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VISTO, LIDO E OUVIDO, criada por Ari Cunha (In memoriam)
Desde 1960, com Circe Cunha e Mamfil – Manoel de Andrade
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Dos muitos legados nefastos deixados pela era petista, nenhum outro se mostrou tão danoso para o Brasil como o reconhecimento da China como economia de mercado, em 12 de novembro de 2004. Nestes 16 anos completados agora, o balanço geral para a indústria nacional é amplamente desfavorável ao Brasil, mormente se queira insistir que a China seja o maior parceiro comercial do nosso país.
Logo de início, é preciso lembrar que aquele acordo contrariou frontalmente o que dizia o própria Conferência das Nações Unidas sobre o Comércio e o Desenvolvimento (Unctad), que definia, claramente, que um economia de mercado era aquela determinada preponderantemente e de maneira livre pelas forças de mercado, quais sejam: os níveis de produção, consumo, investimentos e poupança obtidos sem a intervenção direta ou indireta do governo.
Com isso, o acordo da ONU, da qual o Brasil é signatário, foi desrespeitado, em favor apenas de aspectos de ideologia política, desprezando também o que mandava nossa própria legislação quanto as condições para se avaliar que características devem ser obedecidas para que um parceiro comercial seja considerado uma economia de mercado.
Estudo elaborado por Abrão M. Árabe Neto e Fabrízio Sardelli Panzimi, intitulado “Consequências do reconhecimento da China como economia de mercado”, faz um histórico detalhado desses acordos e suas repercussões para a economia brasileira desde então. De acordo com esse estudo, nenhum dos quesitos tais como: grau de controle governamental sobre as empresas e sobre os meios de produção; nível de controle estatal sobre a alocação de recursos, preços e decisões de produção; legislação aplicável em matéria de propriedade, investimento, tributação e falência; grau em que os salários são livremente determinados por negociações entre empregados e empregadores; distorções herdadas do sistema de economia centralizada; níveis de interferência estatal sobre operações de câmbio, entre outros, foram obedecidos tanto pelo então presidente Lula da Silva, quanto por sua sucessora, Dilma Rousseff.
Com a pandemia mundial, esses tratados parecem ganhar, ainda mais, um significado sombrio, devido a quebradeira generalizada que se instalou nessa parte do planeta, sobretudo em decorrência do controle exercido pelo governo ditatorial chinês sobre os acontecimentos que evoluiriam para o alastramento, sem precedentes, dessa virose, cuja origem ainda é matéria controversa.
Somente motivos econômicos têm livrado o governo daquele país de ser colocado frente a um tribunal internacional por crimes de severos efeitos para a humanidade. Falar, pois, em balança comercial e outros tópicos econômicos diante de uma razia dessa natureza, que só no Brasil já ceifou mais de 160 mil vidas, na melhor das hipóteses, não soa racional e humano.
O agronegócio, aquele setor que não produz alimentos, mas sim lucros exorbitantes para seus proprietários, possui também parcela de culpa nessa história toda, desde o início, já que foi em nome e por pressão desse setor que toda essa história começou. Essa é a verdade dos fatos.
A frase que foi pronunciada:
“Embora o imperador seja rico, ele não pode comprar um ano a mais.”
Provérbio chinês
@amigoseboaaçao
Voluntariado começa a arregaçar as mangas para alegrar o natal de idosos e crianças. No dia 5 de dezembro, o grupo Amigos e boa ação levará as doações recebidas para uma creche na estrutural. O grupo está arrecadando alimentos não perecíveis e materiais de higiene pessoal e limpeza. Veja como ajudar no perfil do Instagram Amigos & boa ação.
Nova lei
Quando os pacientes tiverem do seu lado uma lei que lhes garanta indenização pelo atraso no atendimento em clínicas e hospitais, aí, possivelmente, o problema será resolvido. O que não justifica é marcar horário e atrasar mais de 40 minutos. Qualquer tempo é precioso. Tanto o do médico quanto o do paciente. O assunto merece discussão.
Defesa
Procon autua em vários postos da cidade por propaganda enganosa. Aplicativos e preços falsamente diferenciados ao consumidor renderam algumas dezenas de multas. Como defensor dos consumidores, seria natural que o Procon prevenisse os consumidores publicando a lista dos postos autuados.
Dívida
Hoje é dia de participar da 20ª Mesa de Debates sobre Direito Financeiro. O evento é organizado pelo IBDF. Maria Lucia Fattorelli discorrerá sobre o Sistema da Dívida Governando o Brasil. A reunião será via Youtube, a partir das 8h30. Veja no link IBDF – Mesa de Debates sobre Direito Financeiro.
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
Merecia policiamento, a Estrada Parque D. Bosco, para que isto não se repita. É lamentável, é triste, é humilhante a gente conviver com gente violenta. Na W-3 os estragos têm sido poucos, parecendo que o apadrinhamento das árvores tem surtido bom resultado. Mesmo assim, é melhor expor as árvores que colocá-las nos gradis que outras cidades usam. (Publicado em 18/01/1962)
VISTO, LIDO E OUVIDO, criada por Ari Cunha (In memoriam)
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Com o advento e disseminação das mídias sociais em todo o mundo, ao menos duas verdades microscópicas, perdidas em meio a um oceano de fake news, podem ser encontradas: a primeira é que não se pode mais prescindir desses canais para a feitura de qualquer veículo de imprensa e comunicação. A segunda é que, mesmo entre as espumas e o mar agitado dessas redes mundiais, misturadas entre as ondas de fatos e ficções, há ainda verdades represadas oficialmente pelas autoridades e, naturalmente, ainda não divulgadas ao grande público. A esses fatos futuros, ainda em sua forma embrionária, são afixados rótulos dos mais diversos, com a intenção óbvia de desacreditá-los.
Muitas dessas notícias passam a ser classificadas como teorias da conspiração, ou simplesmente como fatos não verificáveis. Claro que a imprensa não pode se valer de informações não checadas para construir seus conteúdos, sob pena de vir a ser desacreditada junto ao público. Por isso mesmo tem sido cada vez mais árduo o trabalho da imprensa em informar com precisão, num mundo que parece ter encontrado na ficção, uma fórmula para aceitar a realidade diária.
Não se pode construir uma simples verdade nem com mil tijolos de mentiras, o fato é que é preciso estar atento às infinitas versões que brotam de todo lado e que parecem formar um gigantesco quebra-cabeça muito crível. Em outras palavras, o que se tem é que é possível, juntando as diversas informações, dispersas nesse oceano da Internet, sobre um tema que intriga milhões de pessoas nesse instante, compor um quadro com muita exatidão do que ocorre muito longe dos olhos do grande público.
Dentre esses fatos que, rotulados, propositadamente, por seus detratores de teorias da conspiração, e que foram sendo pacientemente montados, peça por peça, para formar um panorama, ao mesmo tempo crível e perturbador, tem-se o que parece ser a história mais significativa desse início de século.
Desde que o presidente Trump, dos Estados Unidos, resolveu acabar com o superávit comercial inexplicável da China em suas relações comerciais, deu-se início a uma guerra inédita de tarifas alfandegárias que os especialistas no assunto temiam justamente porque não sabiam no que resultaria. É sabido que a China não investe nos moldes tradicionais dos países capitalistas. Ela simplesmente compra, seja aeroportos, portos indústrias e toda a infraestrutura que lhe interessa.
Isso tem por base uma estratégia muito bem arquitetada pelo Partido Comunista Chinês, que é própria e diferenciada do resto do mundo e que foge dos manuais do capitalismo ocidental. São “investimentos” que visam reforçar sua presença estratégica e física no mundo. Já não é segredo para ninguém que por detrás das montanhas de recursos que despejam em outros países, muitos dos quais necessitados desses “financiamentos” aparentemente generosos, estão embutidos projetos que vão muito além de seus aspectos puramente econômicos.
O PCC, em nome daquele país, tem projetos para o mundo todo e isso inclui também o Brasil, onde a presença chinesa tem, desde que a esquerda chegou ao poder no início desse século, se espalhado como uma espécie de vírus. A questão aqui é saber onde começa a teoria da conspiração e onde terminam os fatos.
A frase que foi pronunciada:
“As convicções são inimigas mais perigosas da verdade do que as mentiras.”
Friedrich Nietzsche, filósofo prussiano
Amar ou deixar
Agora que todos sabem que a equipe do presidente vai continuar coesa, vale conferir logo abaixo a fala do ministro Mandetta. Explica tudo sem manobras vernaculares e pede para todos trabalharmos juntos.
Doação
Veja a seguir um flyer entregue pela nossa colega Rosane Garcia. A Ação Social Caminheiros de Antônio de Pádua precisa de ajuda para os desempregados informais. Quem quiser colaborar, o contato é 992898079.
Arte
Professor Nagib Nassar gosta de reunir os amigos para o projeto cineliteratura. Agora, em quarentena, todos assistem os filmes em casa e o professor compartilha a crítica. Livros que se transformam em cinema também são avaliados.
Profissional
Exímia em caligrafia, a professora Fátima Montenegro descreveu a situação dramática que está passando ao presidente Bolsonaro. Em tempos normais, é uma das profissionais mais procuradas, principalmente por concurseiros.
Cobrar de todos
Nada de máscaras usadas pelos funcionários de padarias, supermercados, farmácias. Os próprios clientes podem cobrar a segurança do ambiente. Falta urbanidade. Interessante que os quiosques independentes de supermercados que vendem alimentação à parte não estão funcionando.
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
Na W-3 há outro desrespeito. São casas residenciais ocupadas por comércio, inclusive cartórios. O prazo dado pela Prefeitura foi até 31 de dezembro, mas ninguém obedeceu, e novas placas estão surgindo. (Publicado em 04/01/1962)