circecunha@gmail.com; arigcunha@ig.com.br
Colaboração Mamfil
Nossos cupins seculares “Pouca saúde e muita saúva, os males do Brasil são.” A frase, colocada , por Mário de Andrade, na boca do herói ícone do país, Macunaíma, soa atual, como de resto soam hodiernas todas as mazelas que nos assolam desde a chegada de Cabral. No caso da formiga cortadeira, que ameaçava acabar com o Brasil, deu-se um jeito através da aplicação do formicida da marca Tatu. Verminoses, paludismo, chagas e outras infecções dos trópicos subdesenvolvido podem ter retardado nosso progresso, mas nem de longe podem se comparar em malignidade aos nossos cupins seculares, responsáveis , desde sempre pela dilaceração contínua dos cofres públicos. No dizer do saudoso Ulysses Guimarães, “a corrupção é o cupim da República”, consumindo não só a própria democracia mas sobretudo o futuro da Nação, negando-lhe o acesso aos mais elementares direitos humanos. Por isso chama a atenção dos brasileiros toda a movimentação em torno da Operação Lava Jato, principalmente quando essa mega investigação é ameaçada pelo descompasso entre os atalhos da justiça , encontrados pelos caríssimos advogados e as perspectivas de uma solução final pelo cidadão comum. Algumas pedras no caminho da justiça sempre poderão ser encontradas. No nosso caso, temos a estranheza da transformação de uma Corte Constitucional, dita Suprema, em juizado criminal comum, cuidando das estripulias de ladravazes que, acobertados pelo manto desigual da prerrogativa de foro, se tornam mais iguais que outros, perante a justiça. Não bastasse esse privilégio odioso aos olhos da população, são esses mesmos que indicam e aprovam a composição dessa Corte. Escolhem seus algozes como quem experimenta um anel ou uma camisa. Nenhuma tecnicidade jurídica terá a capacidade de convencer o cidadão dessa montagem bem ajustada, ainda mais quando se anuncia o fatiamento da Operação Lava Jato. Ajusta-se o ritual e afina-se a orquestra às vozes desafinadas desses nobres réus. A repercussão negativa dessa decisão do STF, obrigou os juízes criminais federais reunidos em Santa Catarina a tornar pública a Carta de Florianópolis, onde reafirmam e declaram “Isenção e firmeza” na condução da Operação Lava Jato. Esses magistrados “defendem a necessidade de um Judiciário forte e independente como instituição vital contra todas as práticas criminosas que enfraquecem a democracia, abalam a reputação do País no cenário internacional, inviabilizam a implementação de políticas públicas e prejudicam os menos favorecidos.” A frase que não foi pronunciada: “ Saber é compreendermos as coisas que mais nos convém.” Friedrich Nietzsche Casa Cor A cada finalização da Casa Cor fica para trás o que é bom. Nesse ano o tema é a brasilidade. Até 10 de novembro a mostra pode ser visitada no antigo Inacor – Instituto Nacional do Coração na QI 9, Lote D. Sugismundo Estrago causado pela falta de Educação está a um passo de ser sanado. O ex-senador Pedro Taques foi inspirado em regras cariocas que multam os cidadãos que sujam as ruas. Solução para enfrentar as chuvas sem sofás e fogões jogados nas ruas e rios. Jorge Viana, relator da matéria na comissão de Meio Ambiente diz que o comportamento recorrente pode ter na punição um caráter pedagógico. Impessoalidade Foi interessante ver a ação dos funcionários em três motos do Detran. Pararam um transporte alternativo, multaram e deram a volta na contramão na pista da entrequadra comercial da asa norte.
Internacional
Francisco Balestrin, do Conselho da Anahp será designado presidente da Federação Hospitalar Internacional, em Chicago. São mais de 50 mil hospitais e estabelecimentos de saúde de mais de 100 países e que atendem a aproximadamente três bilhões de pessoas.