Salvadores da pátria

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VISTO, LIDO E OUVIDO, criada desde 1960 por Ari Cunha (In memoriam)

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Imagem: gov.br

 

          Dos pequenos aos grandes empresários e produtores, a crença geral é de que ideologia não enche barriga, não ajuda a pagar as contas e muito menos contribui para o crescimento da atividade laboral privada. Pelo contrário. Premido pelas circunstâncias e modus operandi próprios da esquerda, o governo se vê, cada vez mais, enredado por um emaranhado de impostos e tributos, cuja tendência é sempre de alta.

          A regulamentação excessiva imposta, pelo atual governo, sobre a iniciativa privada, tem sido causa de uma sequência assustadora de falências e fechamento de muitos negócios. Alguns com décadas de existência e luta contra a burocracia estatal. Para o grosso da população, os empresários são os novos heróis do país. Obviamente que estão fora desse rol aqueles grandes empresários – já apresentados um a um a toda a população, durante a vigência da Operação Lava Jato – e que se tornaram costumeiros e generosos doadores de campanha, aderindo, sem pudor, às teses e artimanhas dos mandatários. Para esses, todas as bençãos e indulgências da lei. Para os demais, apenas a operosidade da lei fria.

          Com uma estrutura como essa, feita para gáudio de uns e desassossego de muitos, chega a ser um milagre que o agronegócio tenha, sozinho e, mais uma vez, conseguido a proeza de alavancar o Produto Interno Bruto (PIB) para um patamar de 2,9%. Por certo, essa façanha pegou o mercado e o governo de surpresa. Certo também é que, sem modéstia e sem se avexar, o governo atribuiu esse desempenho positivo apenas a si próprio. Nada mais falso, quando se sabe que o setor do agronegócio mantém distância de um alinhamento com o atual governo. Não custa lembrar que, por diversas vezes, o atual governo taxou o agronegócio de fascista. Aliás, não fosse o agronegócio, o primeiro ano do atual governo seria um desastre ainda muito maior do que foi. Mesmo assim custa a acreditar,  que  como gesto de gratidão, por ter salvado o país da bancarrota, o governo ainda açule o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e outros desocupados contra os produtores, quer incentivando-os no esbulho de terras privadas, quer fechando os olhos para esses atentados.

         O problema aqui, como já esperavam alguns economistas é que o agronegócio não pode sozinho, continuar a ser o patrocinador do crescimento do PIB brasileiro. Para esse ano, e por interferência negativa do próprio governo, o crescimento do agronegócio poderá sofrer alguns reveses, já que existe uma previsão de leve queda no Valor Bruto da Produção Agropecuária, em torno de 2,5%. Para aqueles que fingem não saber, o agronegócio responde hoje por mais de 25% do nosso PIB. Ou seja, a cada R$ 4,00 que o país produz, R$ 1,00 vem do agronegócio. Também 20% de todas as vendas feitas pelo Brasil são de bens produzidos pelo agronegócio.

         É importante desatacar que mais de 30 milhões de brasileiros estão envolvidos, direta e indiretamente, nas atividades do agronegócio. Tivesse juízo, o governo mandaria estender, não um tapete vermelho, mas um tapete verde e amarelo para receber, com todas as pompas e circunstâncias, incluindo banda de música, os  agropecuaristas brasileiros no Palácio do Planalto. Afinal, eles salvaram a pátria, inclusive a pátria petista.

 

 

A frase que foi pronunciada:

“Todos os nossos problemas procedem da injustiça. O privilégio foi o estigma deixado pelas circunstâncias do povoamento e da colonização, e de sua perversidade não nos livraremos, sem a mobilização da consciência nacional.”

Ulysses Guimarães

Ulysses Guimarães. Foto: agenciabrasil.ebc.com.br

 

Robótica

Sucesso no Parque da Cidade. Estudantes de todo o país participaram do Festival Sesi de Educação, promovido pelo Serviço Social da Indústria. Essa foi a etapa classificatória para o mundial dos Estados Unidos, em abril. O Sesi atende a criançada de 9 a 14 anos que gosta de robótica com duas aulas por semana à tarde. Os valores devem ser consultados na unidade da matrícula.

Foto: José Cruz/Agência

 

Momentos brilhantes

Outra oportunidade para alunos de todo o país é a inscrição no programa Jovem Senador. Até o dia 30 de abril, o Senado receberá os textos das redações com o título: “Os 200 anos do Senado e os desafios para o futuro da democracia.” O primeiro passo começa na escola pública. Todas as redações serão enviadas para a Secretaria de Educação do estado que selecionará os três melhores textos que irão para o julgamento do Senado. Os estudantes que vencerem o concurso participam de todo o processo na construção de uma lei, indo inclusive ao plenário.

Banner publicado na página oficial do Senado Federal

 

História de Brasília

Quando a gente acha absurda uma coisa destas, e vai ver, os dois carros são chapa branca, o que quer dizer mais ou menos isto: carro do govêrno é prá bater. (Publicado em 03.04.1962)

Não é carta, estúpidos. É a economia

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Foto: wikipedia.org

         De acordo com o Banco Central, o mais credenciado porta-voz das finanças deste país, há sinais fortes e consistentes de que a economia nacional está entrando em espiral de crescimento, com o Produto Interno Bruto (PIB) experimentando uma variação positiva, saindo de uma previsão pessimista de zero para uma nova projeção em torno de 2,05%. Trata-se de um salto para frente que vem surpreendendo muitos economistas, mesmo do governo. Quem, no entanto, parece desanimado com esses novos números é o pessoal que cuida dos programas econômicos dos candidatos da oposição. A recuperação econômica caiu sobre essas equipes como um balde de gelo e já provoca reflexos também nos números apresentados pelas pesquisas de opinião, que mostram, agora, um crescimento acentuado na confiança do atual presidente.

         Há muito, os historiadores e outros sociólogos constataram que o povo ou a vontade popular imanente só é abalada, de fato, pelo fator fome. A fome e suas irmãs siamesas, a miséria e a escassez, têm sido, ao longo da existência humana, o moto-perpétuo das revoluções, tudo dentro de uma antiga noção fatalista: se vamos morrer mesmo de fome, lenta e dolorosamente, melhor então morrer logo por um ferimento de bala, instantâneo e decisivo. Em outras palavras, o que leva o povo a lutar nas ruas é seu instinto mais selvagem de preservação, herdado ainda dos tempos da caverna. Nesse caso, se a recuperação da economia continuar nesse passo ascendente, com a diminuição nos preços dos alimentos, as chances de retorno ao passado, configurada na figura do Minotauro de Garanhuns, são bem menores.

          Em 1993, George Bush, então presidente dos Estados Unidos, era o favorito, quase absoluto para se reeleger. Sua recondução ao cargo era quase certa. Havia apenas um detalhe entre sua nova vitória e a realidade. Nesse período, os EUA enfrentavam uma preocupante recessão econômica, agravada ainda pela guerra do Golfo. Foi, num cenário assim, que o marqueteiro, James Carville, trabalhando para um desconhecido e pouco popular candidato do Arkansas, de nome Bill Clinton, instigou-o a bater em seu adversário, tendo como mote a recessão, que inquietava os americanos. Com a frase: “É a economia, estúpido”, dirigida a Clinton, Carville ensinou o caminho das pedras que levara seu cliente para a Casa Branca.

         De fato, não há como negar, a população brasileira, assim como outras e em outras partes do planeta, enxerga as eleições como uma feira, onde os clientes acabam sendo atraídos para a banca onde o feirante promete mais vantagens e preços melhores. O Resto é prosa ou prosopopeia. Nesse sentido, cabe ainda a discussão sobre a chamada Carta em Defesa da Democracia, um libelo que serviu como elemento aglutinador das oposições ao atual governo e acabou se transformando em propaganda das oposições.

          Os marqueteiros desse documento esqueceram de substituir as frases de efeito e de retórica por um programa econômico e realista, capaz de empolgar as massas. O povo não se interessa por libelos, sejam de esquerda ou direita. O libelo do povo está nas gôndolas dos supermercados, recheados de produtos de boa qualidade e a preços honestos, acessíveis e baixos. Fica aqui o lembrete: “É a economia, estúpidos!”.

A frase que foi pronunciada:

“Tenho paciência e penso: todo o mal traz consigo algum bem.”

Ludwig van Beethoven

Ludwig van Beethoven. © Photos.com/Thinkstock

Peça rara

Andando por uma livraria, nossa sugestão é que compre Faíscas Verbais, de Márcio Bueno. O jornalista faz um compilado histórico surpreendente a cada linha. Diverte e instrui.

 

Cidadania

Sugestão da leitora Petra Fortes é humana e de importância vital. Não é justo que o pessoal da reciclagem, responsáveis por uma cidade ecologicamente correta, fique abrindo sacos de lixo para retirar entre restos de comida, as garrafas PET, papelões ou latas de alumínio. A cena corriqueira poderia ser evitada se os cidadãos tivessem compaixão no momento de separar o lixo.

Arte: sema.df.gov

 

Sem condições

Também sobre recicláveis, escreve-nos, de Águas Claras, o leitor Renato Mendes Prestes, que observou o estado crítico dos veículos coletores de lixo reciclável transitando naquela região administrativa. Diz o leitor: “sem as mínimas condições de segurança, sem lanternas, pneus carecas e reboques impróprios para cargas. Sua maioria, praticamente sem condições de trafegar. Afora, que os catadores usam o teto e a parte traseira externa do veículo para o acondicionamento de volumosas cargas, colocando em risco os carros que transitam atrás, ao lado ou à frente. Cadê o Detran?”

Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília

História de Brasília

Jânio no Brasil. Deus que ilumine os nossos líderes e que nos proteja contra dias de revolução, de agitação. O país já progrediu demais. Falta progredir politicamente. (Publicada em 08.03.1962)

Bolsonaro tenta evitar que Brasil seja levado à pobreza extrema

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Foto Aditya Aji/AFP

 

Chama a atenção o relatório anual intitulado “Panorama Social da América Latina 2020”, elaborado pelos técnicos da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) e publicado há pouco. Não apenas pelas previsões pessimistas que dão conta de que a pandemia de Covid-19 irá aprofundar, ainda mais, o quadro de pobreza generalizada em toda a América Latina, mas pela grandeza nos números que mostram que esse continente já abriga uma população superior a 209 milhões de pessoas vivendo em condições de extrema penúria.

Trata-se, segundo consta nesse documento, de um fenômeno que já vinha crescendo, mas que, nos últimos anos, experimentou um aumento sem precedentes. No espaço de um ano apenas, houve um aumento de 22 milhões de pessoas em condições de pobreza extrema, o que mostra que esses índices podem conduzir todo o continente para uma situação de calamidade, com reflexos negativos em todas as áreas.

Por extrema pobreza, entende-se como sendo a forma mais intensa de escassez de bens básicos, como alimentos, moradia, remédios, roupas e outras necessidades básicas. De acordo com a CEPAL, um em cada oito latino-americanos vive na pobreza, sendo que esse contingente tem aumentado significativamente desde o ano 2000, principalmente pelo recrudescimento de fatores que já existiam nessa região e que foram catalisados agora pela pandemia que corrói os índices de crescimento do continente há mais de um ano e sem perspectiva para terminar no médio prazo.

Trata-se de um cenário que agora ganhou uma complexidade nunca vista, envolvendo, ao mesmo tempo, aspectos sociais, políticos e econômicos numa mistura explosiva, cujas consequências dramáticas podem emergir na forma de convulsões e agitações sociais imprevisíveis. Além disso, diz o relatório, “essa situação expõe as desigualdades estruturais que caracterizam as sociedades latino-americanas e os altos níveis de informalidade e desproteção social, bem como a injusta divisão sexual do trabalho e a organização social do cuidado, que comprometem o pleno exercício dos direitos e a autonomia das mulheres.”

Nesse contexto, o documento aponta a possibilidade de uma queda de -7,7% no Produto Interno Bruto da região, com uma taxa de extrema pobreza em torno de 12,5% e de pobreza em 33,7%, o que resulta num contingente de mais de 78 milhões de sul-americanos vivendo em penúria total.

É preciso destacar que, não fossem os programas de transferência emergencial de renda, que atenderam cerca de 49,4% da população do continente, essa situação seria ainda mais alarmante, elevando o percentual dos que vivem em extrema pobreza para quase 16% da população. “A pandemia, salienta a técnica da CEPAL, Alícia Bárcena, evidenciou e exacerbou as grandes lacunas estruturais da região e, atualmente, vive-se um momento de elevada incerteza em que ainda não estão delineadas nem a forma nem a velocidade da saída da crise. Não há dúvida de que os custos da desigualdade se tornaram insustentáveis e que é necessário reconstruir com igualdade e sustentabilidade, apontando para a criação de um verdadeiro Estado de bem-estar, tarefa há muito adiada na região”.

Se os brasileiros não se unirem agora, enquanto há tempo, o destino do país será um túnel onde a única luz no final será se curvar a países que nos tirarão dos trilhos.

 

A frase que foi pronunciada:

Tudo o que é preciso para o triunfo do mal é que nada façam os homens de bem.”

 Edmund Burke,1729-1797. Filósofo, teórico político e orador irlandês, membro do parlamento londrino pelo Partido Whig.

Foto: Studio of Joshua Reynolds – National Portrait Gallery (wikipedia.org)

Positiva

Em todos os Shoppings de Brasília, a Claro disponibilizou serviço com atendimento em drive thru. O cliente liga primeiro e, quando passar pelo local escolhido, pode pegar o produto ou desembaraçar o serviço. A intenção é resguardar os clientes. Quem conseguir um atendente proativo, com certeza, vai gostar da iniciativa. Veja a lista de telefones para solicitar esse serviço a seguir.

 

Trágico

Veja, também, as fotos da situação do conjunto 5, na Qi 1, quando chove, divulgadas pelo morador Doralvino. Sem planejamento nos assentamentos e eliminação do cerrado, é isso o que ocorre.

Divulgação

Atenção Brasília! Operação tapa buracos e outras solicitações de serviços em sua região devem ser feitas pelo número 156 ou no portal da ouvidoria do GDF.

Foto: ouvidoria.df.gov

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

E foi precisamente este esgoto quem causou o desastre. Foi feito uma canalização por baixo do asfalto, mas as enxurradas, ultimamente, minaram o terreno e aconteceu o esperado. Arreou a pista. (Publicado em 27/01/1962)

Que venham os touros

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Foto: DF Legal/Divulgação

 

Ao mesmo tempo em que o Governo do Distrito Federal anuncia, de forma até tímida, a lista contendo as novas medidas de flexibilização das medidas restritivas, a capital assume a liderança como a de maior taxa de mortes por Covid-19 do país. Trata-se de uma posição que, até o momento, não foi oficialmente assumida pelas autoridades de saúde do governo local, mas que caminha para essa possibilidade.

A questão com essa triste estatística é que o Distrito Federal, ao contrário do que acontece em muitos estados brasileiros, é a unidade da federação que, historicamente, mais recebe pacientes encaminhados por outras regiões do entorno e até de outros estados, o que altera, sensivelmente, esses dados. Para a Secretaria de Saúde, o cálculo de mortalidade leva em conta, tradicionalmente, apenas o número de residentes locais, dividido pela população total da região em análise, o que reduziria o número de óbitos de forma visível.

Para as autoridades, o que está havendo é uma discrepância entre o número absoluto de óbitos locais contra óbitos de residentes. Citar números e outras estatísticas e porcentuais, numa época em que esses valores sofrem variações diárias significativas, nada acrescentaria ao fato de que a maior taxa de óbitos por Covid-19, na capital, já resultou num número de mortes que ainda oscila para cima e já ceifou a vida de mais de 3.100 brasileiros com residência em nosso pequeno quadrilátero.

Tão grave quanto esses números funestos, e jamais observados em tempo algum, é o fato de que, mesmo sob a sombra e as ameaças constantes da morte, a maioria dos brasilienses são obrigados, pelas circunstâncias adversas, a enfrentar todos esses riscos onipresentes para não morrerem com a pior de todas as pragas que é a fome. Se, até pouco tempo, os riscos para os que saíam para trabalhar eram a violência diária dos assaltos e do trânsito, hoje, somados a essas realidades de cidade grande, todos têm que enfrentar os riscos dessa virose pandêmica.

De fato, para os que aqui permanecem com saúde e disposição, há ainda outros desafios que necessitam ser enfrentados no dia a dia, como a permanência dos empregos e da renda. Não fossem esses cidadãos que enfrentam de frente essas batalhas cotidianas, muitos produtos, nas prateleiras dos supermercados, simplesmente, teriam desaparecido de vista. Tão preocupante quanto essa doença, que vamos conhecendo melhor com o tempo, e cuja a vacina definitiva já desponta no horizonte, preocupa-nos a situação da economia, não só do país e do mundo, mas da própria capital. Como não poderia ser diferente, dados recentes, levantados pelo Boletim de Conjuntura Econômica do DF, apontam que na capital do país, embora registre índices negativos menores que outras regiões, a Covid-19 tem feito estragos também na economia local, principalmente no segundo trimestre deste ano.

O fechamento de comércios de variados ramos de atividade segue em alta, assim como o número de falências. A economia encolheu 4,2% no segundo trimestre. O chamado Índice de Desempenho Econômico (Idecon) também recuou esse ano, atingindo o menor patamar desde 2015.

Um giro pela cidade mostra bem o grande número de estabelecimentos fechados, de salas e lojas vazias, com anúncios nas vidraças para aluguel ou venda, assim como uma grande quantidade de atividades que sumiram de vista. Mesmo assim, alguns economistas dizem que o DF, diante do que vem acontecendo no resto do Brasil, é a unidade da federação que menos tem sofrido com a pandemia. Os números anunciam o que pode ser um dos maiores efeitos negativos dessa pandemia, com a retração histórica do Produto Interno Bruto, que deve ser o menor desde o início do século passado.

Na verdade, não fosse a renda do funcionalismo público, a queda na renda e na economia da capital teria acompanhado o que acontece em outras regiões. Há ainda muita repercussão dessa pandemia que virá pela frente e que nem conhecemos ainda. Mas que venham os touros.

 

 

 

 

A frase que foi pronunciada:

“É estranho, -mas verdade; pois a verdade é sempre estranha;/Mais estranho que a ficção: se pudesse ser contado,/quanto os romances ganhariam com a troca!/Quão diferente o mundo veria os homens! ”

George Gordon Byron, poeta inglês, em Don Juan

Imagem: Byron, 1813, por Phillips

 

Wally

Praias lotadas, piscinão de Brasília lotado, festas nos fins de semana cheias de gente até a madrugada. Mas o perigo está só onde o presidente Bolsonaro estiver. Muito estranho…

Foto: Sérgio Lima/Poder360 – 15.mar.2020

 

Eleitores

Senador Randolfe Rodrigues apoiou a ideia do senador Reguffe, que elaborou a PEC 8/2016. Essa Proposta de Emenda à Constituição sugere que as pautas do Senado e da Câmara sejam trancadas quando algum projeto de iniciativa popular não for analisado em até 45 dias. Em março de 2010, a PEC foi retirada da pauta e, até hoje, aguarda inclusão na Ordem do Dia.

Senador Randolfe Rodrigues. Foto: Rodrigo Viana/Senado Federal

 

Passeio

Veja, a seguir, que beleza a capela São Francisco de Assis, no Gama. Já abriram as inscrições para casamentos em 2021. Esse é um dos lugares prediletos dos motociclistas para assistirem a missa. Volta e meia, acontece a procissão sob duas rodas até lá.

Foto: comunidade.casamentos.com

 

Escassez

Em média, nove litros de leite materno são distribuídos para alguns hospitais do DF. Na pandemia, esse número diminuiu preocupando principalmente Ana Cláudia Barros, chefe do Núcleo de Banco de Leite Humano do Hmib, onde a demanda é maior.

Foto: saude.df.gov

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Um dia não está, outro dia está no Rio, outro dia está ocupado, e assim por diante. Nem pró, nem contra, falou o Ministro mais elegante. (Publicado em 17/01/1962)