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Em nome da educaçãoA redemocratização do país trouxe consigo a liberação de forças reivindicatórias trabalhistas represadas durante anos. No meio desse imenso fluxo de reclamações, vieram juntas, demandas antigas dos funcionários públicos, principalmente de professores e médicos do Estado. A verdade é que ao longo do tempo, o valor do salários pagos a estes profissionais, especificamente, minguaram, a ponto de reverter a procura por estas profissões, consideradas, no passado, como o ápice da carreira para a maioria dos brasileiros. A decadência e o desprestígio sofridos por esses profissionais, traduzidos pelos baixos salários , agravaram-se ,ainda mais, com o desmonte progressivo dos equipamentos materiais e de pessoal de suporte, tanto nas unidades de saúde, como nas escolas. O que se tem hoje, na sua maioria, são escolas e hospitais sem condições de prestar um bom serviço. O mais incrível é que os anúncios oficiais falam sempre em aumentos nos orçamentos para a educação e saúde. Em algum ponto da curva, nos meandros intrincados da burocracia, essa fabulosa quantia de dinheiro vem se perdendo, pois não há um ano sequer que, em algum ponto do país, não esteja acontecendo um movimento paredista ligado a essas categorias. Em Brasília, onde se diz, estão os mais altos salários pagos à médicos e professores, as greves também são uma constante e atormentam a população. Nem ainda começaram as aulas na rede pública, e os professores já tem programada uma assembléia com sério indicativo de greve. O motivo é o de sempre: salário. Nesse caso atraso no pagamento de salários relativos, ainda, a 2014. A partir de segunda-feira, dia 23, tem início, de fato, o governo de Rodrigo Rollemberg . Serão, ao todo quatro anos pela frente, em que, sem dúvidas o novo governador irá se deparar com outras greves, principalmente num momento de retração da economia nacional.
Está chegando a hora de mostrar para a população do DF a que veio o novo governador. É hora de mostrar o que aprendeu, nos seus longos anos em que esteve como aluno no bom tempo das escolas públicas da cidade.
A frase que foi pronunciada:
“E ninguém faz nada! TCU trocou de fantasia! Agora é escudo do Executivo!”
Faixa no carnaval de Brasília
Escuro
Por causa da bandeira. Essa é a justificativa para a CEB ter cobrado a mesma conta duas vezes. Na verdade a história está mal contada. O que se pode notar é que os protocolos de registro de reclamações são constantemente alterados dada a procura por explicações.
Reguladoras
Por falar em CEB, vale notar o total abandono em que se encontra o consumidor de serviço público em Brasília. Agências reguladoras não fazem o papel que devem. O resultado disso é que quem busca os tribunais para fazer valer o direito tem tido êxito nas demandas.
Quase invisíveis
Inteligentes e perspicazes, os lixeiros protestam todos os dias contra as condições de trabalho. Derramando lixo por onde passam, batendo com força as tampas dos reservatórios de ferro, quebrando lixeiras. É uma agonia diária. De volta à agenda das donas de casa a maior arma contra os desmandos dos preços. O boicote. No posto de gasolina é proibido encher o tanque. Nos mercados, as listas de preços menores correm pelas redes sociais. Material escolar é a maior troca de informações e aproveitamento de livros de séries anteriores com uma enorme rede de amizade.