Pela beirada

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VISTO, LIDO E OUVIDO, criada desde 1960 por Ari Cunha (In memoriam)

hoje, com Circe Cunha e Mamfil – Manoel de Andrade

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Foto: Reprodução da Internet

 

Mídias sociais mostram culturas diversas invadindo a Europa. Com cidades importantes do Velho Continente, uma verdadeira onda de protestos e paralisações ameaçam varrer o que ainda resiste de cultura Ocidental. A França, outrora a mais representativa nação a propagar os valores da cultura ocidental, com seus libelos de liberdade, igualdade e fraternidade e que deu impulso ao surgimento dos estados contemporâneos, vem, particularmente, sofrendo uma erupção interna deflagrada, justamente, por aqueles a quem acolheu e deu abrigo e, em muitos casos, à cidadania plena.

As manifestações de populações muçulmanas contra as tradições e a cultura local ameaçam não apenas a França que conhecemos por meio de Montesquieu, Balzac, Victor Hugo, Voltaire, Curie, Beauvoir, Sartre e uma infinidade de outros nomes ilustres, mas a França berço de nossas tradições mais caras. Agora, em Portugal, as pressões que essas comunidades estrangeiras têm feito para, inclusive, substituir as leis seculares pela sharia ou a lei islâmica, com base no Alcorão, vem aumentado seus ecos de forma assustadora. A população muçulmana em alguns países europeus e no continente em geral pode triplicar até 2050, representando até 14% do total, diz pesquisa do instituto americano Pew Research Center.

Relatos de agressões se multiplicam a cada dia. Esse mesmo fervor baseado no radicalismo religioso, aos poucos vai se espalhando por outros países, numa espécie de revival das cruzadas que, dos séculos 11 ao 13, opuseram cristãos e outros povos do Oriente, pela libertação da Terra Santa.

Trata-se, não exatamente de um mundo novo nem tampouco admirável, ante a inércia e o imobilismo impostos pela letargia, de aproveitar as brechas para migrar entre as rachaduras expostas de nossa cultura. Não por acaso, dentro desse cenário de distopias, as igrejas cristãs vêm sofrendo uma série de ataques, com depredações de parte de nosso acervo sagrado, incêndios em templos, perseguições aos clérigos e aos crentes, e todo um movimento, mais vivo do que nunca, que visa destruir alguns dos mais importantes baluartes de nossa cultura. Nesse movimento de razia contra o Ocidente, nem mesmo as famílias escapam desses ventos loucos.

 

A frase que foi pronunciada:
“A especulação é no comércio uma necessidade; é nos abusos, uma inconveniência; mas entre as inconveniências dos abusos e a necessidade do uso, está, em todos os casos dessa espécie a liberdade, que deve ser respeitada, porque se em nome de abusos possíveis nos quiserem tirar a liberdade do uso, talvez não nos deixem água para beber.”

Rui Barbosa

Foto: academia.org

 

Mulheres no poder
Nas homenagens a Brasília que aconteceram na Câmara Legislativa, a deputada distrital Paula Belmonte foi bastante elogiada pela coragem e, principalmente, pelo posicionamento político coerente. Contra ou a favor da maré, a deputada Paula luta pelos mesmos ideais, enfrentando as mais diversas ameaças. Quem participou da solenidade foi Maria de Lourdes Abadia, que destacou o trabalho de Paula Belmonte em defesa das crianças e das mulheres, além de lutar por uma capital mais justa e com oportunidades para todos.

Deputada Distrital Paula Belmonte. Foto: cl.df.gov

 

Virtude
Aconteceu no auditório da Cúria Metropolitana, a palestra com o ministro Ives Gandra Martins Filho, com o tema Virtudes: um Ideal de excelência. O evento foi organizado pela Associação de Dirigentes Cristãos de Empresa. Como sempre, ninguém sai da forma que entrou quando o Dr. Ives Gandra está com a palavra.

Ives Gandra Martins Filho, ministro do TST.| Foto: André Rodrigues/Gazeta do Povo

 

Ameaças
Aconteceu no Gama. Um garoto de oito anos avisou à mãe: “Não vai ter aula amanhã por causa de um tal de massacre”. E completou: “Mãe, o que é isso?”

Charge: J. Bosco

 

Pavor
Por falar nisso, ao dar um pulinho na farmácia do Varjão, com o carro cheio de crianças, o cidadão se depara com um corpo baleado no meio da rua. A cena foi de horror, mas as crianças foram orientadas a olhar para o tapete do carro até segunda ordem.

 

História de Brasília

A romaria de solidariedade ao Tonico, no Banco da Lavoura, é um reflexo do reconhecimento dos que construíram Brasília, para com aquele verdadeiro pioneiro. (Publicada em 18/03/1962)

Escândalo na Casa de Deus

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Foto: vaticannews.va

 

Dizia, com muita propriedade, o filósofo de Mondubim que, com homens de saias, não se briga, incluindo nessa lista padres, médicos e juízes. Mas quando o assunto é cometimento de crime por esses indivíduos, a razão é justa e vale arriscar.

É sabido que as instituições humanas estão, todas elas, fadadas ao erro. E por uma razão básica: os homens, seus criadores, são falíveis e passíveis de enganos. É da espécie, ao equilibrar-se no fio tênue que divide razão e emoção. Da mesma forma, a Igreja Católica, por sua condução humana, não está livre de erros e enganos. Por certo, essa é uma questão delicada e que, direta ou indiretamente, acaba envolvendo seu enorme rebanho, formado por um contingente de mais de 1,33 bilhão, que se vê na situação embaraçosa de ter que admitir falhas e contrassensos ocorridos dentro do que seria a própria Casa de Deus e seu templo de adoração.

Nessa quarta-feira, durante audiência pública, o papa Francisco, visivelmente envergonhado e pesaroso, reconheceu o que parece ser o mais vexaminoso capítulo da história da igreja, desde a sua fundação no século IV. Em relatório de milhares de páginas, elaborado pela Comissão Independente sobre Abusos Sexuais na Igreja Católica Francesa (Ciase), chegou à conclusão assustadora de que, entre os anos 1950 e 2020, ao menos 216 mil crianças foram abusadas sexualmente por uma multidão de padres pedófilos que juntos somam a quantia de aproximadamente 3,2 mil clérigos só na França.

Trata-se aqui de uma ferida aberta e purulenta, exibida apenas pela igreja na França e que pode ser muito maior em realidade, se adicionados outros casos ocorridos pelo mundo afora. Ferida essa que precisa ser extirpada o quanto antes, para a salvação da imagem da própria Igreja. Antes de tudo é preciso entender que nem todo pecado é crime, mas todo crime é necessariamente um pecado.

Nesse caso, trata-se de um crime, encarado, pelo menos na maior parte do mundo ocidental e parte do Oriente, como um crime hediondo, passível das mais pesadas penas, inclusive como ocorre em alguns países, punida com prisão perpétua e, em alguns, enquadrado como pena capital. “Desejo expressar às vítimas a minha tristeza e minha dor pelos traumas sofridos, e também minha vergonha, nossa vergonha, pela incapacidade da Igreja, durante muito tempo, de colocá-las no centro de suas preocupações. Rezo e rezamos todos juntos. Tua é a glória, Senhor, e nossa a vergonha. É o momento da vergonha”, afirmou o papa Francisco, para quem, do alto de seus 84 anos, essa é uma chaga que o faz sentir dor e sofrimento, mas que parece ir muito além de sua capacidade física e diretiva para abolir esse mal que parece ter raízes mais profundas e antigas.

Para aqueles que estão diretamente envolvidos nessa luta para punir os pedófilos de batina, essa é uma oportunidade para que o papa convoque um concílio mundial para empreender uma profunda reforma na Igreja, em suas leis, teologia e governança, a fim de que essa instituição passe a considerar a infância como um momento sagrado para a humanidade, conforme ensina o próprio evangelho. Entendem esses movimentos que combatem a pedofilia na Igreja que essa é uma questão a ser levada para a justiça dos homens, aqui e agora, deixando a punição divina para o momento apropriado. Parece que Deus colocou o papa Francisco onde está para a hercúlea missão de separar o joio do trigo.

Não é de hoje que esse assunto sempre volta ao noticiário, sendo que os culpados, pela morosidade dos processos dentro da Igreja, vão sendo deixados de lado, afastados para outras paróquias ou silenciados, e, raramente, são levados às cortes de Justiça para sofrerem as penalidades cabíveis. Teólogos respeitados em todo mundo, consideram que esse assunto está não só na razão do afastamento de muitos fiéis da igreja, como se trata de uma questão muito mais grave do que a própria reforma protestante no século XVI que cindiu a Igreja, levando consigo boa parte dos fiéis.

O papa e todos aqueles que professam o catolicismo estão diante de um problema que não pode mais ser relegado à censura de falta e de pecado, sendo que sua prática é um crime, e dos mais abjetos a requerer punições exemplares e duras, enviando esses abusadores para o fogo do inferno, representado aqui pelos presídios e cadeias de todo o mundo.

A frase que foi pronunciada:

São questões complexas. “Eu não tenho nenhuma intenção de dar a você uma frase de efeito.”

Padre Lombardi, porta-voz do Vaticano

Padre Federico Lombardi . Foto: vaticannews.va

Mãos à obra

Veja, no Blog do Ari Cunha, a estrada de ferro que interligará a região de Lucas do Rio Verde ao Maranhão. Desenvolvimento chegando para dar independência e progresso na vida dos moradores.

> Olha o maquinário que está sendo usado para fazer a estrada de ferro que vai interligar a região de Lucas do Rio Verde ao Maranhão… já estão em Marabá, no Pará. Golaço do Governo Federal. Se você não compartilhar ninguém ficará sabendo, pois isso não é mostrado na TV😳

 

Boletim do TCU

Mais de 1 milhão de economia aos cofres públicos com apenas um manejo na rotina do INSS. O caso se refere à concessão do Benefício de Prestação Continuada (BPC). O mais inteligente seria que a Perícia Médica acontecesse antes da avaliação social. Simples assim.

Charge: seebbauru.org.br

História de Brasília

Há funcionários do DCT morando na Cidade Livre, em Taguatinga e em invasões. Vieram transferidos compulsoriamente, e até hoje não receberam apartamentos. (Publicada em 10/02/1962)

Enquanto dormimos

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À margem, Muçulmanos rezam em uma rua de Paris. Foto: istoe.com

 

Nesses oito meses de pandemia, em que parcela significativa da humanidade parece mergulhada numa espécie de hibernação compulsória e sem dia para terminar, não chega a causar surpresa o fato de que o mundo, possivelmente, emergirá dessa experiência inusitada e impactante. Não seremos os mesmos, seguramente, nem o mundo será o mesmo que estávamos acostumados a vivenciar.

As razões que nos conduzirão a esse “admirável mundo novo” estão sendo arquitetadas em detalhes, enquanto cuidamos de nos esconder em nossas casas. De fato, o noticiário tem mostrado que a roda do destino continua girando, provocando mudanças dentro e fora de nosso país. O lockdown, decretado nos países da Europa por ocasião da 2ª onda de contaminação do vírus, cuidou de fechar as poucas frestas de luz que pareciam decretar o início do fim da pandemia.

O inverno que se aproxima promete, segundo os cientistas, intensificar a ação do coronavírus. Com cidades importantes do velho continente, totalmente desertas e amedrontadas, com a recidiva da doença, a economia que ainda não tivera tempo de se refazer, provavelmente, voltará à estagnação, ameaçando o futuro de muitos.

É, em meio a esse caos estabelecido, que uma verdadeira onda de protestos e paralisações ameaçam varrer o que ainda resiste de cultura Ocidental. A França, outrora a mais representativa nação a propagar os valores da cultura ocidental com seus libelos de liberdade, igualdade e fraternidade e que deu impulso ao surgimento dos Estados contemporâneos, vem, particularmente, sofrendo uma erupção interna deflagrada justamente por aqueles a quem acolheu e deu abrigo e, em muitos casos, a cidadania plena.

As manifestações de populações muçulmanas, contra as tradições e a cultura locais, ameaçam não apenas a França que conhecemos através de Montesquieu, Balzac, Victor Hugo, Voltaire, Curie, Beauvoir, Sartre e uma infinidade de outros nomes ilustres, mas a França, berço de nossas tradições mais caras. As pressões que essas comunidades estrangeiras têm feito para, inclusive, substituir as leis seculares pela sharia ou a lei islâmica, com base no Alcorão, vêm aumentado seus ecos de forma assustadora.

Os relatos de agressões contra franceses se multiplicam a cada dia. Esse mesmo fervor irracional, baseado no mais arcaico radicalismo religioso, aos poucos, vai se espalhando por outros países, numa espécie de revival das Cruzadas que, do século XI ao XIII, opuseram cristãos e outros povos do Oriente, pela libertação da Terra Santa.

Trata-se aqui não exatamente de um mundo novo, nem tampouco admirável, mas que, aproveitando a inércia e o imobilismo impostos pela quarentena, aproveita as brechas para migrar entre as rachaduras expostas de nossa cultura. Não por acaso, dentro desse cenário de distopias, as igrejas cristãs vêm sofrendo uma série de ataques, com depredações de parte de nosso acervo sagrado, incêndios em templos, perseguições aos clérigos e aos crentes e todo um movimento, mais vivo do que nunca, que visa destruir alguns dos mais importantes baluartes de nossa cultura.

Nesse agito de razia contra o Ocidente, nem mesmo as famílias escapam desses ventos loucos. A união de conceitos do Gramscismo com esses insurgentes vindos de longe ameaça essa que é a célula mater da nossa sociedade, por meio de conceitos esdrúxulos como incestos, poligamia, ideologia de gênero e outros conceitos panfletários que miram o fim de nossa civilização. Tudo isso, enquanto dormimos.

 

 

 

A frase que foi pronunciada:

“Onde não há lei, não há liberdade.”

John Locke, filósofo inglês.

Retrato de John Locke, de Sr. Godfrey Kneller. Fonte: Coleção de Sr. Robert Walpole, Houghton Hall, 1779.

 

Notícia Boa

Félix, de 94 anos, e Irene. Casados por 65 anos. Ele passou 45 dias hospitalizado. Venceu o Covid e voltou para casa. Imagens do reencontro a seguir.

 

Acorde com essa

Dessa vez, na Farmácia de alto custo, a moça que atendia disse displicentemente: “Vai ter que voltar amanhã, as senhas acabaram. Ou fique aí até as 19h, quando minha chefe sair. Daí você fala com ela.” A senhora, vulnerável ao Coronavírus e com doença rara, baixou a cabeça, voltou para a Rodoviária para pegar outro ônibus para casa e chegar lá depois de 1h40 de viagem. No dia seguinte voltaria. Enquanto isso, dezenas de senhas não usadas estavam fechadas numa gaveta.

Foto: saude.df.gov

 

Alternativa

A ideia, já registrada nessa coluna, sobre ruas de comércio funcionando por 24h é uma alternativa para recuperar os estragos feitos na economia da cidade pelo Vírus Corona.

Restaurante fechado na quadra 405 Sul. Foto: Blog do Ari Cunha

 

Agência Brasil

Imagine acessar, gratuitamente, um banco de imagens sobre diversos temas, salvo desde 1964. O endereço na Internet para o acesso é Galeria de Fotos | Agência Brasil.

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Dois companheiros dos “Diários Associados” recebem hoje, o Mérito Santos Dumont, pelos relevantes serviços prestados ao Brasil, particularmente à sua aviação. (Publicado em 20/01/1962)