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VISTO, LIDO E OUVIDO, criada por Ari Cunha (In memoriam)
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Ao leitor esclarecido pode até não importar de que lado se posiciona política e ideologicamente a linha editorial de qualquer órgão de imprensa, desde que não seja contaminado por ela. Importa, isso sim, que o respeito aos fatos e a verdade sejam seguidos sem titubeios. Ocorre que essa condição, por si só, já demonstra ser irreal. Praticamente todos os órgãos de imprensa expressam simpatias por uma ou outra ideologia. É quase impossível, em nosso país hoje, encontrar um veículo de comunicação que não possua, de forma clara ou dissimulada, uma preferência determinada por um partido ou uma ideologia política. A própria dependência econômica da imprensa em relação ao governo pode afetar sua linha editorial.
Com isso posto, logo de saída, é possível verificar que o referencial relativo à verdade dos fatos fica comprometida ou sujeito as tintas e matizes ideológicos existentes tanto internamente como de fora para dentro. Tão impossível quanto a crítica aos erros dos companheiros é o elogio aos opositores
Há muito se sabe que onde quer que esteja a verdade sobre um fato, não pode restar espaço para versões subjetivas e tampouco para explicações com viés do tipo político-partidário. A grande armadilha hoje a aprisionar, em nichos fechados, boa parte da nossa imprensa nacional e do restante do mundo, e consequentemente em gerar descrédito junto ao leitor, decorre basicamente dessa tomada de posição política. Aos órgãos da chamada imprensa livre, não cabe assumir posições políticas, qualquer que seja ela.
Ocorre que, mais uma vez, essa neutralidade inexiste. A razão chega a ser pueril. Pessoas em carne e osso fazem a imprensa e elas, logicamente, assumem posições e um lado. Fato inconteste é que uma impressa livre é fundamental para a sociedade. Sem ela não há democracia que valha nem cidadania digna do nome. Em tempos de explosão das mídias sociais e em que os fatos passam a ser divulgados até mesmo antes de acontecer, passou-se a exigir também uma nova postura a ser assumida pela imprensa tradicional.
Essa tomada de posição deve ser renovada tendo como ponto de partida e chegada apenas à verdade dos fatos. A ilustrar esses esclarecimentos preliminares, temos agora a crise que abala os Três Poderes da República.
Cada órgão de imprensa escolheu seu lado nessa batalha de versões. Falam tanto em tentativa de implantação de uma ditadura nos moldes militares, pelo Executivo, como numa hipertrofia do Legislativo, contrariado pelo não atendimento de seus pleitos e ganâncias. Falam em parlamentarismo branco com apoio e aval do Supremo. Falam também em revolta popular instigada pelo próprio presidente da República, diante do reconhecimento de sua fragilidade contra a investida de outros poderes e dos próprios políticos contrariados.
Nessa questão multifatorial, a busca pela verdade torna-se uma tarefa árdua, pois ela se espraia por diversos pontos. Numa analogia próxima, seria como se um arqueiro ao lançar sua flecha e atingir o centro do alvo, desprezasse todo o infinito espaço que circunda esse ponto e que também integraria o alvo.
A frase que foi pronunciada:
“Esconder a verdade é tão ruim quanto alimentar a mentira faz crescer músculos duros.”
Israelmais Ayivor, página principal dos líderes: ideias de liderança de 21 pensamentos de Martin Luther King Jr.
Em ordem
Só indo para compreender. Impressionante o que fez o governador Rollemberg em Sobradinho na área conhecida como Buritizinho. Moradores em área de risco aguardaram a infraestrutura da região, foram transferidos para lá e depois receberam a escritura.
Para a imprensa
WhatsApp do Ministério da Saúde disponibiliza número de aplicativo para tirar dúvidas e desmentir boatos: as fake news. Se você receber alguma mensagem sobre doenças e tratamentos, pode enviar para o ministério e checar se é verdadeira. O número é (61) 99289-4640.
Jogos Paralímpicos
Alana Maldonado é o nome mais falado no judô do Brasil.
UnB
Subiu demais o preço do Restaurante Universitário. Alunos reclamam.
História de Brasília
Há o caso de vários operários de uma obra, que pediram as contas e foram para a fila da Novacap. (Publicado em 16/12/1961)