Monarquia ainda que tardia

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VISTO, LIDO E OUVIDO, criada desde 1960 por Ari Cunha (In memoriam)

Hoje, com Circe Cunha e Mamfil – Manoel de Andrade

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Família imperial no jardim do Palácio Imperial, em Petrópolis.| Foto: Coleção José Kopke Fróes/Museu Imperial

 

Historicamente, sabe-se que a Proclamação da República em 1889 não passou de um golpe de Estado, orquestrado pela cúpula militar e por alguns poucos membros a favor desse movimento e da implantação do Presidencialismo como nova forma de governo. O que começou de forma enviesada, sem a participação e engajamento popular e sem um programa claro de governo, não poderia seguir também firme nos trilhos da razão. Há quem assegure que a Proclamação foi uma grande mentira, distante dos ideais sonhados e prometidos pelos teóricos desse movimento e muito mais próximos daqueles que desejavam o poder pelo poder.

Já em 1891, com a primeira Constituição Republicana, os dois protagonistas do golpe seguiam mandando no país. Diante de uma situação de instabilidade que persistia, já em 3 de novembro, era dado um golpe dentro do golpe, com o fechamento do Congresso, estabelecimento de estado de sítio e a prisão de políticos da oposição. Além de não ter alterado as relações entre a população e o poder, a nova República Presidencialista aplainou os caminhos ao poder para a oligarquia local.

Pelo o que se apreende desses tempos confusos, o problema nacional de maior relevância não era a Monarquia em si, mas aqueles que orbitavam em torno do monarca e tramavam contra o Imperador. De lá para cá, transcorridos 135 anos, as instabilidades e crises políticas, e mesmos os golpes e os impeachments, seguiram-se de forma  monótona e repetida. O problema aqui é que o advento da República, escancarou as portas do poder, desde o início, para pessoas e pretendentes, na sua maioria, despreparados ou muito aquém do que exigia um cargo dessa natureza. Uma função, diga-se de passagem, que trouxe consigo os mesmos vícios centralizadores da monarquia.

Tivemos pois, ao longo de mais de um século, presidentes que, com raríssimas exceções, assumiram a missão para que foram confiados. Nossas crises políticas e sistêmicas são, antes de tudo, crises decorrentes de inabilidades pessoais dos mandatários e das elites no poder ou mesmo geradas pela ausência das mais elementares noções de ética pública. Comparados com o monarca traído, D. Pedro II, nossas lideranças políticas, até hoje, foram e são, para dizer o mínimo, medíocres e voltadas sempre para o atendimento prioritários dos próprios interesses e de seus grupos em volta.

Não por outra razão, ainda hoje, existem aqueles saudosos que defendem o retorno da Monarquia. Obviamente que essa é uma questão que parece, para muitos, um tema já sepultad. Só que não. Em 1993, foi realizado um plebiscito que buscava saber junto à população qual seria sua escolha entre Monarquia ou República e entre Parlamentarismo ou Presidencialismo. O resultado mostrou que, aparentemente, a população brasileira optou pela atual forma de sistema de governo. Ainda assim, esse assunto não foi deixado de lado definitivamente.

A Comissão de Direitos Humanos do Senado Federal segue avaliando a Sugestão Legislativa 9/24, que sugere a realização de um novo plebiscito, em 2026, para discutir uma possível restauração da Monarquia no Brasil. A proposta surgiu, segundo essa Comissão, após reunir mais de 30 mil apoios na plataforma e-Cidadania, o que demonstra que essa questão permanece viva na alma de muitos brasileiros e parece aumentar à medida em que toda a verdadeira história do Brasil vai vindo à tona.

Para boa parte dos cidadãos, a República Presidencialista não tem se mostrado eficaz ao longo de todos esses anos, o que demonstram as seguidas crises políticas e os recorrentes escândalos. Para muitos, os recursos públicos estão sendo mal geridos e servem apenas para garantir apoio político nas Casas Legislativas, ao invés de serem investidos em educação, saúde, segurança e infraestrutura, obrigando a nação a permanecer presa e estagnada num ciclo perverso de subdesenvolvimento crônico e contínuo. A proposta, segundo analistas, tem poucas chances de prosperar, já que fere, frontalmente, os interesses da classe política.

 

 

A frase que foi pronunciada:

“Eu incorporo a monarquia renovada para um novo tempo.”

Felipe VI da Espanha

Foto: Francisco Gomez/ EFE/Casa de S.M. el Rey

 

Semear, Treinar e Construir!

A capital do país ganhará muito com a chegada do Colégio Campus Fidei. O desejo de FORMAR integralmente o irrepetível, insubstituível e indispensável SER de cada vida que lhe é confiada, da Rede de Missão Campus Fidei – que agora se encontra na Paróquia Nossa Senhora das Graças, atrás da UniCEUB, na Asa Norte –, começa a sair do papel. Para isso, eles precisam da ajuda da comunidade para levantar a obra e estão captando benfeitores.

Rede de Missão Campus Fidei

 

5 peixes e 2 pães

A inauguração, que antes estava prevista para o primeiro semestre letivo do ano de 2025, encontra-se agora sem data definida, devido à falta de fundos para iniciar a construção. No entanto, o Campus Fidei irá oferecer, nas dependências da paróquia, atividades pedagógicas no contraturno escolar, que serão divulgadas em breve nas suas redes sociais.

Terreno onde o colégio será construído

 

Sonho de Dom Bosco

São João Dom Bosco já havia profetizado que, desta terra, jorraria leite e mel. Interessado em ser um benfeitor? Acesse o site do Colégio Campus Fidei, conheça o projeto e participe da campanha do metro²! A Rede de Missão Campus Fidei também se coloca à disposição para esclarecimentos de quaisquer dúvidas tanto por meio das suas redes sociais como presencialmente, na Paróquia Nossa Senhora das Graças. Mais informações e contatos a seguir.

Site do Colégio: colegiocampusfidei.org.br

Perfil Oficial do Colégio no Instagram: @colegiocampusfidei

Site da Rede de Missão: campusfidei.org.br

Perfil Oficial da Rede de Missão no Instagram: @campusfidei

Site da Paróquia: pnossasenhoradasgracas.com.br

Perfil Oficial da Paróquia no Instagram: @pnsg.asanorte

Logo e faixada do Colégio Campus Fidei

 

História de Brasília

Ridículo isto sob todos os aspectos. O sr. Laranja mora no caminho de Taguatinga, o ministro da Justiça mora na superquadra 108 e o Primeiro Ministro mora no Ipê. Pois bem. Para tratarem de assunto de Brasília, vão se encontrar no Rio. (Publicada em 19.04.1962)