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VISTO, LIDO E OUVIDO, criada desde 1960 por Ari Cunha (In memoriam)
Hoje, com Circe Cunha e Mamfil – Manoel de Andrade
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Digam o que quiserem sobre a eleição presidencial dos Estados Unidos ou sobre a vitória de Donald Trump depois de quatro anos de perseguições e de uma tentativa de assassinato em um comício de campanha na Pensilvânia. Muitos podem não gostar da figura pessoal de Trump, arrogante e altivo, principalmente os chamados globalistas de esquerda, dentro e fora dos Estados Unidos. O que é fato inconteste é que ele foi eleito por uma votação limpa e esmagadora, que praticamente cobriu todo o mapa dos EUA com as cores dos republicanos.
O povo soberanamente escolheu quem achou que iria reverter a guinada silenciosa dos EUA rumo a uma espécie de socialismo tardio, infectado ainda pelos ventos dos movimentos Woke e Queer, que hoje minam a Europa e ameaçam afundar economica, social e politicamente toda a União Europeia.
A eleição naquele país deixou claro, pela diferença de votos, que os americanos apontaram a direção que desejam seguir. E mais do que isso, rejeitaram a direção errada que estavam seguindo. Para reforçar esse retorno às ideias liberais, os mercados americanos e principalmente os papéis na Bolsa registraram recordes de valorização, mostrando que o capitalismo, que enriqueceu dos Estados Unidos como nenhum outro país, estava de volta.
No cumprimento das promessas de campanha, Trump lembrou, em seu discurso no Congresso em 5 de março, que logo nas primeiras semanas de governo mais de 100 ordens foram assinadas, juntamente com 400 outras ações executivas com vista a restaurar o que o presidente chamou de bom senso, segurança, otimismo e riqueza. Para Trump, o povo americano o escolheu para fazer justamente esse trabalho. Mesmo medidas que são criticadas por muitos países, como o controle rígido sobre as imigrações, a população americana demonstrou total apoio, pois vinham a inquietando.
Como bem lembrado por Trump, nada do que ele poderá fazer e fará irá alegrar os democratas. Logo de cara, o presidente eleito fez o que a população pedia, que era o congelamento de todas as novas contratações federais, congelando também todas as novas regulamentações e ajuda externa. Acabei, disse ele, “com todo o ridículo esquema verde”, retirando seu país do Acordo Climático de Paris, que custava trilhões de dólares aos americanos e não era pago por outros países. Trump destacou ainda que retirou seu país da “corrupta Organização Mundial de Saúde”, se afastando também do Conselho de Direitos Humanos da ONU pelo seu reiterado antiamericanismo.
Também foi destacado o trabalho feito na eliminação de regras e regulamentos desnecessários, simplificando normas. Outra medida que teve o apoio da população, mas que foi logo reprovada pelos democratas, foi a ordem para que todos funcionários federais retornassem aos escritórios, sob pena de serem imediatamente afastados de suas funções.
Trump anunciou que deu fim também ao chamado governo armado, instrumento que permite que qualquer presidente em exercício possa processar ferozmente seus oponentes políticos. Ao mesmo tempo, deixou claro que pôs fim a todo o tipo de censura, além da volta da liberdade de expressão, que, na avaliação dele, vinha sendo limitada nos governos dos democratas.
Outro ponto destacado em seu discurso foi a decisão de acabar de vez com as políticas de diversidade, equidade e inclusão em todo o governo federal, no setor privado e nas forças armadas. “Trabalhadores devem ser contratados ou promovidos com base na habilidade e na competência e no mérito, não de acordo com a raça ou gênero”, disse ele, lembrando que essa medida teve o apoio total da Suprema Corte americana. “Removemos o veneno da teoria racial crítica de nossas escolas públicas, e eu assinei uma ordem tornando política oficial do governo dos EUA a existência de apenas dois gêneros: masculino e feminino. Também assinei uma ordem executiva para proibir os homens de praticar esportes femininos”, seguiu o presidente.
Na economia, Trump destacou sua luta para tornar o principal insumo, que é o do alto custo da energia. Para tanto, mandou reabrir mais de cem usinas de energia que haviam sido fechadas, declarando uma política de emergência energética nacional. Lembrou ainda que fará tudo para acabar com o desperdício de dólares dos contribuintes, dando todo o apoio ao Departamento de Eficiência Governamental (Doge), chefiado pelo bilionário Elon Musk. Apresentou também uma extensa lista de altos gastos impostos do Tesouro americano que vão do fornecimento de carros gratuitos para estrangeiros ilegais até milhões de dólares gastos em favor do empoderamento de povos indígenas e afro-caribenhos. Para ele, esses gastos eram verdadeiros golpes aplicados em cima dos contribuintes. Com essas e outras medidas Trump, espera reaver os bilhões de dólares desviados do tesouro e que se esvaem em meio a complexa máquina pública americana.
Ele ressaltou que, somente na área de Seguro Social, havia uma lista com milhões pessoas de 110 a 119 anos de idade e outras listas de beneficiários com pessoas de 120 a 129 anos de idade. Outras com listas de milhões de pessoas com 130 a 139 anos de idade, e outras milhões de pessoas com idade entre 140 e 149 anos. “Não conheço nenhuma delas”, disse.
História de Brasília
Apesar de inaugurado o telefone público, os do aeroporto estão na mesma. Eram quatro. Um foi retirado, dois não funcionaram e um funciona mal. (Publicada em 27/4/1962)
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No recente debate entre os candidatos à Presidência dos Estados Unidos, o tema da imigração ganhou destaque, mostrando claramente a divisão de opiniões sobre o assunto. Enquanto a candidata dos Democratas defende a liberalização da entrada de imigrantes nos EUA, seu oponente, do Partido Conservador, vai na direção contrária, sendo a favor de um maior controle na entrada de estrangeiros no país, sobretudo para aquela massa de indivíduos com pouca ou nenhuma qualificação profissional ou que os serviços de segurança interna desconfiam da procedência e do potencial de virem a causar atentados.
A questão é delicada do ponto de vista humanitário, mas os americanos estão muito sensíveis a esse tipo de questão, sendo que a maioria, hoje, desaprova a política de imigração sem critérios rígidos. Na verdade, a maioria dos países ocidentais não vê com bons olhos a chegada de grandes levas de imigrantes. Essa situação ganhou ainda mais a atenção dos governos com o aumento sem precedentes de grandes levas de migrações a que o mundo assiste na atualidade. Talvez o principal motor dessas movimentações de massas humanas esteja nas impactantes mudanças climáticas e em uma das suas consequências, a fome. As questões de fundo político, como guerras generalizadas, ainda empurram milhões de indivíduos para fora de suas regiões naturais.
Nos Estados Unidos, os eleitores dos dois candidatos conhecem bem a realidade vivida na maioria das grandes metrópoles americanas, sobretudo quanto ao aumento da violência, do consumo de drogas e até de outros aspectos ligados diretamente à segurança interna do país. Depois do 11 de setembro de 2001, os americanos, de maneira geral, ficaram muito mais receosos com a entrada de pessoas e de certas culturas, que eles reconhecem, têm na sua origem profunda animosidade e até certo ódio com o way of life (modo de vida) da América.
A Europa vive essa realidade, com muitos imigrantes simplesmente atacando seus anfitriões, transformando a vida de grandes cidades, outrora pacíficas, em verdadeiros campos de guerra. Esse é de fato um problema global e que exige medidas igualmente globais. No caso americano, a situação extrapolou as fronteiras do aceitável, se constituindo em assunto de segurança nacional. Curioso notar que os Estados Unidos são o que são graças à contribuição e ao trabalho de imigrantes. Foram os imigrantes que fizeram da América uma grande nação. Mas isso foi no passado, quando os imigrantes vinham por outros motivos, sendo a principal a busca da liberdade e da esperança, numa terra que prometia tudo isso e muito mais. Nesse caso específico, as massas que corriam para América, nos séculos passados, vinham para somar, para criar raízes e para se integrar ao sonho do Novo Mundo.
Hoje as massas humanas, fugidas da opressão ambiental e política, buscam, em sua maioria, a América do Norte, para se abrigar à sombra do Estado assistencialista ou well fare State (Estado de bem-estar social) , pouco se importando com a nacionalidade, a cultura ou outros aspectos. Ciente dessa nova faceta do imigrante, o Partido Democrata, que hoje passou a ser dominado por políticos claramente de esquerda, encontrou nessas levas de novos chegantes, a massa de manobra de que necessitavam para aumentar o número de eleitores e de votos.
Para esses forasteiros, os democratas prometem o céu, logicamente, às custas do contribuinte americano. Essa fórmula tem dado certo em alguns colégios eleitorais, mas os cidadãos americanos perceberam essa manobra e pressionam para que tenha fim. A sabedoria está com a população e não com os políticos.
O que ocorre é que passada a campanha para a Casa Branca, os problemas surgem e os políticos irresponsáveis desaparecem de cena. Os conservadores, mais próximos à realidade, sabem que os imigrantes — que um dia fizeram a América grande —, hoje, farão o contrário, ajudando a tornar os Estados Unidos um país com os mesmos problemas do terceiro mundo. A possível guinada da América à esquerda política, com tudo que conhecemos desse tipo de ideologia, significará a substituição do livre empreendedorismo, que tem sido a base da riqueza americana, pela economia estatal centralizada nas mãos de burocratas. Tudo o que a gente sabe, conhece e sente o mauu cheiro de perto.
A frase que foi pronunciada:
“Estrangeiros ilegais têm sido sempre um problema nos Estados Unidos. Pergunte a qualquer índio!”
Robert Orben
Uma vez
Houve um ano em que uma trepadeira em uma das árvores frondosas perto da Caesb, na L4 Norte, chamou tanto a atenção pela beleza que os motoristas paravam na pista para tirar fotos. Já se foram 3 anos e os ramos nunca mais floresceram.
Mistério
Outra diferença em Brasília é a falta das cigarras. Novatos na cidade não suportavam o barulho e, por coincidência, elas sumiram.
História de Brasília
Na crise de agosto, o assunto era dispositivo. Todo o mundo só falava em dispositivo. Nesta de hoje, o assunto é respingar. Cuidado para não respingar no presidente, cuidado para não respingar alto, e de respingo em respingo, ninguém sabe onde vai parar a cidade. (Publicada em 18/4/1962)