Só as imagens em 3D podem convencer

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Em documento enviado pelo Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT) ao governo distrital, as procuradoras Camila Costa Britto, Polyanna Silvares de Moraes, Liz Elaine de Silvério, Adalgiza Maria Aguiar e Hiza Maria Silva recomendaram que os serviços públicos de saúde, oferecidos pela rede local, assegurem, de forma imediata, a interrupção da gravidez para gestantes com mais de cinco meses de gravidez ou além da 22ª semana de gestação. Com isso, a prática de aborto passa a ganhar um suporte legal, mesmo que a gestante já esteja no fim da gravidez. Observem que, a partir do 5º mês, o bebê já está formado, podendo sobreviver com cuidados médicos fora da barriga.

A ação do MPDFT contraria frontalmente o que recomenda o próprio Conselho Federal de Medicina (CFM) a partir da 22ª semana. Além disso, o CFM alerta para o uso cruel do método usado nesses procedimentos de aborto. Trata-se, nesse caso, da chamada assistolia fetal, que consiste na aplicação de uma injeção de cloreto de potássio diretamente no coração do bebê. Por esse método, extremamente doloroso, o coração entra em colapso e para imediatamente. Esse protocolo, por suas consequências desumanas, não é recomendado, nem mesmo para procedimentos de eutanásia em animais. Por essa recomendação, o aborto legal deve ficar garantido a todas as mulheres que engravidaram em decorrência de um estupro. As promotoras pedem ainda que o GDF apure as razões que levaram a descontinuidade do serviço de aborto e que adote todas as medidas para a apuração criminal dos agentes que tenham criado entraves à execução do programa, dificultando ou impedindo os procedimentos de aborto.

Pode parecer uma contradição, mas as referidas procuradoras integram o Núcleo de Direitos Humanos do MP. Nesse documento, que é um recomendação explícita para a execução de nascituros até o nono mês de gestação, as promotoras citam o direito à dignidade humana e dizem seguir orientação da Organização Mundial de Saúde e do Ministério da Saúde. Ao que parece, o documento do MPDFT está desconsiderando o que estabelece o Ministério da Saúde, contrário ao aborto de bebês já formados. Também o CFM ressalta que a assistolia fetal é desnecessária, já que, a partir de cinco meses, o bebê já pode sobreviver fora do útero, e a mulher terá que se submeter também ao parto.

Essa ação do MPDFT vem em decorrência de uma decisão do onipresente ministro Alexandre de Moraes, assegurando a realização de abortos em gestações com mais de cinco meses por meio de assistolia. Na ocasião, o ministro não só suspendeu a resolução do CFM, que vetava tal procedimento, como proibiu também que a direção dos hospitais fornecesse, ao Conselho, dados de prontuários médicos desses casos. Um outro problema aqui é que o aborto é considerado crime pelo Código Penal Brasileiro e a Carta Magna dita o Direito à Vida.

É preciso lembrar ainda que essas medidas vêm em decorrência de ações impetradas junto ao Supremo pelo PSOL, que não esconde que ignora os riscos para as mulheres submetidas à prática do aborto em qualquer tempo e à qualquer custo. Esse partido não se limitou a pressionar as autoridades para a execução do aborto, como chegou ao cúmulo de recomendar o uso de um medicamento, no caso do misoprostrol, para a realização de abortos. Esse medicamento, segundo os pesquisadores, pode expor o feto a reações adversas e gerar malformações congênitas. Finalmente, observem que todo esse movimento em prol do aborto a qualquer custo parte dos partidos de esquerda. Os mesmos que asseguram que o amor está de volta. Com o script pronto, quem é a favor desse absurdo resume: “Abortar não é obrigatório, é opcional.” Basta assistir as imagens em 3D gravadas durante um aborto para nunca mais querer acabar com a vida de indefesos inocentes.

 

A frase que foi pronunciada:

“O aborto legal promove a cultura onde a vida passa a ser descartável.”

Papa Francisco

Foto: santuariodefatima.org.br

 

Turismo

Uma decepção completa passear por Brasília com turistas. Torre digital fechada, restaurante da Torre de TV fechado e por aí vai. Brasília comemora o aumento dos turistas na cidade. Resta saber o que eles pensam.

Foto: Guilherme Lobão

 

História de Brasília

As chuvas desta madrugada danificaram , em parte, o jardim do trevo da Igrejinha. A tela colocada sôbre a grama, entretanto, evitou maior desastre. (Publicada em 27.04.1962)

A indústria farmacêutica e os médicos

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Foto: reprodução da internet

 

A indústria farmacêutica e os médicos A indústria farmacêutica sabe que a maioria dos médicos tem baixa remuneração e, por isso, os cerca com promessas e muitas outras vantagens tentadoras. Nesse ponto, a questão fica entre receber honorários justos e adequados ou se render e acabar caindo nas armadilhas da mercantilização da saúde.

Também os escândalos nessa área acontecem com muita frequência. Felizmente, para muitos médicos, o mais importante é manter o nome limpo e livre de escândalos. Na prática, o que se observa é que as relações entre médicos e indústria farmacêutica, quando estabelecidas dentro de regras éticas, torna essa parceria indissociável e proveitosa para todos, inclusive para os pacientes. Para tanto, faz-se necessário, mais do que boa vontade. É preciso estabelecer regulamentações que sejam seguidas por todos e cobradas de todos.

Anteriormente, o CFM, preocupado com essa questão, havia elaborado a Resolução 1.939/10, proibindo a distribuição, pelos profissionais, de cupons e cartões de desconto em medicamentos. Mais recentemente, o CFM elaborou a Resolução 2.386/24, publicada no último dia 2, que deverá entrar em vigor em seis meses. Por essa nova resolução, o conselho prevê que o médico que tiver vínculo com a indústria farmacêutica ou que produza insumos e produtos médicos, bem como equipamentos de uso médico exclusivo ou de uso comum com outras profissões, empresas intermediadoras da venda desses produtos, é obrigado a prestar informações ao Conselho Regional de Medicina em que estiver inscrito.

Em entrevistas, debates ou exposição ao público leigo a respeito da medicina e em eventos médicos, o profissional fica obrigado a declarar seus conflitos de interesse. Pela resolução, fica vedado ao médico receber quaisquer benefícios relacionados a medicamentos, órteses, próteses, materiais especiais e equipamentos hospitalares sem registro na Anvisa, exceto para pesquisa e que tenha sido previamente aprovado nos comitês de ética em pesquisa.

 

Frase que não foi pronunciada:
“A serpente se enrola no bastão. Sempre foi assim. A serpente está sempre em volta aguardando a oportunidade para seduzir, convencer e corromper.”
Dra. Sophia, a sábia

Símbolo da Medicina. Imagem: reprodução da internet

 

Inocência
Era setembro de 2016, quando o relatório de Fernando Bezerra aumentava a concessão de 20 para 25 anos aos cassinos e bingos. José Serra, à época, defendia que não havia nova riqueza com bingos e cassinos, “já que o jogador estaria tirando dinheiro de outra demanda para jogar.” O texto frisava que era proibida a exploração de jogos por detentores de mandato eletivo, cidadãos condenados por crime contra a ordem tributária, meio ambiente, lavagem de dinheiro de manutenção de empregados em situação análoga à escravidão.

Charge do Marvil Ops

 

Ação
Mais policiamento à noite, quando as queimadas começam no DF. Pela madrugada, carros de polícia que, raramente eram vistos, hoje, estão por todo lado.

Incêndio no Parque Nacional de Brasília | Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

 

História de Brasília
A cidade de Moreno, em Pernambuco, está para ficar sem prefeito. O vice pediu à Câmara a cassação do mandato do sr. Ney Maranhão, e ninguém sabe o que pode vir a acontecer naquele município. (Publicada em 18/4/1962)