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Uma possível escalada da guerra na Venezuela ajudaria o ditador e seu grupo
VISTO, LIDO E OUVIDO Criada por Ari Cunha (In memoriam)
Desde 1960 Com Circe Cunha e Mamfil
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Especialistas em questões estratégicas militares vêm alertando para o perigo de uma escalada do conflito entre as superpotências nucleares. O novo palco de guerra, dessa vez, seria em plena América Latina e teria a Venezuela como pano de fundo, tanto para a exibição do novo poderio bélico da Rússia, China e dos Estados Unidos, como para o reposicionamento tático dessas potências militares no mundo nesse início do século XXI.
Para esses estudiosos das movimentações no imenso tabuleiro mundial das forças de guerra, o novo teatro de operações, representado dessa vez por uma Venezuela decadente e carcomida pela corrupção, garantiria a presença efetiva da China e principalmente da Rússia em nosso continente, mesmo desconsiderando fatores como distância geográfica e de que a América Latina é, por sua posição no mapa, uma área de nítida influência norte americana há séculos.
A transferência de homens e equipamentos de guerra sofisticados, tanto russos como chineses para a Venezuela, demonstraria, na prática, que já estaríamos em pleno período de preparação para os conflitos. Obviamente que, em situações tensas como essa, as poderosas indústrias de armamentos estariam comemorando o incremento nas vendas. De fato, desde os atentados de 2001 contra as Torres Gêmeas, os Estados Unidos vêm intensificando seu poderio militar e, com a eleição de Trump, essa estratégia ganhou ainda mais fôlego.
À essas ações, correspondem reações idênticas da China e da Rússia que também têm investido pesado em equipamentos de guerra. Segundo dados do Instituto Internacional de Estocolmo para a Pesquisa da Paz (SIPRI), Pequim e Washington somam, de forma inédita, mais da metade dos investimentos globais em Defesa. Com isso, a velha doutrina da “América para os americanos”, sintetizada na chamada Doutrina Moroe de 1823, parece que vai perdendo o sentido, pelo menos aparentemente.
Por detrás desse novo polo de tensão, aparece a questão do petróleo, uma vez que estudos têm apontado que a Venezuela possui hoje a maior reserva mundial de petróleo de boa qualidade sob seu território. Na verdade, se é que se pode falar em verdades no caso de guerras, um conflito nessa região interessa não só aos fabricantes de armamentos e ao reposicionamento de forças no globo, mas, principalmente, ao atual presidente da Venezuela e seu grupo imediato de apoio, formado por militares com implicações seríssimas no narcotráfico e outros episódios criminosos.
De fato, o governo Maduro já teria reconhecido ser impossível a sua administração, reverter o caos em que se transformou a Venezuela sob o regime do bolivarianismo. Nesse caso, um conflito em larga escala nesse país serviria como um álibi a esse ditador para escapar desse inferno criado por ele com colaboração dos governos petistas do Brasil. Ao Brasil, nesse conflito de Titãs, cabe apenas receber as consequências nefastas de uma possível guerra, acolhendo refugiados e redobrando a segurança nas fronteiras naquela área.
A frase que foi pronunciada:
“Um povo ignorante é instrumento cego de sua destruição.”
Simón Bolívar
Segredo
Dia 7 de maio, o concerto da Orquestra do Teatro Nacional Claudio Santoro vai abrigar uma raridade feita pelo nosso famoso fagotista e luthier Hary Schweizer. Ele prometeu, em 2018, durante o II Encontro da ABPD, em São Paulo, e cumpriu. O fagote verde está pronto. Veja a foto a seguir.
Golpe
Conhecido como Boa Noite Cinderela, o golpe é o terror dos pais que liberam os filhos e filhas para festas. Paula Ottoni, trabalha na campanha que divulga um projeto com o objetivo de ajudar. Trata-se de um adesivo que pode ser colocado na unha. Se tocar em bebida alterada, muda de cor imediatamente. O adesivo vai ser vendido. É um produto open souce, o que permite que repliquem para vender também.
Cultura
Admitido o projeto do deputado distrital Eduardo Pedrosa que proíbe o descarte de aves nos estabelecimentos avícolas, por meio de trituração, sufocamento ou qualquer outro meio cruel de abate. O texto segue para o plenário da Câmara. Segundo Pedrosa, em abril do ano passado, uma única empresa, a BRF, das marcas Sadia e Perdigão, sacrificou mais de 40 milhões de pintinhos queimados ou triturados. Os filhotes machos são eliminados por não produzirem ovos.
Curiosidade
Parece que nossos abatedouros não atendem as exigências da Arábia Saudita, primeiro comprador de frangos do Brasil. “O meu trabalho é um trabalho religioso. Nós, sangradores islâmicos, matamos o frango e mencionamos o nome de Allah, o nome de Deus. ‘Bismilah, Allaho Akbar’, significa ‘em nome de Deus, Deus é grandioso’”, explica Mourad el Moutaqi, em entrevista ao Globo Rural. Outra exigência é que, na hora da sangria, os frangos estejam com o peito virado para a Meca, na Arábia Saudita, a cidade sagrada dos muçulmanos.
Vale ir
Vai até domingo a feira de artesanatos “A arte do encontro e outras artes”. Já é a 41ª edição. Na QI 14, conj.8, casa 23 no Lago Norte. Arte, artesanato, Design e Gastronomia.
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
Dois telefones que ninguém consegue ouvir: Hospital distrital e Palácio Planalto. (Publicado em 19.10.1961)