Progresso sem ordem

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VISTO, LIDO E OUVIDO, criada por Ari Cunha (In memoriam)

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Não é de hoje que a Operação Lava Jato, o juiz Sérgio Moro e os procuradores do Ministério Público de Curitiba, tendo Deltan Dallagnol à frente, vêm sendo fustigados por todos aqueles que, direta ou indiretamente, sofreram com as repercussões legais dessa exitosa investigação, sobretudo o pessoal da oposição, capitaneados pelo Partido dos Trabalhadores. A esse conjunto de indivíduos, contrariados pelo rigor da lei, vieram se somar políticos de diversos partidos, todos igualmente enrolados com a justiça. Fazem parte desse clã de insatisfeitos, empresários espertalhões, uma camarilha dos mais caros advogados do país, receosos com a possibilidade de perder milhões de reais com a defesa, eticamente indefensável desses criminosos, e, obviamente, uma boa parte das instituições de Direito, comandadas por esquerdistas camuflados, bem como uma parcela da imprensa bancada por essa gente e sabe-se Deus por mais quem.

Trata-se de uma espécie de contraofensiva desferida em oposição a uma nova postura da justiça que tem primado por fazer cumprir o que manda o Art. 5º da Constituição, que diz que “todos são iguais perante a lei” e que, pela primeira vez em nosso país, ousou mandar processar e prender grandes figurões da República juntamente com a elite dos empresários nacionais, todos, até então, tratados como cidadãos intocáveis e muito acima dos efeitos das leis.

É esse pessoal que, agora reunido em torno de um estrangeiro, desacreditado no próprio país de origem, que parece ter encontrado uma brecha para desmanchar o trabalho de cinco anos de toda essa operação, fechando, talvez, a única janela de oportunidade, aberta em séculos de impunidade, capaz de mudar os rumos do Brasil.

Reunidos em torno de um fato claramente criminoso, que foi o grampeamento das comunicações entre agentes da lei, essa miríade de oportunistas dos mais diferentes matizes sonha em sabotar a Operação Lava Jato, numa nítida inversão de valores morais, fazendo dos xerifes, os bandidos e desses, os paladinos da justiça.

De fato, o que se verifica agora nessa movimentação, que se quer é legítima, é que a Hidra se move por baixo da lama, tentando manter-se viva de forma a perpetuar o antigo regime, o status quo secular. Essa agregação de forças do atraso ilude-se ao acreditar ter encontrado um rumo para seguir em frente, contrariando todo um país que vem exigindo nas ruas o abandono do passado.

Deliram se pensam formar uma frente única, ou coisa que valha, para sabotar a verdadeira justiça e de quebra inviabilizar o novo governo. De fato, não passam de velhos fantasmas de um passado mal assombrado que todos os brasileiros de bem querem ver bem sepultados e cobertos pela poeira do esquecimento. A esses vampiros da nação, mais uma vez reunidos, o povo irá responder com crucifixos, estacas de madeira e muito alho.

 

 

 

A frase que foi pronunciada:

“O Brasil está cada vez mais próximo de entrar no caminho do emprego e da prosperidade”.

Presidente Bolsonaro

Foto: Sérgio Lima/Poder360 – 9.abr.2019

 

 

Só mais uma lista

Entre uma conversa e outra, agora há provas contundentes do esquema de furar fila em hospital público por pedidos políticos. Há também provas de funcionários que vendem vagas. Há investigações de funcionários que levam material do hospital para casa. Agora faltam os nomes dos médicos que recebem salário e não trabalham.

Charge do Marcos

 

 

Juntos

Secretaria de Educação e Secretaria de Segurança Pública continuam em parceria para mais escolas militarizadas. Mas o GDF dá à comunidade a oportunidade de escolher o que quer para os filhos que estão interessados em estudar. Quando tudo estiver bem, quem sabe a parceria passe a ser com a Secretaria de Cultura para expandir as escolas parques e escolas de música.

FOTO: Augusto Fernandes/ESP. CB/D. A. Press

 

 

Pop

Brasília está muito melhor que Nova York em termos de acolhimento a moradores de rua. O Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua conta com um corpo de trabalhadores dedicados que dão mais dignidade a essas pessoas rejeitadas pela sociedade.

Clique aqui e veja o folder explicativo sobre o Centro POP

Foto: Agência Brasília/Divulgação

 

 

Nova era

Comemoração no Núcleo de Mídias Sociais da Secretaria de Comunicação Social. Mais de 1 milhão de seguidores na página do Senado no Instagram. O aumento de seguidores no último semestre foi de 57%. Ângela Brandão, diretora da Comunicação Social, não previa um aumento tão significativo. A participação da sociedade nas mídias sociais tem estreitado a relação com a política e com os políticos.

Print: instagram.com/senadofederal

 

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

É integral o apoio da Novacap ao Círculo de Pais e Mestres. Durante o próximo período de férias, a Escola Parque será cercada, as obras internas serão concluídas, e a piscina passará a funcionar normalmente. (Publicado em 24/11/1961)

Os milhões de olhos e ouvidos dos internautas

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Imagem: jornaldacidadeonline.com

 

Questões levantadas por muitos internautas que acompanham de perto o desenrolar das revelações obtidas por meio de escutas ilegais e divulgadas pelo site The Intercept Brasil mostram, de forma clara, que boa parte da opinião pública que trafega nas redes sociais não apenas vem pondo em dúvida a integridade desses diálogos, como passou a estabelecer, por conta própria, as conexões entre os diversos fios soltos que vão aparecendo a cada nova denúncia.

O que se tem nesse episódio agora é que milhares de investigadores amadores online e por todo o país passaram a investigar o caso e a divulgar cada passo em falso e cada pequeno detalhe deixado para trás pelos denunciantes. Num país que desde 2005 vive em permanente estado de atenção e onde a realidade política se mistura com a ficção do realismo fantástico, o surgimento de mais esse subenredo, dentro do mega escândalo levantado pela Operação Lava jato, reacendeu o interesse do público sobre a tragédia da corrupção. Com isso, o público vem interagindo com o desenrolar do enredo, o que pode levar a um desfecho imprevisível dessa trama.

O material colhido até agora sobre esse caso já possui um volume considerável. De saída, esses novos Sherlock Holmes passaram a seguir a trilha que leva à fonte desses diálogos, certos de que todo esse episódio se insere numa trama para desmanchar toda a Operação Lava Jato, por meio de uma campanha visando desacreditar seu principal juiz. A negativa dos denunciantes em entregar todo o material para a perícia da justiça, sob a alegação de que toda ela não é confiável, parece não ter convencido os internautas.

Muitos afirmam inclusive que se os bandidos revelados por essa Operação combinavam minuciosamente o esquema que os levariam aos cofres públicos, por que os agentes da lei não poderiam fazer o mesmo, já que se tratava, no caso, de defender o Estado de uma bem engendrada organização criminosa? Para conferir mais surrealismo a toda essa história, um tal site intitulado Pavão Misterioso vem divulgando supostos diálogos entre o deputado JW, que teria vendido o cargo para o marido de Glen Greenwald. Neles o ex-parlamentar cobra parcela do dinheiro devido e que não estaria sendo honrado por conta das fiscalizações feitas pelo COAF nas movimentações financeiras desse trio. Ficção ou não, o fato é que o Tribunal de Contas da União determinou que o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente do Coaf prestem depoimento sobre o uso do conselho para monitorar atividades financeiras dos responsáveis pelas divulgações do site Intercept Brasil.

Entre fatos e ficções, o público, entre eles jornalistas independentes, revelam notícias dando conta da aquisição do complexo da Editora Abril, que publica a Veja, por André Esteves, controlador do BTG, também chamado de o banqueiro de Lula, razão pela qual a antiga e prestigiosa revista se aliou e passou a defender os relatos publicados pelo site TIB. Como não podia deixar de ser, assuntos dessa natureza têm polarizado discussões entre os políticos. Também esses debates vêm sendo esmiuçados pelos internautas. Cedo ou tarde, pelo número de pessoas debruçadas sobre o assunto, a verdade pode vir à tona e revelar inusitado desfecho quando menos esperarmos.

 

 

 

 

A frase que foi pronunciada:

“Fatos alternativos ou fake news são apenas outros nomes para propaganda.”

Johnny Corn, comediante e ator irlandês-americano

Foto: facebook.com/johnnycorn

 

 

No Senado

Dos 217 países tidos como democráticos, apenas 9,68% impedem candidaturas sem filiação partidária, o que prova que a existência da democracia nada tem a ver diretamente com partidos políticos. Kajuru, eleito com milhões de votos, agora não tem partido. Reguffe também não. Parece que os senadores que abrem mão dos privilégios incomodam as siglas enquanto deveriam ser enaltecidos.

Foto: senado.leg

 

 

Lembrete

É bom lembrar que houve uma consulta pública sobre a ideia de dispensar a autorização dos vizinhos para transformar a residência do morador, caso seja a vontade dele, em um endereço de CNPJ. Artesão, advogado, psicólogo, arquiteto, por exemplo. A preocupação é com a falta de planejamento. O fluxo do trânsito, a frequência de pessoas estranhas na rua, tudo é possível para tirar o sossego (maior bem defendido pelos moradores).

 

 

 

Mudanças

No Brasil, com uma frota de mais de dois milhões de caminhões circulando dia e noite por estradas em péssimas condições, não causa surpresa que a maioria dos produtos comercializados longe de suas áreas de produção alcancem preços surpreendentes para os padrões nacionais de renda. Agrava mais essa situação, o fato de que o crescimento da malha rodoviária não acompanha, nem de longe, o crescimento da frota. Nos últimos dez anos, essa defasagem aumentou. Para um crescimento da frota de caminhões da ordem de 110%, a malha aumentou apenas 11,7%. Que falta faz um trilho por esse país.

Foto: fetropar.org

 

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

O leite nos supermercados está custando 30 cruzeiros. Nos mercadinhos da W-4 estão cobrando 45. É roubo. (Publicado em 24/11/1961)

Altivez de Moro diante da falta de decoro

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Foto: Jorge William / Agência O Globo

 

Quem perdeu tempo nessa terça-feira assistindo a audiência que reuniu três comissões da Câmara dos Deputados para ouvir as explicações do ministro da justiça, Sérgio Moro, sobre as mensagens interceptadas de modo clandestino por hackers, pôde constatar, mais uma vez, que a tão pretendida renovação das bancadas legislativas, como era o desejo de muitos brasileiros, para conferir maior qualidade e profundidades aos debates nacionais, ficou, mais uma vez, a meio caminho.

Quem também se der ao trabalho de conferir os discursos e debates que, de terça a quinta-feira, acontecem nas duas Casas do Congresso Nacional hoje e ainda por cima compará-los àqueles que ocorriam há algumas décadas, com certeza irá se decepcionar muito com o baixíssimo nível intelectual da maioria dos parlamentares que ocupam cadeiras nessa atual legislatura. Os vaticínios que asseveravam que, a cada legislatura, se desce um degrau na qualidade dos políticos parecem ir se cumprindo irremediavelmente.

Os chamados Anais da Casa, que sempre registraram essas reuniões e discussões dentro do Poder Legislativo, e que podem ser facilmente acessados pelos eleitores, mostram, infelizmente, o que parece ser um recuo na qualidade e no nível de preparo dos atuais políticos, principalmente quando comparados com personagens como Paulo Brossard ou um Ulisses Guimarães ou outros desse naipe que ocuparam essas mesmas cadeiras em um passado recente.

A falta de conhecimento dos problemas nacionais torna evidente a distância quilométrica que sempre estiveram de bibliotecas, de livros e de outros exercícios do saber de muitos que aí estão, como representantes de seus nichos eleitorais. Agem comandados e ordenados em bancadas e sob a tutela dos caciques de seus partidos, sem vontade própria, como entregues a uma rotina burocrática e modorrenta. Exercitam a oposição pela oposição, sem lastro de consciência ou leitura que ampare seus pontos de vista. Atacam seus adversários e não suas ideias, sempre com discursos rasos e primitivos. É o que dizia Robert Musil, em “Um Homem sem Qualidades”: “secretamente odeia, como à morte, tudo o que finge ser definitivo, os grandes ideais e leis, e sua pequena imitação petrificada, que é o caráter satisfeito. Ele não considera nada…” Também na obra “O Homem medíocre”, do escritor argentino José Ingenieros, podem ser apreciadas algumas dessas análises que servem como uma luva para essas novas bancadas: “Atravessam o mundo cuidando da sua sombra, ignorando a sua personalidade. Nunca chegam a se individualizar; ignoram o prazer de exclamar “eu sou!” em face dos demais. Não existem sozinhos. Sua amorfa estrutura os obriga a se apagar numa raça, num povo, num partido, numa seita, num bando: sempre a fingir que são outros.”

Os ataques rasteiros desferidos contra o ministro, dentro do parlamento, evidenciam mais do que um ato de covardia de quem convida alguém para atacá-lo dentro da própria casa ou atira pelas costas. Deixou evidente que a altivez de Moro incomoda aos que só sabem agir com falta de decoro.

 

 

A frase que foi pronunciada:

“Deputado Felipe Francischini estava enganado quando comparou a Escolinha do Professor Raimundo com a CCJ da Câmara. Tudo bem que só 2 alunos tinham instrução nos dois ambientes, mas todos os alunos do programa de TV eram educados, o que nem de longe aconteceu na casa que representa o povo brasileiro.”

Dona Dita, dona da própria casa.

 

 

Última hora

Promulgada, em Sessão Solene do Congresso Nacional, a EC 101/2019, que permite aos policiais militares e bombeiros o exercício de outra função no magistério e na área da saúde.

 

 

Missão

Ministra Tereza Cristina, da Agricultura, vai ter o maior trabalho da pasta. Desmistificar a imagem do Brasil no exterior. ONGs e sociedades que não têm interesse no desenvolvimento da agricultura do Brasil distorcem as notícias para convencer a comunidade europeia de que aqui não se cumpre acordos. Vai ser um trabalho hercúleo.

Foto: José Cruz/Agência Brasil

 

 

Com o Brasil

Devin Mogler, andando pelo Congresso norte-americano, é sinal de lobby pelo Etanol. Ele é vice-presidente de assuntos governamentais da produtora e distribuidora de etanol Green Plains. Trabalhou com a senadora Joni Ernst e agora tenta melhorar a performance da empresa na bolsa de valores.

Logo: greenplainspartners.com

 

 

Labor

Nada sobre-humano em cobrar ressarcimento dos presos pelos gastos na prisão. “O ócio é a oficina do diabo”, repetia o filósofo de Mondubim. Na década de 70, era comum comprar bolas de futebol, canetas, vassouras, rodos feitos por presos.

Trabalho de ressocialização de presos é oferecido pelo Iapen em Rio Branco — Foto: Divulgação/Iapen (g1.globo.com)

 

 

Só rindo

Lendo a História de Brasília abaixo, escrita pelo meu pai, lembrei-me da Denise, uma aluna de piano que perguntou admirada sobre o nosso vizinho. É verdade que naquela casa mora o Presidente Vargas Passarinho?

 

 

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

O assessoramento do sr. João Goulart em matéria de imprensa não é dos melhores. Tanto assim que, na festa de aniversário dos seus filhos, muita gente o estava chamando de Jango Quadros. Falta divulgação do nome do homem. (Publicado em 24/11/1961)

A hidra se move

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Foto: Reprodução / TV Senado

 

Ao longo da história, e os exemplos têm comprovado, à toda reforma de costumes e mudanças no status quo vigente, correspondeu uma chamada contrarreforma. Foi assim, por exemplo, com o movimento da Reforma Católica de 1545, para se contrapor à Reforma Protestante, empreendida por Martinho Lutero. Essa tem sido uma constante e, de certa forma, tem ajudado a evolução da humanidade e a superação de períodos de marasmo ou estagnação das civilizações. A dúvida foi, sempre nesses casos, a mãe das grandes ideias e das revoluções. Nesses casos também, a neutralidade tem sido comumente apontada como aliada ao atraso e à sobrevida do passado.

Nesse sentido, os escândalos provocados pela escuta telefônica clandestina envolvendo o atual Ministro Sérgio Moro e o Procurador Deltan Dallagnol, pelo site “The Intercept Brasil”, demonstram, como avaliaram diversos senadores presentes na audiência pública, que essa operação não foi apenas meticulosamente armada por pessoas dentro  e fora do país, mas também representa, por seus detalhes até agora levantados pelas autoridades,  um verdadeiro contra ataque  das forças que desejam um retrocesso e uma reviravolta em todas as investigações pretéritas reveladas até o presente pela Lava Jato.

Dessa forma, é oportuno afirmar que as escutas da Intercept se inserem dentro de um amplo projeto para reestabelecer a credibilidade dos governos da esquerda, perdida justamente em decorrência dessa exitosa operação do Ministério Público, juntamente com a Polícia Federal. Obviamente que aqueles políticos e outras autoridades que até agora têm se mantido neutros e calados sobre esse episódio estão, de certa forma, aliados ao passado e não plenamente convencidos da luta contra a corrupção endêmica que varreu esse país. É importante nesse caso que o atual ministro da justiça siga, não só aprendendo com a experiência da vida política, como aprendendo também, como tem feito o ministro da economia, Paulo Guedes, a responder os ataques com a mesma ênfase e assertiva.

Aqueles que vêm acompanhando esse caso desde o início não têm dúvidas de que a atividade e toda a maquinação desses hackers, visando desacreditar a justiça e as instituições do país, serão desvendadas na sequência e na oportunidade certa. Para algumas autoridades, fossem esses grampos e escutas clandestinos realizados contra os políticos que desejam a volta ao passado, as revelações seriam sim recheadas de conteúdos incriminatórios que perpassariam todo o código penal. Apesar de sua serenidade, o ministro Sérgio Moro perdeu a grande visibilidade proporcionada pela audiência pública do senado para fazer um apelo, dirigido a toda a nação e particularmente aos políticos do país engajados no combate à corrupção, no sentido de união de esforços, visando levar, até o fim, o projeto de construção de uma República fundada na ética e longe desse passado que tem envergonhado a todos brasileiros de bem.

 

–> Assista a audiência com o Ministro Sérgio Moro no link: Ao vivo: Moro fala à CCJ sobre troca de mensagens com coordenador da Lava Jato

 

 

 

A frase que foi pronunciada:

“Pode mudar à vontade, desde que não mexam no meu bolso.”

Diogo Mendez, funcionário público, sobre o interesse pessoal, a âncora que não deixa o país avançar.

 

 

Alegria

Veja, a seguir, a foto dos alunos de Circo que agora trabalharão com a segurança jurídica e apoio do governo. Uma foto nada convencional, que mostra a alegria contagiante, tão necessária em nossos dias. Parabéns ao Plínio Mosca, que saiu de Brasília para espalhar sementes de cultura pelo sul do país.

 

 

Recepção

Ruthe Phillips, Ricardo de Figueiredo Lima, embaixador Enio Cordeiro e o Ministro Fernando de Oliveira Sena receberam, no consulado do Brasil em Nova York, a maestrina do Coral do Senado, Glicínia Mendes, e a diretora do grupo, Maria Tereza Mariz Tavares.

 

 

Consumidor

É bom que todos os brasileiros saibam que, nos Estados Unidos, o site “Reclame Aqui” chama-se Yelt.com. Não só reclamações são bem-vindas, mas elogios também. Para reclamações sobre motoristas de taxi o número 311 ou nyc.gov/311.

Link de acesso ao site: About NYC311

 

 

Social

Importante evento acontecido ontem. A Caixa firma um acordo para o Centro Paraolímpico, que passará a ser chamado “Centro Paraolímpico CAIXA”. Serão recebidas 550 crianças PcD de 10 a 17 anos, alunos das redes públicas municipal e estadual. Serão oito modalidades oferecidas: atletismo, natação, judô, futebol de 5, vôlei sentado, bocha, goalball e tênis de mesa. No projeto, as crianças receberão todo o material esportivo necessário para as atividades, lanches, transporte adequado e contarão com professores e estagiários qualificados.

Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

 

 

Declaração

Para o presidente da instituição, Pedro Guimarães, o acordo de cooperação reafirma o compromisso da CAIXA em prol da inclusão da pessoa com deficiência, por meio do esporte, da cultura e da educação. “Reforçamos o posicionamento da CAIXA como o Banco da Inclusão e o seu interesse em fortalecer as políticas públicas paradesportivas como instrumento de inclusão social.”

Foto: Roberto Castro/ brasil2016.gov.br

 

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Por sua vez, o TCB, cujos ônibus mal dão para a população normal, não pôde transportar a criançada, como o rádio anunciara. Os automóveis particulares é que concorreram com as caronas. (Publicado em 23/11/1961)