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Interina: Circe Cunha
Colaboração Mamfil
Autoridade do professor é reconhecida em lei Parece absurdo, mas foi necessário a confecção de uma lei, publicada agora no Diário Oficial do DF, para trazer de volta não só a autoridade perdida dos professores em algum lugar do passado, mas sobretudo assegurar que esses profissionais possam desempenhar suas funções sem sofrer retaliações outras ameaças externas. Já vai longe o tempo em que a profissão de docente era aquela que conferia grande prestígio ao cidadão, colocando-o entre as figuras mais ilustres da sociedade. A simples palavra do mestre, era acolhida com reverência e atenção. A modernidade, com tudo de bom e ruim que contém, cuidou de destruir esse e outros ídolos da sociedade , num movimento iconoclasta em que as antigas referências foram não só desmontadas, mas substituídas por outras de valor discutível. Saiu a família. Em seu lugar entrou o mundo ficcional da televisão e outras realidades paralelas. A desestruturação do núcleo familiar, novos pensamentos não espontâneos , adentraram no universo das salas de aula, trazendo um tipo novo de aluno, a quem não foram apresentados os limites da convivência humana e a quem os desejos , todos eles, devem ser realizados imediatamente. À esse novo aluno destemido e sem estrutura, veio se juntar o desmonte da escola pública e a consequente desvalorização da atividade do professor. A reunião, em sala de aula, de alunos previamente desajustados e professores constantemente desmotivados, resultou, dentre outras aberrações, em agressões físicas, banalização da violência dentro das escolas, medo, frustração, ocorrências policiais diárias e, em alguns casos morte. Em seu artigo primeiro a lei 5.531, a lei sancionada pelo Governador “estabelece procedimentos e medidas para assegurar a proteção ao professor ao servidor ou empregado da educação no convívio com estudantes e seus pais ou responsáveis. Por este caminho, parece que a sociedade vai, aos poucos, se preparando para a chegada do dia em que para cada professor em sala de aula, vai ser necessário um segurança à porta, pronto para intervir. As grades não impedem os crimes. Ao assegurar a autoridade do professor em sala de aula, a Lei, em seu artigo dois, parece fazer chover no molhado, tal a redundância. Embora bem intencionada e em alguns pontos necessária, não será com legislação que a paz retornará as escolas públicas. Antes, será fundamental reintroduzir nos currículos escolares disciplinas de caráter humanizadores, como artes em todos os seus ramos. Mais anterior ainda seria a responsabilização penal dos pais e responsáveis, pondo fim a ideia de que as escolas são os reformatórios do presente. A escola ensina, a família educa.
Solidários Alexandre Innecco mobilizou os amigos e conseguiu levantar R$5.000,00 para ajudar o violonista Victor Santana a levar adiante o mestrado em Berlim. Quem quiser contribuir o ECAI na CLN 111 Bloco D Sala 205 está à disposição. UnB Fabrício Abreu defendeu com brilhantismo a dissertação Experiências Linguísticas e Sexuais não hegemônicas, um estudo das narrativas de surdos homossexuais. Altiplano Na chácara 6, da rua Bouganville no Altiplano Leste a redondeza denuncia ilegalidades. De açougues clandestinos a lotes parcelados e vendidos ilegalmente. Prato cheio para o governo Rollemberg agir.ção Sem corrupção Ação efetiva de Fernando Gomide na Comissão de Direitos Humanos do Senado Federal que debatia a crise no sistema de Saúde do DF. Enalteceu o exemplo de Santa Catarina que acabou com a figura do intermediário na compra de medicamentos. Simples assim. Talento Nossa Zuleika de Souza está com uma coleção de fotos impressionante. O entardecer diário em Brasília carregado de cores parece combinar com ela todos os detalhes antes do clique.