Democracia como liberdade de escolha

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VISTO, LIDO E OUVIDO, criada desde 1960 por Ari Cunha (In memoriam)

hoje, com Circe Cunha e Mamfil – Manoel de Andrade

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Foto: Reprodução/Divulgação

          Como previsto aqui neste espaço, as gigantescas manifestações por ocasião do bicentenário da Proclamação de Independência do país tiveram a adesão maciça da população, tanto aqui em Brasília, onde dados extra oficiais dão conta de mais de milhão de pessoas, como na antiga sede administrativa do Brasil, o Rio de Janeiro, onde a orla de Copacabana ficou também lotada de pessoas vestindo o verde amarelo, numa demonstração de amor pela pátria que é de todos.

         Obviamente que as manchetes, na maioria dos jornais do país, procuraram divulgar essas manifestações de forma negativa. Alguns mais atrevidos chegaram a chamar as pessoas que compareceram a esses eventos de gado ou outra denominação pejorativa, que diz muito sobre esses tempos adversos onde a polarização política vem dando seu tom sinistro nessas eleições.

         O que a mídia não pode esconder é que as pessoas, que pacificamente foram com seus familiares a esse encontro cívico, o fizeram por um sentimento legítimo de brasilidade. Lógico que embutido, intrinsecamente, nesse sentimento estão todos os valores cristãos e históricos que fizeram do Brasil o que ele é. Nesse conjunto de valores, sobressaem os valores da família, do respeito, da ética e até dos bons costumes, uma prática definida hoje como démodé, ou fora da moda.

         Dizer que o atual presidente tenha se apropriado da data para fazer campanha não tira o brilho da festa cívica, uma vez que qualquer político, que tenha à sua frente centenas de milhares de pessoas, às vésperas das eleições, faria o mesmo ou até pior. O fato é que o atual mandatário, goste dele ou não, trouxe o verde amarelo de volta às ruas. Não como bandeira sua, o que de fato não é, com tudo de bom e de ruim que isso possa representar.

         O atual presidente, por iniciativa própria, resgatou as cores legítimas da bandeira nacional. Apenas por essa façanha, que pode ser marqueteira ou não, fez o que nenhum outro candidato teve a imaginação de fazer antes. É preciso lembrar aos mais jovens que, em outras solenidades cívicas, o que se viam eram bandeiras vermelhas, em alusão ao partido de esquerda no poder, ou uma estrela no jardim do Palácio da Alvorada. Também eram vistas, nessas festas cívicas, bandeiras saudando movimentos de invasão de terra e de sindicatos, cooptados, todos irmanados num processo de conjuração para transformar o país numa ditadura do tipo comunista, onde o Estado e os que estão próximos a ele é que mandam e nadam em mordomias e privilégios.

         Sabedor desses perigos, o povo foi, mais uma vez, às ruas, dizer sim ao Brasil e não à hegemonia e às ditaduras, disfarçadas de democráticas. Os brasileiros saíram, ordeiramente, de seus lares e foram para as praças de todo o país no Dia da Pátria, para reafirmar que os conceitos, e mesmo as práticas oriundas da independência de 1822, ainda vigoram e ecoam no coração de muitos e devem vigorar para o futuro.

         A mensagem que a Nação deixa nesse 7 de setembro é que o grito de independência, talvez mais do que em outras ocasiões da nossa história, faz-se necessário e urgente. O gesto simbólico da vinda do coração do patriarca da Independência ao Brasil, também tão duramente criticado pelos corações de pedra da democrática esquerda, deixa uma mensagem e um alerta para os perigos que todos os brasileiros correm ao deixar de lado os ideais de independência e liberdade. Mais do que uma manifestação pela pátria, as comemorações desse 7 de setembro alertam para a necessidade de todos permanecerem eternamente vigilantes.

*esta coluna é opinativa, não corresponde necessariamente à linha editorial deste jornal.

 

A frase que foi pronunciada:

“Sempre foi fácil odiar e destruir. Construir e valorizar é muito mais difícil.”

Rainha Elizabeth II

Rainha Elizabeth II em seu casamento. Foto: Topical Press Agency/Getty Images

 

Encontro

Aos 37 anos, a escola Visconde de Cabo Frio, na L2 Norte, vai fazer um encontro no sábado entre famílias de alunos, ex-alunos e ex-funcionários. A ideia é reencontrar quem viu a instituição nascer, saber onde estão essas pessoas e o que fazem. Para provocar a memória, uma exposição de fotos será montada. O evento Manhã da Saudade, começa às 10h do dia 10, neste sábado.

Foto: cabofriodf.com

 

Kamikazes

Zebrinhas são o transporte coletivo sobre rodas mais rápido e confortável do Plano Piloto. Mas há alguns problemas. Não há paradas próprias e a velocidade que passam nos balões das entrequadas tira um lado do veículo do chão.

Foto: conteudo.ebc.com

História de Brasília

Na escola pública, a sala da diretoria é uma mesa jogada num corredor infecto, lamacento, caindo aos pedaços. As crianças não usam caderno dia de chuva. Á água molha tudo. (Publicada em 10.03.1962)

Seis mais um dá nove

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Na imagem, um caminhão com a bandeira do Brasil; caminhoneiros chegam à Brasília para 7 de setembro — Foto: Reprodução/Youtube

 

          Por todas as implicações de ordem políticas que o Sete de Setembro passou a concentrar, esse poderá se constituir num evento singular e até extraordinário, dependendo, para isto, de um fator essencial que vem a ser a adesão maciça e espontânea da população brasileira. Não por outra razão, o chamado “deep state” ou, em linhas gerais, “o sistema”, teme pelas consequências dessas manifestações, principalmente pelos reflexos que essas presenças possam trazer para as eleições de outubro.

         Comemorações de cunho histórico, pelo bicentenário da Independência, passaram para um segundo plano, embora esse evento tenha tudo para vir a figurar nos livros didáticos de história como um acontecimento ou um ponto, digamos, fora da curva. A depender do apoio dos brasileiros a essa demonstração, as eleições, que irão acontecer em pouco menos de um mês, serão sensivelmente afetadas.

         Nesse sentido, a festa de Independência, depois de mais de dois anos de paralisação por causa da pandemia, poderá representar, quer muitos desejem ou não, um ponto de inflexão importante para os rumos do país, a depender, é claro, de outro fator muito importante que é a lisura das eleições, mesmo ante a impossibilidade do voto impresso, como queria parte dos candidatos atuais.

          Pelas providências que já foram tomadas e por outras que certamente virão, sem muito alarde por parte das autoridades e do establishment, trata-se de um evento de grandes proporções, sobretudo, na capital do país, onde é esperado um grande número de caravanas de todo o Brasil. Por conta de toda essa mobilização, em torno do Sete de Setembro, há mais de um mês, as Forças Armadas já vinham mantendo um regime extraordinário de prontidão, com seguidas reuniões e preparações estratégicas prévias, de modo a garantir a segurança e a tranquilidade que a data exige.

         A depender do que tem sido verificado em outras manifestações da turma do verde e amarelo, maldosamente alcunhada, por parte da imprensa, de direita, a festa da Independência será tranquila e pacifica, com famílias inteiras presentes nos eventos por todo o país. À semelhança de outros acontecimentos do gênero, a presença de idosos, crianças, todos comemorando a possibilidade de liberdade e paz, novamente será o destaque da festa. A bandeira nacional e o amor e apego aos valores e à cultura brasileira, manifestações tão comuns também na maioria dos países desenvolvidos, que levam esses eventos muito a sério, parecem estar de volta e fazem bem ao sentido de nação.

          O apego aos valores nacionais, que estrategicamente as esquerdas passaram a denominar chauvinismo, associando-o, erroneamente, à xenofobia, não pode continuar a ser confundido e até menosprezado quando se nota que são esses os valores que induzem o sentido de nação e de pertencimento a uma mesma origem, mesma cultura, mesmo destino.

         Incentivar os reais valores nacionais, independente da coloração política, permite estender o sentido de família a toda sociedade, dando coesão e fortalecendo o aspecto humano do Brasil. É com orientações dessa natureza que as grandes nações do planeta se fizeram fortes e respeitadas. Não há outra receita para uma nação.

 

 

A frase que foi pronunciada:

“E viva o Brasil livre e independente! De hoje em diante traremos um laço verde e amarelo, e estas ficarão sendo as cores brasileiras. Independência ou Morte!”

Dom Pedro I

Dom Pedro I — Foto: Cícero Moraes

 

Pérola aos porcos

Um dos absurdos de força tarefa mal empregada é chamar o Corpo de Bombeiros para atender bêbados. Concurso, provas, exames físicos, treinamento, capacitação, para virar “babá de bêbado” é um disparate. O tempo foi usado por um morador do Núcleo Bandeirante. Vamos ver se há alguma ideia na Câmara Legislativa para resolver essa situação.

Foto: Divulgação/CBMDF

 

Saudável

Projetos de inclusão são muitos pelo DF. Capoeira, futebol, música. Seria interessante que as administrações construíssem, com as medidas certas, mesas de tênis de mesa pelas praças. É um esporte que desperta o cognitivo, velocidade, interação com a comunidade.

Praça em Apiacás com a movimentação dos frequentadores jogando tênis de mesa. Foto: Prefeitura de Apiacás.

 

Sem bolsa

Nova modalidade de furto tem acontecido dentro de igrejas em Brasília. Pessoas desavisadas deixam os pertences no banco e os larápios fazem a festa. A última vítima estava na N.S. do Lago, no Lago Norte. Tudo filmado, a meliante tirou o celular da bolsa e saiu tranquilamente da igreja com um comparsa.

Foto: arqbrasilia.com

 

História de Brasília

O assunto hoje começa com “Gavião”. Esquecido, abandonado, largado, caindo aos pedaços, lamacento, sem luz, telefone, taxi, farmácia e até a Cruz que o abençoava do alto mãos criminosas a puseram dentro de uma torre metálica. (Publicada em 10.03.1962)