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VISTO, LIDO E OUVIDO, criada desde 1960 por Ari Cunha (In memoriam)
Hoje, com Circe Cunha e Mamfil – Manoel de Andrade
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Não são poucas as pessoas que reconhecem, hoje, que o chamado quarto poder passou da imprensa para as mídias sociais, propagadas pelas diversas plataformas que desfilam no mundo digital. Daí porque não são poucas também aquelas elites no poder que anseiam por uma severa regulação nessas mídias digitais. Nos países onde a democracia é uma miragem e mesmo naqueles Estados em que a liberdade de expressão é uma farsa bem montada, as mídias sociais são vigiadas de perto e, não raro, alguns desses programas exibidos por críticos ao governo são postos fora do ar e desmonetizados entre outras ameaças veladas.
Com isso, quer queiram ou não, aqueles que se abrigam à sombra do sistema e do Estado “mídias sociais deram voz aos imbecis”, no dizer zombeteiro de um alto membro do Judiciário. Nesse caso, os imbecis citados formam uma espécie de sans culottes modernos. São os manés que deram certo ou os matutos que não se deixam levar pelas canções de ninar dos demagogos.
Talvez seja essa a causa por trás a explicar porque tantos artistas brasileiros de grande projeção e sucesso no passado recente, hoje, amargam o descaso e mesmo o desprezo por parte do grande público. Trata-se de um fenômeno novo no cenário nacional e de grande abrangência e adesão popular. Produções e shows caríssimos, protagonizados por esses personagens, são abertamente boicotados pelo público, que virou as costas para esses ídolos de pés de barro.
Aqueles que pensaram que os antagonismos políticos e ideológicos fossem ficar apenas no mundo desalmado da política erraram feio. A polarização política, como todo veneno de frasco pequeno, contaminou, com seu conteúdo deletério, famílias, amigos, grupos sociais, chegando até a classe artística.
Tem-se aqui também um fenômeno novo a mostrar um país cingido, desde que alguém, que todos conhecemos, lançou, sobre todos, a maldição do “nós contra eles”. De lá para cá, muita coisa mudou na vida e no cotidiano do país, inclusive a reversão dessa praga política, que, hoje, pode ser dita como “eles contra nós no poder”.
Essa história de que o rei nunca perde a majestade tornou-se falsa no Brasil e aqueles que se consideravam ungidos por uma espécie de coroa eterna, hoje, veem-se despossuídos não só de realeza, como também foram postos na condição de párias.
Aqueles “imbecis”, que ganharam voz por meio das mídias sociais e que nada mais são do que autênticos cidadãos brasileiros, uniram suas vontades e, simplesmente, passaram a deletar ou cancelar toda uma gama de artistas e atores, cozinheiros, empresas, lojas de departamento, supermercados, produtos que perderam o brilho ou aquilo que de mais precioso tem uma marca, que é a estrela do carisma. Sem essa estrela, que ilumina o mundo do faz de conta, pouca ou nenhuma luz resta no mundo real. O grande público não aceita ser enganado.
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Esse é um dos números de uma organização que usa o telefone para passar golpes. Dizem que seu cartão foi usado, que a ligação está sendo gravada. Dizem que vão pedir uma confirmação para a contestação de cancelamento da compra feita sem sua autorização. Falam por script, enganando quase que perfeitamente. Pedem informações sobre o limite da conta e do cartão. O mais impressionante é que a ANATEL, agência reguladora, não apresenta uma solução para esses golpes.
Mudou
Brasília sofre com a falta de educação no trânsito. Aquela cidade onde buzinar era um absurdo já começa a dar sinais de mudança. Principalmente os motociclistas, que carecem de uma boa aula antes de terem a autorização para fazer parte do trânsito da capital. São uns irresponsáveis. Ultrapassam pela direita, nas comerciais jamais usam as tesourinhas, fazendo a volta no meio da rua, andam pelas calçadas nas quadras. Alguma atitude precisa ser tomada para cortar o mal pela raiz.
Dificuldades
Daniel Donizete é o deputado distrital que se elegeu para proteger os animais. Depois disso, quem puxa o carro com os descartáveis é o ser humano, um animal também, mas racional.
Chamados
Em Portugal, acontece o seguinte. Todas as chamadas feitas pela população aos Bombeiros, tão logo são atendidas, são seguidas pela polícia. Dados detalhados são cadastrados para as providências às reincidências e investigações.
História de Brasília
Alguém sem escrúpulos salvo justificação em contrário, construiu uma tôrre metálica sôbre a cruz onde foi celebrada a Primeira Missa de Brasília. O monumento está coberto por armações de aço, num visível desrespeito a um dos lugares sagrados da cidade. (Publicada em 09.03.1962)
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Que papel caberá às mídias sociais em tempos de pandemia? Essa parece ser a grande questão posta nesse momento e que poderá, de uma vez por todas, esclarecer a todos sobre o papel e a importância desse novo meio de comunicação mundial em tempos de crise.
Um dos elementos que pode servir para ajudar a população a tomar decisões corretas em momentos de tensão, não só agora, mas ao longo de toda a história da humanidade, sempre foi a divulgação da verdade. E é aí que mora o problema. A verdade parece ser uma mercadoria escassa entre os homens desde que desceram das árvores, separando-se de outros ramos dos símios.
A verdade nas mídias sociais é um produto que tem seu valor de face colocado para ser aferido ao sabor justamente da flutuação dos acontecimentos. Assim, se um determinado problema exige apenas uma única solução, o número de alternativas apontadas nas redes sociais será infinito e sempre com prevalência por aquelas enganosas. Com a disseminação das chamadas fake news, verdade e mentira ocupam o mesmo lugar de destaque em todas as redes de informação. Uma das características prevalentes desse início de século parece ser o da pós-verdade. Entende-se por esse neologismo que modelar a opinião pública, conduzindo-a para o beco sem saída das emoções e das crenças pessoais, é tão ou mais importante do que revelar os fatos objetivos e a verdade em si.
As consequências para a própria vida das pessoas, advindas da pandemia do Covid-19, são secundárias em contraposição a outros fenômenos como a queda das bolsas, o fechamento de mercados e por aí vai. Às mídias sociais não importa a disseminação dos fatos tal qual eles ocorrem, mas tão somente o alarde que pode provocar qualquer informação.
Nesse mar de incertezas, o governo entra com sua contribuição para afastar todo e qualquer aspecto que poderia macular sua imagem. Não é por outro motivo que num momento de grave tensão, as análises feitas pelas autoridades sempre apontam para a minimização dos problemas, colorindo de rosa qualquer imagem em preto e branco da crise.
São as marolinhas, ou as fantasias e outros eufemismos que buscam dourar a pílula. Ao público em geral, bombardeado por informações contrastantes, resta fazer uma média de tudo que é lido, visto e ouvido e adotar estratégia próxima daquelas que seus vizinhos adotam. Se todos à sua volta correm para os mercados afim de fazer estoques, ele faz o mesmo por imitação. É nesse formigueiro impessoal e ao mesmo tempo ordenado por vontades alheias que as pessoas seguem suas vidas, alimentadas ainda por um maná sem fim de informações incertas, que chegam, ao mesmo tempo, de todas as partes.
Nesse mundo surreal em que nos encontramos agora, à imprensa caberá o papel de peneirar o oceano imenso de informações numa xícara e servi-la.
A frase que foi pronunciada:
“Ninguém faz bem o que faz contra a vontade, mesmo que seja bom o que faz.”
Santo Agostinho
Princípios
Radicalmente contrário ao PLN 4, o senador pelo DF, Reguffe, explicou: “Sou contra os 30 bilhões, 15 bilhões ou até um centavo para que o relator distribua a seu bel prazer. Entenda que não se trata de valores, o caso aqui são os princípios.” Na opinião do parlamentar, essa verba deveria equipar a rede de saúde pública. Essa é prioridade absoluta tanto para o governo federal como para o governo local, concluiu.
Na luta
Por falar em projetos que desviam recursos públicos, leia a carta aberta da Auditoria Cidadã sobre o PLP 459/2017 e a PEC 438/2018.
Prioridade
Recebemos notícias de Stamford (com m mesmo) em Connecticut. As aulas foram suspensas, mas os colégios estão usando a internet para não interromper o ano letivo. Isso é que é priorizar a educação.
Novidade
Outra notícia daquela cidade. Os hospitais criaram um drive-thru para fazer o teste do Codvid19. Assim, idosos e outros pacientes não correm riscos. Veja as imagens a seguir. Fica a sugestão para o governador Ibaneis.
DODF
Quem assume o HRAN é Fabiana Loureiro B. do Vale, supervisora da Gerência de Assistência Clínica do hospital. É importante saber sobre a saída de Leonardo Sousa Ramos. Enfrentou várias crises e, no momento em que o hospital é designado para enfrentar o coronavírus, pede demissão.
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
Outro inquérito que já está pronto, é o da aviação comercial, faltando apenas o nome das companhias culpadas. Sabe-se que um técnico do Banco do Brasil demonstrou em todo o inquérito, claramente, como se fraudava para a importação de peças de avião, e como se desviar a verba de subvenções a linhas deficitárias. (Publicado em 17/12/1961)
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Como território livre que é, em boa parte do mundo Ocidental, as redes sociais vêm se constituindo numa espécie de quarto poder, maior inclusive do que a própria imprensa e as mídias tradicionais, que até pouco tempo ocupavam essa posição de destaque. Em breve, esse fenômeno contemporâneo, intimamente ligado às novas tecnologias que estão surgindo, alterará o modelo secular de democracia que conhecemos até aqui e que tem conduzido o Ocidente democrático num caminho de razoável estabilidade. A rede de comunicação virtual adentrou para um mundo de novíssimas e amplas possibilidades, sequer sonhadas.
Quanto à essa constatação, o que parece mais importante e até urgente é passar a entender esse fenômeno, para que de alguma forma ele seja incorporado e aceito como uma força da cidadania. Outro ponto que parece indiscutível é que esse é um universo a ser explorado e não regulado como pensam os defensores do antigo regime e da velha política. Não é por outra razão que, durante a era petista, muito esforço foi empreendido no sentido de regulação das mídias, todas elas, inclusive as redes sociais.
Obviamente que não se trata aqui de implantação de uma democracia do tipo direta, saltando por cima do Legislativo, mas no sentido de fazer valer, ao pé da letra, o que diz o início da Constituição de 1988: “Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.” Essa realidade, por seu poder numérico e onipresente, pode ser classificada como a democracia do “porvir”. De fato, está a balançar as colunas do poder, reclamando para si o que é seu por direito.
No Brasil e em alguns outros países, esse novo fenômeno, do cidadão onisciente ou plugado, tem provocado significativas modificações no velho edifício do Estado. Eleições como as realizadas por Barack Obama nos Estados Unidos mostraram o poder das redes sociais na eleição de candidatos, até aqui improváveis.
O mesmo fator levou também a eleição de Jair Bolsonaro ao poder, numa demonstração clara de que os velhos mecanismos eleitorais que consumiam bilhões de dólares ou de reais em campanhas sofisticadas, super produzidas e de alto nível de marketing, eram apenas um biombo a esconder trapaças de um grande e rico circo político. A derrocada pesquisa eleitoral em 2018, dos principais institutos de opinião do país, fala por si só.
É preciso notar ainda que, entre nós, o desgaste na imagem de políticos e de partidos tradicionais, sobretudo com a deflagração de uma série de investigações, realizadas pelo Ministério Público e pela Polícia Federal, revelaram para a população em geral que o modelo de delegação do poder de representação atual necessitava ser, mais do que depressa, revisto e redesenhado. Isso sem falar no poder de convocação instantânea para que a população ocupe as ruas em manifestações gigantescas e com resultados certeiros. É justamente nesse sentido que estão sendo preparadas as próximas manifestações previstas para o dia 15 desse mês. O bafo quente da multidão nas ruas vai, pouco a pouco, incomodando o velho establishment, pedindo passagem para o século XXI nascente.
A frase que não foi pronunciada:
“Qualquer eleição precisa ter mecanismo de auditoria. Não tem? Não serve.”
Presidente Jair Bolsonaro pensando com os seus botões
Repaginado
Um dos grandes problemas apontados para o futuro é o envelhecimento da população. Esses idosos não deixaram de pagar impostos, taxas e a previdência. Problema mesmo são pessoas saudáveis por todo o país que não querem trabalhar para não perder o Bolsa Família. Isso sim é perigoso.
Portaria 2362
Possivelmente a solução adotada pelo Ministério da Cidadania em cortar serviços de assistência social pelo país deverá colocar na balança apenas as pessoas que realmente precisam de atendimento. A gestão do recurso deverá ser criteriosa para atender quem realmente precisa.
Dúvida
Quem ficou de boca aberta foi a população com a ideia do deputado Emerson Petriv de propor um Projeto de Lei para cortar as mãos de políticos corruptos. Petriv, mais conhecido como Boca Aberta recebeu a seguinte pergunta de um eleitor: “E quem votaria nessa lei?”
Proatividade
Disse o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, em entrevista à Folha: “Teimaram comigo. Falei: é uma pandemia, e desde a semana passada o Brasil já trata como pandemia. Porque era óbvio. Se você tem uma transmissão sustentada em tantos países, como vou ficar procurando país por país, quem veio de onde? Isso pelo menos três semanas atrás já era impraticável para os sistemas de saúde”. É médico, entende do assunto.
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
Outra coisa é com relação às nomeações. Os atos do presidente Juscelino estão rasurados, com visível troca de nomes, e há alguns casos, em que várias pessoas foram nomeadas para o mesmo cargo. (Publicado em 17/12/1961)