Tag: #Vacina
VISTO, LIDO E OUVIDO, criada por Ari Cunha (In memoriam)
Desde 1960, com Circe Cunha e Mamfil – Manoel de Andrade
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Para tempos excepcionais, medidas excepcionais. Assim deveriam proceder todos aqueles países que, uma vez tendo dominado a tecnologia e a fórmula biológica, capaz de trazer, à luz, a vacina contra o vírus da Covid-19, abririam mão dessas patentes preciosas e de todo o segredo industrial dessa produção em socorro à humanidade, nessa hora de desespero para todos. Mais do que um segredo e uma conquista do intelecto, capaz de render altíssimos lucros aos seus detentores e aos laboratórios farmacêuticos, a questão das vacinas ganhou, nesse momento específico, uma tal importância e urgência sanitária que qualquer outro conceito de valorização material dessas fórmulas perde seu significado diante do fato de ser essa a única alternativa para bilhões de habitantes do planeta.
Trata-se, como afirma muitos cientistas, de uma decisão que poderá antepor a ética e os valores humanos, como a dignidade e a vida, contra outros conceitos como o lucro e o poder. O presidente dos Estados Unidos, onde a vacinação da população é a mais adiantada, entre todos os países do ocidente, já se pronunciou, extraordinariamente, a favor da quebra de patentes de vacinas, numa postura historicamente contrária às adotadas por essa nação, que tem como seus princípios a defesa de todas as suas propriedades intelectuais.
Para que sirva de lição para outros mandatários claudicantes e que não enxergam, no ensino de qualidade e no incentivo à pesquisa, um fator de prosperidade, hoje, países ricos em minérios, petróleo e outros ativos primários estão literalmente à mercê daquelas nações que, mesmo sem recursos materiais, são capazes de gerar tecnologia de ponta, como é o caso desses remédios providenciais.
Tecnologia, não custa dizer, é hoje o referencial a indicar se um país é ou não rico e próspero. O Brasil que, até há pouco tempo, detinha ao menos um conhecimento na administração em massa de vacinas, perdeu terreno nessa importante área da medicina, pela falta de políticas e de incentivos do Estado, cujo corte nos orçamentos e a pouca valorização das pesquisas nas universidades é a parte mais visível.
Ir contra a ciência em pleno século XXI é muito mais do que uma aposta errada. É suicídio. Mais e mais lideranças, prêmios Nobel e personalidades de todo o mundo estão se unindo numa corrente para que vacinas contra essa virose sejam um bem comum a todos os habitantes da Terra.
Pode ser que essa universalização de esforços, para salvar a humanidade, seja uma das boas consequências geradas pela pandemia e quarentena mundial, capaz de mudar o referencial da nossa espécie, de competidor insaciável para colaborador solidário.
A frase que foi pronunciada:
“A maioria das pessoas (cerca de 80%) se recupera da doença sem precisar de tratamento hospitalar.”
Na folha informativa divulgada pela OPAS (Organização Panamericana da Saúde). Veja a íntegra no link Folha informativa sobre COVID-19
Honra ao mérito
Comunidade musical de Brasília e diversas cidades do país e do mundo vibram com o final do doutorado de Neviton Barros. Figura incrível, de uma garra invejável e talento inquestionável. Fica aqui o registro.
Competitiva
A Maternidade Brasília Dasa, que fica no Sudoeste, está realmente preocupada com a opinião dos pacientes. Uma pessoa da ouvidoria vai, pessoalmente, quarto por quarto, anotar as observações. Coisa rara nessa cidade.
Brasil Paralelo
Produzidos com a participação popular, os documentários e séries disponíveis pelo grupo do Brasil Paralelo são importantíssimos por uma simples razão: são 100% informativos. Vale conferir e se inscrever. Veja mais detalhes a seguir.
Volta
Ao lado do pacote Pró-Economia, divulgado pelo governador, outra iniciativa seria bem-vinda ao brasiliense: colocar o GDF para voltar ao trabalho. Parques, Detran, Viveiros da Novacap, Zoonose e por aí vai.
Cuidado
Ao contratar o Uber, tenha alguns cuidados. O primeiro é a opção por pagamento em dinheiro. Se não for trocado, dificilmente o motorista terá troco. Fica o impasse. Outro inconveniente de pagar com dinheiro é que o cambalacho é certo. A corrida era R$15, não havia troco. A ideia foi entregar os R$50 e o cliente teria um crédito. Resultado: a viagem custou o dobro. Veja a seguir.
História de Brasília
Disse o dr. Francisco Mangabeira a amigos, que pior que o incêndio no poço de petróleo da Bahia, é o incêndio da luta interna na Petrobras. (Publicada em 01.02.1962)
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Há, em âmbito mundial, uma infinidade de fatos mal explicados intercalados entre a pandemia e o processo posterior e apressado de vacinação que, cedo ou tarde, deverão vir à luz, até como satisfação à humanidade. Para isso, será necessário, primeiramente, contabilizar, com precisão, o número de mortos globais e os reais prejuízos econômicos provocados por essa estranha e inesperada virose em cada canto da Terra.
E por que isso será necessário? Para que, em seguida, seja formulado um programa semelhante ao Plano Marshal, aplicado pelos Estados Unidos à Europa Ocidental após a II Grande Guerra, ou seja, para financiar, a longo prazo, os países mais atingidos para que voltem, ao menos, ao estágio econômico em que se encontravam antes da pandemia.
Essa será uma estratégia que impossibilitará uma quebradeira econômica mundial, com prejuízos inclusive, aos países desenvolvidos. Dessa vez, essa espécie de Plano Global deverá ser bancado por aqueles países, instituições e empresas que – acreditem – lucraram bilhões de dólares com essa pandemia ou que, ao menos, sofreram pouco com ela. Essa parece ser uma das poucas saídas para a crise sanitária que tudo paralisou.
Ao contrário da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), instalada agora no Senado Brasileiro e que muitos acreditam que se transformará num palanque político-eleitoral e de interesse apenas das legendas para obter mais vantagens, será necessária a formação, em âmbito internacional, de uma Comissão para investigar, a fundo, todas as causas e efeitos dessa estranha doença que chegou tão rápido e com vacinas desenvolvidas em prazos recordes.
Obviamente que caberá, à Organização das Nações Unidas (ONU), a instalação de tal Comissão. Isso se ela vier a acontecer de fato. Caso a ONU não chame a si essa importante questão, o que pode ocorrer, de menor impacto, é o aumento na descredibilidade dessa instituição internacional.
Por outro lado, caso esses problemas sejam postos de lado, poderá ocorrer, não apenas um aumento abissal e intransponível entre ricos e pobres, mas poderá servir ainda como estopim para conflitos generalizados com aumento nas tensões entre as nações e uma explosão de casos de terrorismo. É o pós pandemia. É preciso passar a limpo toda essa história misteriosa que redundou na eclosão da pandemia. Analisar a postura do governo chinês, nesse caso, que escondeu esses fatos do mundo e, mais do que isso, impediu que uma comissão internacional, inclusive da imprensa, checasse, in loco, esses eventos.
Desse comportamento suspeito, nasceram teorias diversas, entre as quais a que dá conta de que esses acontecimentos tiveram origem em um acidente ocorrido em um laboratório daquele país, especializado em fabricar armas biológicas de destruição em massa. Todos esses fatos devem ser checados para que, ao menos, não voltem a se repetir.
Nessa situação surreal em que o planeta foi obrigado a mergulhar, até os mortos clamam por explicações.
A frase que foi pronunciada:
“Mandar nos outros ou interferir nos assuntos internos dos outros não traria nenhum apoio.”
Xi Jiping
Vale ver
Anhony Hopkins ganhou o Oscar aos 83 anos de idade. Melhor ator no filme “Meu Pai”. Um belo filme que retrata a mente e o ambiente no final da vida. Link a seguir.
Justiça cega
Até quando o Brasil continuará punindo quem faz a coisa certa? Inconsolável, Elisa de Oliveira Flemen percebeu que os estudos rendiam mais em casa do que na escola. Criou um sistema de dedicação à leitura, prestou vestibular para Engenharia, passou com nota máxima em redação e ótimas notas em geral e foi impedida pela Justiça de cursar a universidade.
Repensar
Leitora nos envia missiva protestando com a nova modalidade de prestação de serviços do Detran. “Os trabalhos foram direcionados aos usuários que pagam pelos documentos, ficando com a obrigação de reproduzir via internet a consecução do documento CRV e da Carteira Motorista Digital, inclusive a impressão destes.” De uma forma geral, há muitas reclamações de várias localidades sem respostas no portal do Departamento de Trânsito.
Eles merecem
SLU Coleta DF é o nome do aplicativo para o cidadão se inteirar do dia e hora da coleta do lixo. É uma ótima oportunidade para as donas de casa oferecerem um lanchinho para esses incansáveis trabalhadores, que correm o dia todo, respiram lixo para deixar a cidade limpa e agradável.
História de Brasília
O Palácio do Planalto está na mesma linha. Difícil, também, a ligação pelo PABX. Quase impossível, para dizer a verdade. O serviço interurbano do Palácio atende com presteza, mas infelizmente não faz ligações internas. (Publicado em 01.02.1962)
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De todas as inúmeras tarefas que cabem a um governo administrar, nenhuma outra é tão importante para a integridade de uma nação como a capacidade de se antecipar aos acontecimentos e aos fatos. Somente através de estudos e análises sérias, feitas previamente, contendo todas as variáveis possíveis, é que se prepara o país para a iminência de adventos extraordinários.
Essa é, pelo menos, dentro da concepção militar, uma das maiores estratégias a garantir e dar vantagens em caso de uma guerra. No livro básico de todos os estrategistas, num livro de bambu, por Sun Tzu, no século IV A.C., está escrito: “aquele que se empenha a resolver as dificuldades, resolve-as antes que elas surjam, vencendo antes que suas ameaças se concretizem.” Com isso, ensina, Sun Tzu, é preciso ver o que não está visível.
Nas escolas superiores de guerra, os oficiais se dedicam, quase que integralmente, a estudar e a planejar estratégias e cenários futuros dentro do seu país e com relação as demais nações, para melhor antecipar medidas. Também no antigo ministério do planejamento, quando essa pasta era também ocupada por economistas de renome e de expertise comprovada, essa era a tarefa primordial a ser desempenhada no dia a dia. Planejamento, estratégias e táticas de prevenção funcionam tanto em ambientes de conflito armado, quanto na paz, e são fundamentais para todos aqueles que se propõem governar sem maiores tropeços.
Tomando a pandemia do Covid-19, como inimigo que tomou de assalto o mundo inteiro, o que se pode comprovar, depois de um ano de batalhas intensas contra essa doença, é que os países que vão se saindo melhor dessa guerra são justamente aqueles que adotaram estratégias corretas, tanto de defesa, como de ataque à propagação da virose.
O caso simbólico dessa pandemia pode ser conferido na obtenção, em tempo recorde, de uma vacina ou mais vacinas, que apontam na direção certa de contenção dessa doença. Esse empenho diuturno dos cientistas e pesquisadores, dos diversos laboratórios espalhados pelo mundo, tornou possível antecipar o surgimento desse medicamento em pelo menos quatro anos, que é o tempo mínimo para o lançamento de uma vacina eficaz. Esse é também um exemplo de estratégia e planejamento prévios que vão possibilitar salvar milhões de vidas.
Estamos, segundo a imprensa, nesse momento, ostentando recordes mundiais em mortes diárias. A falta de liderança no trato com essa doença tem deixado a população perdida. Para o Brasil, que já foi exemplo para o mundo em eficácia de vacinações em larga escala e em tempo recorde, essa crise mostra o tanto que recuamos no tempo. De fato, voltamos a ser o país que, por sua sequência catastrófica e infinita de governantes, ineptos e sem planos de voo, permanece na rabeira do mundo, como um exemplo a não ser seguido.
A frase que não foi pronunciada:
“Democracia é imposição para todos os lados. Imposto de Renda e Lockdown imposto.”
Dona Dita pensando enquanto espera a banda que nunca mais vai passar pela janela
Descomplicar
No sai não sai da CPI da Covid-19, o senador Eduardo Girão deixou claro que os estados e municípios também serão investigados sobre os recursos que receberam e onde foram aplicados. Em plena era digital, seria o mínimo de transparência divulgar todas essas informações para acesso dos contribuintes, que são os que enchem o cofre. Recebeu quanto da União e gastou como. Duas colunas numa tabela.
Espaço
Leitor do Lago Norte sugere o aproveitamento das dependências do Centro de Reabilitação Sarah Kubitschek, naquela região, para o atendimento emergencial aos pacientes que contraíram o vírus Covid-19.
Ideal vs Real
Pela Amazon, gratuitamente, é possível baixar o livro do indígena de Ailton Krenak. As palavras são de alguém conectado com a natureza. Trata do cuidado com o ecossistema, da vida, da coragem, dos valores humanos. Chega a ser uma utopia, até ingênuo, em um mundo dominado atualmente por um país tão distante e tão poderoso. O amanhã já está comprado.
Cuidado
Telefones clonados geram aborrecimentos enormes. Jornalistas da cidade amargam a experiência.
Obesidade
Ontem a noite, as mulheres da EBC organizaram uma live no YouTube sobre gordofobia. O assunto que parece interessante é sério e preocupante. Veja a seguir.
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
Arreou o asfalto no caminho do Iate Clube. Há mais de um ano vimos chamando a atenção pelo fato de desembocar no Lago, diretamente, sem tratamento, o esgoto da Asa Norte. (Publicado em 27/01/1962)
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Depois de mais de um ano em isolamento social, aquela parcela da população que acompanha de perto o desenrolar da cena nacional e internacional já pode perceber que não há data possível, a ser estabelecida, para o fim da pandemia e a volta a uma normalidade como havia no passado. Muitos, inclusive, já adiantam que não haverá uma volta ao mundo que conhecíamos até há pouco tempo. O prolongamento sucessivo das datas que marcariam esse possível retorno já dá uma ideia de que ninguém sabe ao certo quando será esse dia.
Mas nem tudo está perdido para aqueles que perderam as chances da vida, os empregos, os amigos e familiares e a vida ao ar livre. O isolamento tem forçado parte da população a se ensimesmar, ou seja, ficar absorvida pelos próprios pensamentos, refletindo sobre tudo que se passa ao seu redor, incluindo, nessa crítica mental, o desempenho do governo e, por extensão, o desempenho de todos os Poderes da República, neste momento especial. Principalmente no que cada um deles tem feito, efetivamente, para garantir, ao menos, a sobrevivência da população. E é aí que o pessimismo e as ideias de desespero tomam conta dos pensamentos.
A julgar pelas providências tomadas pelo conjunto do Estado para contornar os efeitos negativos da pandemia, estamos mal na fita e, não por acaso, ocupamos a segunda posição mundial no número de mortos. Ao contrário dos países desenvolvidos, que adotaram, desde cedo, uma série de providências prévias para conter a propagação do vírus, ficamos envoltos em discussões políticas sem importância direta para a população.
Nesse meio tempo, erguemos e desmontamos dezenas de hospitais de campanha caríssimos, enquanto denúncias de desvios dos preciosos recursos para a saúde eram feitas quase diariamente. Mesmo com o aumento no número de óbitos, o governo achou por bem não ir, de imediato, ao mercado internacional em busca da compra de vacinas suficientes para a imunização da população. Como resultado desse desleixo proposital, faltaram e ainda faltam muitas vacinas em toda a parte e não se sabe ainda quando chegarão. Tampouco houve preocupação na ampliação e instalação de unidades nacionais para a produção local dessas vacinas, numa total contraposição do passado, quando o Brasil foi referência para o mundo na questão de programas de vacinação em larga escala e em tempo recorde.
O que se viu foram perseguições a cientistas, diminuição dos orçamentos para pesquisa e o desmonte de dezenas de projetos científicos. Não surpreende que os principais jornais do país deem, como manchete principal, que o Brasil atravessa agora a pior fase da pandemia desde que ela foi detectada entre nós, há um ano. Hoje, registramos uma média diária de mais de mil mortes por Covid-19. Por todo o Brasil, assiste-se o congestionamento das Unidades de Terapia Intensiva dos hospitais públicos e privados. Por conta desse desleixo e do número de infectados, os brasileiros tornaram-se persona non grata em todo o mundo, proibidos de entrar em inúmeros países.
Acompanhar toda essa cena trágica de perto, como fazem os cidadãos antenados e responsáveis, por certo, não melhora o humor e o otimismo, mas, pelo menos, faz, da realidade atual, motivo e propósito para terem os pés bem assentados no chão, deixando de lado as fantasias e as enganações que, nesse tempo de agruras, pululam por toda a parte.
A frase que foi pronunciada:
“A verdade não desaparece quando é eliminada a opinião dos que divergem. A verdade não mereceria esse nome se morresse quando censurada.”
Ulysses Guimarães
Eleições
Uma ponderação não passou em branco. Francisco Valdeci Cavalcante, da CNC, não apoia nenhum candidato, apenas fiscaliza as eleições de uma das mais importantes instituições do país: a Fecomércio.
Golpe comum
Refinanciamento de dívidas é o golpe mais aplicado em funcionários públicos. Brasília é a cidade preferida dos falsários. Propostas por telefone nunca são confiáveis. Há empresas trabalhando efetivamente, que recebem os clientes no escritório, o que também não impede o golpe.
Dificuldades
De um lado, a recomendação do CNJ de que juízes evitem despejos de imóveis na pandemia, de outro, as imobiliárias que não têm facilitado muito para os inquilinos.
Leitura
Leia, a seguir, a íntegra do artigo: Cuba não é mais aquela… do professor Aylê-Salassié F. Quintão.
–> Cuba não é mais aquela…
Aylê-Salassié F. Quintão*
O fim da austeridade orçamentária na execução da “economia planificada” e uma “mudança de mentalidade”, a partir mesmo das gerações formadas no castrismo, é o que alguns cientistas políticos estão projetando para Cuba nesses próximos anos. O país entra 2021 com a moeda unificada – o peso cubano – com paridade no dólar (24 cups para 1 dólar) e até no real (4,36 cups para 1 Real), redução do subsídios, autonomia para as empresas estatais e permissão para a abertura de negócios privados, envolvendo 2.000 diferentes atividades. Abre perspectivas novas 600 mil trabalhadores autônomos, ou 13% da força de trabalho disponível. Os cupons de alimentação só beneficiarão aos extremamente pobres e idosos, em compensação prevê-se um aumento superior a 400 por cento nos salários. A inflação esperada é tabu.
As novas medidas estão contidas em um plano de reformas do engenheiro Presidente Miguel Díaz-Canel, um professor universitário nascido depois da queda do antigo regime, e que substituiu Raul Castro. Foram, aparentemente antecipadas, diante da deterioração econômica e dos ideais ideológicos radicalizados no castrismo. É também um sinal de boa vontade com Joe Biden, o novo presidente dos Estados Unidos, que pretende retomar as relações de Obama com o governo cubano, que Trump desqualificou.
Parece uma tentativa de sobreviver à queda sistemática do PIB (em torno de US$ 100 bilhões) que, em 2020, registrou menos 11 por cento. Sem garantias para as exportações de açúcar, o fornecimento regular e barato do petróleo da Venezuela , também em crise, nem poder contar, como certas, as remessas de dólares (US$ 3,5 bilhões), pelos emigrados para suas famílias em Cuba, e ainda com dificuldade de obter financiamentos internacionais, entre os quais o BNDES, do Brasil, a economia encontra-se em declínio.
Nostalgia…
Quantos intelectuais, ditos revolucionários no Brasil, agregaram ao seu currículo, como virtude, a atividade de cortar cana em Cuba! Ninguém era dispensado do trabalho. Iam para lá fugidos da ditadura no Brasil ou para receber instruções e treinamento de guerrilha, voltadas para a implantação do socialismo na América Latina.
Lá estavam professores eméritos como os irmãos Fidel e Raul Castro, Guevara, Cienfuegos e outros remanescentes da revolução de 1959. Ao chegar ao Poder, os revolucionários extinguiram a propriedade privada, assumiram o controle da produção ( e da política), criaram uma moeda própria (CUB), transformaram 85 % dos os trabalhadores em servidores do Estado e acabaram com os grandes cassinos, todos expropriados.
A Ilha, paraíso da jogatina internacional, foi interditada ao turismo. Tornou-se difícil entrar e sair de Cuba, em que pese 1,7 milhões de cubanos viverem hoje em 72 países. A maioria fugidos ou filhos de foragidos. Sob a égide do “politicamente correto”, a educação e a saúde democratizaram-se, os direitos e deveres tornaram-se mais equânimes, o IDH subiu, mas a economia se desarranjou.
O sucesso do levante de Sierra Maestra, já aos sessenta anos, deixou, contudo, profundas sequelas internamente, com os julgamentos sumários, até de companheiros de luta, e expropriações, do capital nacional e internacional (sobretudo norte-americanos). Externamente, assustou a opção pelo socialismo – contrário ao capitalismo norte-americano que reinava a 100 milhas, na Flórida. Os revolucionários fundaram uma república socialista e centralizaram o Poder. Dizendo-se democrático, Fidel Castro governou a Ilha por quase 50 anos, em estilo stalinista – incorporando a política de Estado e cultuando a própria imagem.
Sob ameaças constantes dos EUA que, além das tentativas fracassadas de invadir Cuba, conseguiu entre países capitalistas aliados o embargo econômico contra Cuba. Em plena “guerra fria”, Cuba foi socorrida pela União Soviética que absorvia toda a produção de açúcar – principal produto de exportação – além do tabaco e do rum – pagando preços acima do mercado. Cuba recebia, em troca, produtos básicos para subsistência da população. A crise de energia foi resolvida com o golpe de Hugo Chavez, na Venezuela (2002), que teve todo apoio de Fidel. Chavez fixou quotas compulsórias de óleo e gasolina para Cuba, a preços abaixo do mercado. Com a economia desarranjando-se, Cuba conseguiu, com dificuldade, empréstimos de organismos internacionais e em países amigos, mesmo não cumprindo rigorosamente os prazos de amortização.
Não apenas por convicção, mas também por necessidade, Cuba associou-se as tendências revolucionárias na América Latina e exportou revoluções e revolucionários dentro do continente e para a África. Criou uma rede de 30 escolas de medicina voltadas para a “saúde primária e coletiva” e passou a exportar esse tipo de serviço para países pobres: os “médicos cubanos”.
Junto com Lula, do Brasil, Fidel conseguiu criar o foro de São Paulo, instituição que se propunha apoiar frentes políticas populares na América Latina e, por meio dele, amparar candidatos especificos no continente, por meio de eleições democráticas ou a tomada do Poder pela força. Conseguiram a eleição de alguns: Correia, no Equador; os Kichner; na Argentina; Lugo, no Paraguai; Lula e Dilma, no Brasil; Mujica, no Uruguai; Evo Morales, na Bolívia; Toledo e Humalla, no Peru; Bachelet, no Chile, e Daniel Ortega, na Nicarágua.
O desmoronamento da União Soviética (1989) e dos países socialistas do Leste Europeu tiveram um impacto altamente negativo em Cuba. Viria depois a morte de Fidel, de Chavez e de Kirchner. Toledo, Humalla e Lula foram presos. Em eleições diretas, os remanescentes do Foro caíram um a um. Cuba já não era a mesma. Jovens viraram as costas na passagem do enterro de Fidel. Os poucos governos socialistas que restaram não sustentaram os compromissos com Cuba. A crise econômica vinha gerando promessas de reformas, prometida, mas empacadas. Iam da desvalorização do peso e reorganização do sistema monetário a alguma desregulamentação de negócios estatais e dos investimentos estrangeiros. Prometeu- -se um aumento geral de salários ( o mínimo é de 400 pesos) para a retomada de um mercado consumidor.
As iniciativas de Díaz-Canel podem significar procedimentos novos na configuração da “economia planificada‘ – não em direção especificamente ao capitalismo. A maioria dos cubanos parecem não acreditar, pois a implementação vai exigir “mudanças de mentalidade”, segundo o próprio Díaz-Canel. Será esta, provavelmente, o maior desafio que os cubanos terão pela frente.
*Jornalista e professor
Petrobras
Como as mídias sociais são um meio de colocações infinitas, uma delas chama a atenção sobre a Petrobras. Leia a seguir. Uma pena que não esteja assinada!
–> A VERDADEIRA HISTÓRIA DA PETROBRAS!!!
AJUDEM A ESPALHAR ESSE TEXTO PARA CONSCIENTIZAR A POPULAÇÃO!!!
A PETROBRAS tem como maior acionista a União, com 64,21% de suas ações. Os minoritários detêm 35,79% da ações, destes 2/3 são estrangeiros, que detêm portanto menos de 24% do capital, MAS SÃO ELES QUE MANDAM NA PETROBRAS.
O atual presidente e todo Conselho de Administração são representantes do “mercado” de Nova York e não do interesse nacional representado pela União, maior acionista.
É uma anomalia única! Das 20 maiores petroleiras do mundo, 13 são estatais e com exceção da Petrobras, NENHUMA é controlada por acionistas minoritários, muito menos estrangeiros.
Nenhuma está voltada para o que pensa o “mercado de ações”, a PETROBRAS NUNCA PRECISOU DO CAPITAL DO MERCADO, sempre se auto financiou. O “mercado” em nada ajudou a construção da Petrobras, nunca deram um dólar para a expansão da companhia.
Eles compraram ações velhas, nunca foram parceiros do futuro da empresa, entraram sem necessidade, apenas para fazer bonito em Nova York – dois idiotas do Brasil batendo o martelo e posando para fotos, isso causou MEGA PREJUÍZOS à empresa colocada sob jurisdição americana.
As estatais de petróleo que hoje são as maiores do mundo, passando longe as Exxon, Chevron, Shell, Ocidental, BP, TODAS têm como estratégia o INTERESSE NACIONAL, e não de acionistas estrangeiros.
Quem cometeu a insensatez de abrir o capital da Petrobras na Bolsa de Nova York foi o Governo FHC, foi seu maior erro, uma traição aos interesses do povo brasileiro.
Colocou na presidência da Petrobras um banqueiro de investimentos, presidente do Brasil do Banco americano Morgan Stanley, Francisco Gros, que não entendia nada de petróleo, como também não entende o atual presidente, Roberto Castello Branco, igualmente banqueiro de investimentos.
Tanto Gros como Castello Branco têm um só objetivo: vender a Petrobrás e o comprador óbvio, natural, será o capital estrangeiro, para alegria deles, entreguistas natos, brasileiros por acidente.
Por que existe a PETROBRAS? Foi criada em 1953 para garantir autossuficiência em combustíveis ao Brasil, não foi criada COMO NEGÓCIO DE BOLSA.
O objetivo da Petrobras não é e nunca foi dar alegria a acionistas estrangeiros, é atender ao suprimento de combustíveis ao País a preços razoáveis e não condicionados à especulação do mercado “spot” de petróleo, cotado em Londres e Rotterdam. Isso é para o País que NÃO tem petróleo em casa.
Se o Brasil produz 2,8 milhões de barris por dia, suficientes para 85% de seu consumo, POR QUE O PREÇO AQUI TEM QUE SE BASEAR NO MERCADO INTERNACIONAL?
Há uma razão. Porque essa é uma exigência dos acionistas minoritários estrangeiros. Mas por que o Governo do Brasil tem que ser escravo desses acionistas?
Porque esse é a visão dos administradores “de mercado” que estão no comando da Petrobrás desde Pedro Parente, um executivo-desastre, péssimo, herói fake, desses que o mercado inventa, como inventaram o CEO da Vale que encheu um cemitério.
Pedro Parente, com sua política de preços PARA ATENDER OS ACIONISTAS DE NOVA YORK, foi causa de uma greve de caminhoneiros que causou uma perda de 1,1% do PIB de 2018.
Só um completo idiota poderia aumentar o preço do diesel QUINZE VEZES em um mês, achando que isso não causaria reação dos caminhoneiros, uma cegueira inadmissível em um executivo que precisa estar antenado com seus clientes antes de mais nada.
Que se danem os acionistas minoritários, quando eles compraram ações SABIAM QUE A PETROBRAS ERA UMA ESTATAL e com o objetivo de atender à população brasileira. NINGUÉM OS ENGANOU, compraram as ações no risco de a PETROBRAS ser uma estatal com objetivos nacionais.
A Petrobras NÃO É UMA EMPRESA DE MERCADO, é uma empresa ESTRATÉGICA DE INTERESSE NACIONAL.
Operadores de mercado ligados à Bolsa de Nova York estão loucos para vender a Petrobras a qualquer preço. Aliás, já venderam os melhores pedaços, sem nenhum controle, nem leilão, ninguém sabe com que critérios venderam, é uma festa de fim de feira, tudo sem NENHUMA TRANSPARÊNCIA.
A Petrobras desde o governo FHC, outro criminoso, não se submete à Lei das Licitações, pode vender por 10 dólares o que vale 10 milhões.
AS ESTATAIS DE PETRÓLEO
Elas são hoje dominantes no mercado mundial de petróleo, são 13 entre as 20 maiores, e estão se expandindo. A Pemex vai dobrar de tamanho em 4 anos, as quatro chinesas, lideradas pela SINOPEC estão em grande crescimento, por que a Petrobrás tem que ser privatizada, na contramão da tendência mundial?
As estatais de petróleo hoje controlam 91% das reservas, são as rainhas do mercado, todas as privadas juntas têm apenas 9% das reservas.
A Petrobras foi demonizada como estatal, apedrejada e desmoralizada para ser vendida na bacia das almas e o atual presidente esta lá com esse objetivo declarado. É um privatista fanático, para ele a Bolsa de Nova York é muito mais importante que o Brasil.
Mas NENHUMA OUTRA ESTATAL DE PETRÓLEO DO MUNDO ESTÁ A VENDA, só a Petrobras, a segunda mais antiga estatal de petróleo, depois da PEMEX, hoje em plena expansão.
Petrobras não foi fundada para ser empresa de especuladores, ela foi criada com grande esforço e se expandiu especialmente no Regime Militar de 63 como EMPRESA ESTRATÉGICA DE INTERESSE NACIONAL.
É uma traição INOMINÁVEL aos seus grandes presidentes entregar a direção da Petrobras à “turma do mercado” para fazer o que quiser com a empresa, vendê-la em pedaços, triplicar o preço do diesel, doar o Pré-Sal, é um banquete de piratas.
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
Se formos ver a situação dos Funcionários da Polícia, da Novacap e da Prefeitura, notaremos que há razão demais para a “Dobradinha”. (Publicado em 27/01/1962)
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Nem tudo é política ou deveria ser alvo de interesses de políticos. Muito menos de interesses políticos eleitorais. Um exemplo bem notório e claro é trazido até nós, pela pandemia do Covid-19. Desde seu surgimento, essa questão grave de saúde pública de âmbito nacional e mundial tem sido alvo de interesses políticos. Alguns legítimos, quando se trata de mobilizar adequadamente o Estado para o enfrentamento da virose, organizando as ações de governo e a população para encarar, de frente e com recursos próprios, esse inimigo da vida.
Na maioria dos países desenvolvidos, foi o que se viu, com alguns tropeços, aqui e ali, por se tratar de uma doença desconhecida e que apanhou todos de modo súbito e sem tempo de reação. Noutras partes do globo, mais precisamente por aqui, a questão da pandemia do Covid-19, acertou, em cheio e de modo avassalador, um país que trabalha com barganhas.
Estávamos em pleno período em que os aliados de primeira hora eram abandonados pelo caminho. O passado triste, da politicagem entranhada nas engrenagens do Estado, estava voltando, com a adesão entusiasmada do Executivo ao ancien régime. O Centrão, ao avistar as portas escancaradas do Palácio do Planalto, voltou em grande revoada e tudo restava como sempre fora. É nesse cenário que a pandemia encontraria o Brasil e os brasileiros. Estávamos diante de uma questão absolutamente nova e extraordinária e que vinha sacudindo o mundo, usando de velhos e falsos estratagemas desenhados por uma classe política que, notoriamente, nunca se interessou, de fato, para as agruras cotidianas da população.
Ao se colocar como antípoda da metodologia e dos protocolos sanitários e científicos, o chefe do Executivo sinalizou, para seu governo e para a população mal informada, que todos deveriam seguir em sentido diametralmente oposto ao que o resto do planeta estava cautelosamente adotando. Contrariado por alguns poucos mais conscientes, preferiu ir para o enfrentamento direto, desprezando e ridicularizando quem se prevenia contra o mal. Alguma razão teve para isso, a história desvendará. Certo é que, paralelamente, corre, para daqui alguns meses, os arranjos em relação à licitação 5G com a lupa da Huawei, apontada a cada movimento atual.
Passado mais de um ano desse isolamento descontrolado, onde trabalhadores demitidos nos Estados Unidos, por exemplo, tiveram que colocar a família para dormir no carro porque perderam a casa, ou mesmo o aumento da violência, aqui, no Brasil, o que se tem em mãos é uma montanha de mais de 230 mil brasileiros mortos e uma enxurrada de pedidos de impeachment estacionados no Congresso e outras ações junto à justiça, acusando o chefe do Executivo de crime de responsabilidade, entre outros delitos. Por outro lado, até hoje não se viu, concretamente, nenhum país ter a coragem de entrar em um tribunal internacional contra o país que mais faturou com o desastre viral. São mistérios que só o dinheiro pode explicar.
Para piorar esse cenário, se é que isso é possível, a má política associada a ações desastradas partidas de todos os lados, vem fustigando as instituições para que adotem métodos e prazos de controle dos novos medicamentos fora dos padrões e normas.
A quem interessa medidas provisórias, feitas às pressas, que aceleram de maneira irresponsável o uso emergencial dos imunizantes recém-chegados? Nas palavras do próprio presidente da Anvisa, Barra Torres, a situação é gravíssima, já que atropela todos os protocolos científicos, pondo em risco a própria população.
Em outra frente, o fundador da Anvisa, o renomado cientista Gonzalo Vecina Neto, e outros notáveis pesquisadores e médicos, resolveram também dar entrada em mais um pedido de impeachment contra o presidente da República, engrossando uma fila de mais de meia centena destas ações, junto a um Legislativo que, notoriamente, já escolheu ficar ao lado do atual mandatário pelas vantagens claras que essa posição aufere a muitos desses adesistas.
Certo dizer é que uma vacina não se produz em apenas um ano. O tempo é crucial para a eficiência e eficácia. Talvez o dinheiro esteja por trás da pressa. Ao povo do mundo e para aqueles que acompanham de perto essa tragédia, fica ao menos a lição de que o mix entre as necessidades da população e os interesses de grupos políticos, resulta sempre em perdas para os primeiros, inclusive de vidas.
A frase que foi pronunciada:
“O Brasil tem 210 milhões de habitantes, um mercado consumidor de qualquer coisa enorme. Os laboratórios não tinham que estar interessados em vender para a gente? Por que eles não apresentam documentação na Anvisa?”, indagou Bolsonaro a um grupo de apoiadores no Palácio da Alvorada, em Brasília (DF). “Pessoal diz que eu tenho que ir atrás. Quem quer vender (que tem)”, concluiu.
Presidente Bolsonaro
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
Um telegrama audacioso do proprietário da Padaria Royal a este colunista dá bem uma ideia do escaruco de um mau comerciante estrangeiro para com as leis nacionais. (Publicado em 26/01/1962)
VISTO, LIDO E OUVIDO, criada por Ari Cunha (In memoriam)
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–> CARTA PÚBLICA PARA MARK ZUCKERBERG
Com a eleição de um novo prefeito em Fortaleza em 7 de dezembro de 1947, Acrísio Moreira da Rocha, após a posse ocorrida em 06 de janeiro de 1948, Eugênio Porto propôs-lhe lotear seu sítio colocando-o à venda e em contrapartida a Prefeitura colocaria o meio fio nas quadras e calçamentava todas as ruas fazendo as obras de arte nos riachos. Assim foi planejado e feito, ganhando Fortaleza um novo espaço, crescendo assim o tamanho do bairro Redenção. Mas as vias deveriam ser batizadas, assim como as praças e aos poucos os nomes foram chegando através de Leis propostas pelos vereadores e promulgadas pelo prefeito.
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Imperdível
Quem não foi ainda há tempo. A partir das 19h30, na Torre de TV, um espetáculo de luz, imagem e som.
Ao contribuinte
Cada recibo impresso de impostos e taxas pagos à Secretaria da Fazenda do DF não há discriminado a que imposto ou taxa se refere: IPTU, IPVA, ITCD, ou qualquer outra taxa. A única relação com a cobrança é o código de barras. Seria pensar na segurança e organização do contribuinte detalhar no recibo pago a referência completa.
Online
Uma das melhores páginas do Governo Federal para se navegar é a do Ministério da Infraestrutura. Simples e amigável, além do conteúdo que aponta uma excelente gestão, a forma facilita o acesso às informações. Ministro Tarcísio Gomes e equipe acertaram.
Tente
Por falar em gestão, seria uma surpresa, no comércio, que os donos da loja aparecessem para verificar o atendimento. Ou nas grandes empresas, que os donos telefonem para pedir informações. Veriam com os próprios olhos e ouviriam com os próprios ouvidos o que passam os contribuintes.
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
Quando falo em política, não cito nenhum dos nomes acima. Cito Carvalho Pinto, como exemplo de equilíbrio, de hombridade e de decência. (Publicado em 21/01/1962)
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Passados os momentos mais urgentes da pandemia, depois que forem restabelecidas algumas normalidades, inclusive as normalidades da razão, por certo, haverá espaços de sobra para que sejam encaixadas todas as pedras soltas, ou melhor, todas as ampolas usadas, e, finalmente, possam ser esclarecidos todos os pontos envolvendo o negócio bilionário e açodado das compras e vendas das vacinas.
Vivêssemos nos tempos da civilização mesopotâmica, onde vigorava a Lei de Talião, inscrita no Código de Hamurabi (1770 a.C.), talhado em rocha de diorito com 2,25 metros de altura e que decretava penas duríssimas para infrações de toda a natureza, haveria um responsável que o mundo todo fosse capaz de confirmar. Precisamente, a burocracia, que comanda o país com mão de ferro, seria diretamente responsabilizada pelo alastramento da Covid-19, pagando conforme era dito: “olho por olho, dente por dente”.
Dessa forma, surpreende que seja esse mesmo governo ditatorial a lucrar, não só com a venda de equipamentos médicos de toda espécie, mas também, agora, de insumos para as vacinas salvadoras da peste. Primeiro quebram-nos as pernas, depois vendem-nos as muletas a preços de ouro. O dinheiro tem comprado até consciências.
Nessa confusão mundial, em que a pandemia e a morte de mais de 1,5 milhão de habitantes em todo o planeta misturaram vidas humanas com os lucros exorbitantes nas vendas e aquisições de medicamentos e vacinas, questão que certamente envolve outros laboratórios internacionais, é preciso muita cautela neste momento. Sobretudo, com relação à qualidade e à eficiência desses remédios e seus efeitos colaterais de longo prazo.
Passado o momento de pânico generalizado, será necessária uma séria investigação, não só interna, mas em âmbito mundial, para se apurar esse verdadeiro “negócio da China” que foi criado com a pandemia e que rendeu lucros vergonhosos para alguns laboratórios mudo afora. O certo e justo, dentro da Lei de Talião, seria obrigar o Partido Comunista Chinês a fornecer, gratuitamente, todo o material necessário para deter a pandemia. O mesmo deveria ser feito com os diversos laboratórios envolvidos nesse caso.
Trata-se aqui de uma questão humanitária e que aflige todo o planeta. Assim sendo, não é possível, sob nenhuma hipótese, que lucros exorbitantes sejam obtidos com negociações envolvendo a salvação de vidas humanas, apanhadas de surpresa por uma pandemia, que muitos ainda desconfiam ter sua origem em descuidos de procedimentos em um dos vários laboratórios secretos da ditadura chinesa.
As cortes internacionais, bem como as cortes aqui no Brasil, fazem cara de paisagem para um assunto sério como esse. Talvez reste ao parlamento, quando esse acordar de seu sono egocêntrico, instalar uma Comissão Parlamentar Mista de Investigação (CPMI) para esclarecer o que existe pode detrás dessa que, à primeira vista, parece uma tentativa de genocídio, conforme detalhado no Estatuto de Roma de 1998, em seu art. 7ª: “O Estatuto de Roma, de 1998, definiu em seu art. 7º como aqueles cometidos num quadro de ataque, generalizado ou sistemático, contra qualquer população civil, havendo conhecimento desse ataque. Ou seja, crimes desumanos de caráter semelhante, que causem intencionalmente grande sofrimento, ou afetem gravemente a integridade física ou mental.”
A frase que foi pronunciada:
“Alguns estrangeiros com a barriga cheia e nada melhor para fazer apontam o dedo para nós. Primeiro, a China não exporta revolução; segundo, não exporta fome e pobreza; e terceiro, não bagunça com você. Então, o que mais há para dizer? ”
Xi Jinping, presidente da China
Circuito 2
Começam hoje os jogos com atletas cadeirantes de tênis em Brasília. O evento será na Associação Médica de Brasília, com entrada franca.
Ligue 100
Segundo a Polícia Civil do DF, já foram 576 pessoas idosas vítimas de violência. Até agora, 13 agressores estão presos. Mais de 520 denúncias foram apuradas nos locais indicados pelos telefonemas feitos ao disque-denúncia.
Oportunidade
Ministra Damares, do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), conseguiu R$ 2 milhões a serem aplicados em capacitação de pessoas com deficiência. A ação foi anunciada pelo Governo Federal.
O chefe da missão Permanente da Liga dos Estados Árabes, Embaixador Qaís M Shqair, reuniu os poucos funcionários da embaixada numa grande mesa onde todos compartilharam o alimento e as histórias de vida.
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
Os diretores da DASP que resolveram suas divergências através de sopapos e murros foram os senhores Valdir Lopes e Lúcio Leite. Não se sabe até agora, qual foi a punição para ambos. (Publicado em 19/01/1962)