5G e a independência do Brasil

Publicado em Deixe um comentárioÍNTEGRA

VISTO, LIDO E OUVIDO, criada por Ari Cunha (In memoriam)

Desde 1960, com Circe Cunha e Mamfil – Manoel de Andrade

jornalistacircecunha@gmail.com

Facebook.com/vistolidoeouvido

Instagram.com/vistolidoeouvido

 

Foto: Albert Gea/Reuters

 

Aqueles que se empenham em buscar a verdade dos fatos sabem que, assim como a flor de lótus, que brota nos pântanos insalubres, também ela pode ser encontrada em meio à sujeira material e à degradação humana. Partindo desse princípio simples e que contradiz o senso comum de que beleza e verdade formam um único e só corpo, é preciso muita atenção às atitudes e ao empenho firme do governo chinês, no sentido de induzir a adoção, aqui em nosso país, da ainda polêmica tecnologia 5G.

Sobretudo, é preciso ficar atento ao que pode estar camuflado nesse empenho oficial, quando se assiste a sequência de ameaças veladas que seu representante no Brasil vem fazendo abertamente para impor essa que é uma agenda do Partido Comunista Chinês (PCC) sobre os interesses do nosso país.

A transformação do Brasil numa espécie de arena, onde se engalfinham americanos e chineses, cada qual defendendo a eficácia e lisura de sua tecnologia, deve ser acompanhada por todos com olhos bem vivos. A favor dos americanos, não está apenas o fato da gravitação das forças geopolíticas, mas, principalmente, por ser historiado que essa tecnologia tem seu DNA em pesquisas realizadas e desenvolvidas, ao longo dos anos, por americanos, e que foram, uma a uma, pirateadas pelos chineses, que, seguidamente, têm demonstrado nenhum apreço por questões como direitos intelectuais, tanto industriais quanto de tecnologia de ponta.

A defesa ferrenha que o representante do governo chinês faz da empresa Huawei, que seria a responsável pela venda dessa tecnologia, deixa clara a estreita ligação entre o PCC e essa gigante das telecomunicações. Fosse uma empresa que operasse em regime de livre mercado e ampla concorrência dentro da China, e sem as ligações pouco transparentes que a une à burocracia estatal daquele país, por certo, caberia aos mandatários comunistas observar as movimentações econômicas no exterior dessa empresa para fins fiscais.

Mas o empenho ferrenho e as declarações dadas por sua embaixada no Brasil deixam à mostra que essa não é, como se faz supor, uma empresa privada com pretensões singelas de lucros, mas uma empresa estatal que trabalha diretamente sob as ordens da burocracia chinesa e cujos objetivos vão muito além de qualquer pretensa parceria na área de comunicações.

A segurança nacional, tão cara à área militar do governo e tão necessária aos países modernos, não pode ser descuidada num momento como esse. O megaleilão será realizado, talvez, em 2021, e, segundo a própria Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), será o momento chave que poderá marcar uma posição de independência do Brasil em relação à pressão econômica que a China vem fazendo sobre nosso país, desde que o governo Lula decidiu que esse país asiático era uma verdadeira economia de mercado, abrindo as portas para a entrada massiva dos produtos made in china, que tantos males têm causado desde então à nossa indústria e à nossa iniciativa privada

 

 

 

A frase que foi pronunciada:

“O carvalho poderoso de hoje é apenas a noz de ontem, que se manteve firme.”

David Icke é um criador de teorias conspiratórias britânico. Escritor e orador, dedicou-se, desde 1990, a pesquisar sobre “quem e o que está realmente controlando o mundo”. (Wikipédia)

David Icke. Foto: reprodução

 

Conhecer

Cada vez mais valorizados, os catadores e recicladores do DF terão, nas mãos, a segunda edição do Anuário de Reciclagem, que será lançado amanhã pela associação da classe, via online.

 

Diferente

Compras pela internet estão sendo entregues pela cidade depois das 19h. Questão de segurança ou mobilidade, está agradando os consumidores.

Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília

 

Opinião

Leitor pontua sobre desenvolvimento, desconstruindo a ideia de que apenas a educação é capaz de salvar a pátria. “Hitler se elegeu com 30% dos votos em uma Alemanha cujo nível de educação, já naquela época, seria um sonho para nós no Brasil de hoje em dia, Trump se elegeu presidente e teve 73 milhões de votos em um país cujo nível de educação dificilmente será atingido pelo Brasil neste século, a Argentina se afunda cada vez mais na lama do subdesenvolvimento há cerca de 70 anos, a despeito de ainda hoje ter um nível educacional muitíssimo superior ao nosso, com crise e tudo mais. (Continua a seguir).

Charge do Gilmar

Que eu saiba, a Rússia acabou com o analfabetismo há décadas, acho que desde o início da Revolução. Mesmo assim, está, por livre e espontânea vontade, nas mãos do Putin e da cleptocracia associada a ele, a Inglaterra, com seu nível educacional de fazer inveja ao mundo todo, escolheu o Boris Johnson para governá-la e conduzi-la para fora da Comunidade Européia,a Itália, com seu altíssimo nível educacional, pôs o Berlusconi várias vezes no poder, o povo de Israel, com sua educação que é uma das melhores do mundo, não abre mão de ser governado pelo Bibi, os assaltantes da Petrobrás eram TODOS, SEM EXCEÇÃO, portadores de diplomas de curso superior, Ernesto Araújo e o Ricardo Sales são portadores de diploma de curso superior (e a Dilma Roussef também), dentre os apoiadores do atual presidente, ainda hoje, existe uma quantidade ENORME de portadores de diploma de curso superior, das mais diversas áreas do conhecimento. Conclusão desse meu breve decálogo: a educação NÃO É e NÃO SERÁ essa panacéia para os males do Brasil. Sinto muito por desapontar vocês, mas todas as evidências concretas mostram que a educação não resolve problemas de nenhuma nação, se essa nação for governada por uma cultura que infantiliza os cidadãos, que os exime de responsabilidade pelo que fazem e pelo que são, que os predispõe a terceirizar toda e qualquer responsabilidade pelo que fazem e pelo que são. No máximo, o que a educação pode propiciar a pessoas imersas em uma cultura assim é convertê-las em infantilóides que sabem ler, escrever e fazer contas, mas que votarão no primeiro demagogo que aparecer e prometer-lhes casa, comida e roupa lavada.

G.D.

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

No aeroporto há uma área para embarque e desembarque, onde ninguém estaciona. Vai daí o verde-amarelo chega, para ali mesmo, e quem quiser que salte na lama, porque o pátio de desembarque está ocupado pelo carro do governo, que está desorganizando o serviço. (Publicado em 16/12/1961)

Sínodo e o caminho do meio

Publicado em Deixe um comentárioÍNTEGRA

VISTO, LIDO E OUVIDO, criada por Ari Cunha (In memoriam)

Desde 1960, com Circe Cunha e Mamfil

jornalistacircecunha@gmail.com

Facebook.com/vistolidoeouvido

Instagram.com/vistolidoeouvido

 

Foto: HENRY ROMERO / Reuters/19-1-2018

 

Falar em caminho do meio para radicais soa como uma afronta. A recomendação, de muito bom senso, vem do budismo: uma religião filosófica, cujo entendimento ainda está muito além do que pode ser captado por nossas autoridades, seculares e religiosas.

Em tempos de radicalismo, induzido pela amarga experiência vivida pelos brasileiros, ao longo de mais de uma década, colocados sob o jugo de uma esquerda irresponsável e cleptocrata, é fácil entender a oposição do atual governo a uma Igreja Católica, historicamente aliada do petismo, quando o assunto é soberania da Amazônia. Para o governo, cuja a orientação e influências militares são visíveis, a realização do Sínodo da Amazônia, sob a liderança de uma ala da igreja ligada às teses do Conselho Indigenista Missionário, da Pastoral da Terra e outras vertentes abduzidas estrategicamente pelas esquerdas, é uma ameaça à soberania da região amazônica e uma porta aberta à internacionalização daquela vasta área. Nesse pseudo antagonismo, é possível afirmar que tanto o governo como a igreja possuem razão no assunto.

Um olhar distante e isento sobre as cabeças desses dois importantes protagonistas sobre o futuro da Amazônia, uma resposta salta de imediato à frente de todos: ambos, igreja e militares, possuem não só responsabilidades sobre o que pode acontecer naquela parte do Brasil, como devem atuar juntos para potencializar a resolução dos vários e sérios problemas locais. Visto de longe, é possível detectar que militares e religiosos possuem mais pontos em comum sobre essa questão do que dissensões. O problema é: como contornar um assunto quando se enxerga o problema sob o ponto de vista extremado?

Os militares precisam entender que muito antes da chegada de uma força armada nacional naquela região com a missão de salvaguardar aquele território, a igreja Católica, na forma de padres catequistas, já adentrava aquelas matas, cumprindo missões de fé determinadas pelo alto clero. A construção de fortificações naquelas remotas áreas foram obras do governo português e, portanto, se inserem no quadro do Brasil Colônia.

Dessas fortificações, surgiram cidades como Macapá, São Luís, Belém, Manaus. A presença de militares brasileiros naquelas paragens data apenas do início do século XX com o Marechal Cândido Rondon. Somente algumas décadas depois é que o governo militar, instalado em 1964, viria a se preocupar em desenvolver alguns projetos para a região. Portanto, em se tratando de interação e conhecimento da região, a Igreja leva uma certa vantagem temporal, pois permaneceu naquelas matas ininterruptamente desde meados do século XVI.

Mas foram os militares da Escola Superior de Guerra que, no tempo do Governo JK, realizaram aquela que foi a obra mais importante para manter a soberania do Brasil sobre a Amazônia: a rodovia Belém-Brasília, de 1961. Em 1966 os militares criaram a Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam). O lema era: “integrar para não entregar”. Mesmo a criação de Brasília, por JK, reforçaria o interesse sobre a Amazônia.

A Transamazônica (BR 230), inaugurada em 1972, marcaria também o interesse dos militares sobre a região. O problema é que a noção de ocupação rápida daquela localidade, com a concessão de vantajosos incentivos fiscais, deu início também a degradação acentuada daquelas áreas, desmatamento, doenças levadas pelos brancos às aldeias, hidroelétricas em áreas sensíveis e outros desastres provocados pela total falta de planejamento e conhecimento do equilíbrio delicado da região.

Foi apenas em 1985, já no final do ciclo militar, que a Amazônia passou a fazer parte das prioridades de defesa nacional, com o Programa Calha Norte (PCN). A desconfiança mútua deve ceder lugar para a colaboração e troca de informações e de projetos comuns para a Amazônia, que pertence igualmente a brasileiros de farda e de batina.

 

 

 

A frase que foi pronunciada:

“O futuro da Amazônia, realidade viva e não de museu, está nas nossas mãos.”

Papa Francisco

 

 

Obdachlos

Em maio do ano que vem, os ocupantes da Embaixada Brasileira em Berlim, na Wallstrasse 57, estarão sem teto. Isso se o nosso governo não correr com as providências. O atual aluguel da embaixada brasileira em Berlim é de 200 mil euros mensais e mais 7.500 euros para a manutenção. O prédio, construído no ano 2000, onde o corpo diplomático brasileiro ocupa os 7 andares há décadas, acabou de ser comprado pela China. Com a reciprocidade em mente, sondou-se a possibilidade de receber como doação um terreno para a construção da nova embaixada em Berlim. A resposta já chegou: um sonoro não.

Foto: facebook.com/brasemb.berlim

 

 

Experiência

Uma das maiores vantagens dos carros elétricos, além da energia limpa, seria a falta de barulho. Andam pelas pistas como os flocos de neve caem no inverno: em silêncio. Por falta de segurança, já trataram de instalar um barulho nos veículos para que se façam presentes.

Foto: Renato Alves / Agência Brasília

 

 

Ibram

Por falar em barulho de veículos, as reclamações de moradores nas áreas de restaurantes e lanchonetes que fazem entrega aumentam a cada dia. Os motoqueiros modificam o escapamento e os insuportáveis decibéis incomodam madrugada a dentro.

 

 

Enigma

Não é segredo, mas poucos sabem disso. É proibido entrar no Congresso Nacional portando qualquer tipo de bandeira.

Foto: congressonacional.leg.br/visite

 

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

O discurso do sr. Aurélio Viana não transcrevemos. É cheio de verrima, de mágoa sem razão e, sobretudo, ofende aos deputados e ao Senado, quando se refere aos 300 bilhões de déficit no nosso orçamento, se fôssemos seguir as aprovações do Senado. (Publicado em 01/12/1961)