CBNFOT011020200847 19/03/2019. Credito : Ramon Pereira/Ascom-TRF1/reprodução

Indicação de Kassio Nunes ao STF preocupa produtores

Publicado em Coluna Capital S/A

“A Anapa não está pedindo privilégio algum. Apenas queremos que seja cumprida a lei”
Presidente da Anapa, Rafael Corsino, sobre a importação do alho chinês

A Associação Nacional dos Produtores de Alho (Anapa) ficou preocupada com a indicação do desembargador do Tribunal Regional Federal da 1ª Região Kassio Nunes Marques para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF). A entidade, que tem sede em Brasília, reagiu. Manifestou ter ressalvas a Kassio Nunes. Isso porque o desembargador proferiu decisões judiciais, permitindo que uma empresa importadora desembaraçasse alho chinês sem o recolhimento do direito antidumping. Essa taxa permite ao produto nacional concorrer leal e igualmente com o chinês.

Prejuízo

“O desembargador está fazendo um desserviço ao país, prejudicando os produtores de alho brasileiros e a arrecadação de taxas do governo. Um prejuízo para todo a sociedade“, afirma o presidente da Anape, Rafael Corsino.

No DF , há muitos produtores de alho. Mas os maiores se concentram em Minas Gerais e Goiás. O setor emprega 200 mil trabalhadores.

Segunda a Anape , a súmula do 323 do STF, que embasou a decisão de Kassio Nunes em favor das importadoras, foi anulada pelo ministro Marco Aurelio.

U$ 70 milhões – Deixaram de ser cobrados este no ano das importadoras de alho chinês

De um sonho de padaria a seis supermercados

Arquivo pessoal
Crédito: Arquivo Pessoal

Caíque, o nome indígena do filho mais velho, inspirou a logomarca da empresa. Três penas, que simbolizam os três filhos da família. Caíque virou a marca do primeiro supermercado da empresária Zilmara Lúcia de Paula Ferreira.

E deu sorte.

O negócio, de 1997 para cá, expandiu. Hoje são seis estabelecimentos. Tudo começou com “uma portinha” em Ceilândia, uma padaria. Zilmara e o marido se mudaram do interior de Minas Gerais para Brasília há 25 anos. Apostaram que, na capital, prosperariam.
Ela conta que a família chegou à seguinte conclusão: o que levariam 10 anos para crescer, onde moravam e já tinham um pequeno negócio, em Brasilia conseguiriam muito mais rápido, em apenas 2 anos.

“Percebemos que aqui há mais oportunidades. E ainda temos planos de crescer mais, de abrirmos outras unidades da nossa empresa”, diz Zilmara.

Centenas de empregos

Segunda Zilmara, o segredo do sucesso está na persistência e no equilíbrio. “Obstáculos vão existir. Mas, com processos consistentes de gestão, é possível vencer.”
A empresa conseguiu manter os 350 funcionários empregados mesmo diante da pandemia e de sentir
a queda no consumo dos clientes.

Minha Morada

Com o falecimento de uma filha, Zilmara buscou ressignificar a dor da perda. Criou um projeto de apoio a mulheres que trabalham e precisam cuidar da casa ao mesmo tempo. Um projeto de mentoria. “Eu trabalho na área de RH, quis unir a minha vontade de cuidar das pessoas com os conhecimentos de administração. Muitas mulheres se sentem sacrificadas em ter de conciliar a vida profissional e doméstica. Nós ensinamos uma forma de gestão que as ajuda nisso.”

Brasília pode “encher a barriga” dos aviões

A administradora do aeroporto Inframérica e multinacionais de área de tecnologia estão focadas no projeto para fazer da capital um grande centro de cargas e redistribuição de produtos. Um grupo de trabalho foi criado junto ao GDF para garantir as condições necessárias à instalação dos pontos de carga dessas empresas aqui.

Segundo maior do Brasil
Com a pandemia, as barrigas dos aviões estão ainda mais ociosas. Poucas bagagens e poucas cargas. Para garantir maior lucratividade nos voos, a ideia é potencializar comercialmente a estratégica localização do aeroporto de Brasilia, o segundo maior do país.

Porto Seco
Projeto HUB DF vai interligar a região do Porto Seco, Santa Maria e Recanto das Emas — áreas destinadas às centrais de carga — ao aeroporto, de onde partem voos para todas as regiões.

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