VISTO, LIDO E OUVIDO

Publicado em Íntegra

circecunha@gmail.com; arigcunha@ig.com.br

Para um folhetim do gênero político/policial, apresentado em capítulos ao público em geral a partir de junho de 2005,  causa espanto a manutenção do fôlego da narrativa mesmo após uma década de desdobramentos. Trata-se, na verdade de uma trama que vem conseguindo segurar a tensão desde o primeiro dia. Dificilmente se encontrará em obras da literatura universal tamanha quantidade de situações e personagens inter-relacionados que, agindo sob a proteção do instituto da imunidade política e/ou financeira,  viraram a república pelo avesso. Sem dúvida a sociedade brasileira assiste a um dos períodos mais agitados de toda a sua existência.  Para os historiadores do futuro estão assegurados material tão volumoso e variado, que serão necessários vários e vários  livros (impressos ou não) para formar uma coleção completa e com sentido sobre um dos mais férteis  momentos da vida brasileira. Para a imprensa, passada essa fase frenética, com retorno do ao ponto à linha do círculo, restará o modorrento dia  a dia da política nacional, sem sobressaltos . Interessante que dentro dessas infinitas tramas, ainda emergem outras sub tramas que vão dando maior vigor ao conjunto da novela. Dentre os inúmeros e possíveis  pontos pinçados dessa história monumental, a chamada delação ou colaboração premiada merece um capítulo só seu. A introdução desse instituto legal na jurisdição brasileira, ao favorecer e acelerar a técnica de investigação, provocou uma verdadeira revolução não só no Poder Judiciário, mas sobretudo,  abriu  possibilidades inéditas de alcançar também os poderosos  e todos que se sentiam alforriados dos braços da lei. Para muitos criminalistas o advento do instituto da colaboração premiada pode vir a se transformar no divisor de águas da justiça brasileira, dando equiparação cidadã à todos os brasileiros perante a lei e a Republica, inaugurando um Estado mais moderno e mais próximo das nações desenvolvidas do planeta. Em sua fase embrionária, a fixação da colaboração premiada, dentro do ordenamento de leis do país ainda vai depender, e muito, da performance  e do livre desenrolar da própria Operação Lava Jato.  O lado bom, se é que e possível, desses escândalos de corrupção que varrem o país, é que vem permitindo as instituições um processo de aperfeiçoamento  gradual dos mecanismos de captura da ratoeira, tornando cada vez mais dura a vida dos roedores do patrimônio público.

A frase que  foi pronunciada: “Jogaram uma pedra na tranquilidade do lago. O lago comeu-a. Sorriu ondulações. Voltou a ficar tranquilo.” Professor Hermógenes

Qualidade de vida Margareth Ferreira , gerente da área de qualidade de vida divulga a participação do BRB na campanha mundial pelo aleitamento materno. Anuncia o incentivo à amamentação na prática. O banco concede 6 meses de licença para as funcionárias que amamentam. Quando voltam,  há uma hora a menos na jornada de trabalho.

Educação UBEC, a mantenedora da Universidade Católica chega aos 43 anos pronta para os desafios da modernidade. Irmão José Nilton Dourado, do Conselho de Administração, afirmou que projetos e investimentos serão mantidos neste semestre. O Grupo é gerido por Lassalistas, Estigmatinos, Maristas, Salesianos e Salesianas   No ceu Jaime Recena convida a população de Brasília para olhar para o ceu a partir do dia 8 de agosto. ´E que a cidade vai sediar o Aberto de Voo Livre com participantes de várias partes do mundo. O campeonato vai até o dia 15.   Vergonha Ratos no Rio de Janeiro não se incomodam com a presença dos humanos. O pior é que a situação é generalizada. Por um lado será bom que os turistas e atletas que participarão das Olimpíadas de 2016 conheçam a realidade. Quem conhece a área e a Baía da Guanabara sabe que nadar ali é insalubre. O governo também conhece a situação.   Acorda Brasil Brasília ganha com a presença da Uber. Pelo celular é feita a localização do carro mais próximo, a comunicação da necessidade e o pagamento da corrida previamente, o que é interessante também para o passageiro .Enquanto isso, taxistas gastam gasolina e usam rádio para se comunicar.   Cimentados Por falar nisso, a Câmara Legislativa continua os trabalhos sobre mobilidade urbana. Trens, metrôs e facilidades para a população estão em forma de cimento no Mané Garrincha.    

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