Tag: #SocialismoNoSéculoXXI
VISTO, LIDO E OUVIDO, criada por Ari Cunha (In memoriam)
Desde 1960, com Circe Cunha e Mamfil – Manoel de Andrade
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Exercitar o engenho e as artes da política, ao contrário do que pensam os vivaldinos e outros espertalhões, que transformam esse importante instrumento das boas relações humanas em algo sem valia, não é para qualquer um. Exige, além de expertise nesse mister, talento, bagagem cultural e intelectual e uma boa dose de humanismo e ética. Sem esses atributos, fica-se apenas na pequena política, de olho em posições e vantagens, voltada para satisfação do próprio ego, alheio ao mundo em redor.
É desse mal que padecemos e que nos torna eternos prisioneiros de um subdesenvolvimento crônico e sem sentido. Quando essa deficiência política se estende para além dos assuntos internos e passa a abarcar também os interesses do país no campo internacional, o que se tem é a ruína completa de todo o edifício do Estado e de seu entorno. Saber que países jamais estabelecem laços de amizade e sim relações de interesses econômicos e estratégicos é uma das primeiras lições a serem aprendidas. Os amigos do Brasil são, em primeiríssimo lugar, para os brasileiros e para os que aqui vieram com suas famílias começarem uma vida nova e estão aqui para somar. De resto, o que se tem são interesses, inclusive os mais inconfessáveis. Acreditar, como fez o atual governo, que o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, era seu amigo particular e de seus filhos foi não só um engano, como um perigo para o Brasil. Do mesmo modo, crer que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, nutre laços de amizade fraternal e de apreço pelo atual governo e pelos brasileiros é de uma ingenuidade sem par.
Putin tem tanta simpatia e amizade com o atual governo e o Brasil, como teve com a Ucrânia, que invadiu e vem destruindo, tijolo por tijolo, matando civis e riscando aquele país, outrora uma nação independente. Observem que, nesse caso, assim como os russos, os ucranianos possuíam, com o invasor, uma história comum e até laços consanguíneos. Nada disso prevaleceu.
Encontrar vantagens em preços de fertilizantes NPK, como nitrogenados, fosfatados e potássicos, que o Brasil passou a importar da Rússia ou a compra de diesel, como vem sendo negociado agora, é um passo no escuro, como tem alertado aqueles que realmente entendem do xadrez das relações internacionais.
Comercializar abertamente com um país que está na mira do mundo por seu procedimento arrivista e bélico e que pode, na sequência, levar toda a Europa e o planeta para um guerra sem precedentes, é outra demonstração de um infantilismo político e perigoso. Burlar as sanções justas contra a Rússia é se colocar ao lado do agressor e contra as demais nações democráticas, assumindo o lado errado da história.
Com o ex-presidente e agora candidato Lula, ocorriam os mesmos erros na condução da política externa. Também o demiurgo de Garanhuns acreditava ser o rei da cocada preta. Suas amizades com os espertos irmãos Castros, com Evo Morales, Hugo Chaves e outros ditadores da América Latina, a quem chamava de “irmãos”, custou bilhões de reais aos contribuintes brasileiros, que deles só obtiveram o calote, puro e simples. Podemos imaginar aqui as risadas que esses personagens da tirania latina davam, entre baforadas de charuto, zombando da grande trapaça que aplicaram no brasileiro Lula, em nome de um socialismo que nem eles, nem ninguém mais acredita.
Não fosse pela alternância de poder e outros atropelos, como o impeachment contra Dilma, esses falsos camaradas de chanchadas, metidos em seus uniformes militares de fantasia, teriam levado até as cuecas dos brasileiros, tudo em nome do socialismo do século XXI.
A frase que foi pronunciada:
“Homem livre e escravo, patrício e plebeu, senhor e servo, mestre de corporação e oficial, em uma palavra, opressores e oprimidos, estavam em constante oposição um ao outro, travavam uma luta ininterrupta, ora oculta, ora aberta, que cada vez terminava, ou na reconstituição revolucionária da sociedade em geral, ou na ruína comum das classes em conflito”.
Karl Marx, O Manifesto Comunista
De graça
Sempre valorizando a arte e a comunidade brasiliense, a Casa Thomas Jefferson apresenta, no programa Sexta Musical, as Obras para Violão de Guerra-Peixe interpretadas pelo violonista Álvaro Henrique, “conhecido por se apropriar da música como forma de comunicação. O concerto será às 20 h, na Thomas da 706/906 Sul.
Violonista Alvaro Henrique toca obras de César Guerra-Peixe no palco do CTJ Hall
Com entrada gratuita, espetáculo será nesta sexta-feira (15), às 20h, na Casa Thomas Jefferson da SEP Sul 706/906 Nesta semana, as Sextas Musicais apresentam ao público o espetáculo Obras para Violão de César Guerra-Peixe. No palco do CTJ Hall, na Casa Thomas Jefferson da SEP Sul 706/906, peças do renomado compositor brasileiro (1914-1993) serão interpretadas pelo versátil violonista Alvaro Henrique, conhecido por se apropriar da música como uma força de comunicação. O espetáculo, nesta sexta (15), às 20h, tem entrada gratuita. A apresentação terá também transmissão ao vivo pelo YouTube do centro binacional, que conta com o apoio da Embaixada dos EUA na realização de seus eventos culturais. Dessa forma, esse patrimônio de belas apresentações musicais permanecerá disponível online. Sobre César Guerra-Peixe César Guerra-Peixe foi o primeiro a se formar como compositor no Conservatório Brasileiro de Música (1944). Em seguida foi estudar com Koellreuter e mesclou serialismo com nacionalismo. Abandonou o serialismo em 1949. Viveu em Recife de 1948 a 1950. Participou do Movimento Armorial. Guerra-Peixe começou a escrever para violão após retornar ao nacionalismo. Sua primeira peça para o instrumento mistura serialismo com nacionalismo, a Suíte para violão. Já sua Sonata para violão é a primeira sonata para o instrumento feita por um brasileiro. Desenvolvidos a partir de uma trilha sonora que ele escreveu, seus 5 Prelúdios exploram muito cordas soltas com arpejos ao longo do braço do violão. A maior parte de sua obra para violão é para iniciantes, como o Caderno de Mariza, as Breves, e as Lúdicas (de Ludos, diversão em Grego). Peixinhos da Guiné é uma composição a partir de uma canção folclórica. Sobre Alvaro Henrique Alvaro Henrique, violonista, percorreu uma longa trajetória para se tornar um intérprete bem incomum. Iniciou seus estudos musicais como um adolescente muito tímido que tinha dificuldade de interagir com outras pessoas. Seu pai pensou que tocar um instrumento ajudaria. Alvaro não estava interessado até ouvir o violão. Alguns dias depois, ele começou a estudar o violão clássico. Por sorte, Alvaro entrou numa escola de música que o encorajou bastante a tocar em público. Então, desde o início, notou que a música poderia ser sua forma de se comunicar e se conectar com outras pessoas. Ele podia expressar o que sentia – o que todos sentimos e precisamos dizer – com música em vez de palavras. Portanto, a música é, para Alvaro Henrique, uma linguagem que usa para se comunicar com as pessoas. Todo seu trabalho artístico é baseado nisso, seja pesquisando a expressividade musical (na sua dissertação de mestrado), seja programando recitais que conectam as plateias com um mundo de emoções e histórias que incendeiam ideias, conversas, e significados. Os programas de recital de Alvaro Henrique incluem vários instrumentos de cordas dedilhadas cobrindo uma vasta gama de histórias e culturas. Ele toca a antiga vihuela, o violão barroco ateorbado, o violão do século XIX e, claro, o violão moderno. Seu repertório flexível permite apresentações com cinco séculos de música e culturas. Alvaro Henrique também estreou obras de vários compositores, como Mario Ferraro e Ernest Mahle. Ele toca obras de Villa-Lobos, Scarlatti,Tárrega e Guerra-Peixe, assim como transcrições surpreendentes de obras de Tchaikovsky e Stravinsky. Como solista de orquestra, já se apresentou no Brasil com a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro e com a Orquestra de Cordas da Universidade Federal do Rio de Janeiro, assim como na Finlândia com a Vaasa Sinfonietta. Estreou 5 concertos, e trabalhou com os regentes Julio Medaglia, Ville Mankkinen, Angelo Cavallaro, dentre outros. Com um interesse especial em arte que provoca mudanças, os projetos de Alvaro incluem a encomenda de obras sobre temas sociais. São exemplos o Concerto Que Todos os Ditadores Caiam, de Jean Goldenbaum (inspirado na Primavera Árabe), e Brasília 50, de Jorge Antunes (uma obra para violão e sons pré-gravados que descrevem eventos históricos que ocorreram de 1960 a 2010). Comprometido a auxiliar a plateia a realizar conexões significativas com a música, Alvaro com frequência realiza concertos didáticos e aulas-espetáculos em escolas, centros comunitários e asilos. Conhecido pelo drama e humor de suas performances, além de suas presença de palco com a plateia, Henrique viajou por 15 países e lançou dois álbuns solo e um DVD. Alvaro Henrique é bacharel em violão pela Universidade de São Paulo (USP), possui diploma de Kunstliche Ausbildung pela Hochschule für Musik Nürnberg (Alemanha) e é mestre em música pela Universidade de Brasília. Entre seus principais professores, estão Franz Halasz, Alvise Migotto, Bohumil Med e Zilmar Gustavo Costa. Os recitais, concertos, e gravações de Alvaro Henrique mostram a música primeiramente como uma força de comunicação, e cada projeto transmite uma mensagem. O programa do espetáculo: – Suíte para violão (5 min): serial + nacional. – Sonata para violão (13 min): a obra-prima que você ainda não conhece. – Prelúdios 4 and 5 (4 min): uma aula de orquestração com cordas soltas – Violão a Bordo, do Caderno de Mariza (2 min): fácil pode ser bonito. – Breves II (2 min): música para iniciantes com cara de música. – Lúdicas 4 (Berimbau) (2 min): a melhor representação no violão. A Casa Thomas Jefferson e Brasília A história da Casa Thomas Jefferson se mistura com a de Brasília. O centro binacional, entidade sem fins lucrativos, foi criado na capital federal para contribuir para o desenvolvimento dos habitantes por meio de experiências singulares em cultura e educação. Idealizada desde a inauguração da cidade por um grupo formado por brasileiros e norte-americanos, iniciou as suas atividades em 1963, modestamente, em salas comerciais na Quadra 510 da W3 Sul e segue fiel ao seu estatuto e compromisso com a sociedade. A série Sextas Musicais destaca-se no cenário de Brasília e do Brasil e pode ser considerada um patrimônio imaterial da capital por sua contribuição à sociedade, às instituições e à comunidade artística. A excelência em todas as áreas em que a Casa Thomas Jefferson adquiriu ao longo de seis décadas e que agora é expandida para outras cidades no Brasil deve ser considerada, com legitimidade, típica e oriunda de Brasília para o Brasil. Sobre as Sextas Musicais As Sextas Musicais são um tradicional evento de Brasília. Desde 1987, a Casa Thomas Jefferson realiza esses concertos gratuitos e com classificação indicativa livre, mantendo-se fiel à missão de conectar e transformar vidas através de gerações por meio de experiências singulares. Desde 2020, com a pandemia do novo coronavírus, a Casa Thomas Jefferson adaptou as apresentações para o formato on live streaming. Com produção requintada, qualidade de captação e transmissão de som e imagem, as Sextas Musicais demonstram o compromisso e o respeito do centro binacional com os artistas profissionais da música que dedicam suas vidas ao estudo e à performance musical e ao público. Serviço Evento: Sextas Musicais com público presencial e transmissão ao vivo Obras para Violão de César Guerra-Peixe Alvaro Henrique, violonista Data: 15 de julho de 2022 Horário: 20 horas Local: CTJ HALL-Casa Thomas Jefferson – SEP-Sul 706/906 Classificação indicativa: Livre Entrada gratuita |
Mestrado
Em Harvard e Yale, está dando certo. Também a Universidade de Brasília passou a ministrar a matéria ‘Felicidade’. Como trazer a felicidade para a família, Medicina, Direito ou para qualquer profissão escolhida. Como chegar à felicidade com o compartilhamento. É um assunto novo e, dessa vez, positivo.
História de Brasília
Nêstes últimos dias, o gás engarrafado sofreu um aumento de 20,6%, o que constitui um record sôbre todos os aumentos anteriores. (Publicada em 02.03.1962)