O piloto sumiu?

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ARI CUNHA

Visto, lido e ouvido

Desde 1960

com Circe Cunha e Mamfil

colunadoaricunha@gmail.com;

greve

Charge: Sinovaldo do NH    www.jornalnh.com.br

Somente quando as rodovias forem desbloqueadas e o país voltar à uma normalidade aceitável é que poderemos verificar quem de fato saiu vitorioso desse apagão e quais os exércitos que saíram em acelerada e vergonhosa debandada.

         Em todo o caso, as lições desse episódio são abundantes e servirão para ambos os lados por um longo tempo. É possível também que esses acontecimentos venham a pautar a agenda de prioridades dos próximos governos. Em princípio, a principal vítima dessa e todas as guerras é, na verdade, a população, usada como refém e trincheira de posições. Ainda assim, mesmo antes de um armistício formal, já se pode identificar o governo, no seu amadorismo e improvisação em todos os níveis, na sua visível falta de planejamento estratégico para situações emergenciais, o principal derrotado.

         A Petrobras, que catalisou e foi a grande protagonista desses episódios, oscila num papel entre vítima e culpada. Mesmo dentro dessa performance do tipo esquizofrênica, o script dessa estatal, precisa ser reescrito e atualizado para se distanciar de um antigo Brasil que, outrora, tinha nas suas empresas públicas a única alternativa para o desenvolvimento.

Foto: jacobinanoticia.com.br
Foto: jacobinanoticia.com.br

      De prático, ficam as primeiras e grandes lições: dependências, sejam elas na opção por apenas um tipo de transporte e por um tipo único de combustível, ofertado por um único fornecedor, são a fórmula certa para crises cíclicas. Esperar que problemas dessa natureza sejam resolvidos por uma classe política totalmente desacreditada é outra aposta furada.

        Em casos em que os impasses são maiores do que os negociadores, os políticos recorrem a velha manobra de empurrar para o Exército a tarefa suja de forçar os fatos pelo uso da violência. Nesse caso, a situação piora e se radicaliza. A resposta foi simples e dada ao presidente, que é constitucionalista: “Obedeceremos a Constituição.”

       Também a criação de um ministério, como sempre é feito, não resolve. O risco maior é quando movimentos paralelos, como é o caso dos petroleiros, passam a jogar gasolina na fogueira, incendiando, ainda mais a crise, aproveitando do caos para inserir nessa crise uma pauta alienígena, tipo Lula Livre. Obviamente que os partidos de esquerda, que foram os maiores derrotados desde 2014, irão usar do caos reinante para abrir brechas e voltar à cena.

        De toda a forma, crises, quanto mais profundas, mais ensinam. É preciso lembrar ainda, que nesses episódios, muita gente tirou proveito do caos, reajustando criminosamente os preços. Esses, sem dúvidas, certamente serão devidamente identificados pela população. Não será surpresa, dentro do oportunismo em que se move a elite política do país, a formação de uma bancada poderosa dos caminhoneiros dentro do Congresso. Nesse caso, só apelando para a fé religiosa.

A frase que foi pronunciada:

“É importante que essa eleição não seja manipulada. É importante que a população brasileira tenha convicção disso. Que a eleição não foi manipulada.”

Ex-presidente Dilma Rousseff em entrevista à BBC Brasil.

Link de acesso ao site: www.bbc.com/news

Charge: evivaafarofa.blogspot.com.br
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Teia

Foi-se o tempo em que o índio usava o tempo só em contato com a natureza. Celulares chegaram às aldeias. Internet e grupos de WhatsApp ocupam, agora, a vida dos ex-silvícolas.

Diplomatique

Os donos do poder não apoiam partidos ou políticos específicos. Sua tática é apoiar quem lhes convém e destruir quem lhes estorva. Isso muda de acordo com a conjuntura. O exercício real do poder não tem partido e sua única ideologia é a supremacia do mercado e do lucro. O pensamento foi publicado no Le Monde Diplomatique. Muito interessante. Leia na íntegra no blog do Ari Cunha.

 

Charge: tribunadainternet.com.br
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—>Link de acesso ao site: diplomatique.org.br

 

CRISE, REFORMAS, FORA TEMER, ELEIÇÕES INDIRETAS

13 pontos para embasar qualquer análise de conjuntura

por Maurício Abdalla
Maio 24, 2017

O complexo financeiro-empresarial não tem opção partidária, não veste nenhuma camisa na política, nem defende pessoas. Sua intenção é tornar as leis e a administração do país totalmente favoráveis para suas metas de maximização dos lucros.

1 – O foco do poder não está na política, mas na economia. Quem comanda a sociedade é o complexo financeiro-empresarial com dimensões globais e conformações específicas locais.

2 – Os donos do poder não são os políticos. Estes são apenas instrumentos dos verdadeiros donos do poder.

3 – O verdadeiro exercício do poder é invisível. O que vemos, na verdade, é a construção planejada de uma narrativa fantasiosa com aparência de realidade para criar a sensação de participação consciente e cidadã dos que se informam pelos meios de comunicação tradicionais.

4 – Os grandes meios de comunicação não se constituem mais em órgãos de “imprensa”, ou seja, instituições autônomas, cujo objeto é a notícia, e que podem ser independentes ou, eventualmente, compradas ou cooptadas por interesses. Eles são, atualmente, grandes conglomerados econômicos que também compõem o complexo financeiro-empresarial que comanda o poder invisível. Portanto, participam do exercício invisível do poder utilizando seus recursos de formação de consciência e opinião.

5 – Os donos do poder não apoiam partidos ou políticos específicos. Sua tática é apoiar quem lhes convém e destruir quem lhes estorva. Isso muda de acordo com a conjuntura. O exercício real do poder não tem partido e sua única ideologia é a supremacia do mercado e do lucro.

6 – O complexo financeiro-empresarial global pode apostar ora em Lula, ora em um político do PSDB, ora em Temer, ora em um aventureiro qualquer da política. E pode destruir qualquer um desses de acordo com sua conveniência.

7 – Por isso, o exercício do poder no campo subjetivo, responsabilidade da mídia corporativa, em um momento demoniza Lula, em outro Dilma, e logo depois Cunha, Temer, Aécio, etc. Tudo faz parte de um grande jogo estratégico com cuidadosas análises das condições objetivas e subjetivas da conjuntura.

8 – O complexo financeiro-empresarial não tem opção partidária, não veste nenhuma camisa na política, nem defende pessoas. Sua intenção é tornar as leis e a administração do país totalmente favoráveis para suas metas de maximização dos lucros.

9 – Assim, os donos do poder não querem um governo ou outro à toa: eles querem, na conjuntura atual, a reforma na previdência, o fim das leis trabalhistas, a manutenção do congelamento do orçamento primário, os cortes de gastos sociais para o serviço da dívida, as privatizações e o alívio dos tributos para os mais ricos.

10 – Se a conjuntura indicar que Temer não é o melhor para isso, não hesitarão em rifá-lo. A única coisa que não querem é que o povo brasileiro decida sobre o destino de seu país.

11 – Portanto, cada notícia é um lance no jogo. Cada escândalo é um movimento tático. Analisar a conjuntura não é ler notícia. É especular sobre a estratégia que justifica cada movimento tático do complexo financeiro-empresarial (do qual a mídia faz parte), para poder reagir também de maneira estratégica.

12 – A queda de Temer pode ser uma coisa boa. Mas é um movimento tático em uma estratégia mais ampla de quem comanda o poder. O que realmente importa é o que virá depois.

13 – Lembremo-nos: eles são mais espertos. Por isso estão no poder.

Maurício Abdalla é professor de filosofia na Universidade Federal do Espírito Santo

Saboia

Convocamos quem estivesse precisando alimentar a alma com um belo concerto da Nona Sinfonia regido pelos maestros Eldom Soares, que preparou o coro, e Artur Soares, que conduziu coro e orquestra. O ministro Edson Fachin estava nas primeiras filas. Ouvindo nossos convidados na fileira de trás, perguntou se falavam alemão. Sim. E mandaram um recado curto e grosso ao ministro Gilmar Mendes. Não se sabe ainda se foi transmitido.

Enquete

Marcação gratuita do lugar em voos no Brasil. Você é a favor? O assunto está na Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor do Senado. O projeto é do senador Reguffe. Veja a enquete no blog do Ari Cunha.

Link para participar da enquete: www.senado.gov.br – Enquete sobre marcação gratuita de voos no Brasil

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Para que não ocorra aqui o que vem acontecendo no Rio, a firma construtora responsável pela construção do Bloco 55 da Asa Norte deve ser responsabilizada. (Publicado em 21.10.1961)

Joga a conta que a população paga

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ARI CUNHA

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Charge: humorpolitico.com.br
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       Monopólio na produção de combustíveis centrado em uma só empresa, do tipo estatal, onde os ruídos e interferências da base política do governo de plantão é uma presença constante. Um único modal de transporte, baseado em rodovias mal cuidadas que acabam ocasionando o envelhecimento precoce da frota de mais de dois milhões de caminhões. Eis aí uma fórmula delicada, fadada a crises cíclicas e que sempre resultam em prejuízos bilionários para todo o lado. Para um país de dimensões continentais como o nosso, a continuação de um modelo com essas características não parece ter um futuro promissor. No caso agora da greve dos caminhoneiros ou, como outros preferem, das empresas transportadoras, a situação parece ter alcançado seu ápice e não será surpresa se vier a ganhar proporções para além das meras reivindicações contra o aumento nos preços dos combustíveis.

            Num modelo desses, sem opções e saídas alternativas, força do movimento é quase uma consequência natural. Nesse caso, uma quase chantagem. Analisados separadamente, tanto o, governo, como a estatal do petróleo e os próprios caminhoneiros chegam à mesa de negociações com a consciência totalmente limpa. Pesam sobre eles uma enorme desconfiança vinda da população, que pressente que nessa disputa a conta, como de costume, terá que ser paga por ela.

      O governo, que não fez como devia a reforma tributária e que, ainda por cima, não renuncia à sanha arrecadadora, tem culpa. As empresas de transporte, cientes de sua força econômica momentânea, mesmo sabendo que os prejuízos resultantes da paralisação serão infinitamente maiores do que as vantagens oferecidas, não se acanham em levar a greve adiante e por isso possuem boa parcela de culpa nessa crise. A Petrobras, cuja a única opção oferecida aos consumidores é um produto de qualidade e preço duvidosos, também detém parcela de culpa considerável.

         Num caso desses em que as partes envolvidas, invariavelmente, carregam parcela de responsabilidade pela crise, a chance de se estabelecer um equilíbrio, em que todas saiam ganhando ou perdendo o mínimo, é quase zero. A não ser que nessa querela seja arrolado um outro personagem paralelo à questão, que, mesmo alheio a essa trama, venha a ser o mais seriamente atingido por qualquer decisão que firmada. É aí que entra a população, ilhada na cidade e nas estradas, sem transportes, sem opções e sob a ameaça de uma paralisação total de todos os serviços do país.

          O veredito, num imbróglio dessa natureza, não tem como fugir ao script surreal: a população é a culpada e deve pagar às custas da greve. Para o bem da estatal, do governo e das pobres das empresas de transportes.

A frase que não foi pronunciada:

“A democracia faz bem para a economia. Desde que não haja concorrência para o abastecimento de água, energia e petróleo.”

Dona Dita

Charge: humorpolitico.com.br
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Vale

Antes que eu me esqueça. Estreia em circuito nacional. Roteiro brilhante de Luísa Parnes e direção cirúrgica de Tiago Arakilian. Filme que realmente toca o coração. Atores e trilha sonora impecáveis.

Rodada Beethoven

Se estiver precisando de combustível para a alma, hoje é o último dia da apresentação do coro e Orquestra e Capital Philharmonia. Missa Solemnis Op. 123 IV – Sanctus – Benedictus e Sinfonia n9 Op.125 “Ode à Alegria”, com o coro Ad Infinitum, do maestro Eldon Soares. A regência desta noite será do maestro Artur Soares. O concerto começa às 17h, na Igreja Adventista Central, 611 Sul. Entrada Franca.

Bravíssimo

Por falar em concerto, com o desastre cometido com a saudosa Brasília FM, a única que substitui com maestria é a rádio MEC, do Rio de Janeiro. Não há programação comparável no país. A MEC FM faz parte da Diretoria de Produção Artística. A atual titular é a Cida Fontes e o gerente da rádio é o Thiago Regotto.

Link para acesso: Rádios EBC – Rádio MEC FM RJ

Imagem: facebook.com/radiomecfm
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Papo reto

Diego Maia, candidato a deputado distrital, lançou na Internet vários vídeos de suma importância para o eleitorado. Com uma linguagem didática, Diego ensina a cidadania. Veja alguns links no blog do Ari Cunha.

Link de acesso ao vídeos: www.facebook.com/novodiegomaia

 

 

Fato

Enquanto eram só as panelas batendo estava tudo muito bem, para alguns. Os preços continuaram subindo, a corrupção continuou acontecendo de dentro das cadeias. Os caminhões pararam. Todos sentimos as consequências. Mas quem desfalcou o erário não repôs as perdas. E por falta de leis nunca irá devolver aos cofres públicos.

Charge: humorpolitico.com.br
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Estranho

O argumento que convenceu dona Márcia, a líder dos caminhoneiros que estavam no SIA, a liberar 10 caminhões tanques foi manter os carros da Saúde, Bombeiros, Limpeza abastecidos. O negociador do GDF usou esse argumento e conseguiu o que queria. Agora o anúncio de que com a crise do combustível as cirurgias dos hospitais públicos estão suspensas mostra que há algo de errado.

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

O governo aumenta o salário mínimo, e depois quer conter a onda de aumento de preços. (Publicado em 21.10.1961)

O país fora dos trilhos

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ARI CUNHA

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Foto: Posto de gasolina em Brasília comunica falta de etanol em comunicado nesta quinta-feira, 24 de maio. Combustíveis não estão chegando às distribuidoras devido ao protesto dos caminhoneiros contra a alta do preço do diesel. brasil.elpais.com (Joédson Alves - EFE)
Foto: Posto de gasolina em Brasília, nesta quinta-feira, 24 de maio. (brasil.elpais.com – Joédson Alves/ EFE).

         Colonizado pelos europeus ao mesmo tempo, Brasil e Estados Unidos, mantiveram por décadas o mesmo padrão de desenvolvimento. Enquanto nosso país era submetido à uma exploração colonial que os historiadores classificaram como de exploração e extração de riquezas, o irmão do Norte, por outras condicionantes, foi submetido à uma colonização mais voltada para a fixação do imigrante em suas terras. Essa caraterística, por si só, já seria capaz de explicar a brutal diferenciação econômica que viria a se estabelecer nos índices de desenvolvimento de um e de outro em pouco mais de um século.

        Todavia, essa não seria a razão precisa que levou os Estados Unidos a tomarem a dianteira econômica em relação ao Brasil. No centro dessa questão, e que ainda hoje tem repercussões graves para um país continental como o nosso, é que, tão logo iniciou-se a revolução industrial, os EUA cuidaram de implantar extensas linhas férreas cortando todo o país, integrando todas as regiões, facilitando, com isso, um intenso e contínuo fluxo de pessoas e riquezas por toda a parte.

         Por aqui, esse eficiente modal de transporte, até os dias de hoje, simplesmente não existe. Aliás, o DNIT, a ANTT e o Ministério Público Federal devem ao povo brasileiro a fiscalização e punição das empresas que se habilitaram a criar e conservar as ferrovias do país, receberam verba para tanto e deixaram para trás os trilhos abandonados ligando o nada a coisa alguma.

       É por isso que pagamos caro. Pelo desmazelo estratégico e histórico. Sem ferrovias, andamos as voltas com problemas econômicos cíclicos e que se agravam, ainda mais, cada vez que se assiste à uma variação nos preços dos combustíveis.

         Com aproximadamente 1,7 milhão de quilômetros de estradas e rodovias, a quarta maior do mundo, por onde circulam mais de 60% de toda a produção nacional, o Brasil continua, literalmente, amarrado e refém dessa malha que é pequena para as necessidades continentais onde apenas 13% são devidamente pavimentadas e em boas condições. Para se ter uma ideia, para cada 1000 Km² de rodovias, apenas 25 está coberta com asfalto e assim mesmo de qualidade duvidosa. Nos Estados Unidos, os dados da Confederação Nacional do Transporte dizem que, para cada 1000 Km², 440 possuem pavimentação de alta qualidade.

Charge: jornalnh.com.br
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       No Brasil, com uma frota de mais de dois milhões de caminhões circulando dia e noite por estradas nessas condições, não causa surpresa que a maioria dos produtos, comercializados longe de suas áreas de produção, alcancem preços surpreendentes para os padrões nacionais de renda. Agrava ainda essa situação, o fato de que o crescimento da malha rodoviária não acompanha, nem de longe, o crescimento da frota. Nos últimos dez anos essa defasagem aumentou. Para um crescimento da frota de caminhões da ordem de 110% a malha aumentou apenas 11,7%.

         Com o poderio fulminante demonstrado agora pela greve dos caminhoneiros em todo o país, com bloqueio de rodovias importantes, contra uma carga tributária que é uma das maiores do planeta, problemas ao qual se pode acrescer um monopólio do tipo selvagem dos combustíveis praticado por uma estatal fetiche dos nacionalistas, a nossa crise cíclica parece ter alcançado seu ponto máximo.

         Infelizmente, aqueles que poderiam, lá atrás, ter cumprido seu papel quanto a questão da reforma tributária, foram os principais responsáveis por levar o país a essa situação.

          Dessa forma, fica complicado acreditar que serão, eles mesmos, aqueles que poderão remendar o estrago feito, ainda mais quando se sabe hoje, que graças a rapinagem praticada no seio da Petrobras, chegamos ao fim dessa estrada, não só sem pavimento, mas sem saída.

A frase que foi pronunciada:

“Nem panelas, nem piadas. A reação ao desgoverno chega efetivamente sobre rodas.”

Dona Dita

Critérios de preservação

Documento do Conselho Internacional de Monumentos e Sítios será encaminhado ao governador Rollemberg com várias recomendações sobre a restauração do viaduto da Galeria dos estados. Já chegou ao Iphan. Veja no blog do Ari Cunha a correspondência, na íntegra, assinada pelo presidente do Icomos/Brasil, Leonardo Bastri Castriota, e Emilia Stenzil, Conselheira do Icomos para a Região Centro-Oeste.

1.1 1.2 1.3

Shoyo

Terras embargadas por irregularidade ambiental não impediram as gigantes Bunge e Cargill de plantar soja. Só que a Operação Shoyo interrompeu o descumprimento da Justiça sobre as áreas desmatadas ilegalmente. Resultado: multa milionária. As empresas recorreram.

Internet

Corre pelo WhatsApp uma mensagem mais ou menos assim: “Se eu for de ônibus, pago R$5; de carro, R$10 pelo litro da gasolina e R$100 por alguma multa. Se for a pé, fico sem celular; de bicicleta, sem bicicleta. Se ficar em casa, gasto água e energia e a conta vem alta. Qualquer movimento, um assalto!”

Charge: ivancabral.com
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HISTÓRIA DE BRASÍLIA

É uma oportunidade que em cento e tantos anos o DCT nunca teve, e não deve perder, agora. (Publicado em 20.10.1961)