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Onde estava o tribunal do público para esses desvios? Não vi.
VISTO, LIDO E OUVIDO Criada por Ari Cunha (In memoriam)
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Chama a atenção a notícia dando conta de que o Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) autorizou a continuidade do processo licitatório para a gestão privada do agora chamado Arenaplex, que inclui além do Estádio Nacional Mané Garrincha, do Ginásio Nilson Nelson e todo o Complexo Aquático Cláudio Coutinho. Quem toma conhecimento dessa notícia, de forma displicente ou pela primeira vez, pode não enxergar nessa medida maiores problemas, afinal trata-se de delegar, à iniciativa privada, a administração de grandes estruturas, sobretudo o Mané Garrincha, que há anos vem dando prejuízos ao contribuinte.
A questão aqui, e que passa desapercebida por muitos, é durante todo o tempo em que se deu a construção do gigantesco Estádio Mané Garrincha, para receber uns poucos jogos do mundial de futebol da FIFA de 2014, e que naquela ocasião foi considerado uma das mais caras arenas do planeta, em nenhum momento o referido Tribunal, cujo os “conselheiros” possuem cargo vitalício e, portanto, acompanharam todo o processo, estranharam os custos do erguimento de um tamanho elefante branco.
Com isso, permitiram aos diretamente envolvidos nesse escândalo, talvez o maior de toda a curta história da capital, prosseguir livremente nessa empreitada, apontada, aqui mesmo nesse espaço, como algo flagrantemente eivado de suspeitas. A condenação pela justiça dos envolvidos nessa mega construção provou que as suspeitas, desde o início, eram fundamentadas.
O que soa até como zombaria é que, no voto em que liberou a entrega desse monstrengo para o processo licitatório, Paulo Tadeu, indicado para o TCDF pelo petista Agnelo Queiroz, então governador do Distrito Federal, se diz “sensibilizado” com os altos custos de operação e manutenção do complexo esportivo Mané Garrincha.
“Acolho, diz no voto, a sugestão da própria Terracap no sentido de, por meio de ajustes periódicos e contínua fiscalização, viabilizar um modelo de gestão capaz de atender ao interesse público nessa difícil conjuntura econômica em que o país se encontra”. O que seria capaz de atender, de forma incontestável, o interesse público, seria o Tribunal de Contas ter impedido, naquela ocasião, a construção de uma arena desse porte, com estes custos feitos, hoje se sabe, exclusivamente, para desviar recursos públicos, durante o triste e sombrio período dos governos petistas.
A “difícil conjuntura econômica em que o país se encontra”, conforme consta no voto desse conselheiro, é o resultado da ação predatória e trágica de treze anos de antigos correligionários desse conselheiro no comando do país. Com isso, vai ficando mais do que evidente e necessário prosseguir com o movimento, iniciado em 2017, de reforma nos tribunais de contas. Não para acabar com essas cortes, mas para reformá-las, para que situações surreais como essas não voltem a acontecer, nunca mais. A questão central aqui, e para usar uma língua corrente nesse meio é: “Ubi erat atrium auditorum illis deviationibus competentia non vidistis.”
A frase que foi pronunciada:
“Cuidado com a fúria de um homem paciente.”
John Dryden, poeta, crítico literário e dramaturgo inglês (1631/1700)
Em 2015
Dar uma passeada por jornais antigos nos remete sempre ao caminho oposto numa esteira. Andamos por anos, mas não saímos do lugar. Foi o então senador Raimundo Lira quem garantiu. As próximas eleições teriam voto impresso. Saiu uma nano reforma política e as desculpas mais esfarrapadas do país para evitar o voto impresso: “Não há verba”, o “voto impresso atinge o sigilo do voto” e a pior de todas: “Não é livre para votar quem pode ser chamado a prestar contas do seu voto, e o cidadão não deve nada a ninguém, a não ser a sua própria consciência”. Há verba, ninguém vai levar o voto para casa e será impossível chamar o eleitor para explicar a escolha feita na urna. Absurdos que a população deixa passar.
Muito estranho
Falando em assédio moral, em uma audiência pública na Câmara dos Deputados, Vicente Almeida, do Sinpaf (Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Pesquisa e Desenvolvimento Agropecuário) denunciou que, na Embrapa, o assédio é institucionalizado. Três assuntos não saem pela boca de funcionários da Empresa: agrotóxicos, transgênicos e Código Florestal.
Ainda
Mais participação das mulheres na política. Essa é a estampa. Na realidade, os homens até hoje ditam as regras.
Atual
Fayga Ostrower, artista com quadros em vários órgãos públicos no Brasil, dá uma lição de sabedoria dizendo: “Os acasos acontecem em estranhas coincidências. Eles nos acenam. E nós já sabemos do que se trata: uma nova compreensão de coisas que no fundo sempre existiram em nós.”
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
Doutor Laranja, aqui está um caso para o seu Departamento de Agricultura: as granjas que estão produzindo, verduras, estão vendendo aos locatários dos mercadinhos da W-4, uma caixa de tomate por 120 ou 150 cruzeiros. (Publicado em 14.11.1961)
ARI CUNHA
Visto, lido e ouvido
Desde 1960
com Circe Cunha e Mamfil
colunadoaricunha@gmail.com;
Pelo quadro surrealista que vai se desenhando para as próximas eleições, com candidatos postulando vagas no Executivo e Legislativo até de dentro do cárcere, onde cumprem pena, não surpreende que o próximo pleito de 2018 será um dos mais insólitos de todos os tempos.
Mesmo aqui, na capital, o cenário não é diferente. Por aqui, menos de dez partidos já anunciaram a intenção de alcançar o Buriti. Outros aguardam a formalização de blocos para se tornar viáveis. O atual governador, graças ao cumprimento severo da Lei de Responsabilidade Fiscal, possui hoje o controle de uma máquina azeitada e com bom dinheiro em caixa e, portanto, pode se dar ao luxo de pensar em futuros projetos de investimentos e até em aumento para algumas classes de servidores.
Ainda assim, em decorrência do mal momento que coloca no mesmo baú todos os políticos do país, Rollemberg sofre sério desgaste de imagem, por conta de suas limitações de comunicação. Mais insólita ainda é a situação dos atuais distritais. Nessa turma, mais de dois terços são alvos de inquéritos policiais e ações judiciais por crimes como corrupção, improbidade e outros crimes de malversação de recursos públicos. Dos 24 deputados distritais, nada menos do que 18 têm explicações a prestar para a justiça. Desses, alguns, mesmo já condenados, prosseguem em campanha velada, apostando na lentidão da justiça e na pouca memória do eleitor. É nesse cenário, em que investigações como Panatenaico, Drácon e outras puseram a nu o que ocorre nos bastidores da política local, que os eleitores irão escolher seus possíveis candidatos.
Fosse esse o problema central, seria até fácil contornar o quadro, exigindo da justiça pronta decisão sobre candidatos com pendências legais. Só que examinando de perto cada um desses postulantes, absolutamente nenhum possui, sequer, a mínima ideia ou um mínimo projeto para solucionar os graves problemas da capital e mesmo do país. Aliás, no quesito apresentação de propostas viáveis para a crise atual, a falta não só é de ideias, mas de atitudes afirmativas.
Pela última crise, desencadeada pela greve dos caminhoneiros, o que a população pode observar foi o desaparecimento total de seus representantes. Na verdade, essa tem sido uma constante sempre que uma crise surge: em todas, o que se nota é um vazio de lideranças, principalmente daquelas que teriam como obrigação moral ficar junto com a população na busca de soluções rápidas. Mesmo naqueles episódios em que os oportunistas de sempre, nos postos de combustível, nas revendedoras de gás, nos supermercados e em outros estabelecimentos, majoraram indecentemente os preços dos produtos, em nenhum momento se viu a pronta defesa da população por parte dos atuais políticos.
Em política, como na vida moderna, imagem é tudo. E é isso que o cidadão brasiliense enxerga de longe no monumental Estádio Mané Garrincha, fechado, sem serventia e dando prejuízos aos contribuintes. Aliás, virou estacionamento para o protesto dos caminhoneiros. Para o eleitor, esse é de fato a herança maldita deixada pelos políticos locais, num tempo em que até a seleção foi mundialmente humilhada em campo para sempre.
A frase que não foi pronunciada:
“A Constituição de 1988 começa errada. O poder não emana de nossos representantes. Emana do povo. Nós, o povo brasileiro começamos a perceber que temos o verdadeiro poder. No voto, mas se as urnas forem auditadas internacionalmente.”
Dona Dita preocupada com o futuro
UniCEUB
UniCEUB e o Instituto Soluções realizam o Fórum de Soluções para Brasília – Desenvolvimento Urbano, nos dias 04 a 07 de junho. O evento acontecerá no campus Asa Norte do UniCEUB e reunirá grandes nomes da academia, do setor produtivo e do governo. Veja os detalhes no blog do Ari Cunha.
UniCEUB sedia Fórum de Soluções de Desenvolvimento Urbano para Brasília
Iniciativa debate alternativas sustentáveis para impulsionar a economia no Distrito Federal
O UniCEUB e o Instituto Soluções realizam o Fórum de Soluções para Brasília – Desenvolvimento Urbano, nos dias 04 a 07 de junho. A iniciativa visa explorar a sustentabilidade para dinamizar a economia do Distrito Federal. O evento acontecerá no campus Asa Norte do UniCEUB e reunirá grandes nomes da academia, do setor produtivo e do governo.
Por meio de mesas de debate serão tratados temas relacionados a meio ambiente e desenvolvimento urbano, como licenciamento ambiental, sustentabilidade em edificações, uso e ocupação do solo, gestão de resíduos sólidos, zoneamento ecológico econômico e questões fundiárias. O Fórum faz parte da agenda de comemorações de 50 anos do UniCEUB.
Entre as autoridades confirmadas estão: o presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, Joe Valle; o empresário Paulo Octávio; o presidente da Terracap, Julio César Reis; o presidente da CODHAB, Gilson Paranhos, entre outros.
Credenciamento: Favor enviar nome do veículo e do jornalista que irá cobrir o evento até às 17h de segunda-feira (4) para uniceub@maquinacohnwolfe.com
Serviço: Fórum de Soluções para Brasília – Desenvolvimento Urbano
Quando: 04 a 07 de junho
Onde: auditório do Bloco 3 do Campus Asa Norte
Inscrições: até 03 de junho neste link
–> Confira a programação completa abaixo:
Dia 4 de Junho, 19h (segunda-feira)
Mesa de Abertura |
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Joe Valle | Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal |
Luiz Carlos Botelho | Presidente do Sinduscon/DF |
Paulo Octávio | PaulOOctavio |
Tiago de Andrade | Secretário de Gestão do Território e Habitação do DF |
Antônio Carlos Navarro | Representante do Sistema FIBRA |
Felipe Ferreira* | Secretário de Meio Ambiente do Distrito Federal |
Juliano Costa Couto* | Presidente da OAB/DF |
Alexandre Guerra* | Instituto Atlântico |
Carolina Cesetti* | Representante do GERN/UnB (Grupo de Estudos de Direito dos Recursos Naturais e Sustentabilidade) |
Márcia Leuzinger* | Líder do Grupo de Pesquisa Direito e Desenvolvimento Sustentável do UniCEUB |
Rafael Calixto | Presidente do DCE do UniCEUB |
Dia 5 de Junho, 19h (terça-feira)
Mesa 1 – Habitação e Sustentabilidade (19h) |
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Julio César Reis | Presidente da Terracap | Questão fundiária, sustentabilidade e desenvolvimento econômico |
Gilson Paranhos | Presidente da CODHAB | Regularização fundiária, moradia e sustentabilidade |
Victor Carvalho Pinto | Consultor do Senado e Advogado especialista em direito urbanístico | Sustentabilidade e políticas de habitação |
Mesa 2 – Licenciamento Ambiental (20h40) |
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Igor Tokarski | Advogado e Ex-Secretário de Meio Ambiente do Distrito Federal | Licenciamento ambiental no Distrito Federal |
Nicolao Dino | Subprocurador-geral da República e Professor da UnB | Licenciamento ambiental e atuação do Ministério Público |
Tereza Cristina | Deputada Federal e Presidente da Frente Parlamentar da Agricultura | Projetos de lei sobre licenciamento ambiental em tramitação no Congresso Nacional |
Dia 6 de Junho, 19h (quarta-feira)
Mesa 3 – Zoneamento Ecológico Econômico (19h) |
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Maria Silvia Rossi | Subsecretária de Planejamento Ambiental do DF | O Zoneamento Ecológico Econômico do Distrito Federal |
Antônio Carlos Navarro | Representante do Sistema FIBRA | O Zoneamento Ecológico Econômico do Distrito Federal na Perspectiva do Setor Produtivo |
Professor Israel | Deputado Distrital e relator do projeto de lei do Zoneamento Ecológico Econômico na CLDF | O Debate sobre o Zoneamento Ecológico Econômico na Câmara Legislativa do Distrito Federal |
Mesa 4 – Sustentabilidade em Edificações (20h40) |
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Darja Kos Braga | Arquiteta Especialista em Sustentabilidade em Edificações e Sócia do escritório Ambiente Eficiente | Viabilidade Econômica de Edificações Sustentáveis |
Abiezer Amarília | Professor da Engenharia Elétrica do UniCEUB | Iniciativas relacionadas à sustentabilidade na administração do UniCEUB |
Françoise Méteyer-Zeldine | Conselheira de Desenvolvimento Sustentável na Embaixada da França no Brasil | Edificações Sustentáveis em Paris: Case de Sucesso |
Dia 7 de Junho, 19h (quinta-feira)
Mesa 5 – Uso e Ocupação do Solo (19h) |
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Claudia Varizo | Subsecretária de Gestão Urbana do DF | O Projeto de Lei de Uso e Ocupação do Solo do Distrito Federal |
João Accioly | Vice-presidente do Sinduscon/DF e Arquiteto na Accioly Catelli Arquitetos Associados | O Projeto de Lei de Uso e Ocupação do Solo do Distrito Federal na Perspectiva do Setor Produtivo |
Pedro Saad | Advogado e Presidente Institucional do Instituto Soluções | Direito Adquirido em Face das Mudanças no Zoneamento Urbano |
Gabriela Canielas | Diretora de Empreendimentos Residenciais na PaulOOctavio | O Projeto de Lei de Uso e Ocupação do Solo do Distrito Federal e seus impactos em Águas Claras |
Mesa 6 – Resíduos Sólidos (20h40) |
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Elisa Meirelles | Subsecretária de Educação e Resíduos Sólidos Resíduos Sólidos do DF | Desafios na Gestão de Resíduos Sólidos no Distrito Federal |
Tsyuoshi Kitamoto | Segundo Secretário da Embaixada do Japão no Brasil | Cases de Sucesso na Gestão de Resíduos Sólidos no Japão |
Alana Mioranza | Projeto Compostar | Cases de Sucesso na Destinação de Resíduos Sólidos de Restaurantes no Projeto Compostar |
Subgrafiteiros
O nome vem do subsolo do teatro Dulcina, que expõe a arte dos grafiteiros da cidade. Depois da reforma, o Sub Dulcina acomoda trabalhos de profissionais da Ceilândia, Asa Sul, Planaltina, Santa Maria e Guará. Daniel Toys, Brixx Furtado, Onio, Juba, Gurulino, Carli Ayo, Flávio Soneka e os coletivos Cavalo do Cão e Amorço pintaram telas, painéis, tonéis. Vale a visita.
Inútil
Mobilização dos caminhoneiros no Estádio não deveria ser para “colocar fogo e mostrar para esses bandidos quem somos nós”. A verdadeira campanha deveria ser no estado deles, escolhendo melhor seus representantes e lutando pelo voto impresso.
Transpoéticas
De 8 a 10 de junho, uma programação bem candanga no Museu da República. Ótima oportunidade para alunos do ensino médio e superior do DF. Concurso “Cassiano Nunes”. As inscrições são gratuitas e os prêmios são de R$ 2.000, para o primeiro lugar, R$ 1.500, segundo, e R$ 1.000 para o terceiro colocado. A partir das 14h. A premiação será no domingo. Shows e oficinas animam o evento.
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
As comemorações da Semana da Asa, em Brasília, estão sendo realizadas com efetiva participação do Skall Clube, que, com o Ministério da Aeronáutica, está executando um excelente programa.