Avanço do desmatamento irá diminuir os lucros do agronegócio

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ARI CUNHA – In memoriam

Visto, lido e ouvido

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Charge da Bessinha

 

Climatologistas, ambientalistas e outros importantes nomes da Ciência do Meio Ambiente têm demonstrado sérias preocupações com a possibilidade de, no caso de vitória do candidato Jair Bolsonaro, o Brasil retroceder no combate ao desmatamento, com o afrouxamento total na legislação que ainda garante certa proteção aos sítios e áreas de preservação natural.

Para esses especialistas, caso se confirmem as declarações feitas durante a campanha pelo candidato favorito nas pesquisas, o Brasil estará não só rumando numa direção contrária ao restante do mundo desenvolvido, como poderá sofrer graves consequências que acabarão por afetar de modo drástico a própria economia baseada no agronegócio em larga escala.

Para esses ambientalistas, alguns de renome internacional, como é o caso do climatologista Carlos Nobre, membro das academias de Ciências do Brasil e dos Estados Unidos, ex-diretor do Capes e do Inpe, a possibilidade de o Brasil vir a deixar o Acordo de Paris, acarretará danos inclusive para a economia agrária nacional, já que a forte pressão mundial, existente hoje, tem feito com que muitos países passassem a orientar seus investimentos baseados no uso responsável do solo e na produção de energia renovável, o que tem obrigado muitos governos e empresas a boicotar produtos originários de áreas de desmatamento. A economia global, afirma Nobre, caminha para a produção responsável de alimentos.

 

A frase que foi pronunciada:

“O mundo sempre foi fake. Interpretável e editável.”

Werivelton da Rocha

Charge do Duke

Atenção escolas!

Dad Squarisi receberá alunos interessados em aprender a fazer uma redação nos moldes do ENEN. Um bate-papo que vai ajudar bastante. No auditório do Correio Braziliense, a partir das 9h da manhã, dessa quinta-feira, dia 25. Entrada franca.

Foto: correiobraziliense.com.br/dad

Leitora

Recebemos uma denúncia em relação à área em frente ao Edifício dos Correios, no Bloco A, SBN 1, 70002-900.  Um particular tomou a área, ergueu uma grande lona branca, ocupou 7 vagas de estacionamento prioritário, e está vendendo roupas.  Este empreendimento interditou a passagem de carros de uma das pistas nesta área de estacionamento, uma das mais tumultuados da cidade. E logo na frente de um prédio com uma das mais belas fachadas da cidade.

 

Gás

Está dando o que falar o projeto de construção do gasoduto Urucu-Coari-Manaus. É como um pegue e pague. Em 2012 a Aneel não quis sub-rogar a conta CCC ao que não for efetivamente consumido. A dívida em gás natural já ultrapassou os R$ 5 bilhões e essas dívidas regulatórias geraram um passivo com a Petrobras de R$20 bilhões. Quem chamou a atenção para o assunto foi o senador Eduardo Braga. Anos atrás apareceu uma planilha com a suspeita de que verba desse gasoduto tivesse sido desviada para partidos e para funcionários da Petrobras.

Foto: Divulgação/Petrobras (g1.globo.com)

Petros

Cobranças adicionais ao fundo Petros estão deixando os associados impacientes. O assunto vai gerar uma audiência público.

 

Postalis

Por falar em Petros, Câmaras Municipais de 25 cidades enviaram ao Senado solicitação de apoio para novas legislações que minimizem os impactos sofridos por futuros e atuais aposentados desse fundo de pensão.

 

Agro

Projeto louvável do deputado Patrus Ananias que dará ao agricultor familiar a oportunidade de pleitear um selo para o rótulo dos produtos. Além disso, acesso menos burocratizado para crédito rural. Outra iniciativa será a parceria com o governo para estoques e merenda escolar.

Foto: agronegociointerior.com.br

Audiência pública

Parlamentares e população estão discutindo em audiência pública, na Câmara dos Deputados, a extensão da licença-maternidade para sete meses com estabilidade no emprego por esse período. O texto que originou a proposta (PL 6285/16) é do deputado Augusto de Carvalho e o novo projeto sugerido pela deputada Laura Carneiro.

 

CLDF

Com a relatoria da deputada Sandra Faraj, o projeto assinado pelo deputado Agaciel Maia dispõe sobre a proibição da pesca de cima de pontes, sobre lagos e represas no âmbito do Distrito Federal. É uma novidade polêmica.

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Ainda no Rio, o ministro presidente do Supremo pronunciou seu voto contra a mudança do seu Tribunal para Brasília. Foi vencido, mas foi, por força de sua função, quem executou a mudança para a Nova Capital. (Publicado em 02.11.1961)