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ARI CUNHA
Visto, lido e ouvido
Desde 1960
com Circe Cunha e Mamfil
colunadoaricunha@gmail.com;
Novas tecnologias solucionam e até extinguem velhos problemas, ao mesmo tempo em que criam transtornos de outras naturezas, muitas vezes até mais nefastos. Esse círculo perpétuo de inovações que vão chegando, a cada revolução na rotina humana, corresponde a uma correção e ajustes a serem feitos, num dilema que vem se estendendo desde que o homem criou a máquina.
Com o advento da tecnologia da computação e sua interligação à uma rede global pela Internet, novos desafios e correções de rumos têm surgido paralelamente, fazendo da onipresença da Big Data, um fenômeno que ainda não está pacificamente assentado.
Um desses grandes problemas trazidos pelo intenso trânsito de informações na rede mundial de computadores, diz respeito justamente à proteção contra o uso indevido de dados pessoais. A situação é tão alarmante que foi necessária a criação, nas polícias de todo o mundo, de novos departamentos de tecnologia para acompanhar e rastrear a atuação de uma nova categoria de malfeitores, denominados hackers, que coletam informações e dados que trafegam na Internet, para cometer crimes milionários, usando apenas o teclado do computador como arma.
De fato, o que se tem verificado, principalmente no Brasil, é uma vulnerabilidade na proteção de dados pessoais, sobretudo de pessoas físicas. A comercialização desses dados tem rendido fortunas aos criminosos. Toda e qualquer informação disponível nas redes são utilizadas quer para invadir contas, quer para coletar dados sobre hábitos, preferências de consumo posições políticas, patrimônio, situação creditícia e outros. Ao mesmo tempo em que a transparência dos órgãos públicos avança, malfeitores se aproveitam dos dados disponíveis para usá-los de forma criminosa.
Na era da Internet, a informação é convertida em dinheiro vivo. Essas informações capturadas, muitas vezes de forma até legal, acabam recebendo um tratamento que serve como um mapa da mina para muitas empresas. Em vista disso e até tardiamente, o Senado acaba de aprovar o projeto de lei que estabelece regras de proteção de dados pessoais, definindo, entre outras medidas, as situações em que essas informações podem ser coletadas tanto por empresas privadas, como pelo próprio poder público.
Experiências vindas de todo o planeta, demonstram, de forma cabal, que o ambiente da internet não pode existir sem regras precisas, avaliam os senadores, ao considerar também, como afirmou Ricardo Ferraço (PSDB-ES), que “a privacidade é um valor civilizatório.” Outros senadores, como Eduardo Braga (MDB-AM) avaliam que, hoje em dia, os “dados passaram a ser considerados grande ativo e patrimônio”, devendo, portanto, receber proteção jurídica.
O PLC 53, que vai agora à sanção do Presidente Temer, é, na opinião desses parlamentares, totalmente compatível com os preceitos constitucionais que garantem direito à vida privada.
A frase que foi pronunciada:
“A civilização é o avanço de uma sociedade em direção à privacidade. O selvagem tem uma vida pública, regida pelas leis de sua tribo. Civilização é o processo de libertar o homem dos outros homens.”
Ayn Rand, filósofa
Zona 30
Assim serão chamadas as áreas destinadas a ciclistas e pedestres no Distrito Federal. Esse local delimitado faz parte de projetos de Mobilidade Urbana desenvolvidos no DF. Nessa zona, automóveis por perto não deverão ultrapassar os 30km/h.
Valores
Aprovado o projeto para a segunda edição do Parque da Alegria. Autorizado a captar R$ 699.995,56. O valor repassado está de acordo com o percentual autorizado de 99% de renúncia fiscal e 1% de investimento próprio, devendo o abatimento ocorrer no valor de R$ 692.995,60. É o que consta no DODF.
Como dantes
Sem planejamento nem táticas de prevenção, os bombeiros assistem à destruição da Flona 4, ao lado da DF-445, que arde em chamas.
Rua 19 Sul
Alguma coisa precisa ser feita nos cruzamentos movimentados de Águas Claras. Perto do Shopping da cidade, o trânsito é uma terra sem leis. Os semáforos não servem para os motoristas voluntariosos que atravessam quando querem, dirigem na contramão e abusam da velocidade. Os pedestres estão constantemente em risco.
Waldorf
Brasília é tão sedenta por novidades que quem inova não consegue absorver a demanda. É o caso das escolas que trabalham com o método Waldorf. Filas de espera. Há mães grávidas que já se inscrevem para garantir vaga em dois anos.
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
É uma construção excessivamente econômica, rápida e útil. Os estudos estão sendo feitos, para a aprovação da ideia. (Publicado em 25.10.1961)