Por Samanta Sallum
Dois participantes da sabatina realizada ontem, pelo Correio, destacaram a importância de se incentivar e fortalecer o empreendedorismo no país. Apontaram como saída para o desemprego, que atinge 12 milhões de pessoas, e para a reativar economia. Foram eles Luiz Felipe D’ Ávila, do Partido Novo, e Pablo Marçal, do Pros.
PIB judicializado
Luiz Felipe tem nos 55 milhões de empreendedores no país seu público-alvo. Defendeu a reforma tributária e disse que tem muito a ser enxugado nos gastos da máquina pública, como as emendas secretas de parlamentares.
“70% do PIB brasileiro está imobilizado por imbróglios judiciais referentes a tributos”, apontou.
Defesa da Embrapa
Luiz Felipe defendeu a abertura econômica do país para o mundo. E que o investimento em pesquisa e em tecnologia é crucial para tornar os produtos brasileiros competitivos. “O único setor nosso competitivo internacionalmente é o Agro. E isso se deve muito à Embrapa.”
Falta de qualificação profissional
Marçal defendeu que é preciso, antes de tudo, “ativar gente” para empreender e reverter o alto número de fechamento de empresas. Em 2021, foi 1,4 milhão. “Grande parte das que abrem não sobrevivem 3 anos.”
O pré-candidato destacou que não falta emprego no Brasil. “O que falta são pessoas com formação compatível com os setores que carecem de mão de obra, como o de tecnologia. Temos de contratar gente de fora.”