Israel é nosso último enclave

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VISTO, LIDO E OUVIDO, criada desde 1960 por Ari Cunha (In memoriam)

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Foto: Mahmud Hams / AFP

 

Golda Meir (1898-1978), ex-primeira-ministra de Israel entre 1969-1974, por sua experiência e forte caráter, demonstrados, entre outras ocasiões, durante a Guerra do Yom Kippur, em 1973, quando uma coalizão de países árabes lançou um ataque surpresa contra seu país, costumava lembrar a todos que a paz viria somente quando os palestinos e árabes baixassem as armas. No caso de Israel, era evidente que, caso viesse algum dia a baixar também as armas, imediatamente o Estado Judeu seria riscado do mapa do Oriente Médio. Tal parece ser a sina de Israel, cercada de todos os lados por inimigos que, sistematicamente, pregam o fim do Estado Judeu.

Consciente de sua situação permanentemente delicada, os judeus não puderam, em tempo algum abrir mão de suas defesas. Sempre viveram sob enorme tensão. Qualquer descuido é aproveitado pelo inimigo para promover um banho de sangue naquela região. Em 7 de outubro de 2023, foi assim. Um ataque terrorista, denominado Operação Tempestade Al Aqsa, coordenado por militantes do Hamas, matou, de surpresa, 1.200 pessoas, a maioria civis, e sequestraram outros 240 reféns. De lá para cá, a situação desandou, com Israel bombardeando, diuturnamente, Gaza e outros redutos do Hamas, que usam como tática obrigar a população civil a se manter como escudo humano para os terroristas. Mais uma vez provocado, Israel não teve outra saída senão a guerra para proteger seu território e seu povo.

Desde 1948, quando lutou por sua independência, Israel não conhecia uma ameaça tão grave à sua existência. Gaza vive, desde 2007, quando o Hamas deu um golpe contra o governo da Autoridade Nacional Palestina (ANP). A partir daí, passou a impor uma ditadura militar e terrorista sangrenta sobre os palestinos, obrigando-os a se juntar ao grupo numa ensandecida guerra santa ou Jihad Islâmica. Óbvio que, numa situação como essa em que a população é refém desse grupo de fanáticos, as mortes ocorridas durante o bombardeio israelense são representadas, em sua maioria, por civis. Não foram poucas as vezes que os árabes rejeitaram e até descumpriram os acordos de paz com Israel. Foi assim em 1956, 1967, 1973, 1982, 2006, culminando com o ataque terrorista de 7 de outubro de 2023.

A situação de Israel é bem peculiar. Parte do mundo Ocidental apoia Israel, a única democracia moderna nessa imensa região, comandada por teocracias do tipo medievais. Alguns estrategistas militares, tanto da região quanto de outras partes do globo, concordam que Israel é hoje a única trincheira avançada do Ocidente contra o fanatismo islâmico, em sua intenção de dominar o mundo e aniquilar aqueles que denominam de infiéis. Em muitos desses países, é comum ouvir multidões, controladas por clérigos radicais, entoar gritos do tipo “morte aos infiéis”, “morte ao Ocidente” e “morte aos judeus”. O ódio contra ocidentais e judeus é incutido em toda a população, desde a infância nas escolas. Esses governos radicais insuflam suas populações contra tudo que difere do Islã. Buscar explicação racional para o fanatismo religioso é conjecturar sobre o nada ou sobre o desprezo do Hamas pela vida. O fato é que muitos insistem em ignorar que esses radicais estão transformando o mundo mulçumano e sua juventude em uma nação de mártires de Alá. Israel é, pois, nosso último e único enclave civilizatório, plantado em meio à barbárie, nessa batalha sem propósitos e que se prolonga desde os tempos das cruzadas.

Por diversas vezes, as lideranças desses grupos criminosos têm reafirmado que depois do massacre de 7 de outubro, muitos outros ataques virão na sequência, interminavelmente. Por essas razões, Israel sabe que qualquer medida que vise um cessar fogo, só servirá para que os terroristas se rearmem e voltem a atormentá-lo. É preciso mudar todo o quadro atual que levou ao conflito. O que ocorre nesta guerra e a difere de outras pelo mundo é que não é uma batalha entre duas forças ou dois exércitos, mas uma luta entre uma força regular e um aglomerado de terroristas, cujos objetivos contrariam os princípios de uma guerra tradicional. O que parece ter mudado em relação a mais esse conflito é que parte do Ocidente, antes se alinhado, automaticamente, a Israel, vive um momento de intensa polarização política, com extremistas da esquerda e da direita se digladiando pelo controle do Estado.

Como é sabido, os radicais políticos sempre foram contrários a Israel e ao povo judeu. Ao longo da história, há exemplos mostrando que ambos os espectros políticos extremos sempre nutriram ódio pelos judeus. O Relatório Anual Mundial sobre Antissemitismo, regularmente publicado pela Universidade de Tel Aviv, mostra que, em 2023, houve um aumento significativo no número de atos contra os judeus em todo o mundo. Esses atos recrudesceram ainda mais depois dos atos de 7 de outubro. Para seus formuladores, a data ajudou a espalhar um incêndio que estava fora de controle. Em Nova Iorque, onde vivem muitos judeus, houve o registro de mais de 330 crimes de ódio antissemitas, com mortes, vandalismo e ameaças diversas. França, Reino Unido, Argentina e Alemanha também registraram esses atos. No Brasil, houve um aumento de 432 incidentes para 1.774. Um número assustador, mas que coincide com posições assumidas vistas em redes sociais e entrevistas de autoridades.

 

 

A frase que foi pronunciada:
“Muitas vezes, fui acusada de conduzir as questões públicas mais com a emoção do que com a razão. Bem… e se for verdade? Aqueles que não sabem chorar com o coração tampouco sabem rir.”
Golda Meir

Golda Meir (1898 – 1978), ex-primeira-ministra de Israel, em uma conferência do Partido Trabalhista em Londres, Reino Unido, em 30 de novembro de 1974 / Reg Burkett/Express/Hulton Archive/Getty Images

 

História de Brasília
Essa comissão teve origem numa denúncia de empreiteiros, segundo a qual só recebiam suas faturas depois de “pagar por fora” cinco a dez por cento para a “caixinha”. (Publicada em 18/4/1962)

O que a história atual pode nos ensinar

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Foto: Courtesy of the National Archives/Newsmakers/Getty Images

 

          Vale a pena refletir sobre a realidade trazida pelo texto abaixo. Tratam-se de acontecimentos que estão se desenrolando agora no velho continente, bem debaixo do nosso nariz, mas que ainda não atingiram, completamente, essa esquina perdida do mundo que é a América Latina, embora já se vislumbrem sinais de que seremos os próximos.

         Tudo isso deverá nos atingir ainda com maior força destruidora, graças a nossa capacidade infinita de sermos indiferentes, como impõem hoje as teorias modernas e vazias do chamado politicamente correto.

A Europa morreu em Auschwitz

Texto do escritor Sebastian Villar Rodríguez publicado em jornal espanhol.

“Eu estava andando pelas ruas de Barcelona e de repente descobri uma verdade terrível – a Europa morreu em Auschwitz!!

Matamos seis milhões de judeus e os substituímos por 20 milhões de muçulmanos nas últimas quatro décadas!

Em Auschwitz queimamos um grupo de pessoas que representavam cultura, pensamento, criatividade, talento.

Destruímos o povo escolhido, os verdadeiramente escolhidos, porque eles deram origem a pessoas grandes e maravilhosas que deram grandes contribuições ao mundo e, assim, mudaram o mundo.

A contribuição do povo judeu hoje é sentida em todas as áreas da vida: Ciência, Arte, Psicologia, Comércio internacional e, acima de tudo, como Consciência do mundo.

Veja qualquer quadro de doadores em qualquer sinfonia, museu de arte, teatro, galeria de arte, centro de ciências, etc. Você verá muitos, muitos sobrenomes judeus. Estas são as pessoas que foram queimadas. Dos 6.000.000 que morreram, quantos cresceriam e se tornariam músicos, médicos, artistas, filantropos talentosos?

Sob o pretexto de tolerância, e porque queríamos provar a nós próprios que estávamos curados das doenças do racismo e da intolerância, a Europa abriu as nossas portas a 20 milhões de muçulmanos, que nos trouxeram a estupidez e a ignorância, o extremismo religioso e a intolerância. Inclusive crime e pobreza, devido à falta de vontade de trabalhar e sustentar as suas famílias com orgulho.

Eles explodiram nossos trens e transformaram nossas belas cidades espanholas no terceiro mundo, afogando-se na sujeira e no crime. Trancados nos apartamentos, eles recebem dinheiro de graça do governo, planejam o assassinato e a destruição de seus anfitriões inocentes.

E assim, na nossa miséria e tolerância, trocamos a cultura pelo ódio fanático, a habilidade criativa pela habilidade destrutiva, a inteligência retardada e a superstição.

Substituímos a busca pela paz dos judeus europeus e o seu talento para um futuro melhor para os seus filhos, o seu apego determinado à vida (porque a vida é sagrada), para aqueles que perseguem a morte, por pessoas consumidas pelo desejo de morrer por si mesmas. Outros, para os nossos filhos e os deles. Que erro terrível a infeliz Europa cometeu!!.

Recentemente, a Grã-Bretanha debateu se deveria remover o Holocausto do seu currículo escolar porque “ofende” a população muçulmana (que afirma que nunca aconteceu).

Ainda não foi removido. No entanto, este é um sinal assustador do medo que domina o mundo e da facilidade com que todos os países sucumbem a ele.

Hoje, já se passaram cerca de setenta anos desde o fim da Segunda Guerra Mundial na Europa.

Este e-mail foi enviado como uma corrente memorial, em memória dos seis milhões de judeus, vinte milhões de russos, dez milhões de cristãos e mil e novecentos padres católicos que foram “assassinados, estuprados, queimados, famintos, espancados, submetidos a experiências humilhantes”.

Agora, mais do que nunca, quando o Irã, entre outros, afirmam que o Holocausto é um “mito”, é necessário garantir que o mundo nunca se esqueça!!”

Quantos anos se passarão até que o ataque ao World Trade Center será declarado como “nunca aconteceu” porque fere alguns muçulmanos nos Estados Unidos? Se a nossa herança judaico-cristã ofende os muçulmanos, eles deveriam fazer as malas e mudar-se para o Irã, para o Iraque ou outro país muçulmano.

 

A frase que foi pronunciada:

“Não falta inteligência para ele, ele raciocina. O que eu quero dizer é que ele não tem nenhuma forma de ser corrigido, ou seja, ele nasceu assim, se desenvolveu assim com essa característica patológica. É um indivíduo de altíssima periculosidade que se estiver solto em sociedade vai delinquir”

Guido Palomba, psiquiatra forense

Guido Palomba. Foto: jovempan.com

 

História de Brasília

Devia estar pronto a 21 de abril, um dos grandes monumentos da cidade. A Tôrre de Televisão. Mas a Siderurgica Nacional atrasou a entrega, não mandou até hoje ninguém assinar o contrato. E basta que se diga que a NOVACAP já pagou a maior parte do serviço que não foi entregue. (Publicada em 10.04.1962)

Pano de fundo

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Foto: Reprodução/Telegram HamasOnline

 

Nessa altura dos acontecimentos, depois de mais de oito meses dos ataques do grupo Hamas contra a população civil israelense, e mesmo sabendo que os conflitos entre judeus e palestinos já duram exatos 75 anos, ainda causa surpresa o fato de que, pela primeira vez, professores e alunos das maiores universidades americanas e algumas na Europa resolveram, de uma hora para outra, aderir a causa extremista do grupo terrorista islâmico.

Com isso, essas universidades, boa parte funcionando graças à ajuda financeira de muitos judeus milionários, chamaram para si os holofotes do mundo, mostrando que a comunidade acadêmica dessas prestigiosas instituições de ensino não apoia a resposta dada pelo Estado de Israel aos ataques de 7 de outubro último, como também se mostram claramente a favor das estratégias do grupo Hamas de destruir completamente o Estado e o povo Judeu.

Custa acreditar que universitários que cursam essas famosas universidades não tenham conhecimento completo do que ocorre de fato no Oriente Médio, bem como as causas e consequências desse prolongado conflito. Um atalho mais curto nessa discussão mostra, à primeira vista, que essas universidades já não são mais aquelas do passado, onde a pluralidade de pensamento e o livre pensar resultaram em avanços extraordinários para a humanidade.

À semelhança do que ocorre hoje também em diversas outras universidades, inclusive no Brasil, as pautas de ensino e discussões estão totalmente controladas pelas análises defendidas pelo pensamento monoglota das esquerdas. De fato, nesses estabelecimentos, outrora devotados ao saber, não há discussões ou debates dignos do nome, apenas um monólogo em que todo e qualquer discordante, quando não é ameaçado, é incluído na lista vermelha das faculdades, taxado de fascista e calado ou expulso da escola.

A tão pleiteada democracia nas universidades é hoje um arremedo composto por um grupo apenas, que dita as normas e condutas das academias. Como resultado dessas manifestações insanas, o antissemitismo, herança maldita vinda desde a Idade Média e que no Nazismo atingiu seu ponto extremo, voltou com força total em muitas dessas instituições de ensino, com ameaças a alunos e professores judeus.

É em brechas como essas, abertas no flanco da cultura Ocidental, que a propaganda islâmica radical vai penetrando nas universidades, primeiro insuflando cristãos contra judeus, depois se voltando contra seus antigos e agora descartáveis aliados. Há, nesses casos, toda uma ampla e falsa propaganda desses grupos radicais para culpar Israel por crimes que são os próprios terroristas que praticam, ao tornarem as populações palestinas reféns de suas estratégias terroristas de guerra. Agindo nos bastidores desses protestos dentro das universidades, estão os diversos grupos de esquerda, que sustentam o discurso contra Israel e a favor de grupos extremistas como o Hamas e o Hezbollah.

Trata-se de dar seguimento às ações preconizadas por Gramsci, teórico italiano das esquerdas que ensinava que a revolução do comunismo deveria se iniciar dentro das escolas e universidades e não nas fábricas, como propunham os marxistas clássicos. É isso que estamos assistindo agora dentro das universidades, sob o pano de fundo do conflito entre Israel e Árabes.

 

A frase que foi pronunciada:

“Se você diz que o terror em Londres não é justificado, mas que os homens-bomba em Israel são uma questão diferente, então você é parte do problema.”

David Cameron

David Cameron. Foto: © Arquivo/Agência Brasil

 

ARI CUNHA

Hoje, esse espaço celebra 64 anos de existência. É a coluna jornalística mais longeva do mundo. Veja, a seguir, a primeira publicação assinada por ele no Correio Braziliense.

Arquivo pessoal

 

Garanhuns

Nomeado pelo Papa Francisco para assumir a Diocese de Garanhuns, o novo bispo Rev. Agnaldo Temóteo da Silveira deixa a Diocese de Sobral.

Novo bispo da Diocese de Garanhuns, padre Agnaldo da Silveira –                      Foto: Reprodução/Diocese de Sobral

 

Brasil

Esquerda, centro ou direita, não interessa. Os bravos funcionários da Rádio MEC mantêm o nível musical da emissora mostrando ao Brasil o que se tem de música elaborada, estudada e trabalhada. Hoje será apresentado sob a regência do maestro Neil Thomson o concerto da Filarmônica de GO, com estreia nacional às 20h. Uma das obras é do compositor português Joly Braga Santos, “Sinfonia nº 2”, e a outra do compositor brasileiro João Guilherme Ripper, “Sinfonia de Abril”, peça comemorativa aos 50 anos da Revolução dos Cravos em Portugal.

Foto: Divulgação

 

Tensão

Na Inglaterra, em documentos judiciais, a AstraZeneca reconhece que há efeitos colaterais raros na vacina lançada contra o Covid. A admissão foi feita em resposta a uma ação coletiva lançada pelo escritório da Legh Day, Sarah Moore. Os requerentes afirmam que eles, ou seus entes queridos, sofreram Trombose Imune Induzida por Vacina com Trombocitopenia (VITT), que é uma forma de Síndrome de Trombose com Trombocitopenia (TTS) como resultado direto da vacina AZUK. Esta é uma síndrome rara caracterizada por coagulação sanguínea e insuficiência de plaquetas.

A farmacêutica AstraZeneca parou de fabricar a vacina contra a Covid.               Foto: Carlos Alberto Silva)

 

História de Brasília

“Se você diz que o terror em Londres não é justificado, mas que os homens-bomba em Israel são uma questão diferente, então você é parte do problema.” (Publicada em 08.04.1962)

Ler o mundo

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Foto: Jay L. Clendenin / Los Angeles Times/Getty Images

 

          Desde os tempos da Grécia Clássica (sec. V a.C), os filósofos já admitiam que a única hipótese para que um Estado fosse voltado totalmente para a realização e benefício real de seus cidadãos era entregar o governo e a gestão de cidades a pessoas instruídas e sábias. Os dirigentes que Platão gostaria de ver governando adequadamente um Estado eram os filósofos, especialmente capacitados, escolhidos livremente por seu caráter e sua incorruptibilidade e, assim, por possuírem uma compreensão mais profunda e acurada da realidade em comparação às pessoas comuns.

         Desde aqueles tempos, já havia uma ideia de que governar uma República, onde os bens do Estado são de domínio público, não era uma tarefa de fácil desempenho e, portanto, deveria ser delegada apenas às pessoas com instrução e com os necessários preparos prévios. Ao longo da história humana, é fácil perceber que, fora dessa fórmula, os resultados foram sempre catastróficos para a população.

         Reis, generais e outros líderes que buscavam compensações materiais, por meio de invasão e anexação de mais territórios, com a submissão e escravidão dos povos vencidos, conseguiram, por sua ganância desmedida, tornar a vida de seus cidadãos um martírio sem fim, com guerras e muito derramamento de sangue.

         A sabedoria aqui pressupõe governar sob a orientação dos valores do humanismo, reforçados com boa dose de espírito cristão. É a falta desses atributos humanos que identificamos ainda no mundo hodierno. Buscando a raiz dos conflitos que hoje flagelam parte da humanidade, vemos, com mais clareza, que a maioria das nações em crise é, na sua grande maioria, governada por indivíduos ou grupos distantes das virtudes do saber. Tem sido assim mundo afora e é assim também no Brasil de hoje.

         Interpretar o entorno imediato e, consequentemente, o mundo ao redor exige boa dose de sabedoria e discernimento. Nesse contexto, vale, para aqueles que conhecem ou se interessam pela história, um pouco dos fatos que nos levam do passado ao presente, deixando claro o que se passa agora no conflito entre Israel e o grupo terrorista Hamas.

         Em 1947 a ONU, recém-criada, fez uma proposta de partilha do território, em que israelenses e palestinos ficariam com a mesma área territorial. Jerusalém passaria a ser uma cidade de domínio internacional. Os israelenses aceitaram essa proposta, mas os palestinos e árabes não. Ainda em 1937, a Comissão Peel, criada pelo governo inglês, propôs uma divisão em que, aos palestinos, era dado 80% do território, cabendo aos israelenses apenas 20%. Mesmo assim, os israelenses aceitaram a proposta. Os palestinos, não.

         Em 1947, depois do genocídio dos judeus, perpetrado pelos nazistas, a ONU pretendeu resolver a situação e fez uma segunda proposta, que logo foi aceita pelos judeus. Os palestinos e a Liga Árabe, mais uma vez disseram não e declararam guerra aos israelenses. Em 1948, Ben-Gurion declarou o Estado de Israel como independente. Em seguida, os árabes declararam nova guerra aos israelenses.

         Em 1967, com a Guerra dos Seis Dias, Israel assumiu os territórios da Cisjordânia e da Faixa de Gaza. Em troca de uma trégua e de paz, Israel ofereceu esses territórios conquistados para os palestinos fundarem seu Estado. A Liga Árabe respondeu com os “três nãos”: não para a paz com Israel; não para o reconhecimento de Israel; e não para negociações com Israel.

         Em 2000, nova proposta de partilha do Estado de Israel. O governo de Israel ofereceu, naquela ocasião, toda a Faixa de Gaza, 94% de toda a Cisjordânia e ainda metade de Jerusalém para que fosse a nova capital dos palestinos. Yasser Arafat recusou a proposta e nova guerra ou intifada é declarada contra os judeus, durando até 2005. Em 2008 nova proposta é feita e é recusada pela autoridade palestina. Nessa fase, o Hamas já havia avisado que não aceitaria qualquer que fosse o resultado das negociações.

        Em 2006, o Hamas assume o governo da Faixa de Gaza, persegue opositores, coloca toda a população como refém, instala uma ditadura islâmica na região e passa a atacar periodicamente o Estado Judeu. Para os que não entendem o problema com aquela região, é preciso dizer que não existe um Estado Palestino, mas um território completamente dominado pelo terror do Hamas, que usa aquela população como refém e escudo para seus atentados.

A frase que foi pronunciada:

“Nós podemos perdoar os árabes por matarem nossos filhos. Nós não podemos perdoá-los por forçar-nos a matar seus filhos. Nós somente teremos paz com os árabes quando eles amarem seus filhos mais do que nos odeiam.”

Golda Meir

Golda Meir (1898 – 1978), ex-primeira-ministra de Israel, em uma conferência do Partido Trabalhista em Londres, Reino Unido, em 30 de novembro de 1974.                                Foto: Reg Burkett/Express/Hulton Archive/Getty Images

 

Caso de polícia

O caso do furto de fios dos postes na entrada do trecho 9, na EPPN, está mobilizando os moradores da área para sugerir investigação pela polícia. Como o furto é reincidente e sempre no mesmo lugar, parece que há interesse de alguém que aquela entrada permaneça na escuridão. A CEB precisa de proatividade nesses casos.

Foto: portalvarada.com

 

História de Brasília

A ressalva em tôrno dos frangos foi feita a propósito, porque as autoridades deviam saber que a granja do Torto, onde reside o presidente da República, tem uma excelente criação de frangos, e era quem fornecia para todos os banquetes realizados em Brasília. (Publicada em 27.03.1962)

Trincheira avançada

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Foto: ©Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

 

         Não fosse a escalada das tensões diplomáticas entre o governo brasileiro e o de Israel, todas elas provocadas gratuitamente por declarações e falas despropositadas desferidas pelo atual ocupante do Palácio do Planalto, o conflito entre o Estado Judeu e os grupos terroristas, que infelicitam aquela nação, poderia servir, ao menos, para que oficiais das nossas Forças Armadas acompanhassem, de perto para aprender, o que é de fato uma guerra moderna, com tecnologia e outros avanços e táticas bélicas.

         Deixar de apoiar uma democracia, que possui o direito legítimo de se defender de sicários radicais para, veladamente, colocar-se ao lado de grupos terroristas, além de um opróbrio sem precedente, deveria receber, por parte dos Poderes Constituintes, severa e clara reprimenda. Como pode uma ideologia política, também ela radical em suas posições, falar em nome do Brasil? Essa, inclusive, é também uma discussão antiga, mas que é sempre atual em seus motivos. Afinal, quem tem a permissão e a legitimidade em nosso país, para falar em nome do povo brasileiro? Ainda mais quando se verifica que posições políticas extremadas não representam, nem de longe, o pensamento médio da população do Brasil. Houvesse a realização de uma consulta popular, com voto impresso, para saber em que lado do conflito entre Israel e Hamas se posiciona a população brasileira, sem dúvida a maioria ficaria em favor do povo de Israel. O atual governo, ao conferir apoio a grupos terroristas, deixa patente, a esses movimentos armados de fuzis e ódio, que o Brasil oficial se solidariza com o terror e tem, por parte de nossos dirigentes, plena acolhida a esses indivíduos.

         O assunto não é tão distante de nossa realidade, quando se verifica a ocorrência, cada vez maior, de grupos e pessoas ligadas ao terror islâmico, identificados aqui dentro do nosso território. Também, esse mesmo governo, apresenta evidências passadas de acolhimento e refúgio de terroristas, como foi o caso de Cesare Battisti e dos sequestradores do empresário Abílio Diniz, para ficar apenas nesses casos mais rumorosos.

         A propensão, quase patológica, com que os governos de esquerdas se mostram no apoio a ditaduras e a grupos terroristas, deixa transparecer mais do que um ódio às democracias, o que acaba ficando evidente nesses casos e em muitos outros, é que o atual governo é avesso aos ritos democráticos, como ficou evidente em fala recente do atual governante, quando confessou que sabia que jamais chegaria ao poder por meio do voto democrático e livre. Que, ao menos, fique firmado, aqui nesse espaço, que as posições do atual governo, em favor de grupos terroristas e contra Israel, não representam, absolutamente, o pensamento desta coluna.

         Também as manifestações vergonhosas, feitas dentro do Congresso, por parte de políticos de esquerda em favor do Hamas, passam muito longe do que pensam os leitores desse pequeno espaço e, com certeza, vão contra o que quer e desejam os homens de bem deste país.

         Em momentos como esse, em que o errado se fantasia de certo, para confundir os desatentos, é preciso ficar de olhos bem abertos não só no que ocorre nos bastidores da insípida política em Brasília, mas atento também as movimentações que vêm ocorrendo, silenciosamente, na chamada tríplice fronteira, ainda mais quando se verifica a boa vontade com que o governo atual trata esses radicais.

         O que essa gente jamais irá entender é que Israel é, para o mundo e para o Ocidente, uma espécie de trincheira avançada, contra o avanço do radicalismo insano e suicida de grupos terroristas islâmicos, todos eles empenhados, fervorosamente, em destruir a nossa cultura, formada por um conjunto sem igual, que mistura a Filosofia Grega, o Direito Romano e as tradições Judaico Cristãs. É justamente essa cultura que as esquerdas, de mãos dadas agora com os movimentos radicais do islamismo, buscam lançar, por terra, em favor de um mundo distópico e já visto em lugares como Coreia do Norte e outros purgatórios terrenos.

 

 

A frase que foi pronunciada:

“Não é porque o Hamas cometeu um ato terrorista contra Israel, que Israel tem que matar milhões de inocentes. Não é possível que as pessoas não tenham sensibilidade. Não é possível, então se a ONU tivesse força, a ONU poderia ter uma interferência maior. Os Estados Unidos poderiam ter uma interferência maior. Mas as pessoas não querem. As pessoas querem guerra. As pessoas querem incentivar o ódio, as pessoas querem estimular o ódio. E eu não vejo assim.”

Lula

SOPA Images/Getty Images

 

Desculpe, foi engano

O cardeal Dom Paulo Cezar abriu as portas da Catedral de Brasília para a Orquestra Mundana Refugi, com participação especial de Toninho Ferragutti, porque foi informado que se tratava de uma apresentação de coro e orquestra. Mas o orquestrado era um a manifestação mundana no Altar, o que deixou os fiéis católicos prontos para agir.

 

História de Brasília

A ressalva em tôrno dos frangos foi feita a propósito, porque as autoridades deviam saber que a granja do Torto, onde reside o presidente da República, tem uma excelente criação de frangos, e era quem fornecia para todos os banquetes realizados em Brasília. (Publicada em 27.03.1962)

“Insanidade das guerras”

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SOPA Images/Getty Images

 

          Em todo o tempo e lugar, ao longo da história da humanidade, temos assistido a repetição de táticas promovidas por Estados colapsados por governos ineptos, que, em lugar de buscarem a correção de rumos internos, optam por comprar brigas além de fronteiras, acreditando que, com isto, não só desviarão a atenção da população para as crises locais como conseguirão obter apoio de seus cidadãos para um guerra despropositada.

         Esse foi o caso da ditadura argentina, que, para esconder o fracasso de décadas de regime autoritário, comprou uma briga desnecessária com a Inglaterra pela posse das Ilhas Malvinas, em 1982. A Argentina massacrada e o governo militar encerrou seu ciclo.

         O mesmo se sucede agora com a Venezuela, um país arrasado pelo socialismo do século XXI e governado por uma ditadura ligada ao narcotráfico internacional. Maduro, como todo ditador maluco, resolveu, com seus generais, todos eles listados por crimes diversos pela Interpol, invadir Essequibo, na Guiana. Os motivos reais são os mesmos, ou seja, desviar a atenção daquela parte da população que ainda não fugiu do país, em razão do inferno interno criado por essa quadrilha no poder.

         Caso essa invasão venha a ocorrer de fato, o que já era ruim para os tiranos da Venezuela, pode render um conflito generalizado naquela região, com repercussões sobre o Brasil e outros vizinhos e até um apoio velado do Palácio do Planalto nessa questão, sendo que o conflito possa atrair a atenção e intervenção dos Estados Unidos, pondo fim ao governo autoritário de Maduro e de seus comparsas.

          Lembrando ainda que, além de armamentos comprados da Rússia, também a Venezuela é assessorada por militares russos e cubanos, doidos por um conflito naquela parte da América. De certo modo, a mesma tática de comprar briga além da fronteira ocorreu no caso envolvendo o Hamas e Israel. A falência generalizada de Gaza, promovida única e exclusivamente pelo controle exercido pelo Hamas contra a população palestina, levou esse grupo a comprar mais uma briga com as forças de defesa de Israel, não só para desviar a atenção interna da crise humanitária que impôs àquele povo, como de quebra buscou obter apoio da população para esse conflito, confiando também que a guerra ganharia em escala e envolveria muitos países daquela região.

         Não conseguiu, até agora, envolver diretamente outros países no conflito, além de ter provocado a destruição quase completa de toda a parte central de Gaza, com milhares de mortos e prejuízos incontáveis. O conflito armado por esse grupo terrorista contra Israel pode também, nesse caso, resultar no fim do controle do Hamas em todo o território de Gaza. O que seria uma boa solução tanto para palestinos como para judeus. O que poderia ser aprendido em todas essas histórias, daqui e de além mar, é que o governo militar, e não argentinos, queriam guerra com a Inglaterra, pois sabiam das consequências. O governo e não os venezuelanos querem invadir Essequibo, pois já vivem no inferno e não querem mais sofrer. Do mesmo modo, os terroristas do Hamas, e não os palestinos, queriam mais guerra contra Israel, pois já conheciam os resultados que viriam.

         Nenhum povo, de posse de sua sanidade, deseja brigar com vizinhos, pois sabem que, nesses casos, onde a briga é sempre arranjada por governos tirânicos, quem irá morrer no campo de batalha é sempre o mesmo e pobre indivíduo que já sofria antes.

A frase que foi pronunciada:

“Em cada guerra há a destruição do espírito humano.”

Henry Muller

Henry Muller. © Henri Martinie / Roger-Viollet

 

Humanizado

Importante trabalho do GDF chega em Planaltina. Sem cobrar dos interessados, uma unidade móvel do projeto Castra DF tem mil vagas disponíveis para gatos e cachorros. Bem melhor que legalizar o aborto para animais. Só para os racionais.

 

Leitura

Com uma leitura fluida, o Cordel chega nas escolas de Taguatinga. Bonito ver a criançada consumindo a cultura brasileira.

Foto: radardigitalbrasilia.com

 

Cerrado

Estranha a construção daquela praça perto do Iate Clube. No meio do nada, com coisa nenhuma, em um lugar com transporte público precário.

Captura de imagem em junho de 2023, no Google Street View.

História de Brasília

Diversos bueiros da avenida W-3 estão sem tampão, o mesmo acontecendo no Eixo Rodoviário. Próximo ao IAPFESP, há um bueiro no ponto de ônibus, e os veículos fazem ginástica para não caírem nele, ou impedem a pista da direita, enquanto recebem passageiros. (Publicada em 24.03.1962)

O ovo da serpente

Publicado em Deixe um comentárioÍNTEGRA

VISTO, LIDO E OUVIDO, criada desde 1960 por Ari Cunha (In memoriam)

Hoje, com Circe Cunha e Mamfil – Manoel de Andrade

jornalistacircecunha@gmail.com

facebook.com/vistolidoeouvido

 

Foto: AFP

 

          Observadores da cena internacional têm chamado a atenção para um fato curioso e revelador da personalidade camuflada e peçonhenta dos chamados progressistas, aqueles que se dizem simpatizantes das esquerdas mundo afora. Bastou a eclosão do conflito no Oriente Médio, envolvendo o Estado Israelense e grupos sanguinários terroristas, para que caíssem, por terra, as máscaras que escondiam a carantonha feia das esquerdas.

          Nem bem Israel começou a dar corretamente o troco aos terroristas, bombardeando seus covis subterrâneos em Gaza, no Líbano e na Cisjordânia, para que as esquerdas, juntamente com grupos mulçumanos radicais, saíssem as ruas de mãos dadas em enormes passeatas, clamando não só pela destruição do Estado Judeu, como torcendo fervorosamente pela vitória dos terroristas.

         Aqui no Brasil, as esquerdas mostraram também a cara e a alma suja que envergam condenando Israel e debitando apoio aos grupos terroristas, mesmo depois que as imagens horrendas mostraram o banho de sangue e sadismo promovido por esses facínoras em 7 de outubro contra populações civis indefesas. Ficou patente, aqui e em todo o mundo Ocidental, o cinismo macabro dos progressistas, quando alardeiam, aos quatro ventos, seu empenho e apoio às minorias discriminadas em razão de raça, cor, credo, sexo e tudo mais.

         Como é possível esses diversificados e ruidosos movimentos sociais, que defendem desde o ovinho da saracura até aqueles que se auto declaram alienígenas, virem a público apoiar abertamente terroristas e outros assassinos patológicos? Não custa lembrar que o povo Judeu é uma minoria no mundo de, aproximadamente, 15 milhões de almas e que, por séculos, vêm sendo perseguidos e massacrados em diversas regiões do planeta.

         Bastou a contraofensiva das forças de defesa de Israel, composta, na sua maioria, por pessoas comuns da comunidade, homens e mulheres, ir atrás dos terroristas para as esquerdas confessarem, publicamente, todo o seu antijudaísmo ou antissemitismo contra Israel, a favor dos grupos de extermínio.

         Mesmo a mídia tradicional encontrou seu jeito de apoiar as forças extremadas da morte, calando-se sobre os episódios ou tratando de assuntos distantes. Para aqueles que usam da força da razão, calcada no coração do humanismo, basta observar, no mapa da região, a pequenez do Estado de Israel em comparação com a enormidade territorial ocupada atualmente pelos países de credo mulçumano, que cercam todo o Estado Judeu. O que são 15 milhões de Judeus contra 1,8 bilhão de mulçumanos.

         O que as esquerdas do Ocidente não sabem, ou fingem não saber, é que essas minorias que hoje elas defendem serão, em caso de uma possível dominação mulçumana, os primeiros a conhecerem, na carne, a ira de Alá. Primeiro, essas minorias, depois os próprios líderes dessas esquerdas e desses movimentos sociais, todos eles considerados infiéis e inimigos do Islã. Não tarda para que esse ovo da serpente, chocado pacientemente pelas esquerdas aqui e em outras partes do mundo, venha à luz e mostre finalmente a que veio.

A frase que foi pronunciada:

“Allah não prejudica o povo de forma alguma, mas são as pessoas que estão prejudicando a si mesmas.”

Alcorão 10:44

Foto: islambr.com

 

Sem reclamar?

Com um espírito calmo e compassivo, o consumidor de Brasília aceita, sem reclamar, comprar uma bandeja de morango sempre com a metade podre. Até nos melhores supermercados.

Foto: joagro.com

 

Passivos

Outro roubo mais caro tem sido o da fiação de postes e fiações, inclusive, do metrô. Os casos têm aumentado sem muita reação que corte a ação pela raiz.

Foto: agenciabrasilia.df.com

 

Revisão

Um curta metragem estudantil, independente, cujo tema é suspense LGBT, traz, na chamada, o seguinte texto: “Procura-se 2 atores homens”(sic).

Foto: freepik.com

 

Nova lei

Se o trabalhador passa 8 horas do dia ocupado na labuta, não tem condições de acompanhamento médico para a pressão arterial ou diabetes. Esse é um bom tema para uma lei que obrigue esse tipo de atendimento contínuo em empresas e no funcionalismo público.

Ilustração: universo.uniateneu.edu

 

Insegurança

Por falar em lei, os bancos não deveriam, em absoluto, ter o direito de limitar o uso do dinheiro na conta do cliente, pelo próprio cliente. Se um PIX à meia noite for feito e tiver dinheiro na conta, como é possível que o banco impeça a transação por causa do horário? Segurança do cliente? Essa decisão é do cliente, não do banco.

 

História de Brasília

Agora, como se não bastassem os serviços do DCT, os deputados investem, também, contra as empresas de aviação, utilizando seus serviços de rádio. Outro dia, uma empresa não sabia o horário de um avião, porque o tráfego estava congestionado, em virtude do grande número de mensagens de deputados. (Publicada em 02.03.1962)