Vem aí a Covidão

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VISTO, LIDO E OUVIDO, criada por Ari Cunha (In memoriam)

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Parece que, entre nós, a história volta a insistir, repetindo-se como uma farsa grotesca. Como aconteceu em junho de 2005, no qual foi preciso um alerta vindo do ex-deputado e atual presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, para que o país acordasse para mais um crime de corrupção previamente anunciado e já com certidão de nascimento, nome dos pais e um nome de batismo bem apropriado: Covidão.

Em longa entrevista concedida nessa segunda-feira (20) aos jornalistas dos Pingos Nos Is, da Rádio Jovem Pan, o ex-parlamentar e peça chave no mega escândalo do mensalão e que, na oportunidade, quase levou o ex-presidente Lula ao impeachment, deflagrando uma das maiores crises políticas de todos os tempos, voltou a público para revelar novas armações em andamento.

São, de fato, informações bombásticas, colhidas nos bastidores por uma das mais descoladas raposas políticas e que acompanha de perto, e como protagonista, toda a cena nacional desde os primeiros anos da redemocratização do país. O que mais uma vez Roberto Jefferson tem a revelar, à semelhança do que ocorreu no passado, nenhum órgão de fiscalização e controle do Estado, mesmo a Polícia Federal, parecem ter percebido.

De novo o epicentro desse escândalo, segundo ele, está sendo detectado no seio do Congresso Nacional, envolvendo os mesmos personagens do passado ou seus atuais descendentes e representantes. Segundo o dirigente do PTB, dessa vez os desvios de dinheiro têm como fonte o projeto aprovado por 431 votos contra 70, em votação eletrônica e feita à distância, que autoriza, em nome do socorro emergencial para o combate ao coronavírus, que estados e municípios gastem, sem maiores burocracias, o equivalente a R$ 100 bilhões.

Para Jefferson, trata-se de mais um crime de corrupção que começou agora a ganhar seus primeiros contornos sob a coordenação direta do presidente da Câmara e do chamado Centrão. Para ele, essa montanha de dinheiro vai ser, em grande parte, desviada para as eleições municipais desse ano ou para as próximas.

Dessa vez, alerta, será o escândalo do Covidão-19. De fato, alguns indícios já vêm sendo revelados em algumas unidades da federação como no Rio de Janeiro, Ceará, Salvador e outros lugares, com a compra superfaturada de hospitais de campanha e outros insumos necessários para o combate ao coronavírus, repetindo o mesmo modelo de crime já conhecido há décadas e que, ao fim ao cabo, acabam em processos infindos, jogados para as últimas instâncias, onde se localiza o paraíso da impunidade geral e irrestrita.

 

 

A frase que foi pronunciada:

“Não a ciência, mas a caridade transformou o mundo em algumas épocas; somente poucas pessoas passaram à história por causa da ciência; mas todos poderão ficar eternos, símbolo de eternidade da vida, em que a morte é só uma etapa, uma metamorfose para uma ascensão maior, se dedicarem-se ao bem.”

Giuseppe Moscati, médico, canonizado pelo papa João Paulo II.

Giuseppe Moscati (santosebeatoscatolicos.com)

 

Novidade

Santa Catarina é o primeiro Estado da Federação a adotar homeopatia como ferramenta na luta contra a pandemia. Por meio da Associação Médica Homeopática de Santa Catarina, em parceria com a ABFH (com a representante, Karen Denez), o documento de Diretrizes Clínicas para Uso da Homeopatia na Prevenção e Tratamento da COVID-19 foi concluído. O projeto foi iniciado no Estado, para dar suporte ao desejo do Governo catarinense em adotar homeopatia, em caráter complementar, no enfrentamento da pandemia da COVID-19.

Leia mais em: A Homeopatia e o COVID 19

 

Mais ou menos

Tanto tempo para a reforma nas passagens das quadras 100 para 200 e o asfalto sem nenhuma qualidade. Por outro lado, vamos torcer para em dias de chuva forte haver escoamento pluvial.

(Vídeo publicado em 20 de março de 2019, no canal da TV Entorno, no Youtube)

 

Sem fome

Veja no link o resultado do Movimento Maria Claudia pela Paz, que entregou para a Ascap (Ação Social Caminheiros de Antônio de Pádua).

Entre integrantes da Ascap, Roosevelt, do Movimento Maria Cláudia pela Paz, entregou 20 cestas de alimentos para doação

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

A diferença do Distrito Federal para Goiânia é um estímulo ao comércio da capital de Goiás. Para que possamos recomendar a todos que façam suas compras em Brasília, é preciso, também, que o comércio entenda que está explorando. Os casos que reúnem maiores reclamações são os das farmácias e casas de utilidades doméstica. (Publicado em 05/01/1962)

A ciência fora do labirinto político

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Charge do Zappa

 

Deixando de lado os motivos, nada nobres, que levaram o presidente Jair Bolsonaro a exonerar o ministro da Saúde, Henrique Mandetta, indicado político do DEM, já que essa medida é um direito que lhe cabe como chefe do Executivo, o fato é que a saída agora do titular dessa pasta, em plena crise de pandemia, emite um sinal muito ruim não só para a população brasileira, mas principalmente para o restante do mundo que sofre dos mesmos efeitos do Covid-19.

Não é segredo para ninguém que o Ministério da Saúde tornou-se, nesse momento de aflição geral, a principal instituição pública a conduzir e a gerenciar a travessia de todos para fora da pandemia, da maneira mais segura e com o menor números de mortos possível. Trata-se, portanto, de uma tarefa de guerra que, aos olhos da população, e considerando os números de recentes pesquisas que apontam nesse sentido, vinha sendo conduzido pelo ex-ministro com larga aprovação, tanto na gestão interna como no restante do sistema distribuído por todo o país.

Nessa altura dos acontecimentos, o volume de informações acumuladas pelo ex-ministro e sua equipe dificilmente será absorvido pelo novo titular, a tempo de pôr a gigantesca máquina da saúde pública de volta ao campo de combate. Outras lições, bem mais importantes e urgentes, podem ser tiradas dessa desastrosa experiência e que podem ser de mais valia para todos os brasileiros nos anos vindouros. A primeira delas é que, como bem lembrou o ex-ministro, é necessário e urgente construir um modelo de saúde igualitário que englobe não só um reforço do Sistema Único de Saúde (SUS), como voltar a atenção do Estado para a importância de instituições de pesquisa como a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), conferindo-lhes maior autonomia, com mais investimentos, para que, num futuro próximo, esse centro de ciência possa produzir vacinas com mais presteza e eficiência.

Em seu último discurso frente a pasta, Mandetta lembrou ainda que, no Brasil e no restante do mundo, haverá, após o coronavírus, um novo modo de viver bem diferente, em que a ciência forçará as pessoas a pensar fora da caixinha, já que muitas verdades que eram absolutas, até agora, estão virando pó. A questão que se impõe é saber exatamente se o novo ministro que assume, e que foi um dos formuladores do programa de saúde do então candidato Bolsonaro, foi trazido para essa árdua e urgente missão para ajudar os brasileiros a saírem dessa crise, ou, mais especificamente, para salvar o próprio presidente do labirinto criado por ele mesmo em torno de si e dos seus seguidores mais fiéis.

 

 

A frase que foi pronunciada:

“A natureza parece quase incapaz de produzir doenças que não sejam curtas. Mas a medicina encarrega-se da arte de prolongá-las”

Proust (1871-1922), escritor francês em A prisioneira.

Escritor Marcel Proust. Foto: reprodução

 

Seu bolso

Talentos para trapacear o povo. Escândalo em nuvem de fumaça pior do que não abrir mão do fundo partidário. Autorizar o Banco Central a comprar papéis podres dos bancos em mercado de balcão sofre mudança. A iniciativa foi transferida do artigo 7º para o artigo 8º da PEC 10. Leia tudo sobre essa manobra no link MUDANÇAS PUERIS DA PEC 10 SÓ SERVIRAM PARA EMPURRAR O ESCÂNDALO.

 

Saúde

Um vídeo explicativo, aprovado por renomados médicos, circula nas redes sociais com uma linguagem acessível com explicações sobre o Covid-19. Assista a seguir. Aproveite para conferir também as homenagens de alguns funcionários na saída de Mandetta do Ministério da Saúde.

 

Educação

Escolas teimam em cobrar mensalidade integral mesmo dando aula à distância, até para crianças de 5 anos, cuja mensalidade, às vezes, é até mais alta que as universidades particulares. Aprovado na Câmara Legislativa o desconto de 50% nas mensalidades. Acontece que, nas escolas onde não houve 50% da carga horária preenchida por atividades, não há possibilidade de pagar por um serviço não prestado.

Foto: Carlos Gandra/CLDF

 

Aluguéis

Para os autônomos que pagam aluguel, a situação está mais difícil. Não há regras claras quanto à flexibilização dos contratos. Menos um ponto aos consumidores novamente.

Foto: Marcos Negrini/Setecs-MT

 

Sempre crianças

Essa foi do filho de uma amiga que, na sua inocência lógica, perguntou: Mamãe, a gente precisa ficar preso em casa para não pegar coronavírus e o ladrão que está preso precisa sair da cadeia para não pegar o coronavírus? Tem alguma coisa errada.

Foto: Fredy Varela / especial / especial

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Os choques internos no Palácio Planalto, entre funcionários da Presidência da República e do Conselho de Ministros, da perfeitamente a entender que o gabinete do sr. Tancredo Neves deveria estar no anexo da Câmara dos Deputados, já que o Primeiro Ministro é um delegado do Congresso. (Publicado em 05/01/1962)

Procuram-se autoridades capazes de fazer a diferença

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Arte: braziljournal.com

 

Em meio à toda mega crise gerada pela pandemia do Covid-19, um fato desolador pode ser facilmente constatado pelos brasileiros, de Norte a Sul desse país: nossas autoridades, indiferentemente a que partidos pertençam ou a que cargos ocupem na estrutura do Estado, seja federal, estadual ou municipal, nenhuma delas parece verdadeiramente sensibilizada com o drama vivido pela população.

De fato, o que a maioria dos governantes, legisladores e juristas têm feito durante essa crise é cumprir rotinas burocratas, de acordo com o que especifica a cartilha oficial para casos de calamidades e sinistros. Nada mais. Por detrás dessas ações obrigatórias e em função do cargo que ocupam, a vida, para essa gente, segue sem maiores atropelos, distante do mundo real das ruas. A pseudopreocupação que esboçam em público, é pura pantomima. Quando muito alterou-lhes alguns dos planos pessoais que almejavam, a crise parece ter atingido apenas as autoridades com o pensamento nas próximas eleições.

No Legislativo, a pandemia, como não podia deixar de ser, tem servido de pretexto para a elaboração de uma extensa pauta de interesse das bancadas e principalmente do chamado Centrão, uma união ocasional e cobiçosa de parlamentares em torno de objetivos de interesses próprios, muitos dos quais, inconfessáveis. Com a possibilidade agora de legislarem à distância, as lideranças dessas bancadas, verdadeiras raposas políticas, têm usados de suas prerrogativas para turbinar seus mandatos, aplainando o caminho às eleições vindouras. Para tanto, estão colocando nos ombros dos contribuintes de quarentena a futura conta salgada dos pacotes bombas que costuram em acordos e conchavos longe dos holofotes.

No Judiciário, sobre tudo nas altas cortes, os magistrados têm aproveitado a situação pandêmica para pôr em liberdade os mais destacados e ilustres corruptos desse país, todos devidamente contemplados com as mordomias da prisão domiciliar. Mesmo no Executivo, a crise de saúde pública não foi capaz de amainar os ânimos e a animosidade política, com o presidente, mais uma vez, caindo na armadilha de parte belicosa da imprensa e colocando, aparentemente, todo o batalhão do Ministério da Saúde em posição de retirada da guerra contra o vírus.

Mesmo se dizendo preocupado com a onda de desemprego que se anuncia ao término da pandemia, o presidente Bolsonaro, em momento algum, tem incentivado a indústria nacional a fabricar os insumos que necessita para combater a doença. Preferiu, isso sim, comprar mais de 240 milhões de máscaras da China, a grande protagonista dessa agonia mundial, ao invés de mandá-las fabricar nas centenas de empresas de confecção nacional que estão às moscas desde fevereiro.

Ninguém nesse mundo aparte das autoridades abriu mão, até o momento, de mordomias, altos salários, abonos, penduricalhos e outros extras que recebem, graças a uma bem azeitada máquina de arrecadar impostos e tributos escorchantes.

 

 

A frase que foi pronunciada:

“Um dia ele me disse que era uma pena que os homens tivessem que ser julgados como cavalos de corrida, pelo seu retrospecto.”

Rubem Fonseca (Juiz de Fora, 11 de maio de 1925 – Rio de Janeiro, 15 de abril de 2020) foi escritor e roteirista brasileiro.

Foto: Zeca Fonseca/Divulgação

 

Simples assim

Quem leva um concurso a sério dedica, no mínimo, dois anos da vida, abrindo mão de reuniões de família, festas, viagens, passeios e até trabalho. Quem estuda para concurso abdica de tudo para atingir um só objetivo: estar na lista dos aprovados. O que rege um concurso é o edital. Quanto mais séria a banca, menos margens para interpretações. O que acontece no momento é que muito mistério ronda o concurso da SEDES. Mudaram a regra no meio do jogo sobre as questões anuladas. Quem fez mais pontos em conhecimentos básicos foi prejudicado. O TCDF acatou a tese de que o edital é soberano. Por unanimidade! Mas Paulo Tadeu, o relator do processo, ignorou a opinião dos colegas e, em seu voto, soltou um jabuti que fez com que a celeuma voltasse à estaca zero. Não é questão de justiça. Bastava obedecer às regras do edital com honestidade, como votou o Tribunal de Contas do DF.

 

Os fortes

Paradoxalmente, o   isolamento   social   tem   despertado   o   senso   de   comunidade   e   de pertencimento que há tanto estava adormecido. Proposta pelo ator Caco Ciocler a “lista Fortes”, nome   que   faz   alusão   à   lista   Forbes, divulga   empresas   que   destinarem parte significativa dos lucros obtidos em 2019 para o combate ao novo coronavírus no Brasil. A inciativa do ator, que abriu mão do cachê para divulgar essas empresas em suas redes sociais, tem   dado   bons   frutos, com   diversas   companhias   aderindo   com   doações   em   valores substanciais para o combate ao coronavírus no Brasil.

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Aí, então, alugariam os imóveis a preços elevados, e obteriam lucros a custos da especulação imobiliária. (Publicado em 05/01/1962)

Pandemia em segundo plano

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Imagem: reprodução TV BrasilGov

 

Quando uma crise, grave e complexa, como a atual pandemia, passa a gerar no seu interior outras crises de igual complexidade e gravidade, é sinal de que o problema pode ter atingido patamares totalmente fora do controle. Nesse caso, a crise passa a ganhar vida própria, arrastando tudo e todos num redemoinho. É esse justamente o cenário encontrado pela pandemia de Covid-19 no Brasil. Os constantes desentendimentos entre os poderes da República, fenômeno que vem ocorrendo desde que o chefe do Executivo se negou a dar continuidade ao nefasto modelo de presidencialismo de coalizão, tem sido, junto com a pandemia, um gerador de crises institucionais que, ao que tudo indica, ainda está longe de um desfecho favorável a todos.

Até aqui frustrada, o que resultou da tentativa de implantação de um novo sistema de governabilidade, proposto pelo Executivo, foi o rompimento da harmonia artificial e instável que existia entre Poderes, deflagrando assim uma disputa aberta por hegemonia e maior protagonismo na condução do Estado. Não surpreende que num cenário instável como esse, a crise da pandemia passasse a ser contaminada também pelos efeitos desse desarranjo institucional, ganhando ainda contornos político partidários.

Uma leitura atenta nos noticiários diários, indicam que a pandemia tem sido colocada como pano de fundo para disputas de toda a ordem, mas cujo o denominador comum se centra numa tese simplista: os resultados no combate à pandemia estão diretamente ligados ao futuro do governo. Em outras palavras, para aqueles que torcem pelo naufrágio do atual governo, o vírus passou a ser um aliado em potencial e que pode, por linhas tortas, fazer o trabalho que as oposições, das esquerdas ao Centrão não têm conseguido.

Sob o pretexto de agirem em defesa da crise de saúde pública que se anuncia, pacotes econômicos, como o aprovado agora na Câmara dos Deputados, destinando R$ 80 bilhões aos cofres estaduais, vão sendo aprovados à toque de caixa, mesmo contrariando orientações do Ministério da Economia, que enxerga, lá na frente, consequências sérias para o país. Ações mais simples e com resultado muito positivo e expressivo para o combate à pandemia, como é o caso da destinação dos fundos partidários e eleitorais para a saúde, não foram sequer discutidas ou mesmo admitidas. A tentativa e insistência do presidente da Câmara, em alcançar um protagonismo de relevo dentro dessa crise, tem chamado a atenção de analistas políticos e independentes, que enxergam nessas atitudes apenas manobras no campo político para reunir e angariar forças para se contrapor ao Palácio do Planalto.

Pelo sim, pelo não, a própria pandemia vai ficando em segundo plano aos cuidados apenas dos médicos e enfermeiros, esses sim os heróis desse combate.

 

 

A frase que foi pronunciada:

“O demônio foi o primeiro inventor da razão do Estado e do duelo, que são os dois revoltosos do mundo.”

Miguel de Cervantes foi um romancista, dramaturgo e poeta castelhano.

Imagem: istoe.com

 

História

No auge da propagação de varíola, Edward Jenner viu que as tetas das vacas tinham feridas idênticas as provocadas pela varíola nos humanos. Na realidade, era uma versão mais leve da doença. Em maio de 1796, quis saber se a sabedoria popular estava certa. Havia a crença de que a gente que trabalhava com o gado não contraía varíola. Tanto era assim que os que ordenhavam as vacas tinham uma forma mais branda da doença. James Phipps, uma criança de oito anos foi testado. Jenner inoculou James Phipps com as bolhas das mãos de uma mulher que havia contraído varíola. O menino teve febre, mas logo se recuperou. Edward Jenner testou material de outras feridas no garoto que não desenvolvia a infecção completa da varíola. Foi descoberta assim, a imunização.

Foto: ebiografia.com

 

Primeiros passos

Em 1838 houve uma epidemia de tifo na Prússia. Samuel Hahnemann, fundador da homeopatia, formulou uma maneira de impedir o avanço do mal com o ‘gênio epidêmico’. Hahnemann criou o conceito de “gênio epidêmico”, que se sustenta na seguinte ação: para medicar uma doença epidêmica, é necessário, antes de tudo, anotar os sintomas que diversos doentes apresentam. Geralmente a homeopatia busca a pessoa dentro da doença. E não o contrário. No gênio epidêmico, o que se procura é a imagem da doença e não a pessoa na doença.

Foto: homeoesp.org

 

Hoje

Quantidade de substância é a diferença entre a vacinação alopática para a homeopática. No medicamento do gênio epidêmico não existe matéria, daí a briga da medicina alopática. Hoje em dia, o Dr. Rajan Sankaran, médico homeopata mais respeitado do mundo, inovou em relação ao coronavírus. Pediu para os médicos da filial da escola dele no Irã mandarem os sintomas da doença, exatamente como ele orientou. A equipe chegou ao gênio epidêmico do coronavírus no Irã, que foi muito semelhante na Índia. Autoridades nomearam o Dr. Sankaran como o responsável pelo controle da pandemia pela visão homeopática.

Foto: thelondoneconomic.com

 

Estudos

Cânfora, uma planta tóxica se usada sem suporte científico, pode levar à febre, taquicardia, alterações respiratórias, vômitos e náuseas, hepatite tóxica e inflamação nos músculos. Na dose certa, ditada pelos médicos homeopatas, a cânfora foi administrada em pessoas. Atingiram uma grande quantidade de sintomas em todas as esferas; físicas, sensoriais, emocionais. Ao administrar a canfora à imagem do coronavírus, você provoca o perfil comportamental espelhado em cânfora.

Foto: greenme.com

 

Dúvida&Ciência

A Associação Homeopata Médico Brasileira está chegando a um estudo do que seria o gênio epidêmico brasileiro do coronavírus depois das mutações sofridas. Não seria vacina, mas uma homeoprofilaxia. Ninguém pode dizer que funcione 100%, assim como as vacinas também podem não ter esse resultado. O importante nisso tudo é resumido por Michael Friedmann: A ciência é a cultura da dúvida.

 

Pauta

Esse é o resumo de uma conversa que tivemos com o Dr. Edson Saraiva, que estará se reunido com médicos de várias partes do mundo nessa semana, em teleconferência, para discutir o assunto.

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

E criaria muitos problemas para o governo. Funcionários sem capacidade financeira, não perderiam a oportunidade de compra, e, quando não pudessem pagar criariam casos nas suas repartições até que fossem transferidos para o Rio. (Publicado em 05/01/1962)

Em tempos de pandemia, olho vivo nos cofres públicos

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Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

 

Em meio a um conjunto imenso de problemas, disseminados nas mais diversas instâncias do Estado por conta da pandemia do Covid-19, um em especial, tão grave quanto a questão da saúde dos brasileiros, diz respeito ao modo como irão se processar o acompanhamento e a fiscalização dessa verdadeira montanha de recursos públicos, que, oficialmente, está sendo liberada ou mesmo prometida a todo o instante.

Essa questão obviamente diz respeito à saúde econômica do próprio país e que, todos devem saber, tem ligações estreitas com a saúde dos cidadãos. De fato, esse é um ponto, que, dada a sofreguidão do momento, tem passado despercebido e até sido deixado de lado. Trata-se aqui de uma discussão que pouco interessa àqueles que não perdem oportunidades, nem nas horas de maior aflição, para extrair vantagens de todo o tipo.

Por outro lado, esse passa a ser um problema ainda mais angustiante quando se conhece a tradicional inoperância e mesmo pouca dedicação que os Tribunais de Contas dão aos gastos públicos, seja por falta de pessoal técnico suficiente para vistoriar, seja pelo nefasto aparelhamento político desse órgão e suas ligações, digamos, frágeis, com o Poder Legislativo. Apenas à guisa de exemplo dessa miopia proposital com o dinheiro do contribuinte, basta recordar um fato um tanto prosaico: durante quase duas décadas do início desse século, esse Tribunal especializado não foi capaz, em momento algum, de acender a luz vermelha de suspeição e dúvidas, quando bilhões de reais, silenciosamente, escorreram dos cofres da nação para o ralo sem fundo da corrupção.

Foi necessário, nesse caso, o trabalho solitário de um juiz de primeira instância do Paraná para estancar essa sangria. A mesma displicência vale para a Receita Federal e para o sistema financeiro do país, sempre cegos a grandes movimentações de fundo político, mas atinadíssimos quando se trata de fiscalizar centavos dos mortais contribuintes que suam para ter o pão de cada dia honestamente.

Toda essa preocupação toma ainda uma feição mais pavorosa e preocupante quando chega a informação de que a Câmara dos Deputados, via Centrão, tem devotado um esforço, até fora do comum, para aprovar, em meio à crise e por votação à distância, um amplo pacote denominado Plano Mansueto, para socorrer especificamente estados costumeiramente inadimplentes, permitindo, entre outras medidas, prorrogar a capacidade de pagamento das dívidas, de modo a enquadrarem esses entes da federação dentro do Regime de Recuperação Fiscal.

Tudo, obviamente, na sequência da pandemia, quando as atenções da nação estão focadas na questão da saúde. Trata-se aqui do famoso jabuti, com roupagem da grife da Covid-19. Sem o estabelecimento de um modelo extraordinário de fiscalização e acompanhamento desses recursos que vão sair dos cofres públicos, por conta do momento de emergência e ainda mais em ano eleitoral, quando a classe política está ouriçada com as campanhas, todo o cuidado é pouco, tanto por parte dos cidadãos que vão votar em urnas inauditáveis como por parte do governo, que lá na frente poderá ser acusado de crime contra a ordem econômica ou coisa que o valha.

 

 

 

A frase que foi pronunciada:

“O coronavírus encheu os hospitais do DF de médicos, leitos, material cuidados, desinfecção, planejamentos, solidariedade. E o melhor. Sem pacientes até agora.”

Enfermeira de plantão

Foto: Vítor Mendonça/Jornal de Brasília

 

Relaxe

Fernando Fernandes, de 27 anos de idade, é o autor da plataforma Good News Coronavírus, com mais de um milhão de acessos, trazendo só notícias boas sobre o assunto. Confira em Conheça o Good News Coronavírus.

 

Atitude

Eu estou aqui e você também. Trata-se de uma iniciativa do instituto tocar em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Social do DF, para promover apoio aos moradores de rua que estão reunidos no autódromo. Precisam de doações! Vejam mais detalhes para as doações no grupo do WhatsApp. Eles buscam tudo para você.

 

Cultura

Coisas boas que apareceram com o coronavírus. Uma lista com centenas de cursos online, alguns gratuitos, e programação do maestro Barenboim, ao piano, celebrando os duzentos e cinquenta anos de Beethoven. Barenboim é o maestro ovacionado por construir uma orquestra com jovens palestinos e judeus. Veja a lista na página: Listamos 1156 cursos em português com certificado gratuito, para você aprender em casa.

 

Ruído

Não bate a notícia de que o embaixador Georg Witschel, da Alemanha, está convocando os cidadãos que se encontram no Brasil em viagem para voltar imediatamente para a Alemanha. O que diz no portal da embaixada em Brasília é para permanecerem onde estão. Veja no link IMPORTANTE: Está imediatamente proibida a entrada na Alemanha, a princípio, pelos próximos 30 dias!.

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Estão em São Paulo, os representantes do Movimento do Rearmamento Moral. Gostaram do Brasil, os meninos. Há um índio, que faz o papel de um trabalhador fichado em São Paulo, para ser o representante dos trabalhadores no Partido Socialista. Tinha casa e comida para não fazer nada, e, nas sessões, sentar-se à mesa como representante classista. (Publicado em 04/01/1962)

Um mundo aparte

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Cartazes publicados no perfil oficial do MBL no Instagram

 

Uma outra grande lição que poderá ficar gravada na memória de todos os brasileiros, com o término da quarentena, e que pode levar até a uma futura modificação nas relações entre a população e os Poderes constituídos da República, é quanto à pouca ou quase nenhuma disposição dessas instituições em, prontamente, socorrer e solidarizar-se, de forma prática, com a sociedade nesse momento de enorme aflição geral.

De forma prática, entende-se essa solidariedade como sendo a diminuição geral dos altos salários e dos indecentes penduricalhos que, somados aos proventos, já altos para os padrões do país, elevam os valores recebidos por uma casta de marajás do serviço público, acintosamente dezenas de vezes acima do salário mínimo. Com ou sem pandemias, o fato é que a tolerância dos contribuintes com esses desníveis injustos e até afrontosos de proventos chegou ao limite da tolerância, do bom senso, da ética e do que seria justo, mesmo para um país injusto e campeão mundial absoluto em desigualdade social.

Essa situação, vergonhosa perante o mundo civilizado, ganha ainda mais nonsense quando se verifica que mesmo diante de uma economia de guerra, em que estamos todos metidos, o que se observa, sempre que crises surgem, são as costumeiras receitas que acabam mirando na saída fácil do desemprego, da diminuição de salários, para quem já pouco ganha, e outras medidas que, ao fim e ao cabo, não só não resolvem a origem do problema, como criam outros de iguais ou maiores efeitos.

Mesmo as medidas emergenciais adotadas pelo Executivo, em cima do laço e por pressão, mais uma vez sairão caras aos contribuintes, já que serão eles que vão ser chamados para cobrir os rombos da dívida pública que se avoluma com a mesma rapidez com que o vírus se espalha. Passada a crise, num futuro incerto, a conta virá na forma de mais um arrocho, seja no sistema tributário, seja na forma de achatamento de salários. O que o público em geral está assistindo é a tomada de um conjunto de medidas, principalmente pelo Executivo, que visam amainar os primeiros efeitos ou onda da paralisação da economia.

Espanta que mesmo em meio ao que se denominou economia de guerra, não surjam lideranças, tanto do Legislativo, como do Judiciário, colocando-se, de fato, ao lado dos brasileiros, quer abrindo mão de parte dos altos salários, quer sugerindo cortar na própria carne os gastos astronômicos e despropositados com mordomias de todo o tipo, como passagens aéreas em primeira classe para ministros e suas esposas, quer na compra de acepipes refinados como lagostas e vinhos de grife internacional entre outras merendas e comilanças pantagruélicas. O mesmo se sucede no Legislativo, incapaz de abrir mão dos bilhões de reais dos fundos partidários e eleitorais, numa afronta, sem precedente contra os cidadãos que lutam para sobreviver e ainda assim são obrigados a manter esses descalabros que envergonham os homens de bem.

Para um país, que parece hipnotizado com esses disparates e que talvez seja o mais surreal do planeta bastaria, como recomenda uma criança nas redes sociais, indexar toda a economia com base no valor atual do salário mínimo, a começar por todos os salários, que seriam nivelados por esse valor, ao menos enquanto perdurar a crise e seus efeitos, o que facilmente se estenderia por todo o ano de 2020. À primeira vista parece uma solução fácil demais e até óbvia. Mas apenas os gênios são capazes de enxergar o óbvio.

 

 

 

A frase que foi pronunciada:

“Coloque a lealdade e a confiança acima de qualquer coisa; não te alies aos moralmente inferiores; não receies corrigir teus erros.”

Confúcio, filósofo chinês

Foto: reprodução da internet

 

Sem fundamento

Veja a seguir a devassa das motosserras na 315 Norte. Ninguém entendeu.

 

União

O leite em pó especial Enfagrou quase dobrou de preço no Sams Club. É preciso ter uma rede de denúncias alimentada pelos consumidores, capitaneada pelo Procon, registrando o abuso nos preços. Não é possível que faturem até na crise.

 

Governo

Veja a seguir o vídeo do ministro Guedes com as estratégias para enfrentar a crise instalada com a chegada do Coronavírus. Os brasileiros precisam compreender agora como será a logística dessa ação.

 

Ação

Ainda sobre o Coronavírus, uma iniciativa que tem dado certo em outros países é o rastreamento dos casos de pessoas hospitalizadas. Em um mapa, é apontado onde essa pessoa mora e onde costumava frequentar. Assim, as regiões são advertidas a manterem os cuidados, por estarem mais vulneráveis.

Charge do Jean Galvão

 

De boa

No Paranoá e no Piscinão do Lago Norte, o Coronavírus é completamente ignorado. Nos mercados, farmácias e padarias, não sendo obrigatória a proteção dos funcionários, os proprietários ignoram a segurança sanitária. No piscinão, a festa aos domingos é a mesma de sempre.

Jovens desrespeitam isolamento social e fazem festa na Concha Acústica.                  Foto: correiobraziliense.com

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Quanto ao caso particular de Brasília, lembramos o recomeço das obras das Superquadras 304 e 104, e alojamento para funcionários e engenheiros que não desrespeitem o plano de Brasília, como a construção de alvenaria, que continuam de pé, desafinada a própria Prefeitura. (Publicado em 04/01/1962)

A sociedade desperta e vê quem está ao seu lado

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Charge do Jean Galvão

 

Diferença fundamental entre o fanatismo político e a ciência é que, enquanto um se baseia na autoridade, a outra se baseia na observação e razão. O objetivo final da ciência é a verdade. O da política, é o poder. As consequências desse debate têm, no entanto, ido muito além das discussões entre paralisação e quarentena. No campo político, as oposições têm aproveitado o momento, não apenas para desacreditar as teses do presidente Bolsonaro como, para empurrar o país para uma crise institucional, o que na avalição dessa gente, renderia benefícios diretos já nas próximas eleições.

Para tanto, esses antagonistas não têm medido esforços, apropriando-se, inclusive, de estudos científicos, distorcendo seu sentido e abrangência, apresentando-os cinicamente fora do contexto, apenas para criar mais instabilidade política em meio a um ambiente já demasiadamente instável por conta da pandemia.

Diante desse cenário, acreditam esses estrategistas do mal que provocar e disseminar a desesperança, medo, pavor, insegurança entre a população parece o mais lógico a ser feito nesse momento. Obviamente que esse não é caminho. A pandemia tem servido de pano de fundo para uma disputa política que já vinha se arrastando há muito tempo e que, com essa crise, ganhou novos ingredientes. Criou-se assim uma situação esdrúxula em que a própria doença e o futuro da economia parecem ter ficado em segundo plano.

O mais preocupante é que, enquanto a população é distraída com uma disputa que só interessa de fato aos políticos, principalmente aqueles cujo o horizonte se estende apenas até às próximas eleições, os brasileiros, como fonte de onde todo o poder emana e em cujo nome é exercido, fica deixado de lado, numa peleja onde ele é o mais atingido.

Cria-se assim uma excentricidade em que o Estado relega a outros planos a sua função precípua de proteger o cidadão e se concentra numa disputa envolvendo apenas seus entes políticos e seus interesses imediatos e de curto prazo. Bolsonaro mordeu a isca da imprensa que reconhece a competência do ministro que ele mesmo escolheu, e viu aí o princípio do dividir para bagunçar. Tão bom seriam boletins oficiais diários e respostas a perguntas escritas, evitando mais uma guerra a se enfrentar.

Para um país continental como o nosso, o tamanho do problema exige coordenação de esforços e não disputas paroquiais. Deixando de lado razões políticas e razões científicas, até pela dimensão do problema, o caminho do meio entre a experiência sensorial dos políticos e a afirmação da razão como base da ciência médica, é preciso a colaboração da própria imprensa e de toda a população, sem a qual, não poderá haver nem expressão numérica para contornar uma crise desse tamanho.

Dessa forma, a responsabilidade de cada um e de todos conjuntamente pode fazer a diferença. Essa união de esforços parece ser a fórmula universal e que em outras épocas rendeu frutos positivos. Cada cidadão deve se empenhar pelo bem da coletividade. Muitos têm dito que é nas crises profundas que a civilidade, sobretudo a empatia social, adquirem mais potência para o aprimoramento da sociedade.

Nessas horas, como não seria diferente, muitos passaram a torcer para que os bancos, o sistema financeiro e todos aqueles que sempre lucraram com o capitalismo selvagem que fez de nosso país uma das sociedades mais desiguais do planeta, adiantem-se e ofereçam, voluntariamente, suas contribuições para minorar os efeitos da crise. Utopia ou não, nesse rol de favorecidos e sempre superavitários, de quem se espera ajuda, incluem-se ainda as igrejas e outras instituições que sempre lucraram com isenções de impostos e o pouco controle pelos órgãos do Estado e que vêm fazendo a fortuna de uma minoria por décadas.

Infelizmente estão todos sumidos como submergidos ou fingindo-se de mortos. Na verdade, esperar auxílio desse conjunto de privilegiados da sociedade e mesmo daqueles políticos que sempre usaram de suas posições em proveito próprio seria frustrante e mesmo sem ação prática. As iniciativas que têm chegado ao conhecimento do público vêm, em sua maioria e por livre vontade, justamente dos pequenos e médios empresários que têm corrido para transformar suas empresas em organizações voltadas para a produção de bens e insumos de primeira necessidade para a área de saúde.

Pequenas costureiras, passaram a fabricar máscaras caseiras. Outros microempresários passaram a produzir máscaras de acetato e outros itens, assim como pequenos comerciantes que doaram parte de seus estoques para hospitais. Na contramão desses bons cidadãos existem aqueles que passaram descaradamente a lucrar com a crise, aumentando o preço dos alimentos, do material de proteção, mostrando que, para essa gente, ética e dinheiro são incompatíveis.

Paradoxalmente, o isolamento social tem contribuído para a vida em sociedade. A modalidade de trabalho home office, que antes era mal vista por algumas empresas e por grande parte dos governos, não apenas ganhou um novo impulso, como tem contribuído para frear os gráficos de contaminação, desafogando o trânsito, diminuído a poluição e os gastos com deslocamento e com consumo de outros bens e serviços, indicando que essa pode ser a nova forma de trabalho daqui para frente.

Iniciativas de todas as partes surgem a cada dia demonstrando o potencial adormecido da população e podem servir, inclusive, para que cresçamos nessa crise. As ações espontâneas, vão desde doações de bens e outros serviços como outras que propõem a formulação de listas para o conhecimento público, com a relação daquelas empresas que estão contribuindo de fato com recursos para combater os efeitos da crise de saúde. Dessa forma, o papel social desempenhado tanto por pessoas físicas, como por pessoas jurídicas tem sido destacado e, por certo, a população há de lembrar quem esteve de fato ao seu lado nesse momento de agonia.

 

 

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

E por falar em IAPFESP, vamos ver as atitudes do seu novo presidente. Há funcionários que dariam a vida pela sua repartição, e vivem revoltados com as injustiças existentes. (Publicado em 04/01/1962)

E o que vai acontecer com a economia fragilizada?

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Alunos de filosofia têm a oportunidade de conhecer, na prática e na vida real, a grande polêmica, que, desde o século XVII, é travada entre empirismo versus racionalistas. Basta acompanhar o debate que atualmente envolve o presidente da República e chefe do Poder Executivo, Jair Bolsonaro, e parte da nação, incluindo nessa discussão ainda seus próprios ministros, como o titular da pasta da Saúde, Henrique Mandetta, e outros cientistas, além, é claro, de todos aqueles políticos que lhe fazem uma oposição cerrada, dentro e fora do país.

Em tela, nesse caso é a polêmica erguida no Brasil e em todo mundo decorrente da pandemia provocada pelo Covid-19. Nessa batalha, alguns chefes de Estado, tanto no Brasil como no exterior, defendem a tese de que a doença não pode, de modo algum, até pelo seu baixo potencial de mortandade, em comparação com outras enfermidades, impedir que a produção e a economia permaneçam por longo tempo estagnadas, o que pode agregar ainda mais dramaticidade e consequências nefastas ao problema. E um detalhe bastante importante para quem acompanha o trajeto percorrido até aqui do presidente do país de origem da pandemia: com o mundo enfraquecido economicamente, qual será o próximo passo?

Trata-se aqui de uma discussão que, para alguns, opõem dois elementos básicos à sobrevivência humana: vida e trabalho ou saúde e sobrevivência. Num ponto os economistas em sua maioria concordam que os efeitos da paralisação da economia serão tão ruins como o próprio vírus, podendo gerar fome e grande instabilidade social, principalmente em países ainda em desenvolvimento. No nosso Brasil, com a particularidade de a Justiça soltar presidiários para protegê-los da pandemia, o que se discute, até em tom raivoso e muitas vezes eivados de tonalidades político partidárias e outras influências, como de vertentes religiosas e outras, é a questão entre a necessidade da quarentena prolongada da população para, segundo os técnicos em saúde, frear a curva ascendente de contaminação e o retorno, mesmo que parcial, ao trabalho.

Para os defensores da quarentena, uma possível disseminação, em larga escala da epidemia, poderia provocar um caos generalizado em todo o sistema de saúde do país, mas especificamente no Sistema Unificado de Saúde (SUS), um sistema público e já, tradicionalmente, sobrecarregado e pouco eficiente. Nesse debate, até os micro, pequenos e médios empresários e todos os brasileiros que trabalham por conta própria reforçam a tese de que o lockdown, ou paralisação total, trará malefícios a todos indiscriminadamente.

De fato, o presidente está numa encruzilhada do tamanho do Brasil e não pode, por variados motivos, abraçar nenhuma das duas teses de modo absoluto. Para um país cuja a economia insistia em apresentar baixos níveis de crescimento, a estagnação completa seria uma espécie de suicídio, tanto do ponto de vista econômico, como do ponto de vista político. É nesse ponto que o empirismo do presidente, ou seja, o conhecimento, pela experiência e vivência política, adquirida nas décadas em que exerceu mandato de parlamentar, se choca com o conhecimento racional e científico daqueles que defendem a quarentena e a consequente interrupção na produção de bens e riquezas. Lembrem-se que há possibilidades de um próximo passo. Estejamos em alerta.

 

 

 

 

A frase que foi pronunciada:

“Chegar perto da população quando se quer voto é realmente mais fácil. Olhar nos olhos de quem agora está abandonado, ninguém quer. Deve ser por isso que me chamam de maluco.”

Bolsonaro, pensando com os seus botões.

 

 

Mobilidade

Faz tempo que a coluna reclamou das calçadas na W3. Pois nas quadras 512 e 513, por onde passeamos, está tudo nivelado. Uma beleza!

 

 

Atenção parlamentares

Vejam a seguir o post da Auditoria Cidadã que exige a supressão dos parágrafos 9º e 10 (Art.115 do ADCT) que a PEC 10/2020 quer introduzir na Constituição. Alega que, pela PEC, o Banco Central pode comprar papéis podres, sem limite, sem identificação e sem transparência.

 

Sem proteção

Um abastecimento no posto de gasolina do Paranoá e toda a quarentena foi por água abaixo! Os frentistas sem máscara, sem luva, pegam a chave dos carros, o cartão, a máquina do cartão, dinheiro. Todos os empresários que conseguiram continuar faturando durante essa crise deveriam, no mínimo, proteger seus funcionários. Em vários supermercados e outros estabelecimentos, a mesma falta de zelo.

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

E se a questão é espaço, o IAPFESP ocupa parte de um bloco do ministério, e poderia estar em outro prédio, talvez o próprio prédio da Vale do Rio Doce, que, alugado, renderia dinheiro para a companhia. (Publicado em 04/01/1962)

Mercado informal vai engolindo a economia tradicional

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Foto: José Cruz/Agência Brasil

 

Dados do desemprego tanto no Brasil quanto em sua capital não param de crescer. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o índice médio de desempregados saltou de 11,6% para 12,4%. No Distrito Federal, a situação parece ser a mesma. O índice médio de desemprego na capital subiu de 18,2% para 18,7%. No país são mais de 13 milhões de desempregados. Em Brasília esse número é de 315 mil pessoas sem emprego. Com índices dessa magnitude e sem quaisquer perspectivas à frente de que a situação vá melhorar a curto prazo, o Brasil e sua moderna capital enfrentam situações de grande instabilidade econômica e sobretudo social.

Basta dizer que onde existe desemprego existe também uma série de fatores negativos que acabam influenciando outros setores, mesmo aqueles que aparentemente estão imunes a esse tipo de situação, tanto na cidade como nas áreas rurais. Não há dúvidas de que além da crise econômica persistente, exista ainda uma mudança, trazida pelas novas tecnologias, no perfil dos profissionais buscados tanto pelas empresas como pela indústria. Uma coisa não mudou durante todos esses anos. O desemprego continua a afetar mais mulheres, negros e jovens. O Estado que era o grande empregador, quando chegou nos anos sessenta e setenta a contratar até 30% da força de trabalho, reduziu esse número, com o encolhimento do chamado Estado do bem-estar social e das políticas estatizantes, verificadas sobretudo no período militar.

É preciso levar em conta que, num mundo globalizado, as oscilações da economia em outros países acabam influenciando também a situação local, principalmente nos países periféricos dependentes. Ao lado das consequências já conhecidas advindas da falta de trabalho como o aumento da violência, da pobreza e das desigualdades, do qual o Brasil é ainda campeão mundial, o desemprego fez explodir a níveis nunca antes verificados do emprego informal e sua congênere, o mercado informal. Com isso, aumentou também a quantidade de produtos contrabandeados nas ruas e avenidas de todo o país.

Segundo dados fornecidos pelo Índice de Economia Subterrânea (IES), fosse um país, o mercado informal brasileiro ocuparia a 39ª posição entre as economias do planeta, com um Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 1,173 trilhão, o que equivale a 16,9% do PIB nacional. Não há como negar: andar pelas ruas do Brasil é como se movimentar dentro de uma feira a céu aberto. Por todo lado que se olha, comerciantes e camelôs estão vendendo todo o tipo de produto.

A situação chegou a tal limite que muitas prefeituras e administrações já não conseguem mais controlar essa multidão de gente negociando pelas ruas. O pior é que esse comércio informal, que não paga e ainda por cima sonega impostos, e não cumpre as obrigações trabalhistas vem se expandindo enormemente por toda a parte.

Em Brasília essa é uma realidade que parece ter vindo para ficar. Ambulantes armam suas barracas em frente ao comércio legalizado. Para piorar, o brasiliense assiste também à proliferação dos chamados comércios de lata. São Barracos de lata fixos em todas as quadras residenciais e os chamados foodtrucks, que se espalharam pela cidade, formando um verdadeiro exército de ambulantes que trabalham sem fiscalização, em áreas públicas, nas entre quadras e em qualquer estacionamento vazio. Trata-se de uma situação que exigirá enorme esforço das autoridades, caso elas venham realmente a cuidar dessa questão. Por sua magnitude e pelo pouco caso demonstrado até agora pelos governantes, diante de uma situação de desemprego geral, não seria exagero se o país e sua capital não viessem a ser totalmente dominados por esse tipo de comércio ambulante, transformando nossas ruas em feiras abertas, sujas, perigosas, intransitáveis. Um decadente retrato do terceiro mundo, em pleno século XXI.

 

 

 

A frase que foi pronunciada:

“Por volta de 2035, não haverá quase nenhum país pobre deixado no mundo. Quase todos os países serão o que agora chamamos de renda média-baixa ou mais rica.”

Bill Gates, empresário, filantropo e autor americano

Foto: gatesnotes.com/Bio

 

 

Celebração

Chega a notícia do Ceará, pelo Cel Jucenilio Evangelista da Silva, que convida todos os ex-alunos espalhados pelo país para participar dos eventos da Solenidade do Centenário do Colégio Militar de Fortaleza. Dia 31, a partir das 19h na Aldeota.

Cartaz: cmf.eb.mil.br

 

 

Souza Cruz

“Estamos confiantes que as autoridades entenderão que esses dispositivos são importantes para a redução dos danos do cigarro à saúde e uma forma de preservar a sustentabilidade da cadeia produtiva do tabaco”, disse o executivo sul-mato-grossense, Liel Miranda, à revista DINHEIRO. Se faz mal à saúde, a cadeia produtiva do tabaco precisa ser interrompida. O que não faz sentido é o país ter sido vitorioso na diminuição de mortes por fumo através de uma legislação moderna e a fundamentação para que tudo vire fumaça seja a produção do tabaco.

Foto: istoedinheiro.com.br

 

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

A mudança das favelas tem tomado tempo demais do Prefeito, e com isto, até o momento, não sabemos quando teremos novo supermercado, que é, atualmente, o de que mais se ressente a população. (Publicado em 21.11.1961)

Desigualdade nos mantém na pobreza

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Charge do arionaurocartuns.com

 

Que consequências acarretam para o desenvolvimento do Brasil o fato de estarmos entre os países com os maiores índices de desigualdade do planeta? Questões como essa há muito vêm intrigando os economistas e cientistas sociais. Mesmo alguns políticos, ao longo das últimas décadas, têm apresentado propostas para contornar esse que é um problema secular de nosso país. Sabe-se, à primeira vista, que enquanto não forem resolvidas as questões que influenciam diretamente os fatores da desigualdade social e econômica, o Brasil não conseguirá sair do ciclo fechado do subdesenvolvimento.

A recente depressão econômica experimentada pelo Brasil, a partir de 2014, serviu para intensificar esse problema. Segundo estudos da Organização não governamental Oxfam Brasil, elaborados ainda no ano passado, nosso país vem recuando no quesito desigualdade. Caímos da 10ª para a 9ª posição como o país mais desigual do planeta. A onda de desemprego fez aumentar ainda mais esse problema. O Relatório de Desenvolvimento Humano, que será apresentado ainda esse ano pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), irá focar justamente nessa questão, de forma que se possa compreender, mais profundamente, as dimensões das desigualdades e os fatores que a influenciam.

É preciso entender que a desigualdade social é, antes de tudo, um processo que diz respeito as relações dentro da sociedade e que, de certa forma, limita o status de um determinado grupo, restringindo seus direitos à saúde, educação, segurança, casa própria e outros direitos. Isso sem falar no acesso a serviços, outros de infraestrutura como água encanada e esgoto. Com isso, todo o processo de crescimento econômico fica seriamente comprometido.

Na desigualdade está ainda a concentração de renda nas mãos de menos de 10% da população, que seguidamente assistem a uma elevação em seus rendimentos e, ao contrário, uma retração sistemática nos ganhos das classes mais pobres. Com isso, a renda média da população com maiores ganhos chega a ser quase 10 vezes mais que a percebida pelas classes na base da pirâmide.

Há ainda fatores que têm contribuído de modo negativo para a solução desse problema tamanho família. Esse é o caso da retração de nossa economia. Passamos da 7ª para a 8ª posição no Ranking das economias mundiais, com sérios problemas de crescimento econômico. Os economistas mais modernos têm insistido no que chamam de crescimento econômico sustentável e inclusivo, ou seja, num modelo que englobe toda a população de forma horizontal e por um longo período

A desigualdade torna a sociedade mais vulnerável aos problemas de oscilação dos ciclos econômicos. Em entrevista concedida à revista Economist, Cristine Lagarde, diretora do Fundo Monetário Internacional, revelou a preocupação e a responsabilidade desse órgão num crescimento inclusivo: “A desigualdade enfraquece a ideia de uma sociedade meritocrata, em que uma pequena minoria ganha acesso aos muitos benefícios tangíveis e intangíveis, necessários para estar à frente, seja na educação, no enriquecimento cultural ou em boas conexões”.

Essa exclusão, pela qual a desigualdade de resultados se alimenta da desigualdade de oportunidades, fere a produtividade, porque priva a economia das habilidades e dos talentos daqueles que são excluídos”. O fato é que é preciso fazer com que todos no governo, nesse e nos que se sucederão, entendam que a ideia de que a desigualdade é o principal fator que nos mantém no patamar de país subdesenvolvido e está na raiz das principais mazelas sociais que flagelam o Brasil desde sempre.

 

 

 

A frase que foi pronunciada:   

“A Grécia tinha sete sábios; mas no Brasil, só sete é que não o são.”

Marquês De Maricá, formado em Filosofia e Matemática pela Universidade de Coimbra.

 

 

Desrespeito

São muitas as reclamações de quem precisa se afastar do trabalho recebendo pelo INSS. A demora do pagamento é tanta que há casos de gestantes em que a criança nasce e a mãe ainda tem dinheiro para receber.

Charge: seebbauru.org.br

 

 

Despedida

Cearense, Andrade Júnior, foi uma figura marcante em Brasília. Deixou muito de si na memória da cidade. Deixamos nosso abraço na família nesse momento de dor.

Foto: Larissa Batista/TV Globo

 

 

Celebração

Luiz Amorim e apreciadores da cultura comemoram a conquista. Inaugurado o espaço cultural T-Bone, que voltou com toda força a mostrar nossos talentos em música, teatro e poesia.

Luiz Amorim, foto: Arquivo pessoal/Divulgação (correiobraziliense.com.br)

 

 

Curiosidade

Até o dia 26 de maio, o Sesc do Gama apresenta a exposição com trabalhos de arqueólogos na Serra da Capivara. Serra da Capivara – Os mais antigos vestígios da povoação na América? O Sesc de Taguatinga e Ceilândia também receberão a mostra. A entrada é gratuita.

Foto: André Pessoa

 

 

Evento

Dr. William Buchta, presidente do American College of Occupational and Environmental Medicine (ACOEM); Dra. Lucia Rotenberg, pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Rio de Janeiro; Dr. Casey Chosewood, pesquisador do National Institute for Occupational Safety and Health (Niosh-USA); Laís Abramo, diretora de Desenvolvimento Social da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) da Organização das Nações Unidas (ONU); e o geneticista Dr. Sergio Danilo Pena pesquisador do Projeto Genoma se reúnem para debater mudanças trazidas pelo e-Social e a Reforma Trabalhista. Será entre os dias 15 e 18 de maio, o maior evento de saúde e segurança do trabalho (SST) de todo o continente americano. Mais informações a seguir.

Faça sua inscrição em: 17º Congresso ANAMT

 

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

A mais nova modalidade de contrabando foi descoberta em Santos. Havia, no porto, nove caixões com a inscrição de “objeto de uso pessoal” que foram abertos pela Alfândega. Dentro, estavam nove lindos automóveis, que irão, agora, a leilão. Os donos da proeza são Valter Vicente Sanavia, e Louis David. (Publicado em 19.11.1961)