De olhos bem abertos

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ARI CUNHA – In memoriam

Visto, lido e ouvido

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Romeu Zema (Novo), Ibaneis Rocha (MDB) e Wilson Witzel (PSC): novatos em campanhas se elegeram governadores Foto: Agência O Globo (oglobo.globo.com)

 

Um fenômeno parece ter ficado evidente com o término do segundo turno das eleições, principalmente para o cargo de governador. Como a minirreforma política passada não cuidou de estabelecer, de vez, o voto distrital puro, no qual a população elegeria apenas um candidato bem conhecido e com atuação marcante em determinada área geográfica, ficou em aberto um dos principais flancos para o surgimento de candidaturas desconhecidas do eleitorado. Tivéssemos adotado um regime hierárquico e obrigatório para a ocupação de cargos importantes na República, o fenômeno que propiciou o aparecimento de um grande número de candidatos desconhecidos do grande público ficaria vetado na origem.
Com a adoção dessa simples medida, só poderia se candidatar a presidente da República o político que anteriormente tenha exercido, no Executivo estadual, a função de prefeito e governador e tenha obtido aprovação da população nas duas posições. Não se aprende a ser presidente da República ou governador apenas se sentando na cadeira deles. A administração pública exige muito mais do que vontade política .
É preciso, antes de tudo, experiência, que só se obtém com longa e árdua preparação acumulada em anos anteriores. Brasília, Minas Gerais e Rio de Janeiro, importantes unidades da Federação, escolheram para governadores nomes desconhecidos da população e fora do mundo político. Trata-se de fenômeno que só pode ser considerado natural ou normal em casos de grande calamidade.
No caso da eleição para Presidência da República, o fenômeno do candidato desconhecido e despreparado se explica pelo fato de a população ter se mostrado visivelmente amedrontada com a repetição de erros passados, o que culminou na escolha de um antípoda do petismo para subir a rampa do Planalto.
Em Brasília, como no Rio de Janeiro e em Minas, a chegada ao Executivo de outsiders, estranhos ao ofício e sem ligação com a cidade e seus habitantes, atesta que a população, mais do que amedrontada, anda sedenta por nomes fora do estreito eixo político tradicional. O que fenômenos dessa natureza podem produzir em efeitos para cidadãos é de difícil previsão.
A bem da verdade, trata-se de um cheque em branco dado ao vencedor para operar da forma que melhor lhe parecer. De toda forma, não parece natural ou mesmo corriqueiro que uma população trate a questão das eleições como se fosse uma aposta feita num cassino, onde perder muito e ganhar pouco é a regra geral. Apostar o futuro exige olhos bem abertos, de preferência, arregalados ao máximo.
A frase que não foi pronunciada:
“Eles se vão, nós não!”
Mãe sobre os políticos, defendendo a união no grupo familiar do WhatsApp
Charge: blogdogordinho.com.br
Boa
Um bate-papo literário “Como eram as bibliotecas no mundo antigo” com o presidente do Sindicato dos Escritores do DF, Marcos Linhares, jornalista e escritor. Inscrições abertas até 9/11 com vagas limitadas. Pelo telefone 3031-6524 ou por e-mail sindicatoescritoresdf@gmail.com. O custo da inscrição é um livro não didático. A palestra será realizada no dia 10 de novembro, das 14h às 17h, no Cyber Office (Praça da Alimentação do Liberty Mall Shopping).
Foto: facebook.com
Ação
Todos os livros arrecadados serão doados à Unidade de Internação de Santa Maria, destinada aos socioeducandos sentenciados menores de idade em cumprimento de medida socioeducativa de internação e às socieoducandas em cumprimento de internação estrita e provisória.
Forquilha
Ninguém faz ideia de que aquela pimenta Tabasco que está em cima da mesa do bar pode conter pimenta nascida e criada na cidade cearense de Forquilha. O sucesso de venda da Tabasco é reflexo do gosto interno e internacional.
Humor
Por falar em Ceará, o DF sente falta dos humoristas dentro dos ônibus. José Iranildo Ferreira da Silva, o Cibalena, e o irmão Antônio Iraildo Ferreira, o Iraldo, são sucesso em Terezina.
Link para vídeo: Cibalena e Iraldo
Sacrifício
Nós, como sociedade, somos uma piada. Preocupados com o meio ambiente, selecionamos o lixo, que é reciclado, melhorando a vida dos catadores. Mas, até hoje, mesmo depois das leis de trânsito que não permitem um braço fora da janela, fazemos vista grossa para os lixeiros, homens, pais de família, que saem pendurados nos caminhões, sem segurança, sem proteção. Faça chuva, sol ou lua.
Foto: aovivodebrasilia.com.br
História de Brasília
O Boeing de hoje, procedente de Nova York, poderá trazer um passageiro muito importante para Brasília: o prefeito Sette Câmara.(Publicado em 5.11.1961)

Vamos para casa

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ARI CUNHA – In memoriam

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Das centenas de milhares de vídeos que vêm circulando pelo oceano humano das redes sociais e que mostram cenas de um Brasil popular que resolveu sair às ruas a partir de 2013, um, em especial, tem chamado a atenção de muita gente, principalmente daqueles brasileiros que hoje lutam desesperadamente para criar e educar filhos adolescentes, num país conturbado por divisões e manifestações políticas de toda a ordem.

No vídeo, capturado durante manifestação ocorrida nas ruas de São Paulo, um pai reconhece, em meio a turba agitada, seu filho, com o rosto parcialmente encoberto por uma espécie de balaclava improvisada feita com a própria camiseta. Sem se intimidar com a massa de revoltosos, retira o menino, à força, do meio da agitação, enquanto justifica sua ação firme: “ele é meu filho, ele é meu filho”, sai exclamando.

Diante de uma situação tão inusitada como essa, nem Salamão, com toda a sua sabedoria, conseguiria um argumento para condenar a atitude protetora desse pai.  Por instinto, pais sabem e pressentem que revoluções são alimentadas pela explosão de hormônios e que eles são combustíveis naturais para as manifestações, elevando a temperatura dos protestos ao ponto de fusão. O forte odor da adrenalina, exalada no ar pelas ruas enfurecidas, incendeia os corações dos moços que buscam uma revolução por um idealismo inconformista. Acontece que, no quebrar da esquina, as forças de segurança do Estado estão a postos, armadas até os dentes. De repente, hormônios podem ser transformados em sangue derramados pela calçada. Revoluções existem para cobrar vidas. Sempre foi assim em todo tempo e lugar.

De repente, lentes e microfones dos repórteres que cobriam a manifestação, passam a focar na discussão carregada de sentimentos íntimos entre um pai aflito e seu filho. “Eu quero um governo certo, diz o rapaz”. “Deixa eu protestar”, “Deixa eu correr atrás dos meus direitos”, argumenta o rapaz. Num gesto brusco, o pai retira a balaclava que cobria o rosto do filho e volta a dizer: “Você é meu filho, vamos para casa”.

Nessa altura, o que era uma manifestação de protesto, vira uma questão de família, incômoda, necessária e atual. Os manifestantes, diante de uma cena tão impensada como essa, começam a pedir que o pai libere o filho para que os protestos possam seguir. A revolução reclama por carne humana.  O que para alguns poderia ser uma cena de profundo constrangimento, expõe, com clareza, o drama vivido em muitos lares brasileiros, invadidos, da noite para o dia, pela propagação das ideologias do ódio, pregadas por abutres políticos que não se importam em pavimentar sua estrada para o poder com os cadáveres de muitos. Revolucionário de verdade, naquela cena, era esse pai, que teve a coragem e ousadia para a enfrentar sozinho as dezenas de manifestantes raivosos que, como robôs, gritavam palavras de ordem.

Por certo também e é seguro dizer que o rapaz tinha suas razões em protestar contra um governo que reduziu toda uma nação a pedaços. De fato, havia ardor revolucionário dos dois lados desse conflito, no entanto, o amor paterno falou mais alto e calou fundo no coração de muitos. Vamos para casa, meu filho, encerrou o pai.

 

A frase que foi pronunciada:

“A escuridão não pode expulsar a escuridão: apenas a luz pode fazer isso. O ódio não pode expulsar o ódio: só o amor é capaz disso.”

Martin Luther King Jr.

PJC

Mais um texto saboroso do professor Paulo José Cunha. Fala sobre o tempo e o boato na corrida eleitoral e as medidas pouco eficazes na luta contra essa arma digital. Leiam no blog do Ari Cunha

–> Fake news: qualquer coisa é melhor do que diabo de nada

Paulo José Cunha¹

Qualquer marqueteiro político responde na ponta da língua se lhe perguntam qual é o maior adversário numa campanha. Não dirá que é o concorrente, como seria óbvio, mas sim o tempo.  

Administrar o tempo, ter boa noção de timing, dosar na propaganda eleitoral as mensagens propositivas, de ataque ou de defesa, conforme o humor do eleitorado, são as principais responsabilidades do bom profissional de marketing. Dessa administração resultará a vitória ou a derrota. O bom profissional desenvolve um faro, um feeling, um instinto, a partir da experiência e da atenção que dá a TODOS os movimentos, internos ou externos, durante uma campanha. Esse faro tem outros ingredientes, como a compreensão exata do momento político em que a campanha ocorre, e dos acontecimentos locais, estaduais, nacionais e até internacionais que mais se destacam no noticiário. Tudo influencia os rumos de uma campanha, e precisa ser considerado na definição da estratégia. O bom profissional de marketing sabe que a campanha precisa estar sintonizada com seu entorno e com seu momento, sob pena de jogar pérolas aos porcos.

Pois é justamente na desorganização do tempo do adversário que as fake news apostam. São capazes de destroçar uma campanha vitoriosa, que vinha empinada, e que de repente pode enfiar a cara no chão. Se disparada na reta final, faltará tempo para uma fakeser desmentida e, assim, neutralizada. 

Até agora, todos os projetos em andamento para enfrentar as fake news atuam topicamente. Nenhum tem poder de conter a devastação, seja na neutralização dos mísseis de mentiras, seja na correção dos estragos, seja no indiciamento e punição dos responsáveis. Lá no futuro, quando for feito um levantamento do fato mais relevante deste século, com certeza o fenômeno das fake news estará no topo das citações. E provavelmente, lá no futuro, elas estarão fazendo estragos à democracia.  

Mas, mesmo no deserto de ideias para tentar emparedar as fakes, começam a pingar iniciativas que merecem destaque. A primeira é o surgimento dos institutos de confirmação como a Lupa, que funciona num site permanentemente alimentado com a verificação dos teores de verdade e de mentira contidos em discursos parlamentares, artigos, declarações e manifestações de líderes políticos e econômicos de todos os matizes. Claro que não tem nem pretende ter a amplitude de cobertura capaz de abarcar o oceano de versões, contraversões, assertivas e desmentidos em circulação, para aferir sua veracidade. Ainda assim, iniciativas como a da Lupa merecem saudação especial pela relevância do trabalho que vem realizando em favor da verdade e da democracia, os quais precisam ser massificados cada vez mais para que seus efeitos sejam amplificados.

Uma outra iniciativa, ainda muito tímida, é a de instituições, pela sua própria natureza, desmentirem as mentiras em circulação, com base na confiabilidade decorrente de sua condição de fontes primárias. Até agora são poucas as instituições parlamentares, do executivo e do mundo jurídico que já disponibilizam espaços próprios em seus sites e portais para a publicação periódica de desmentidos sobre fakes que lhes digam respeito. Se começassem a fazer isso em escala maior estariam estabelecendo importante contraponto ao tsunami de mentiras fabricadas e destinadas, sem exceção, ao ataque a pessoas e instituições.

Imagine-se a relevância do serviço que tais organizações poderiam prestar disponibilizando tais informações. Uma instituição como o Senado, por exemplo, poderia disponibilizar em espaço próprio de seu portal um “Verdade seja dita” para desmentir mentiras que correm na velocidade da luz pelos canais da Internet distorcendo fatos, demolindo reputações, semeando ódio, preconceito e intolerância. E dá pra fazer isso de forma bem simples. Uma assembleia legislativa, por exemplo, pode publicar a cada boato com a qual tenha algo a ver uma informação repondo os fatos em seu lugar. Se o boato fala de um projeto aprovado na calada da noite, pode simplesmente dizer que não existem sessões secretas, e sim votações secretas, logo não existem votações na calada da noite.

Tais iniciativas resolverão o problema?  De forma alguma. O boato é muito mais rápido do que qualquer desmentido. Vai demorar até se descobrir um antídoto eficaz contra essa peçonha. Fake news são um mal duradouro, que só seria realmente neutralizado se se “desinventasse” a Internet. Como tal possibilidade não cabe nem na mais delirante criação de um Júlio Verne de nosso tempo, o jeito é ir tentando tudo o que for possível pra reduzir os estragos. Como se diz no meu Nordeste, nesse caso, contra a praga planetária das fake news, qualquer coisa que se faça é melhor do que diabo de nada. 

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Foto: editoracontexto.com.br

 

¹Professor da Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília há 19 anos, onde ministra as disciplinas de Jornalismo e Fake News, Telejornalismo e de Oficina de Texto. Já foi repórter da Rede Globo, do Jornal do Brasil, de O Globo e também trabalhou na Rádio Nacional. Hoje é apresentador da TV Câmara. Publicou os livros Vermelho – um pessoal Garantido e Caprichoso – a Terra é Azul sobre a festa de Parintins; cinco edições de A Grande Enciclopédia Internacional de Piauiês; A Noite das Reformas, sobre a extinção do AI 5; Perfume de Resedá e O Salto sem Trapézio, de poesia.

 

 

Passo

Enquanto os impostos, taxas e contribuições sobem vertiginosamente, a prestação de serviços como segurança, saúde e educação rolam ladeira abaixo. Se a primeira impressão é a que fica, o novo governo vai ter muito trabalho.

Charge do Milton César

Vida

Tetra Pak Brasil apresenta web série sobre histórias de vida daqueles que atuam com reciclagem no país. Além de apresentar a cadeia da reciclagem, a consciência ambiental e a educação complementam as diferentes formas de reaproveitamento e mostram o lado social da prática. Vejam no blog do Ari Cunha.

História

Faz 12 anos que a então senadora Heloísa Helena acumulava informações com a mesa tomada de documentos sobre a CPI do Mensalão e esbravejava: se tivessem quebrado o sigilo dessa CPI, os beneficiários já teriam sido identificados. Nos dias de hoje, as coisas estão bem mais fáceis.

Charge do Quinho

Pensamento

Falando em passado, talvez Joaquim Barbosa tenha desistido da campanha eleitoral pelo mesmo motivo que Nelson Jobim. Tempos atrás, quem alertou Jobim foi o ministro Marco Aurélio. Ele declarou: “A toga não pode ser utilizada como trampolim para alcançar cargo político”.

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Depois que o sr. Wilson Calmon assumiu a 4ª Secretaria, a Câmara dos Deputados passou a editar, diariamente, um boletim informativo para os deputados, contendo uma compilação de todo o noticiário nacional e internacional dos maiores jornais do país. (Publicado em 02.11.1961)

W3 Norte e Sul a saída para a revitalização do Plano Piloto

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ARI CUNHA – In memoriam

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Foto: doc.brazilia.jor.br

Brasília, obviamente não se restringe apenas à área tombada do Plano Piloto. O crescimento vertiginoso nessas últimas décadas transformou, radicalmente, a capital, planejada com cuidados de um relojoeiro pelo urbanista Lúcio Costa, em uma cidade com problemas existentes por todas as capitais do país. De fato, o planejamento urbano, meticuloso e científico cedeu lugar para a ganância nascida da união entre políticos e empreendedores imobiliários. Espoliada e aviltada em seu traçado, a capital de todos os brasileiros é hoje uma metrópole que tomou outro rumo e outro porte, apresentando já sinais de muitos focos de adiantado processo de decadência, principalmente na área central do Plano Piloto.

Chama a atenção, entre esses vários sítios em avançada deterioração, a situação em que se encontram as avenidas W3 Sul e Norte, outrora o principal e mais agitado centro nervoso do comércio da capital. Não é preciso ser especialista em urbanismo para se certificar que grande parte desse processo de envelhecimento precoce e de decadência sofrido pelas áreas centrais da cidade decorrem diretamente de décadas de abandono e de pauperização, sofridas por essas duas artérias que cortam a capital de Norte a Sul numa extensão superior a 12 quilômetros.

Nesse sentido, a revitalização dessa extensa avenida é garantia certa de um renascimento de outras áreas na parte central da cidade, principalmente nos muitos endereços comerciais que circundam a rodoviária central. Implantar entre essas avenidas ligações amplas e seguras para pedestres seria um primeiro passo para transformá-las numa espécie de Champs-Èlysees candanga, com a criação de boulevares iluminados, com transportes leves sobre trilhos percorrendo toda a extensão das duas vias, com várias paradas, o que substituiria os carros.

Também não é necessário ser economista para se certificar que um projeto de renascimento, realizado nessas áreas, traria um considerável incremento na economia da capital, gerando empregos. Até mesmo a revalorização dessa imensa área traria de volta os investimentos privados, fazendo dessas avenidas um novo e amplo point da cidade.

Não há, em qualquer outro ponto da cidade, lugar mais estrategicamente implantado, do ponto de vista comercial, do que as duas W3. Os acessos e as interligações com as demais quadras residenciais e comerciais são diretos. A ligação entre os dois pontos extremos do Plano Piloto é outra vantagem geográfica dessas vias. Não há razões, pois, para protelar mais a revitalização dessas avenidas. Trata-se aqui de uma obra, envolvendo governo e proprietários, em que todos sairiam ganhando, principalmente os moradores da cidade, que hoje são obrigados a pagar por estacionamentos em shoppings monótonos e sem a vivacidade verdadeira das ruas.

O próximo ocupante do Palácio do Buriti que vier a empreender uma significativa, duradoura e profunda revitalização das W3 Norte e Sul estará conferindo, não somente ao Plano Piloto, o lugar de destaque que sempre teve, mas assegurando mais geração de riquezas, em forma de impostos, mais trabalho, mais lazer, mais opções de compras e de negócios, restituindo o ideal dos antigos pioneiros de construir, no Planalto Central do país, uma capital à altura da importância de seu povo.

 

A frase que foi pronunciada:

“Nos seminários de filosofia, a escolha é geralmente entre o bem e o mal. No mundo real, no entanto, a escolha é muitas vezes entre um cara mau e um cara pior ”.

Dinesh D’Souza, cartas para um jovem conservador

 

Charge do Ivan Cabral

Hoje

Cheio de novidades, o Mercadinho do Brasília Shopping promete encantar os clientes. Da música à Oficina Culinária, dos produtos orgânicos às massagens, o dia promete. Atenção: Só até as 16h! Veja a programação no blog do Ari Cunha.

Cartaz: brasiliashopping.com.br

Menos

A liberdade para instalação de uma estátua foi negada por desobedecer aos padrões da região. Trata-se de uma réplica de 35m da Estátua da Liberdade, marca da rede Havan, loja de departamentos que chegou no SIA. O assunto está nas mãos do IPHAN.

Foto: diariodocentrodomundo.com.br

Rede

Hoje mesários preparam as seções para a votação. Essa, definitivamente, é a eleição pelas mídias sociais. Até os cartórios adotaram a facilidade para tirar dúvidas e se comunicar com os voluntários.

Charge do Quinho

Higiene

No Código de Defesa do Consumidor, está determinado que a higienização de carrinhos de compra, mouses e teclados em computadores de acesso público ou em instituições de ensino devem ser higienizados. Falta vistoria.

Foto: g1.globo.com

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Agora, surgiu a época das cartas anônimas, com ameaças de morte. Mas tomaram o caminho errado, porque Gileno não aceita carta em letra de forma, e sem assinatura, no que faz muito bem. (Publicado em 02.11.1961)

Os dois lados da reeleição

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Dentre as medidas consideradas positivas que foram aprovadas pelos parlamentares na atual legislatura, uma se destaca pelos efeitos que trará para as eleições de 2020 e 2022. Trata-se da PEC, incluída na minirreforma política, que fixou em cinco anos o mandato para todos os cargos eletivos do país e que abrangem presidente, governador, prefeito, senador, deputado federal, deputado distrital e vereador.

Com essas alterações, chega ao fim também o instituto da reeleição para presidente, que tantas confusões e prejuízos tem causado ao país. Pena que os legisladores não estabeleceram também, naquela ocasião, o fim de mandato vitalício para alguns cargos da República, como é o caso de ministros dos Tribunais de Contas e do Supremo Tribunal Federal. A vitaliciedade para qualquer função dentro do Estado, não só contraria o próprio conceito de República, como impede que outros brasileiros, tão ou mais capacitados, venham a exercer esses cargos.

De toda a forma, em se tratando de uma chamada minirreforma, valeu o esforço para modernizar as instituições do país. Com o fim do instituto da reeleição, fica parcialmente obstaculizada a prática marota e corrente do uso das vantagens do cargo para a própria reeleição ou para a imposição de um nome ao gosto do governante e de seu entorno imediato, sem considerar a vontade popular.

Promulgada há 21 anos, a emenda constitucional que permitia a reeleição para presidente da República, governadores e prefeitos, que tinha como objetivo dar maior continuidade a programas e metas governamentais, impedindo a descontinuidade de programas de interesse da população, acabou por entrar pelo caminho da perdição e serviu a todo tipo de manobras para a perpetuação de desmandos, como é característico do mundo político nacional.

O caso mais emblemático desse desvirtuamento do instituto da reeleição foi a indicação, por Lula, da desconhecida e ciclotímica Dilma Rousseff para substituí-lo na presidência da República. Sob a fantasia de que seria a primeira mulher a ocupar tão elevada função, Lula guindou ao poder alguém tão ou mais incapaz do que ele.

A estratégia de ser substituído por qualquer um, até que pudesse estar apto novamente para ocupar a presidência, não deu certo e Dilma, apesar da tutela onipresente de seu padrinho, cuidou de arruinar economicamente o país, sendo apeada do poder por um doloroso, mas necessário, processo de impeachment. Com isso, a tentativa de Lula regressar ao Executivo ficou ainda mais distante, sendo enterrada de vez após as revelações das investigações da Lava Jato.

Por outro lado, a reeleição foi capaz de trazer para o mundo prático, a avaliação popular dos mandatários, reconduzindo uns e rejeitando outros. No caso de Brasília, alçada a condição de capital com direito a eleições gerais, o instituto da reeleição para o Palácio do Buriti tem apresentado dificuldades principalmente para os postulantes da esquerda. Cristovam Buarque, Agnelo Queiroz não conseguiram se reeleger como governadores. O mesmo parece acontecer agora, segundo as pesquisas, com o candidato do PSB, Rodrigo Rollemberg.

Nesse caso específico, a primeira impressão externada por muitos analistas é de que o eleitorado, por problemas e deficiências que não vêm ao caso, está dando um tiro no escuro, ao escolher um total desconhecido, que apareceu do nada e, segundo consta, vem despejando uma fortuna nessas eleições para alcançar o GDF. O que parece é que, na avaliação do eleitorado candango, não basta a um governador ser honesto e probo, ter as contas em dia, depois de pegar um caixa desmoronado, realizar importantes obras e mudanças fundamentais na capital. Os muitos anos passados no Legislativo ensinaram-lhe, sem dúvida, a arte da negociação política.

Mas no Executivo essa característica positiva não basta, parece não ser o suficiente. No fundo, o que o eleitorado, principalmente o de baixa escolaridade, aprecia são mandatários misto de populista e autoritário, que segura o poder com mão de ferro e que é tão admirado quanto temido.

Uma coisa é o desempenho de um político dentro do parlamento. Outra é quando assume a chefia do Executivo. Ao povo carente interessa mais um governo exercido por uma espécie de pai dos pobres do que um executivo eficiente. De toda a forma, somente as próximas eleições de 2022 dirão qual realidade era a melhor para a cidade, a que existia dentro do Palácio ou que estava fora, nas ruas.

 

A frase que foi pronunciada:

“O mais importante e bonito do mundo é isso: que as pessoas não estão sempre iguais, mas que elas vão sempre mudando.”

Guimarães Rosa

All coming together (Peju Alatisse, 2012)

Reivindicação

Estava bem organizada a manifestação pelo fim da revista íntima em presídios e empresas. Eram mais de 40 ônibus ao longo da Esplanada. O assunto vai ser analisado pelo STF. Realmente é um disparate advogados terem liberdade para entregar celulares e outros objetos aos internos e os familiares terem que passar pela humilhação da revista íntima. Que se invista em equipamentos para impedir objetos proibidos.

Ilustração: justificando.com

Parla

Pouco importam os registros da paróquia de Anguillara, do batizado de Vittorio Bolzonaro, bisavô do candidato à Presidência. Italiano por italiano, o candidato prometeu. Seu conterrâneo Cesare Battisti está com os dias contados.

Foto: jornalopcao.com.br

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Uma das razões pelas quais somos contrários às eleições em Brasília é o que está acontecendo no Gama. A cidade tem candidatos por todos os lados, e o prefeito não pode mais trabalhar. (Publicado em 02.11.1961)

Humanos como peças de um tabuleiro

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Foto: Ueslei Marcelino/Reuters – 22.10.2018 (noticias.r7.com)

Enquanto muitos brasileiros continuam se engalfinhando numa luta insana entre o que acreditam ser méritos e deméritos de uma direita ou de uma esquerda, como se de fato existisse alguma divisão ideológica e clara entre a multidão de partidos políticos que decoram nossa democracia, o mundo vai experimentando as mais drásticas turbulências humanas, decorrentes das enormes ondas migratórias que se movimentam de um lugar para outro em busca de uma vida digna.

Fôssemos caracterizar o mundo atual, nesse início do século XXI, com certeza teríamos que incluir, como uma das faces mais visíveis desse nosso tempo, as grandes ondas migratórias que vêm ocorrendo em praticamente todos os continentes. São centenas de milhares de refugiados que buscam cruzar fronteiras fugindo de instabilidades e guerras políticas, atrás de trabalho, comida e moradia.

Desavenças e escaramuças políticas que flagelam muitos países do globo vêm colaborando para engrossar essas fileiras imensas de seres humanos que se deslocam sem rumo pela terra. Esse é o caso das mudanças climáticas, tantas vezes alertadas pelos cientistas, mas que muitos governantes insistem ainda em desconsiderar. E esse é um outro fator que vem caracterizando, com precisão, o século atual.

Da união entre a instabilidade política, que se alastra pelo mundo, com as mudanças rápidas provocadas pelo aquecimento global, e as grandes ondas migratórias, que decorrem desses fenômenos, o que o mundo assiste hoje é o começo de um século turbulento e instável, que irá afetar, de modo profundo, praticamente todas as nações do planeta.

Às vésperas do segundo turno das eleições no Brasil, há uma enorme massa humana, formada por refugiados e migrantes centro-americanos, se em procissão pelo México, rumo à fronteira Sul dos Estados Unidos em busca de melhores oportunidades de vida. São, segundo a Agência da ONU para refugiados (ACNUR), mais de 7 mil pessoas de todas as idades, que há dias marcham, em condições sub-humanas, em direção ao que acreditam ser o país das oportunidades.

A chamada Grande Marcha para o Norte terá que percorrer mais de 2 mil quilômetros até atingir o solo americano e caso seja negada a possibilidade de entrada naquele país, como parece provável, terão que refazer o caminho de volta, ou seja, mais dois mil quilômetros de regresso. Trata-se de uma crise humanitária sem precedentes no continente americano, e reforça as suspeitas de que as grandes migrações começam também a afetar nosso continente.

Nesse sentido, qualquer presidente que venha ser eleito, aqui no Brasil ou no resto das Américas, terá que incluir, obrigatoriamente, em suas agendas a questão das ondas migratórias que varrem o planeta.

 

A frase que foi pronunciada:

“A exageração degenera os sentimentos, desvirtua os fatos, desfigura a verdade.” 

Joaquim Manoel de Macedo

 

Insegurança

Nabhan Garcia, presidente da União Democrática Ruralista, acredita que o Ministério da Agricultura e do Meio Ambiente ficarão separados no próximo governo. Poucas horas antes de fechar essa edição, a ideia já era outra. Parece que encontraram uma razão para aceitar a fusão dos dois ministérios.

Manifestação sobre a unificação dos ministérios do Meio Ambiente e o da Agricultura.
Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

Discurso&Prática

Pouco se falou do passado no mês de abril em um prédio de Belo Horizonte onde três ônibus estacionaram e despejaram tinta vermelha no chão e na fachada, dando um recado à ministra Cármen Lúcia. O tema era o Habeas Corpus negado à Lula. Já esqueceram?

Cala te

Falem bem mas falem de mim! Depois que o Exército uruguaio proibiu militares de se manifestar é que vemos como a liberdade de expressão é importante para a democracia.

 

Regras

Selfies durante as eleições vão custar caro aos engraçadinhos. O Centro Integrado de Comando e Controle Eleitoral está trabalhando com afinco. A Polícia Federal identificou pessoas nessa situação em Pernambuco, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e São Paulo. O crime previsto no Código Eleitoral impõe dois anos de prisão. Além disso, essa prática pode ser considerada como boca de urna. Nesse caso, há uma multa que varia entre R$ 5 mil a R$ 15 mil.

Charge do Casso

Futebol

Com vários craques da seleção brasileira em campo, a Copa Loterias Caixa de Futebol de 5 2018 reúne dez equipes e 120 atletas, 96 deles deficientes visuais. O campeonato, de 5 a 11 de novembro, acontece no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo (SP). Para Rafael Astrada, técnico da Associação Gaúcha de Futsal para Cegos (AGAFUC-RS), uma das equipes favoritas, a competição é a maior do mundo.

Foto: www.cpb.org.br

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Este sendo de responsabilidade é o responsável pelo funcionamento perfeito do Judiciário no Distrito Federal. (Publicado em 02.11.1961)

Um quinta coluna. Em casa!

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Foto: newsparaiba.com.br

Oposição de verdade, capaz de ferir de morte qualquer pretendente à cargos eleitorais, é aquela que é feita dentro de casa, no recinto sagrado do lar, pelas pessoas mais próximas. Daí ganham as ruas e uma dimensão sem controle, engolindo inteiramente aqueles que pretendem se tornar pessoas públicas. Dessa forma, é possível afirmar que é na vida privada que estão guardados os melindres de cada um, capaz de pôr a nu, perante o público, qualquer postulante ao poder. Exemplos dessa força destruidora vinda diretamente da vida privada, são abundantes e já provaram, mais de uma vez, o poder de fogo que possuem.

Casos recentes como do ex-presidente Lula, à época em que disputava a chefia do Executivo com Collor de Mello, demonstra o poder de fogo oriundo do próprio ninho. Naquela ocasião, as declarações de Míriam Cordeiro, ex-mulher de Lula, apresentadas por seu opositor durante a campanha de 1989, acertou em cheio as pretensões do petista, tirando-o de cena e dando vitória a Collor.

Deputados, senadores, governadores e outros políticos de peso também foram alvejados de morte com declarações vindas de ex-esposas, de filhos, irmãos e outros parentes próximos. Collor sentiu na pele esse mesmo efeito, quando seu irmão, Pedro Collor, fez denúncias graves contra o ex-presidente, precipitando, em 1992, o processo de impeachment contra o mandatário.

Histórias pitorescas e outras não volta e meia são apresentadas ao grande público, revelando o lado, nada saudável da convivência intramuros de pessoas públicas. Houve casos, inclusive, de ex-governador de um estado do Nordeste que, dentro de casa, apanhava da mulher com toalha molhada sempre que pisava fora da linha.

Com esses casos pitorescos ou não, todos devidamente divulgados pela imprensa na ocasião, quando ainda não havia a figura do fake news, serviu para desqualificar e mesmo atingir gravemente muitos políticos e homens públicos. É dentro de casa que está estacionada o quinta coluna, capaz de derrotar qualquer pretendente a postos políticos. Isso tudo sem falar de casos escandalosos envolvendo, ex-mulheres, amantes e concubinas diversas. Dessa forma é preciso colher esses exemplos como lições a ser levadas a sério pelos diversos candidatos, mesmo aqueles que se acham agora com a mão na faixa presidencial.

Declarações como as feitas agora pelo filho do presidenciável do PSL, Eduardo Bolsonaro, ajudam a pôr mais lenha da fogueira daqueles que querem ver o candidato da direita frito em praça pública. Nesse caso, um bom ouvinte procura o contexto da fala e percebe a jogada para desestabilizar o candidato.

Oposição com poder de fulminar qualquer um vem de casa, pois é dentro de quatro paredes que cada um mostra o que é de fato. Por isso, antes de ganhar as ruas com campanhas e palavrório empolados, querendo se passar por impolutos e acima do bem e do mal, é preciso que cada candidato olhe em volta, dentro de casa, faça uma reunião com a família, peça desculpas por eventuais erros e combine um discurso único entre todos, de preferência peça para ninguém próximo dar declarações ou entrevistas. Melhor ter certeza de que não está dormindo todas as noites debaixo do mesmo teto do seu pior inimigo.

 

A frase que foi pronunciada:

“Que que eu quero com um salário de 20 mil reais? Vai resolver qual problema meu de vida? Nenhum! Dou lá para as crianças para as escolas, para as creches. Faz lá do jeito que precisar.”

Candidato Ibaneis esnoba salário para os jornalistas ouvirem.

Foto: jornaldebrasilia.com.br

Visto

Senador Telmário Mota alterou a lei sobre emissão de poluentes por veículos automotores para vedar a comercialização e circulação de automóveis movidos a combustíveis fósseis até 2040. O senador Cristovam ficou encantado com a iniciativa e disse que poderia ter sido antecipado para 2030, como na Europa.

Foto: senado.leg.br

Lido

Dado que traz um leque de suspeitas é saber quem encomenda as pesquisas de opinião que são apresentadas ao público em tempo de eleição. Por incrível que pareça, vários institutos bancam as próprias pesquisas tornando o assunto um mistério. O Instituto Veritá, de Uberlândia, Minas Gerais, autofinanciou 37 pesquisas, segundo maior número após o RealTime Big Data. Também não há explicações sobre os recursos de Ranking Comunicação e Pesquisa (24), Instituto Galaxy (22), Imagem Comunicação (17), Top Mídia News (14), Quality Pesquisas (12), Instituto Haverroth (12) e Voice (11) — entre os parênteses, está o número de pesquisas que cada um deles pagou para si mesmo. A informação é da revista Época na matéria “Afogados em números.”

Charge: Ivan Cabral

Ouvido

Expectativa sobre a mudança de cultura no Congresso, caso vença Bolsonaro. Com parlamentares recém-chegados, há apostas contando que muitos se alinharão à velha política, enquanto outros estão certos de que a oposição à essa tradição será ferrenha.

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

E mudou todo o Tribunal, todos os seus órgãos. E há outro exemplo, dos mais brilhantes: o ministro Sampaio Costa, presidente do Tribunal Federal de Recursos, só arreda o pé de Brasília quando está em férias. Quando não, é na sua mesa de trabalho, seu lugar. (Publicado em 02.11.1961)

Avanço do desmatamento irá diminuir os lucros do agronegócio

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Charge da Bessinha

 

Climatologistas, ambientalistas e outros importantes nomes da Ciência do Meio Ambiente têm demonstrado sérias preocupações com a possibilidade de, no caso de vitória do candidato Jair Bolsonaro, o Brasil retroceder no combate ao desmatamento, com o afrouxamento total na legislação que ainda garante certa proteção aos sítios e áreas de preservação natural.

Para esses especialistas, caso se confirmem as declarações feitas durante a campanha pelo candidato favorito nas pesquisas, o Brasil estará não só rumando numa direção contrária ao restante do mundo desenvolvido, como poderá sofrer graves consequências que acabarão por afetar de modo drástico a própria economia baseada no agronegócio em larga escala.

Para esses ambientalistas, alguns de renome internacional, como é o caso do climatologista Carlos Nobre, membro das academias de Ciências do Brasil e dos Estados Unidos, ex-diretor do Capes e do Inpe, a possibilidade de o Brasil vir a deixar o Acordo de Paris, acarretará danos inclusive para a economia agrária nacional, já que a forte pressão mundial, existente hoje, tem feito com que muitos países passassem a orientar seus investimentos baseados no uso responsável do solo e na produção de energia renovável, o que tem obrigado muitos governos e empresas a boicotar produtos originários de áreas de desmatamento. A economia global, afirma Nobre, caminha para a produção responsável de alimentos.

 

A frase que foi pronunciada:

“O mundo sempre foi fake. Interpretável e editável.”

Werivelton da Rocha

Charge do Duke

Atenção escolas!

Dad Squarisi receberá alunos interessados em aprender a fazer uma redação nos moldes do ENEN. Um bate-papo que vai ajudar bastante. No auditório do Correio Braziliense, a partir das 9h da manhã, dessa quinta-feira, dia 25. Entrada franca.

Foto: correiobraziliense.com.br/dad

Leitora

Recebemos uma denúncia em relação à área em frente ao Edifício dos Correios, no Bloco A, SBN 1, 70002-900.  Um particular tomou a área, ergueu uma grande lona branca, ocupou 7 vagas de estacionamento prioritário, e está vendendo roupas.  Este empreendimento interditou a passagem de carros de uma das pistas nesta área de estacionamento, uma das mais tumultuados da cidade. E logo na frente de um prédio com uma das mais belas fachadas da cidade.

 

Gás

Está dando o que falar o projeto de construção do gasoduto Urucu-Coari-Manaus. É como um pegue e pague. Em 2012 a Aneel não quis sub-rogar a conta CCC ao que não for efetivamente consumido. A dívida em gás natural já ultrapassou os R$ 5 bilhões e essas dívidas regulatórias geraram um passivo com a Petrobras de R$20 bilhões. Quem chamou a atenção para o assunto foi o senador Eduardo Braga. Anos atrás apareceu uma planilha com a suspeita de que verba desse gasoduto tivesse sido desviada para partidos e para funcionários da Petrobras.

Foto: Divulgação/Petrobras (g1.globo.com)

Petros

Cobranças adicionais ao fundo Petros estão deixando os associados impacientes. O assunto vai gerar uma audiência público.

 

Postalis

Por falar em Petros, Câmaras Municipais de 25 cidades enviaram ao Senado solicitação de apoio para novas legislações que minimizem os impactos sofridos por futuros e atuais aposentados desse fundo de pensão.

 

Agro

Projeto louvável do deputado Patrus Ananias que dará ao agricultor familiar a oportunidade de pleitear um selo para o rótulo dos produtos. Além disso, acesso menos burocratizado para crédito rural. Outra iniciativa será a parceria com o governo para estoques e merenda escolar.

Foto: agronegociointerior.com.br

Audiência pública

Parlamentares e população estão discutindo em audiência pública, na Câmara dos Deputados, a extensão da licença-maternidade para sete meses com estabilidade no emprego por esse período. O texto que originou a proposta (PL 6285/16) é do deputado Augusto de Carvalho e o novo projeto sugerido pela deputada Laura Carneiro.

 

CLDF

Com a relatoria da deputada Sandra Faraj, o projeto assinado pelo deputado Agaciel Maia dispõe sobre a proibição da pesca de cima de pontes, sobre lagos e represas no âmbito do Distrito Federal. É uma novidade polêmica.

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Ainda no Rio, o ministro presidente do Supremo pronunciou seu voto contra a mudança do seu Tribunal para Brasília. Foi vencido, mas foi, por força de sua função, quem executou a mudança para a Nova Capital. (Publicado em 02.11.1961)

Trabalho de Hércules no Planalto

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Foto: institutoliberal.org.br

 

Seguidos casos de corrupção, veiculados a cada hora pela imprensa nacional e mesmo estrangeira, reforçam no cidadão a sensação de que a população está abandonada à própria sorte, tendo que se virar como pode quando necessita de segurança, saúde e educação. Fosse o voto um instituto facultativo, possivelmente teríamos eleições com menor taxa de comparecimento de eleitores de todo o planeta. Ocupar o Palácio do Planalto numa situação de baixa popularidade e confiança da população irá exigir esforços ainda maiores e mais intensos do que governos passados.

Reaver a credibilidade perdida junto à população irá requerer ainda tempo longo, com mudanças de práticas desleais há muito enraizadas no país, acabar com privilégios de toda a ordem e, principalmente, fazer valer, na prática, os princípios da transparência total no trato da coisa pública.

Adotadas essas medidas preliminares, a grande tarefa a seguir será controlar os gastos públicos, sobretudo aquele grande porcentual que se esvai pelo ralo da corrupção e da incompetência na gestão.

Para tanto, o novo governante terá que enfrentar o lobby poderoso dos políticos e das corporações nos três Poderes da União. Diante de um desafio dessa magnitude, os Doze Trabalhos de Hércules parecerão coisa de menino. A questão é saber se o novo governo terá força para tamanho desafio e principalmente se ele terá a disposição cívica para uma obra ciclópica dessa natureza.

 

A frase que foi pronunciada:

“O povo perdoa aqueles que o oprimem mas nunca perdoa aqueles que o ludibriam.”

Conde Montalembert, escritor, político e polemista francês da corrente neocatólica.

Charge: Ivan Cabral

 

Engatinhando

Falta mais experiência com a vaquinha eletrônica de doações eletrônicas para campanhas políticas. Mais da metade dos financiadores de campanha adotaram essa possibilidade. Em relação às pessoas físicas, as doações chegaram apenas a 3% das doações.

 

Absurdo

Fato escandaloso nessa eleição, ainda sem jurisprudência, que indique uma punição rigorosa é o número de candidaturas laranjas. Dentro da “inclusiva cota feminina”, 21 candidatas não receberam nem o próprio voto nas urnas.

Foto: Luiz Alberto (diariodigital.com.br)

Prevenção

Só há a possibilidade de uma pessoa votar por outra se houver a cumplicidade de membros da mesa. O eleitor apresenta documento com foto para contrapor à biometria. Se o documento e a assinatura não conferirem, não é possível aceitar. Por isso é importante que todos os eleitores façam questão de assinar o caderno de votação.

 

Mais essa

Um caso desses aconteceu com um candidato ao Senado em Maceió. A briga foi divulgada por Elias Barros, que denunciou não poder votar porque alguém já havia feito.

 

Evolução

Preparada uma reviravolta no mundo empresarial, principalmente para as micro e pequenas empresas. Aprovada pelo Senado, a duplicata eletrônica promete dar mais segurança aos bancos, garantindo o uso de apenas um título para garantir apenas um financiamento.

 

Enquadramento

Depois de várias visitas de inúmeros políticos, gestores e imprensa às cadeias do país, e finalizada a discussão em audiências públicas e CPIs, estados receberão verbas para a construção de novas penitenciárias, inclusive com centro integrado de inteligência.

 

Transição

Ilan Goldfajn, presidente do Banco Central, tem uma certeza: fará a passagem do governo sem maiores problemas. Se vai continuar no cargo ou não, nem a Bloomberg ou Ibovespa podem usar ilações para interferir no mercado.

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Participação

Mais uma semana e o país conhecerá o novo presidente da República. Que outras eleições sirvam de exemplo. A atenção deve ser redobrada porque o clima do “Já ganhou” costuma puxar o tapete de candidatos. Principalmente, a população deve participar do pleito até que as portas das escolas sejam fechadas.

Charge: evivaafarofa.blogspot.com/

 

Ag. Brasil

Termina na segunda-feira, no Cine Brasília, a Mostra do Cinema Japonês. Para o ministro da embaixada do Japão no Brasil, Kazuhiro Fujimura, a mostra é uma forma de atrair o público brasiliense para conhecer de perto a cultura japonesa por meio do cinema. “Espero que muitas pessoas conheçam a cultura japonesa e seja ainda mais aprofundado o intercâmbio entre Japão e Brasil”, disse.

Cartaz: nippobrasilia.com.br

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Aos ministros que são contra Brasília, aos deputados que não querem trabalhar aqui, mas receberam o dinheiro para a mudança, embora ainda residam no Rio, há um exemplo a seguir: o do ministro Barros Barreto. (Publicado em 02.11.1961)

Desafios sobrenaturais

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Charge: pt.aleteia.org

 

Qualquer que seja o eleito que venha a ocupar o comando do Poder Executivo, em janeiro de 2019, terá que lidar com um país onde as instituições do Estado, em razão do repetido comportamento inadequado de muitas lideranças políticas, não gozam de boa reputação aos olhos dos cidadãos. Ao longo dos anos, a grande maioria dos brasileiros moldou para si a imagem de que o Estado nada mais é do que uma gigantesca máquina burocrática que sobrevive às custas de um pesado confisco de tributos e taxas de todo o tipo, extraídos à fórceps dos contribuintes.

Pior, a impressão dos cidadãos hoje é que o Estado e suas potencialidades estão postos à serviço justamente daqueles que controlam diretamente o governo e das grandes corporações que financiam boa parte dos operadores políticos junto ao governo. Na prática, os cidadãos observam que essas relações distorcidas e injustas estão na origem das desigualdades sociais e econômicas que tornam o Brasil o campeão mundial nesse quesito.

Ao juntar numa só entidade Estado e governo, a população, em geral, passa a perceber, no seu dia a dia de agruras, que ambos têm sua existência e permanência ao longo do tempo, garantidas graças ao esforço e sacrifício imposto à grande parcela da nação, principalmente as camadas de baixa renda. Não é por outra razão que governo e a máquina pública do Estado, de forma geral, são as instituições com os maiores graus de descrédito junto aos brasileiros.

 

A frase que foi pronunciada:

“Repito o que não estamos no fim do mundo. Estamos, sim, vivendo uma inesperada e imensa renovação. Dizem que é conservadora. Se Marx, vivo estivesse e brasileiro fosse, diria que o certo seria chamá-la de revolucionária.”

Roberto Damatta

Foto: jornaldacidadeonline.com.br

Mutreta

É bom dar uma olhada no ticket dos estacionamentos pagos. Às vezes, 4 minutos a menos no relógio da empresa faz com que você pague uma hora a mais se seguir o seu tempo.

Cotidiano

Complementando as notas da coluna sobre o assunto, há material consistente escrito por Carolina Orbage de Brito Taquary: A episiotomia e a mutilação genital feminina no Brasil sob o enfoque penal. O trabalho deveria ser consultado pelo Ministério da Saúde para adotar políticas públicas sobre a prática.

Imperdível 1

Terça-feira, dia 23, às 20h, a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional, em seu trabalho de intercâmbio, terá, em parte do programa, a condução do maestro Eldom Soares. O repertório é uma obra recente, a Missa das Crianças, do maestro inglês John Rutter. Com o solo de Renata Dourado e Gustavo Rocha, o coro será composto pelo Coral Ad Infinitum, Cantus Firmus Infanto-Juvenil e Louvor Teen. Na Igreja Adventista de Brasília, 611 Sul. Entrada franca.

Imperdível 2

Já o Concerto Duplo para Marimbas, Tímpanos e Orquestra será conduzido pelo maestro Claudio Cohen tendo como solistas o compositor da obra Ney Rosauro e Lucas Donato. Também terça-feira, dia 23, às 20h, na Igreja Adventista de Brasília, 611 Sul. Entrada franqueada ao público. Veja o cartaz no blog do Ari Cunha e compartilhe!

Solidariedade

A P13 Produções, que realiza no dia 26 desse mês a festa Uma Noite Carioca, no Minas Hall, lançou uma campanha pela vida. Uma ação social que dará 200 ingressos: 100 destinados para quem se inscrever no cadastrado nacional de doadores de medula, e 100 para quem doar sangue. Pode ser feito em qualquer Hemocentro, basta o interessado encontrar a unidade mais perto. Em seguida, é só seguir as instruções que está no Instagram @p13producoes.

Sabin

O Sabin esclarece que qualquer campanha em relação ao Outubro Rosa promovida pelo laboratório só deve ser considerada pelo público se estiver nos canais sociais da empresa.

Uniceub

Assim como o Google nasceu em uma garagem, iniciativas despretensiosas como a apresentação de casos de sucesso no empreendedorismo podem ser inspiração promissora. Acontece no Uniceub o 26º Workshop do Empreendedor (WSE), de 22 a 26/10, das 8h às 11h20, no Campus Norte e de Taguatinga II. Detalhes da programação no blog do Ari Cunha.

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Desta forma, somente na próxima semana estará em Brasília o novo prefeito, para assumir o cargo. (Publicado em 02.11.1961)

Santas Casas de Misericórdia

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A Santa Casa do Rio Grande foi fundada em 8 de março de 1835

Como uma proteção aos conterrâneos em tempos de guerra e tragédias nasciam as primeiras Santas Casas de Misericórdia pelo mundo. A primeira, foi criada em 1498, em Lisboa por iniciativa da esposa de João II, rainha Leonor de Lencastre que batizou a instituição de “Confraria de Nossa Senhora de Misericórdia”. No Brasil, antes da Constituição Imperial de 25 de março de 1824 já havia Santa Casa fundada em Santos, Salvador, Rio de Janeiro, Vitória e São Paulo, entre outros estados. Com o correr do tempo, e a necessidade da população, surgiram com similar objetivo as Beneficências Portuguesas, Hospitais Filantrópicos das comunidades Judaica, Japonesa, Sírio-Libanesa, ou mesmo ligadas a movimentos da igreja Católica, Protestante, Evangélica, Espírita. Hoje são cerca de 2.100 instituições.

Com a chegada do Instituto Nacional de Previdência Social, as entidades filantrópicas passaram a fazer parte das políticas públicas. Iniciado o processo de crise intensa do financiamento da previdência social, os áureos tempos das Santas Casas, que viviam de doações, foram dando lugar a uma sucessão de crises. Com a Constituição de 88 os encargos e patrimônios do INAMPS foram herdados pelos SUS.

Hoje as santas casas e outros hospitais filantrópicos devem por volta de R$21 bilhões. O grande problema é a falta de reconhecimento do crasso erro de remuneração dos serviços prestados aos SUS. O pronto atendimento ao candidato esfaqueado em uma Santa Casa de alto nível como a de Juiz de Fora chamou a atenção para as dificuldades enfrentadas. Com excelentes profissionais, várias delas tem sites com cartinhas de pacientes agradecendo o atendimento e a dedicação das equipes, o que prova a capacidade e qualificação dos funcionários que trabalham sem o reconhecimento de quem dá o suporte financeiro. São mais de 50% de toda a assistência prestada pelo SUS. Mas por falta de condições de trabalho em 2015, menos 11 mil leitos e 40 mil postos de trabalhos fechados.

Medida Provisória( 848/18) está em andamento para que linhas de crédito sejam criadas para socorrer as santas casas. Se votada, haverá a destinação de de 5% do programa anual de aplicações do FGTS para a criação de uma linha de crédito com o objetivo de socorrer aos hospitais filantrópicos que atendem pelo Sistema Único de Saúde.

O diretor-geral da Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas (CMB), José Luiz Spilogon explica que o recurso servirá, sim, para garantir a manutenção de empregos ligados a esse serviço. “Os hospitais beneficiados pela MP têm 940 mil postos de trabalho ou pessoas empregadas em regime CLT e 184 mil médicos que trabalham como autônomos, todos pagam FGTS”, comenta. As informações foram pesquisadas na Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hosp. e Entidades Filantrópicas sediada no Setor Comercial Sul, em Brasília.

 

A frase que não foi pronunciada:

“Nada está tão ruim que não possa ser piorado um pouco mais.”

Dona Dita, assistindo o debate pela TV

Curso

Até o dia 31 desse mês, será possível fazer inscrição no curso à distância sobre o tema: “A dívida dos estados e a necessidade de auditoria.” Por 3 meses, com o início das aulas no primeiro dia de novembro. Mais informações no site da auditoriacidada.org.

Mais

Dois assuntos interessantes 1. Oportunidade Esaf: mestrado na Coréia do Sul. 2. I Seminário Nacional de Sustentabilidade do Legislativo – 2018. Veja os links no blog do Ari Cunha.

Link 1.: Bolsas de estudos para Mestrados e Doutorados na KDI School of Public Policy and Management (Coréia do Sul) – 2019

Link 2.: I Seminário Nacional de Sustentabilidade do Legislativo – 2018

 

Black Week

Pela primeira vez, a Tupperware Brands participa da Black Week, uma das melhores datas para o varejo. São mais de 50 itens com descontos de até 51%. Também no blog do Ari Cunha, as dicas para comprar mais barato.

Link de acesso ao site: https://www.tupperware.com.br/index

 

Educação

Glicínia Mendes, educadora e regente do Coral do Senado, leva o projeto do canto nas escolas para aproximar a meninada da arte e do civismo. No dia em que os vencedores dos Jogos Internos CEF 405 Sul receberam a premiação, o coro se apresentou. No repertório, músicas estrangeiras e brasileiras arrancaram aplausos efusivos. Escola organizada, com disciplina, alunos interessados, participativos e respeitosos. O Coordenador Pedagógico Aldcésar Nascimento e toda a equipe fazem um excelente trabalho.

 

Novidade

O grupo FQM traz para Brasília, no próximo dia 21 de outubro, a Corrida M5K – Mulheres em Movimento – McDonald’s 2018. O ponto de partida será no Parque da Cidade, às 7h.  O evento, além de Brasília, será realizado, simultaneamente, em Belo Horizonte, Recife, Rio de Janeiro e São Paulo.

Foto: M5K em São Paulo (Esportividade)

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

E mais: somente ontem foi o mesmo ato referendado pelo ministro do Exterior, e mandado publicar. Assim, o sr. Sette Câmara permanecerá em Otawa até a publicação do ato, depois do que apresentará despedidas ao Corpo Diplomático no Canadá, e às autoridades. (Publicado em 02.11.1961)