Nos próximos 20 anos, a biotecnologia no setor pode gerar aproximadamente US$ 53 bilhões anuais à economia brasileira. Esse valor virá de 120 plantas para produção de etanol de segunda geração e de bioprodutos derivados da celulose.
No entanto, são necessários também muitos investimentos no setor. Os dados da Associação Brasileira de Bioinovação (ABBI) mostram um pouco do potencial da bioeconomia, que tem como base a fabricação de produtos com recursos da biodiversidade e uso de tecnologia de ponta.
De olho nessas e em outras oportunidades, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) realiza o Fórum Bioeconomia e a Indústria Brasileira, em 26 de novembro.
O evento será virtual, gratuito e reunirá referências nacionais e internacionais no tema.
“Precisamos aproveitar este momento para construir as bases para avançar, já que é um dos países com maior potencial nessa agenda”, afirma o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade.
Outro setor que promete se beneficiar é o de bioinsumos. Segundo estudo recente da Annual Biocontrol Industry Meeting (Abim), o mercado mundial de bioinsumos gira em torno de US$ 5,2 bilhões, com taxa de crescimento superior a 15% ao ano.
Para a América Latina, a expectativa é de que o faturamento do mercado triplique nos próximos cinco anos e, por ser uma potência agrícola, o Brasil tem condições de abocanhar boa parte dessa receita.
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