou para si essa bandeira e se empenhou neste resultado. Também destaco o trabalho do relator Aguinaldo Ribeiro. Essa é uma reforma que terá como reflexo o crescimento do nosso PIB”, ressaltou Alckmin.

O vice-presidente participou ontem da solenidade de posse, em Brasília, do novo presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), o empresário baiano Ricardo Alban, em grande e concorrido evento. Detalhe: ele e Lira, também presente, estavam usando gravata da mesma cor rosa.

Alckmin defendeu a queda mais efetiva da taxa de juros pelo Banco Central. “Os juros estão caindo, mas precisam baixar mais. E mais de pressa. Esperamos que amanhã (hoje) sejam reduzidos”, disse referindo-se à reunião nesta quarta-feira do Conselho de Política Monetária (Copom).

As projeções das instituições financeiras é que seja mantida a redução cautelosa. Acreditam que o Copom fará um corte de 0,50 , reduzindo a taxa para 12, 25%, ao ano.

Participaram da posse do novo presidente da CNI
autoridades, parlamentares, representantes do Judiciário e empresários, no CICB.
Marcaram presença governadores, o presidente do BNDES, Aloísio Mercadante, o presidente do Sebrae, Décio Lima e o ministro da Secom da presidência da República, Paulo Pimenta.

Inovação e geração de empregos

Alban foi eleito em maio, com chapa única, para o mandato de 4 anos. Vai suceder Robson de Andrade. “Depois de anos de declínio, temos uma oportunidade única, talvez a última dessa geração, de revitalizar o nosso setor e entregar ao Brasil tudo que uma indústria forte e dinâmica pode entregar a um país: desenvolvimento econômico e social, com inovação e geração de empregos de mais qualidade”, destacou.

Alban criticou o cenário de problemas que travam a setor produtivo. “É hora do basta à letalidade do custo Brasil, o imenso fardo tributário, a infraestrutura precária, os juros escorchantes, o gap tecnológico com a necessidade de modernização de máquinas e equipamentos, a dificuldade em formar mão de obra mais qualificada, para a qual precisamos atualizar a relação capital e trabalho, com o bom diálogo e pelo aumento da produtividade.”

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