Tag: #Manifestações08DeJaneiro
VISTO, LIDO E OUVIDO, criada desde 1960 por Ari Cunha (In memoriam)
Hoje, com Circe Cunha e Mamfil – Manoel de Andrade
jornalistacircecunha@gmail.com
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Bem ou mal, começa agora outra importante comissão de investigação no parlamento. Bem, para aqueles que buscam a verdade dos fatos de 8 de janeiro. Mal para aqueles que procuram escondê-lo a todo o custo. Mesmo sendo um instrumento das minorias, o governo conseguiu maioria na formação da Mesa que comandará as investigações. De toda a forma, as investigações sobre o 8 de janeiro deixam antever, logo de cara, que possui enorme potencial para fustigar o governo, estremecer o Palácio da Justiça, solapando narrativas e desnudando, inclusive, teses precipitadas adotadas pela Justiça Eleitoral e mesmo pelo Supremo. Aliás, quem deve sair perdendo muito, caso a CPMI vá a bom termo, além dos realmente envolvidos, será o Judiciário, que, antecipando-se ao bom senso dos regimentos jurídicos, efetuou, em tempo relâmpago, mais de mil prisões, que, segundo muitos juristas respeitáveis, foram decididas desprezando-se os mais básicos princípios da lei, sem individualização de acusações e penalidades.
Os fatos sabidos e comprovados até aqui mostram brasileiros comuns, pais e mães de famílias, os mesmos que durante meses ficaram acampados em frente ao QG do Exército aqui em Brasília. Levados, sumariamente, pelos próprios militares, para dentro de ônibus, foram todos despejados às centenas em uma espécie de depósito gigantesco de material, da Polícia Federal. Ali, em condições desumanas, esperaram dias seguidos, sem saber o que estava acontecendo. Advogados, arranjados às pressas, foram impedidos de ter acesso aos inquéritos. O que se suspeita é que nem a Justiça tinha tido tempo de prepará-los.
Outro fato de conhecimento comprovado é que o governo exerceu forte pressão, recorrendo, inclusive, ao velho esquema de compra de consciências, com cargos, liberação de emendas e outros presentes, para quem retirasse a assinatura no requerimento para a criação da CPMI, nomes fartamente divulgados.
Quando vieram à tona as imagens, até então censuradas pelo Planalto, mostrando o principal comandante do GSI transitando displicentemente entre os invasores, o governo subitamente mudou de atitude e passou a favorecer que a CPMI fosse instalada. A razão aqui é que o governo sabe, muito bem, os estragos que todas essas investigações podem gerar. Outra questão é que os trabalhos dessa CPMI serão todos transmitidos ao vivo e a audiência já se mostrou grande desde o primeiro dia. Com isso, fica também demonstrado que a população não parece estar convencida das narrativas oficiais e faz questão de ver o fim de mais essa novela.
A frase que foi pronunciada:
“Pior que a rebelião é a coisa que causa a rebelião”.
Frederick Douglass
E ponto.
Qualquer discussão sobre alienação parental deve ser focada na instituição familiar. Infiltrar ONGs em defesa da mulher para tratar o assunto parece manobra para atender interesses escusos. Induzir ou interferir na formação psicológica da criança ou adolescente com opiniões pessoais sobre o ente familiar é digno de tribunal.
Higiene
Dá mais segurança para a população quando a vigilância sanitária mostra serviço visitando supermercados, saunas, restaurantes. Há muito o que fazer. Aliás, deveria mostrar também os que cumprem as regras.
A se pensar
Há pelo menos 10 anos, o senador Paulo Paim fala no melhor aproveitamento do sistema hidroviário no país. A ideia adotada traria uma economia enorme por não haver necessidade de construção de estradas, obviamente e principalmente, diminuiria a ocorrência de acidentes.
Ícone
Professor de inglês, teatro, jornalista e poeta, Alexandre Ribondi se recupera de longa internação hospitalar.
História de Brasília
Quem procura a Divisão Comercial do DTUI acha que o serviço está muito mal organizado e mal instalado. Fios dependurados, espichados pelo chão, mesas tumultuadas, falta de espaço, e tudo mais. Horrível. (Publicada em 20.03.1962)
VISTO, LIDO E OUVIDO, criada desde 1960 por Ari Cunha (In memoriam)
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Transformado de maneira vil e exemplarmente como boi de piranha, em meio a uma situação totalmente obscura e que beira a uma novela surrealista e distópica, o ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, preso desde janeiro deste ano, virou uma espécie de troféu ou refém, nas mãos daqueles que insistem manter a narrativa fake de tentativa de golpe de Estado perpetrada por cidadãos da terceira idade, acampados por meses em frente ao QG do ex-glorioso Exército Brasileiro.
É tudo uma chanchada de mal gosto, mas que pode ter seu desfecho inesperado, caso os trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito, criada justamente para desmascarar toda essa encenação, vá até o fim. Junto com o ex-ministro, estão também centenas de cidadãos que foram, de forma traiçoeira e erroneamente, entregues pelos militares aos seus algozes, todos eles envolvidos numa trama, que conta ainda com o apoio cego e silente de boa parte da mídia.
Atraídos para um quebra-quebra, típico dos black blocs, por gente infiltrada, sorrateiramente no movimento dos patriotas, os velhinhos de bengala e muletas iriam, na versão fictícia da novíssima Justiça, empreender um golpe de Estado, quebrando vidros, cadeiras e outros objetos simbólicos, ocupando assim os mausoléus de uma República, que há muito foi privatizada por malfeitores de colarinho branco. Para qualquer jurisconsulto, com direito ao título, toda essa trama não para em pé, tamanha são as incongruências legais, a começar pelo fato de que todo esse processo obscuro tem seus pilares apoiados apenas na quantidade de gente que está presa ou que pode vir a ser, caso refute essas teses absurdas.
Quem conhece e já acompanhou o trabalho do delegado Anderson Torres e sua gestão frente à pasta da Justiça, reconhece, nesse profissional, a lisura técnica e isenta de máculas, agindo sempre como funcionário público exemplar. Assim como ele, muitos daqueles que estão jogados hoje em celas imundas, não cometeram o crime que lhes são imputados. Essa versão farsesca de golpe serviu como fumaça para encobrir um autêntico golpe de Estado, este sim consumado e que levou, num átimo, da cadeia para a cadeira de presidente, um condenado em três instâncias, inelegível, ficha suja e repudiado pela maioria da população brasileira.
A esse concreto golpe de Estado, não se pode fazer referência, sob pena de seu autor ir também parar detrás das grades. Somente a morte e sepultamento da imprensa investigativa e da Justiça virtuosa e mesmo dos homens públicos destemidos tornaram possível a imposição de tamanha farsa. E pensar que, em toda essa trama, o que se busca não é a verdade para fazer justiça. É tão somente criar um estado de medo e de repressão, capaz, ao mesmo tempo, de manter a verdade distante, acusando inocentes de um crime de golpe que, na realidade, foi tramado e perpetrado por aqueles que estão agora no poder.
A frase que foi pronunciada:
“Em 1980, fui condenado à morte pelo regime militar. Durante seis meses na prisão, esperei o dia da execução. Muitas vezes, estremeci de medo da morte. Mas eu encontraria calma no fato da história de que a justiça acaba prevalecendo.”
– Sul-coreano Kim Dae-jung, no discurso de aceitação do Prêmio Nobel da Paz.
Antes
Condomínios, prédios, empresas, todos começam a se mobilizar em campanhas proativas de proteção a roubos e furtos. Até a UnB recomeça as aulas com mais câmeras de monitoramento, botões espalhados pelo campus para acionar a segurança, além de um manual com dicas de proteção contra furtos e protocolos em casos de crimes.
Deu Brasil
Recorde mundial na F1 in Schools batido pelo mineiro Pedro Silva da equipe Speed Lions. Trata-se de um projeto mundial apoiado pelos mandachuvas da Formula 1, que estimulam a meninada de 9 a 19 anos a implementar o software CAD/CAM para colaborar, projetar, analisar, fabricar, testar e, em seguida, competir em miniaturas de carros movidos a ar comprimido feitos de blocos modelo F1. Os carros são lançados pela rapidez entre a luz verde e o toque do competidor que aciona o motor.
Cultura
Na realidade, o gancho para a matéria que informa sobre a reforma da sala Martins Pena não é a geração de empregos. É a geração do conhecimento e exercício do pensamento, que são valores essenciais para o desenvolvimento da sociedade. É esse o valor dado pelo governador Ibaneis.
História de Brasília
Mas o assunto não é bem êste, e está mais ligado ao dr. Pimenta. É necessário que a captação de águas pluviais seja feita também nas superquadras, mesmo as inacabadas, como o Iapfesp. (Publicada em 18.03.1962)