Há torcida do contra

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VISTO, LIDO E OUVIDO, criada desde 1960 por Ari Cunha (In memoriam)

hoje, com Circe Cunha e Mamfil – Manoel de Andrade

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Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

 

         Não há partido político no Brasil capaz de seguir linhas ideológicas e programáticas, independentes do governo de plantão. São apenas legendas formadas ao sabor das ocasiões, clubes interessados apenas em causas próprias e no bem-estar de seus sócios, sobretudo das lideranças. O que temos é uma pantomima política, distante do que sonham os eleitores atentos e do que exige a ética pública.

         Dessa forma, fica a explicação: não há terceira via, porque não há partidos fortes e independentes, capazes de entender o momento que se anuncia de grave polarização, entre o ruim e o péssimo. É com essa visão que os mais de trinta partidos, colados nas tetas dos cofres da União, enxergam os cidadãos, que, para eles, passadas as eleições, transformam-se num estorvo. Simplesmente, não há uma primeira, nem uma segunda via que possa levar o país ao bom termo. É nessa sucessão de mediocridades que jornais e mídias sociais registram a história do Brasil.

         Sem reformas políticas sérias que colocassem um fim ao foro privilegiado, aos fundos partidários e eleitorais, às emendas secretas, à infidelidade partidária, bem como ao número excessivo e lesivo de partidos, à possibilidade de prisão em segunda instância, ao modelo de suplência, à reeleição e mesmo à impunidade dos políticos, excesso de privilégios econômicos, falar em terceira via, ou numa quarta e quinta vias, não significa nada. Há aqui, um problema de origem que não foi sanado por vontade justamente dos partidos tortos que aí estão. Qualquer desdobramento político vem carimbado com o selo e com os vícios de origem, tanto da inoperância como da continuidade de um modelo que os brasileiros de bem, que pagam em dia seus impostos, querem ver extinto.

         A impossibilidade de candidaturas avulsas e do voto distrital, assim como do dispositivo de recall ou chamada, pelos eleitores daqueles políticos que apresentam “defeito” e sua substituição por gente mais capacitada, é um freio às mudanças que a nação reclama. Isso não quer dizer que não existam candidatos, isoladamente, bons e que poderiam, caso tivessem capacidade de desprendimento maior que o ego, fazer alguma diferença nesse próximo pleito. Ocorre que nem a grande massa de eleitores abduzidos e apolíticos e nem mesmo os partidos que aí estão apostam um níquel sequer nessa possibilidade e mesmo fazem torcida contra.

 

A frase que foi pronunciada:

“A história nos desafia para grandes serviços, nos consagrará se os fizermos, nos repudiará se desertarmos.”

Ulysses Guimarães

Foto: agenciabrasil.ebc.com.br

 

Identidade

Quem nasceu e mora em Brasília sabe que o cimento traz a identidade da cidade. Ver a catedral e outras obras da capital com essa fachada pintadas é doloroso. Na N2, o anexo do Ministério da Educação foi pintado com uma cor entre o bege e o amarelo. Tragédia maior.

 

Precificar a vida

Há anos se noticia a entrada de psicopatas armados em escolas. Legisladores, obrigatoriedade de porta rotatória na entrada dos estabelecimentos de ensino evitaria as futuras tragédias. Custo médio R$20 mil. Não vale à pena?

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

 

Fica a dica

Entre o Big Box e o Iguatemi, no Lago Norte, há uma faixa de pedestre. Estaria bem localizada se não houvesse mato impedindo a visão e se a iluminação fosse adequada.

Reprodução: Google Maps

 

Revisão

Agora que já é possível acompanhar o crescimento de uma criança no ventre materno, assistindo em imagens de 3 dimensões as primeiras batidas do coração, a formação da coluna vertebral, não faz sentido os hospitais terem legislação permitindo o descarte e incineração do feto morto com peso e estatura inferior ao mínimo exigido pelo Conselho Federal de Medicina. As mães que perdem o filho passam por mais esse sofrimento que, infelizmente, é amparado por lei.

Foto: revistacrescer.globo

 

Conhecimento

Foi um sucesso a Tarde do Bem Estar com a Dra. Simone Leite e Dr. Eugênio Reis, no Brasília Shopping, sobre terapia hormonal e benefícios e rejuvenescimento e a beleza natural na dermatologia. Com a plateia participativa, muitos esclarecimentos foram dados e mitos desfeitos.

Foto publicada no perfil oficial do Dr. Eugênio Reis, no Instagram

 

História de Brasília

Os postes do aeroporto foram mandados fazer pelo ministério as Aeronáutica. A prefeitura mandou liga-los à luz da rua, e, agora, surge um problema. A firma empreiteira não recebeu a parcela final. Nem o ministério quer receber o serviço executado. (Publicada em 18.03.1962)

Plebiscito e Referendo

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Charge: jornalggn.com.br

 

Perdeu-se mais uma excelente oportunidade, nestas últimas eleições, de submeter o cidadão e eleitor a um amplo questionamento, que, muito mais importante do que indicar representantes políticos, forçasse o Estado, ou, mais precisamente, o establishment a empreender uma profunda e séria reforma política administrativa, capaz de pôr um fim às crises institucionais cíclicas. Perguntas simples, mas fundamentais para o ordenamento e modernização do Estado, como por exemplo: ­Você é a favor do orçamento secreto livre de fiscalização, conforme elaborado pelo Congresso?

Você concorda que o Congresso tenha o controle de mais de 40% do Orçamento da União e use dessa prerrogativa de modo político e não técnico? Você apoia a ideia de implantação do sistema do semipresidencialismo, como propõe o Congresso? Você é a favor dos Fundos eleitoral e partidário? Você está de acordo com iniciativas do Poder Judiciário em outros Poderes da República? Na falta do comprovante impresso, você acredita que as urnas eletrônicas sejam completamente seguras? Você está de acordo com o chamado foro privilegiado? Você é a favor da prisão em segunda instância? Você está de acordo com o sistema de indicação política dos ministros do Supremo pelo presidente da República? Você aprova a existência de cargos vitalícios dentro da máquina do Estado? Você está de acordo com a atual redação da Lei da Ficha Limpa? Você está de acordo com a atual redação da Lei de Improbidade Administrativa? Você é favorável a que os presidentes da República decretem sigilo legal sobre suas ações? Você concorda com a atual carga tributária? Você acredita que o Estado devolve os impostos que arrecada em forma de serviços públicos de qualidade? Você é a favor do sistema da reeleição? Para você, a corrupção política é um delito menor ou um crime hediondo?

Por certo que, tomado ao pé da letra, as respostas da população a essa consulta mostrariam o imenso fosso a separar a sociedade necessitada de atendimentos básicos e um Estado perdulário e rico, que muitas vezes usa desses imensos recursos em proveito próprio, alimentando uma situação que já perdura por séculos.

Muito mais proveitoso do que a eleição desses e de outros grupos políticos, todos igualmente irmanados em dar prosseguimento a esses antigos privilégios, é a realização de uma reforma, quase revolucionária, que ponha fim ao conhecido status quo estamental.

As eleições, conforme desenhadas, não resolvem os problemas nacionais, apenas os entregam a outras mãos, que irão dar prosseguimento aos mesmos mecanismos injustos, sob outro verniz. A questão aqui fica evidente e óbvia, embora se saiba que somente os gênios possuem olhos para enxergar o óbvio. Não é a simples mudança de pessoas. É a mudança do sistema e de todo o mecanismo do Estado, obrigando-o a trabalhar e servir a nação.

 

 

A frase que foi pronunciada:

“Quem decide praticar o mal, encontra sempre um pretexto.”

Públio Siro

Imagem: reprodução da internet

 

Perigo

Ainda sem pinturas, as faixas de pedestres. Faltam poucos dias para as chuvas voltarem de vez!

Foto: samambaiaempauta.com

 

Freio já

Invasões de terras vão começando sub-repticiamente. No Setor de Mansões do Lago Norte, na pista oposta, que é área verde, perto do balão que leva ao Paranoá, já fizeram os furos para colocação da cerca. Na DF 250, no balão de Rajadinha, à direita, a invasão toma proporções alarmantes. Ceilândia, Samambaia e Planaltina também enfrentam a ilegalidade. Agora é ficar de olho na Neoenergia e Caesb. Esse é o parâmetro para atestar o aval do governo. Já há jurisprudência sobre o assunto.

Foto: chicosantanna.wordpress.com

 

Único

Com um mote antes de começar os discursos, o senador Kajuru sempre abre a fala dizendo que os brasileiros e brasileiras são suas únicas excelências.

Senador Kajuru. Foto: Roque de Sá/Agência Senado

 

Dois lados

De um lado, os sem esperança afirmam que, surpreendentemente, o PT já ganhou as eleições. Um ministro do Supremo não tiraria o candidato da prisão se não fosse para vencer. De outro lado, como disse o senador mato-grossense Jayme Campos, nós temos que ter o pensamento, como o Ruy Barbosa já dizia: “Ai de nós se nós não sonhássemos”, como sonhou D. Pedro I, com a independência do Brasil, não é isso? Como sonhou Juscelino Kubitschek, com a construção de Brasília, e outros grandes políticos e homens pelo Brasil. E nós temos que sonhar com o Brasil mais justo, é isso que nós queremos.

Charge do Sponholz (sponholz.arq.br)

 

Sem assinatura

Pfizer contra Covid tem validade estendida. A autorização foi dada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária. O estranho nisso tudo é autorizar vacinas onde não há responsáveis pelos efeitos adversos.

Foto: Dado Ruvic/Reuters

 

História de Brasília

Mais uma do “Gavião”: falta água quase todos os dias. Os reservatórios construídos não foram inaugurados. Ou melhor, foram, e não aprovaram, por causa da infiltração. As especificações da construção estavam erradas. (Publicada em 11.03.1962)

Procura-se um candidato à altura do Brasil

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Congresso Nacional. Foto: EBC

 

         Todas essas costuras políticas, alinhavadas nos bastidores pelos partidos e respectivos candidatos, feitas às vésperas do início oficial das campanhas, servem apenas as legendas para um eventual agrupamento de intenções, passando longe da realidade diária da população brasileira, que a tudo assiste entre absorta e indiferente.

         É forçoso inferir que estamos em dois mundos distintos, separados por unidades astronômicas de distanciamento. Tudo isso se dá por uma simples razão: nesses dois polos, estão cada um cuidando da própria vida. Com um divórcio dessa natureza, impossível acreditar que haja sintonia de propósitos entre o que almejam os políticos e o que anseia, de fato, a população.

          É sabido que somente após todas essas amarrações de bastidores é que será possível estabelecerem-se alguns rascunhos, feitos em papel de pão e nas coxas, de programas de governo. Desconhecem-se, até o momento presente, programas realistas, enxutos e exequíveis, apresentados pelas federações de partidos. Por certo, não haverá também. Ainda que surjam, não haverá tempo suficiente para ser devidamente debatido, nem internamente, nem, tampouco com os eleitores.

         Estamos todos mergulhados no mais profundo dos primarismos em termos de agendas e de programas. De última hora, surgirão programas que nem mesmo os marqueteiros de cada federação conseguirão destrinchar em miúdos. É nesse improviso geral, arquitetados pelos caciques partidários e pelos candidatos que rumamos para as eleições de outubro. Com uma paisagem desolada de ideias como essa, é fácil prever o que surpresas surgirão nas próximas campanhas.

          O pobre do cidadão, a quem cabe engolir e a bancar toda essa gororoba, feita às pressas, é que irá sofrer durante as transmissões das propagandas obrigatórias. O pior é que todo esse esboço, mal ajambrado, em forma de programa de governo, não será implementado por candidato algum. É tudo propaganda vazia. Num mundo ideal, todo esse merchandising deveria ser regulado também pelos institutos de defesa do consumidor.

         Muito mais útil ao cidadão e eleitor seria a Justiça Eleitoral, uma excrescência exótica e só nossa, obrigar a todos os candidatos a comparecerem aos debates públicos, sob pena de abandono do pleito. Nesses debates, deveriam incluir também entidades de interesse público, desnudando cada um desses postulantes e mostrando para todo mundo quem é quem e quem pensa que é alguém.

         O que temos até aqui são bonecos tipo marionete, cada um açulando sem concorrente, tudo numa pobreza de ideias e projetos de fazer dó. A razão, por detrás de toda essa pantomima vazia, pode ser encontrada, com facilidade, na não feitura de uma verdadeira reforma política, capaz de colocar cada ideia, cada partido, cada candidato no seu devido lugar.

          Nessa altura dos acontecimentos, todo esse desarranjo, que tem pai, mãe e propósitos muito bem arquitetados por alguns postulantes, fica fácil intuir que todo esse arrasta pé eleitoral visa ao confundir o eleitor, embaralhar-lhe a razão, servindo, por fim, somente àqueles que querem iludir e tirar proveito eleitoral imediato, pouco importando as consequências futuras.

          Esse trem desgovernado, que agora parte da estação, levando a bordo aqueles que são os legítimos candidatos de si mesmo, rumo a outubro, mostra que ainda temos muito que evoluir até que tenhamos representantes à altura de um país continental e de nação de tamanha importância estratégica para o mundo. É preciso, o quanto antes, fixar uma placa anunciando: Procura-se urgentemente, um candidato à altura do Brasil. Falar com os brasileiros de bem.

 

 

A frase que foi pronunciada:

“Naquilo que concordamos denominar “civilização” reside inegavelmente um princípio diabólico do qual o homem apenas se deu conta, demasiado tarde, quando já não era mais possível remediá-lo.”

E.M. Cioran

E.M. Cioran. Foto: reprodução da internet

 

Susto

Aumenta a audácia dos rackers em prejuízo, dessa vez, de correntistas bancários. Imagine consultar sua conta no celular e ver que tudo se foi. Isso passou a acontecer depois que o token eletrônico surgiu. Se continuasse sendo uma chave nas mãos dos clientes, dificultaria a ação dos meliantes. Aliás, a lei branda para esse crime está contribuindo sobremaneira para o aumento das ocorrências.

Foto: Pixabay

 

Cuidado

Ainda sobre o assunto acima, para se defender dos bandidos eletrônicos os correntistas que já sofreram esse tipo de ação passaram a usar dois celulares. Um apenas para movimentação bancária e outro para as redes sociais. A cada dia que passa está mais perigoso abrir links.

Charge do Thyagão

 

Sociedade

Dia 02 de agosto, às 15h, a Câmara dos Deputados vai debater em audiência pública “A importância da Policia Judicial na proteção de membros e serventuários do Poder Judiciário”. No link A importância da Polícia Judicial você vai saber como participar.

 

História de Brasília

No eixo de acesso SO 09-10 há dois postes no meio da rua, cercados de asfalto por todo o lado. Parece Pindamonhangaba, mas é Brasília. (Publicada em 08.03.1962)

A boa política é só para o bom entendedor

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Foto: g1.globo.com

 

Para os políticos, o clamor das ruas por responsabilidade, ética e comedimento, não incomoda, principalmente no espaço vazio entre uma eleição e outra. Segundo pesquisa elaborada pela Pulso Brasil da Ipsos em 2016, os efeitos produzidos pela Operação Lava-Jato junto aos brasileiros, fez com que 82% da população passassem a considerar os partidos políticos como entidades absolutamente corruptas.

Essa situação produz um efeito ruim sobre o cidadão que passa a considerar a política como uma atividade demasiada onerosa e mesmo prejudicial ao país, já que consome montanhas de recursos materiais, absorvendo elevada energia do Estado, apenas para proveito próprio. Há uma decepção dos eleitores com a grande maioria dos políticos e isso é visto claramente nos espaços públicos onde os políticos são cada vez mais destratados.

Pouquíssimos candidatos isoladamente têm conseguido se destacar da turba partidária, justamente por construir uma imagem de integridade e por pregarem uma cultura ética. Se dentro do parlamento essas aves isoladas não fazem sucesso, com o eleitorado o caso é o oposto. A vantagem de mostrar que a ética é uma prioridade na vida política, conferem a esses personagens grande visibilidade e vantagem em relação a todos os demais.

Qualquer analista sabe muito bem que se as Leis Anticorrupção fossem aplicadas conforme o desenho desejado pelos cidadãos, praticamente todos os partidos políticos seriam varridos do cenário nacional. O que poucos sabem é que a corrupção, que à primeira vista parece favorecer alguns grupos políticos é, na verdade uma ferrugem poderosa que irá corroer as bases nas quais se assenta, levando-os a derrocada cedo ou tarde de forma irreversível, transformando-os em zumbis a vagar pelos corredores do poder.

Da mesma forma que candidatos que agem de modo ético possuem vantagens sobre os demais, também os partidos que apresentarem essa mesma imagem conseguirão os mesmos efeitos junto ao eleitorado. A luta por uma forma de atuação política mais limpa atrai naturalmente mais eleitores e por um simples motivo: é isso que os cidadãos esperam, não só dos partidos políticos, mas de todos aqueles que desejam estabelecer relações duradouras.

O processo de despolitização começa quando os partidos políticos deixam de seguir por trilhas éticas, se aventurando em práticas nebulosas de retorno imediato. Com isso, os cidadãos abandonam a política e passam a depositar confiança em outras instituições que possam garantir seus direitos, mesmo que essas instituições não possam, por lei, praticar política, como é o caso das Forças Armadas.

Hoje se sabe que essas instituições armadas possuem mais apreço do cidadão do que os partidos políticos. Ao destruírem a prática política, com “P” maiúsculo, os partidos acabam por despolitizar o próprio Estado, enfraquecendo a representação popular que é o motor da democracia e razão de ser do próprio Estado. A persistir nessas práticas pouco éticas os partidos permitem que o Estado “eleja” um novo gestor fora do ciclo democrático, o que zera a oportunidade dessas legendas de participarem efetivamente da vida política de um país.

Como se vê os efeitos nefastos do desvirtuamento dos partidos são imensos e duradouros não só dentro do Estado e da sociedade, mas para os próprios partidos que perdem a razão de existir e são postos de lado sem choro, nem vela. A questão aqui é refletir sobre o futuro e se vale mesmo a pena prosseguir por esses caminhos tortos.

 

 

 

A frase que foi pronunciada:

“O amigo deve ser como o dinheiro, cujo valor já conhecemos antes de termos necessidade dele.”

Sócrates, filósofo ateniense

Imagem: guiadoestudante.abril.com

 

 

Botânico

Aline De Pieri é uma entusiasta pelo Jardim Botânico de Brasília. Projetos de revitalização da área, a volta da arte entre a natureza, loja de souvenirs e as portas abertas para estudos científicos são os passos dados. A diretora do Jardim Botânico quer que as pessoas percebam que ali não se trata de apenas um parque dentro da cidade, mas de um local onde a arte e a ciência convivem em harmonia.

Foto: cantinhodena.com.br

 

 

Pauta

Tragédia&Glória é o nome do concerto que acontecerá hoje à noite na Igreja Adventista de Brasília, na 611 Sul, às 19h30, com entrada franca. No repertório Schubert – Sinfonia 4 em dó menor. A outra peça, de Samuel Krähenbühl será apresentada pela primeira vez ao mundo, o Psalmi 8. A presença do compositor, com a regência de Eldom Soares e a interpretação da orquestra Sinfônica da Unasp, coral Ad Infinitum e coral Adventista são o convite para a comunidade de Brasília.

 

 

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Uma coisa, com o dr. Juscelino. Os seus “íntimos”, que o cercam nos desembarques, nas lutas de cotoveladas, bem que podiam ser mais comedidos. Fidelidade e amizade não é fazer o que eles fazem. (Publicado em 01/12/1961)

Reforma da Previdência evidencia a velha política

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Imagem: institutoliberal.org.br

 

Na votação em primeiro turno do projeto de reforma da Previdência, ocorrido a pouco, mais uma vez ficou evidenciado o descompasso existente, na maioria dos atuais partidos políticos, com relação as necessidades e os pleitos demandados pela realidade social e econômica do país. Tirando as oposições, que perderam, por completo, a sintonia com a maioria da população, as demais legendas, que tendiam a apoiar a proposta reformista, aproveitaram a situação de desespero do governo para extrair o máximo de vantagens, reavivando o antigo sistema do toma lá, dá cá, impondo ainda o recebimento de benefícios alheios ao projeto, como foi o caso do aumento, vergonhoso, do Fundo Eleitoral, conforme ficou constatado.

Essa insaciável fome por dinheiro demonstrada pelos partidos e as barganhas que se estabeleceram, por ocasião das negociações para a votação do projeto, deixaram claro para a população que o velho modelo político e oportunista ainda resiste com força dentro do Congresso e nem mesmo as últimas eleições foram capazes de amortecer. Por certo, há ainda muito a ser feito para mudar o velho sistema político que insiste em se perpetuar a despeito da grande rejeição demonstrada pelos brasileiros.

Nem mesmo a aprovação em primeiro turno dessa proposta convenceu o público, principalmente quando se verificou que o resultado final do texto ficou aquém das perspectivas e foi moldado às exigências dos grupos de pressão, dentro e fora do parlamento. Nesses debates ficaram ainda evidenciados que estão nos partidos os principais obstáculos à renovação no modo de fazer política, razão pela qual fica mais uma vez comprovada a necessidade vital de uma profunda reforma nessa área.

Reforma que deve ser imposta exclusivamente por meio de projeto popular e que, ao contrário das dez medidas contra a corrupção, não sofra retaliações e venha a ser esvaziada pelo Legislativo. Um caso que chamou a atenção de todos para o envelhecimento desse modelo, que tem no caciquismo dos partidos seu ponto alto, foi a dissidência dos deputados oposicionistas Tábata Amaral (PDT-SP) e Felipe Rigoni (PSB-ES), entre outros 17 parlamentares que aderiram ao texto-base da reforma e que por essa posição foram duramente criticados e ameaçados de expulsão.

No Nordeste, onde 70% da bancada votou pela reforma, o que ficou demonstrado é que os apelos locais pela melhoria na Previdência e a realidade local falaram mais alto do que os princípios de fidelidade partidária que, ao final, nada mais é do que a vontade dos donos de fato das legendas.

Com isso, os velhos dogmas e os figurões políticos, mesmo a despeito das vantagens recebidas, foram encostados contra a parede e terão que, cedo ou tarde, fazer um exame de consciência ou então que reverem novas estratégias, caso queiram permanecer ainda com a cabeça fora da linha d’água e com algum prestígio.

 

 

 

A frase que foi pronunciada:

“Com os novos tempos, há piratas também interceptando as ondas da Internet”.

Dona Dita, bordadeira.

 

 

Passe livre

O assunto passe livre para estudantes está provocando muita discussão. Seria apenas para estudantes de baixa renda ou apenas estudantes? A votação na Internet está tecnicamente empatada.

Foto: diariodotransporte.com

 

 

Reparos

No desenho de avião feito para criar Brasília, uma das turbinas já estourou. É de dar arrepios andar pelo Setor Comercial Sul. Salas vazias, prédios ociosos, local completamente fantasma. O estudo para reativar essa área deve respeitar as regras e normas de gabarito já definidas pela setorização da cidade. Mas que alguma coisa precisa ser feita, não resta dúvidas.

Foto: Ed Alves/CB/D.A Press

 

 

Volta por cima

Outros lados da cidade completamente entregues ao tempo são a W3 Norte e Sul. Uma maquiagem daqui, um ajuste de lá. Ainda não foi possível revigorar o local com fins de semana sem carro e pistas cheias de mesa e luz para receber os turistas e o público ávido por novidades.

Foto: mobilize.org.br – W3 Norte

 

 

Capoterapia

É comum, nos gramados da Universidade de Berkeley, na Califórnia, ver estudantes em rodas de capoeira. Se por lá é tão agradável, por aqui é mais. Adaptada para o pessoal da Terceira Idade, a capoterapia está se espalhando por Brasília e sendo muito bem recebida. A equipe do secretário Osnei Okumoto está fortemente empenhada em levar a saúde para os moradores da capital pela capoterapia.

 

 

Elas

Quem ganha com a divulgação e patrocinadores é o futebol feminino. Estudos prontos para estimular o esporte nas escolas, tanto do futsal feminino quanto dos jogos no gramado. O assunto vai ser discutido em breve na Câmara dos Deputados em audiência pública.

Foto: educacao.mg.gov.br

 

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Houve deputados que da tribuna da câmara verberaram contra o Hospital Distrital, e fizeram referências as mais desagradáveis contra os médicos. Injusto, e indigno, um pronunciamento desses. (Publicado em 25/11/1961)

A ciranda das reformas

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Ilustração: blogdapoliticabrasileira.com.br

 

Colocadas em ordem de prioridade, que reformas deveriam ser aprovadas em caráter de urgência para abrir caminho para a plena governabilidade do país? De fato, entra ano, sai ano, e as reformas, mesmo aquelas que foram retaliadas, deformadas e depois aprovadas, como é o caso da reforma política, vão ficando no meio do caminho e, com isso, o Brasil vai seguindo aos tropeços, incapaz de irromper a casca grossa do subdesenvolvimento.

Sem ordenamentos jurídicos modernos e adequados à realidade atual do país, não há possibilidade de avanços em nenhuma área. Considerada a mãe de todas as reformas, a reestruturação política, conforme desejava a população para trazer o Legislativo à realidade nacional, ficou, obviamente, restrita a interesses imediatos da classe política e, sobretudo, dos partidos. Com isso, antigos privilégios foram mantidos, sendo que alguns, como o financiamento público a campanhas, na tentativa de acabar com o caixa dois, foram estrategicamente engendrados no novo modelo. Dessa forma o que a tão pretendida reforma política obteve de concreto foi a transferência de enormes recursos públicos para os próprios partidos, mesmo aqueles sem qualquer representação consistente no parlamento.

A chamada crise do laranjal do PSL, que se abate agora sobre o governo Bolsonaro, é fruto direto dessa dinheirama que passou a ser escoada para os partidos. O que muitos especialistas em financiamento de campanhas temiam, aconteceu de fato, com a simulação de distribuição farta de dinheiro para candidatos inexpressivos ou laranjas, mas que, na realidade, ficaram com os caciques dos partidos. Criou-se assim um novo tipo de caixa dois, articulado dentro das próprias legendas, com gente do próprio partido, em arranjos engenhosos onde o dinheiro público é usado de forma ilegal e desleal.

Com o desvirtuamento da reestruturação política, que seria assim uma espécie de alicerce institucional para a República, ficaram comprometidas também todas as demais reformas, mesmo aquelas vitais para o funcionamento diário do país, como é o caso da reforma trabalhista e agora a reforma da Previdência.

Juristas que acompanham essas movimentações acreditam que a confecção dessas reformas, conforme têm sido feitas até aqui, acabam por prejudicar e enfraquecer a própria Constituição, criando um labirinto de leis que parecem girar num carrossel, sem chegar a lugar algum, e o que é pior, mantendo privilégios e outras distorções do passado. Na impossibilidade de concretização das reformas de base, como é o caso da política, todas as demais subsequentes, inclusive a da Previdência, sofrerão as inevitáveis intervenções cirúrgicas, de modo a adaptá-la aos interesses imediatos dos congressistas e dos grupos de pressão.

Acreditar que a reforma da Previdência sairá do Congresso sob medida e capaz de agasalhar “comme il faut” as necessidades nacionais, servindo, como uma luva, às expectativas e necessidades atuais é sonhar alto. O antigo e odioso toma lá dá cá, aparentemente sepultado no atual governo, cobrará seu preço de uma forma ou de outra e por uma razão simples: a reforma política, que poderia acertar um tiro fatal nessa modalidade de negociação, foi feita pela metade, justamente para não colocar um ponto derradeiro ao chamado presidencialismo de coalizão, benéfico somente a todos aqueles instalados no poder.

 

 

A frase que foi pronunciada:

“Se o pacote anti crime, do ministro Moro, não vier a ser aprovado antes de qualquer reforma, o que vai acontecer é que os trabalhadores, pela reforma da Previdência, terão, mais uma vez, o corte na própria carne, para depois os estados e municípios continuarem a corromper e surrupiar sem punição.”

Marcos Tavares, estudante de Direito

Charge do Spon Holz

 

Pauta

Mônica de Araújo Freitas, que coordenava o cerimonial do Senado, conhece muita gente. Há um ano e meio, criou um grupo de vendas. “Desapegue entre amigas”. Sua lista de amigas começou com 250 pessoas interessadas em comprar e vender produtos de primeira linha. Pelas fotos de objetos pessoais, eram feitas as escolhas. Vieram as regras do funcionamento. Pioneira nesse segmento, Mônica abre o segundo grupo chamando a atenção de lojistas e donos de brechós que passaram a integrar o grupo. O sucesso é total.

Leia mais em: Desapegadas! Brechó de Mônica Freitas transformou WhatsApp em negócio

–> Quem quiser se inscrever o que deve fazer? Mandar WhatsApp para (61) 98177-0705 (Grupo da Mônica)

 

IBRAV

O Instituto Brasileiro de Análise de Veracidade, de abordagem científica na identificação das distorções da comunicação que querem controlar e manipular determinados segmentos sociais, começa a preparar um curso bastante interessante que começará a ser divulgado em maio. Entre os assuntos, as técnicas de propaganda, psicologia de massas, efeitos da propaganda sobre as massas, análise de propaganda adversa e contrapropaganda como instrumento da neutralização da propaganda adversa. Os instrutores: Maurício Viegas (Especialista em Inteligência Estratégica) e Marcus Reis, advogado especialista em Temas de Segurança e Defesa. Mais informações: contato@ibrav.org.br.

Foto: ibrav.org.br

 

É brincadeira!

Investigados por “desordem eleitoral”, policiais militares que denunciaram suspeitas em urnas eletrônicas ficariam estupefatos com o que aconteceu no plenário do Senado. Agora é certeza de que nem as urnas com votos impressos são 100% confiáveis. Um país desses é sério? Ainda duvidaria Claude Lévi-Strauss.

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Os médicos de fora não poderem usar o Hospital Distrital é errado. Não se compreende em cidades como Rio e S. Paulo, onde isto ocorre, mas em Brasília, onde há apenas um hospital, é um direito. (Publicado em 10.11.1961)

Democracia oficial

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ARI CUNHA

Visto, lido e ouvido

Desde 1960

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colunadoaricunha@gmail.com;

Charge: claudiakfouriblog.blogspot.com
Charge: claudiakfouriblog.blogspot.com

   Com o aprofundamento da maior crise já experimentada pelo país em toda a sua história, pelo menos um dado positivo vai ficando evidente para todos os brasileiros: o da necessidade premente de se fazer uma reforma profunda em todo o arcabouço legal do Estado, a começar pela própria Constituição.

        Como primeiro passo, nessa longa jornada que se exige para a construção de um conjunto de leis verdadeiramente cidadãs e que coloque todos os brasileiros na mesma planície, acabando com privilégios de todo o tipo, é necessário por um fim definitivo no instituto da reeleição para todos os cargos públicos, bem como nos cargos vitalícios, na blindagem e proteção de autoridades, e em muitas outras regalias frontalmente contrárias ao espírito republicano.

         A utilização da máquina do Estado para promover atuais ocupantes de cargos tanto no Executivo, como no Legislativo, tem sido uma prática corrente, mesmo de modo enviesado, desde a fundação da República, vindo a se tornar uma verdadeira afronta à cidadania com a aprovação desse modelo há duas décadas. Essa norma tem feito com que, mesmo aqueles políticos impedidos de se candidatarem à reeleição, usassem a máquina do Estado para promover seus prepostos e assim dar continuidade a seus mandatos de forma oblíqua.

         Aqui mesmo na capital, desde a emancipação política, tem sido prática comum, com a proximidade das eleições, a realização de seguidas reuniões, após o fim do expediente, de todos os detentores de cargos de chefia, para traçar estratégias com vistas à campanha eleitoral do chefe do Executivo e de sua bancada de apoio. Nesses encontros, os ocupantes da máquina pública indicados pelo governante são instados a “colaborar” ao máximo com as campanhas, inclusive convocando subordinados seus para essas tarefas.

          Fatos desse tipo ocorrem com mais frequência ainda nas Administrações Regionais, onde os todos os ocupantes de cargos de confiança são obrigatoriamente recrutados para trabalhar “discretamente” nas campanhas de seus padrinhos. Com promessas de vir a continuar nesses postos, em caso de eleição de seus protetores, muitos desses servidores passam a trabalhar como cabos eleitorais, na esperança de permanecer na folha de pagamento do GDF. Chama atenção ainda, a tremenda distorção no ordenamento jurídico da Administração do estado, a exagerada influência exercida por políticos na máquina pública. Nesse sentido, o episódio flagrado e disponível nas redes sociais mostra um servidor público, usando um carro oficial, fazendo panfletagem em plena luz do dia, para o deputado do DEM, candidato ao Palácio do Buriti.

        Esse é apenas um pequeno flagrante capturado, por acaso, por um cidadão. Outros milhares ocorrem todos os dias, de forma discreta, contrariando mesmo os mais básicos sentidos de ética pública. É assim que caminha nossa democracia, feita ao arrepio das leis e contra a vontade dos homens de bem.

A frase que foi pronunciada:

“Se soubesse que o mundo se desintegraria amanhã, ainda assim plantaria a minha macieira. O que me assusta não é a violência de poucos, mas a omissão de muitos. Temos aprendido a voar como os pássaros, a nadar como os peixes, mas não aprendemos a sensível arte de viver como irmãos.”

Martin Luther King

Foto: brasil.elpais.com
Foto: brasil.elpais.com

Decreto

Uma campanha subliminar nos últimos meses. Basta acompanhar a iniciativa do governo em passar todo o trabalho pesado para as Forças Armadas. Desde a invasão dos Venezuelanos aos morros do Rio de Janeiro passando pela escolta dos combustíveis durante a greve dos caminhoneiros.

Foto: sicnoticias.sapo.pt
Foto: sicnoticias.sapo.pt

Vacina

Mesmo com a vacinação contra a poliomielite e sarampo terminando hoje, 12 estados não alcançaram a média. Mais de 3 milhões de crianças ainda não foram imunizadas. O DF ocupa o segundo lugar com o menor índice de cobertura. Na frente, o Rio de Janeiro e em terceiro lugar, Roraima.

Cartaz: diasdavila.ba.gov.br
Cartaz: diasdavila.ba.gov.br

Eleições

Mesários são convocados para as instruções durante o processo eleitoral. Se você já trabalhou em outros anos e não recebeu correspondência é bom procurar informações para evitar aborrecimentos futuros. E se quiser se inscrever como voluntário para trabalhar no processo eleitoral de outubro veja o link no blog do Ari Cunha.

Link: Mesário Voluntário 2018

Ilustração: tre-rj.jus.br
Ilustração: tre-rj.jus.br

Terceirizados

Depois que o STF decide que é constitucional emprego de terceirizados na atividade-fim das empresas, o comentário no cafezinho da Câmara era: “Culpa do eleitor que colocou no Congresso centenas de deputados e senadores empresários.” Mas houve quem apoiasse complementando com a necessidade de privatizações.

Charge: Tacho
Charge: Tacho

Correios

Acontece no museu é um projeto de ocupação cultural no espaço do auditório do Museu Correios em Brasília que, durante o ano de 2018 trará uma programação com shows musicais, peças de teatro, noites de autógrafo, cursos, palestras, debates, painéis e oficinas culturais. O objetivo deste projeto é trazer mais uma opção de entretenimento, capacitação e educação para a cultura com ações diferenciadas a preços populares, num espaço central de fácil acesso.

Cartaz: facebook.com/acontecenomuseu
Cartaz: facebook.com/acontecenomuseu
  • CONFIRA A PROGRAMAÇÃO DE SETEMBRO NO ACONTECE NO MUSEU:

DIA 15 DE SETEMBRO – SÁBADO ÀS 20 HORAS!
AS MELHORES CANÇÕES ROMÂNTICAS INTERNACIONAIS DE TODOS OS TEMPOS!
Setembro inicia a programação num clima romântico e adorável, com o Casal Yara Gambirasio (voz) e Alberto Gambirasio (guitarra) convidando o baterista André Braz! O trio traz um show diferente, numa roupagem cool jazz com as melhores músicas internacionais românticas que todos gostamos de cantar! Imperdível!!!! Um show para lavar a alma cantar junto e dançar!

DIA 15 DE SETEMBRO/20 HORAS
MEIA   ENTRADA: R$ 15,00 NA DOAÇÃO DE ALIMENTO
INTEIRA: R$ 30,00

DIA 17 DE SETEMBRO – SEGUNDA – DAS 19:30 ÀS 22 HORAS
CURSO MUSICALIZAR ADULTOS MÓDULO 01 COM FELIPE BARÃO.

Curso já com um grande sucesso, promovido no Brasil e em Portugal, Musicalizar Adultos promovido pelo multi-instrumentista, compositor e Maestro de Coral Felipe Barão traz para o Acontece no Museu, atendendo a pedidos, novamente o módulo 01 deste curso onde traz para as pessoas que querem entender um pouco mais do mundo da música, como se tornar um bom ouvinte, ou até mesmo para músicos em geral, uma maneira muito interessante de entrar no mundo da música numa forma descomplicada e divertida. O módulo 01 é a primeira aula deste curso, dividido em 03 aulas.

DIA 17 DE SETEMBRO/DAS 19:30 ÀS 22 HORAS
INVESTIMENTO: R$ 20,00 NA DOAÇÃO DE ALIMENTO
R$ 30,00 VALOR NORMAL DO CURSO SEM A DOAÇÃO

DIA 19/09 – QUARTA – DAS 19:30 ÀS 22 HORAS- CURSO MUSICALIZAR ADULTOS MÓDULO    02 – COM FELIPE BARÃO
Dando sequência às aulas deste curso pra lá de interessante, o Maestro Felipe Barão junta a turma do dia 17 de setembro, com as turmas antigas deste curso, para juntos seguirem o aprendizado que se faz de uma maneira dinâmica, prática, divertida e com muita informação de qualidade, trazendo você ouvinte, musico, e pessoas interessadas para dentro do maravilhoso mundo da música!

DIA 19/09 DAS 19:30 ÀS 22 HORAS
INVESTIMENTO: R$ 20,00 NA DOAÇÃO DE ALIMENTO
R$ 30,00 VALOR NORMAL DO CURSO SEM A DOAÇÃO

DIA 22/09 – COMO DIZER EU TE AMO? PEÇA TEATRAL E NOITE DE AUTÓGRAFOS COM A             JORNALISTA E ESCRITORA ADRIANA CAITANO.
Noite muito especial no Acontece no Museu, com a primeira apresentação teatral do projeto e primeira noite de autógrafos! A peça é uma adaptação do livro de mesmo nome da jornalista e escritora Adriana Caitano. O espetáculo traz a união entre música e texto para retratar a busca pelo amor, comum a gente de qualquer idade, orientação sexual e gênero. Totalmente imperdível!

DIA 22/09 – 20 HORAS
ENTRADA: R$15,00 MEIA ENTRADA NA DOAÇÃO DE ALIMENTO
INTEIRA: R$ 30,00

DIA 29/09 – DIREÇÃO ARTÍSTICA E TEATRAL – MÓDULO 01 – COM TUKA VILLA-LOBOS  COMO OBTER UMA MELHOR COMUNICAÇÃO EM PÚBLICO  OU DESENVOLVER SEU LADO ARTÍSTICO
Tuka é uma das idealizadoras do projeto Acontece no Museu e de muitos outros projetos de sucesso na área da música e do teatro e da comunicação.
A teatróloga com mais de 25 anos de experiência na área, intérprete e produtora cultural traz um curso com 03 módulos de duração, que oferece capacitação, técnicas teatrais e de direção artística para profissionais de todas as áreas da música e pessoas interessadas em desenvolver sua performance em palco, falar bem em público, entre outras características importantes para quem quer desenvolver uma melhor comunicação ou então seu lado artístico!

DIA 29/09 – SÁBADO – MÓDULO 01 – das 10:30 às 13:30
INVESTIMENTO: R$ 10,00 NA DOAÇÃO DE ALIMENTO

R$20,00 VALOR NORMAL DO CURSO

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SERVIÇO:
Acontece o Museu Shows, cursos, palestras e oficinas culturais no auditório do Museu Correios em Brasília.
Setor Comercial Sul Quadra 04 bloco A número 256

Sobre a campanha de meia entrada:

Todas as ações do projeto Acontece no Museu, tem a sua meia entrada liberada para quem fizer a doação de qualquer tipo de alimento não perecível e enlatados. Não há necessidade de comprar, traga o que tiver de novo e fechado em casa e que possa ser doado! Estes alimentos são destinados pelo projeto às famílias com crianças em situação de vulnerabilidade social que moram nas ruas.

Realização: Villa-Lobos produções e André Trindade Produções
Apoio: Museu Correios de Brasília, Agenda Cultural Brasília e Território Comunicação.

Maiores informações: acontecenomuseu@gmail.com ou (61) 9 82233452 – WhatsApp
Confira no Facebook: www.facebook.com/acontecenomuseu e no Instagram @acontecenomuseu

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Quando me perguntaram porque não publiquei a íntegra da carta recebida do dr. Aracaty, delegado do Iapfesp, respondi que é porque ela contém inverdades. Estou investigando nomes, para dar nomes aos bois, o que farei proximamente. (Publicado em 28.10.1961)

Reforma do sistema eleitoral por plebiscito faz-se urgente

Publicado em Deixe um comentárioÍNTEGRA

ARI CUNHA

Visto, lido e ouvido

Desde 1960

com Circe Cunha e Mamfil;

colunadoaricunha@gmail.com;

Charge: Ivan Cabral
Charge: Ivan Cabral

          Analistas, cientistas, até mesmo uma parcela da classe política e da própria população já firmaram a convicção de que as próximas eleições, pelo o que se tem visto dos candidatos e das vagas propostas apresentadas, não possuirão, nem de longe, o condão para modificar a situação de profunda crise experimentada pelo país desde 2013. Há ainda o risco que os eleitos para comandar o país a partir de 2019, além de não contribuírem para minorar o conjunto de problemas que foram se acumulando ao longo desse tempo, venha a agravar, ainda mais, essa situação, o que poderia facilmente empurrar o Brasil para o beco sem saída do caos generalizado e das aventuras irresponsáveis.

      O momento, todos concordam, é delicado e grave. A reforma política, que muito poderia contribuir para alavancar o país, foi reduzida em tamanho, importância e alcance, transmutando-se num conjunto de medidas canhestras, visando a atender apenas aos anseios da classe política, a manutenção e ampliação do status quo vigente. O mesmo fim foi dado às demais reformas necessárias e urgentes: todas foram abandonadas por terra e desidratadas até a morte. Com isso, problemas estruturais de um Estado que ameaça desabar foram empurrados com a barriga, na vã tentativa de deixar que o tempo encontrasse soluções naturais que os dirigentes não foram capazes de construir.

          Passamos assim do improviso à expectativa, aguardando a vinda do livrador. Obviamente que nessa altura dos acontecimentos, de nada adiantam reformas feitas em cima do laço. É preciso, no entanto, aplainar o terreno pelo menos para 2020 e mais adiante, quando se abrirão novas janelas de oportunidades eleitorais. Nesse sentido, a convocação de um oportuno plebiscito nacional sobre o sistema eleitoral, realizado simultaneamente com as eleições desse ano, abre uma boa perspectiva para a rearrumação política do Brasil.

          A proposta em análise, na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado, é de autoria do senador por Brasília, Antônio Reguffe e já conta com o apoio de 27 senadores. No questionário que será apresentado ao eleitor em outubro desse ano, caso a proposta seja aprovada, constarão quatro opções de respostas à seguinte questão: qual o melhor sistema eleitoral para o Brasil? Caberá ao cidadão escolher as respostas entre o atual sistema, o sistema distrital, o voto em lista fechada pré-definida pelos partidos ou o sistema misto (metade lista e metade distrital).

           Em sua justificativa, o senador Reguffe ressalta que “as pessoas, hoje, não acreditam mais em política. Para ele isso é culpa dos personagens por desvios éticos inaceitáveis, mas, sobretudo, do próprio sistema eleitoral, que coloca partidos e políticos em primeiro plano e não pensam, sequer, na sobrevivência do Brasil e dos brasileiros. Segundo o autor da proposta, o plebiscito é, nesse momento, a melhor solução, pela oportunidade e pelos custos zero ao contribuinte.

A frase que foi pronunciada:

“Não basta conquistar a sabedoria, é preciso usá-la.

Cícero

Charge: sponholz.arq.br
Charge: sponholz.arq.br

País sério

O panorama do que serão as eleições 2018 é mais ou menos esse: uma presidente que recebeu impeachment está na frente na intenção de votos para Senadora por seu estado, segundo pesquisas, e um ex-presidente acompanha as notícias sobre sua candidatura detrás das grades.

Charge: Nani
Charge: Nani

Economia

Projeto do senador Lasier Martins, que chegou na Comissão de Assuntos Econômicos, altera a legislação para incentivar a economia de água tratada, inclusive pelos prestadores de serviços públicos de saneamento básico e de abastecimento de água.

Foto: senado.leg.br
Foto: senado.leg.br

Novidade

Outra ideia legislativa é transformar facções criminosas em organizações terroristas.

Bons negócios

Macau, cidade chinesa dominada pelos portugueses entre 1557 e 1999 passa por uma fase onde a língua portuguesa é tratada com todo o respeito, principalmente nas universidades chinesas. O ensino do português está se expandindo já como clara estratégia para difusão do português na China.

Foto: camarachinesa.com.br
Foto: camarachinesa.com.br

Só assim

Em país onde a cultura é última preocupação, os professores da Escola de Música cansaram de esperar por apoio do governo. Arregaçaram as mangas e usam o próprio talento para resolver os problemas de infraestrutura do prédio da escola. O projeto Conserta Brasília trata de apresentações de alunos e professores que cobrando preço simbólico de ingressos usam a verba para melhorar as condições físicas da instituição.

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Há, entretanto, um engano, quando diz que minha filha foi premiada com um cargo sem concurso. É que minha filha tem sete anos, e a mais nova, acaba de nascer. Não entendi aquele “Jânio Precisa Voltar”. (Publicado em 28.10.1961)