Capivaras, carrapatos e mortes

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VISTO, LIDO E OUVIDO, criada desde 1960 por Ari Cunha (In memoriam)

Hoje, com Circe Cunha e Mamfil – Manoel de Andrade

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Foto: Gabriel Luiz/G1

 

Não passa um dia sequer sem que a polícia florestal e mesmo os bombeiros sejam chamados para capturar capivaras em plantações, hortas, piscinas e até dentro das casas. Os moradores da orla do Lago Paranoá são os que mais vêm sofrendo com a proliferação acelerada desses grandes roedores. E esse não é um problema que vem crescendo e tomando proporções alarmantes apenas no Distrito Federal. Em algumas regiões do país, como no interior de cidades paulistas, mineiras, goianas e de Mato Grosso, a multiplicação desses mamíferos apresenta um sério problema de saúde pública, com implicações diretas também na economia de muitos municípios.

A situação chegou a tal estágio que, em muitas localidades com grande concentração de capivaras, os terrenos, alguns com centenas de hectares, vêm progressivamente perdendo valor no mercado imobiliário. Muita gente tem deixado de comprar e vender terras em que existe a ocorrência desses roedores nas redondezas por medo dos prejuízos causados à lavoura e à criação de pequenos animais, que também são atacados.

A unidade da Embrapa Pantanal produziu um livro com todos os detalhes sobre as doenças transmitidas pelo roedor. Um perigo registrado é a febre maculosa. Os sintomas da enfermidade transmitida pelo carrapato-estrela, que pode ser transportado pelas capivaras, são dores nas articulações, apatia, perda do apetite, anemia, dor de cabeça e manchas avermelhadas na pele, que podem confundir no momento do diagnóstico.

Exames sorológicos podem não diagnosticar a doença no início dos sintomas. Há necessidade de notificação compulsória nas instâncias da vigilância epidemiológica. O atraso no diagnóstico pode trazer graves complicações, que afetam desde o sistema nervoso central até os rins, os pulmões e as lesões vasculares, podendo levar a óbito.

No Distrito Federal, a multiplicação desses animais em toda a orla do Lago preocupa não só os moradores, como todos aqueles que usam esse espelho d’água para o lazer. O problema atinge também os frequentadores dos clubes sociais situados nessa região. Além da transmissão de doenças conhecidas, esses roedores, principalmente as fêmeas com crias novas, são extremamente agressivos quando sentem a aproximação de estranhos. Por isso, é frequente a morte de cães que tentam proteger o território. Trata-se, para quem já teve a triste experiência de ser agredido, de um animal selvagem e que, dependendo da situação, pode até matar suas presas, com o poder de pressão das mordidas e o corte afiadíssimo de sua dentição.

O mais assustador é que esse problema parece crescer no sentido inverso da preocupação das autoridades responsáveis. As medidas adotadas até agora, segundo informam, se limitam à pulverização de venenos contra os carrapatos do tipo estrela e ao mapeamento das populações. Moradores de áreas em que há esses animais confessam, contudo, que nunca presenciaram qualquer dessas ações.

Para alguns biólogos que acompanham esses casos, trata-se, agora, de adotar medidas visando à castração de grande parte desses bichos antes que essa invasão ganhe proporções de uma calamidade pública.

 

 

A frase que foi pronunciada:
“O biólogo precisa ter muita cautela nas explicações com abordagens evolutivas. A romantização da complexidade da vida abre brechas para a Teoria do Design Inteligente. É necessário entendermos que as mutações nem sempre são ‘inteligentes’ e que as mesmas podem ter alternativas mais eficazes.”
Gabriel Stive

 

Não efetiva
Ainda em 2017, o plenário do Senado aprovava uma lei que modificava a Lei da Acessibilidade, criando a obrigação de que pelo menos 5% dos brinquedos de parques públicos fossem destinados a crianças com mobilidade reduzida. Nem as crianças com 100% de mobilidade conseguem ter um parque decente com areia nova, brinquedos inteiros e conservados ou mesmo cerca no parquinho.

Foto: Pedro França/Agência Senado

 

Mau cheiro, bons negócios
Cada vez mais avançada, a tecnologia no campo garante que uma propriedade com 800 suínos seja capaz de produzir energia para 25 casas a partir do biogás dos dejetos dos animais. Pedro Colombari foi o primeiro a fazer esse tipo de investimento. O projeto GEF Biogás Brasil foi parar nas Nações Unidas para Desenvolvimento Industrial.

Foto: gov.br

 

História de Brasília
A carne dos dois supermercados, ontem, foi totalmente devolvida. Chegou estragada, e a população ficou sem abastecimento. (Publicada em 10/4/1962)

Mirem-se nos exemplos das Unidades de Resgate dos Bombeiros e no Hospital de Base

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Hospital de Base. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília – 20.6.2017

 

Todas as noites, enquanto você e sua família dormem tranquilamente, milhares de profissionais da saúde do Distrito Federal estão envolvidos no mais estressante e urgente trabalho de atendimento aos socorridos, que dão entrada a cada instante, nos hospitais da capital. Os casos são variados e sempre graves. A interação entre os socorristas e o pessoal dos hospitais, que estão de plantão na madrugada adentro, deve ser precisa e imediata.

É nesse ponto que todo o trabalho de socorro pode dar, ou não, os resultados positivos que todos esperam. Um atraso em cada um desses lados é fatal e pode custar a vida de muitos. Os socorristas que dão plantão nas diversas Unidades de Resgate dos Bombeiros, distribuídos por toda a cidade, trabalham incessantemente durante toda a noite, e sob todas as condições, buscando e levando, para os hospitais mais próximos, vítimas de acidentes e outros cidadãos que necessitam de socorro imediato. Trata-se de um trabalho da mais alta importância.

O crescimento desordenado da capital nessas últimas décadas, com o estabelecimento de centenas de novos bairros, a maioria erguidos sem muitas cautelas urbanísticas, com ruas e becos estreitos e sem iluminação, sem endereço ou CEP oficial, fez ,de muitas áreas periféricas do Distrito Federal, verdadeiros labirintos, onde nem a polícia ousa circular nas madrugadas.

É em lugares assim, fora dos mapas da civilização, que esses socorristas atuam, resgatando vítimas da violência diuturna, acidentes ou emergência física ou mental, que assolam esse lado da cidade. São heróis anônimos que estudaram por anos para salvar, diuturnamente, os cidadãos.

Para esses profissionais, que ajudam a zelar pelo seu sono tranquilo, sabendo que a cidade está entregue em boas e seguras mãos, a missão de conduzir para os hospitais é apenas a primeira e mais importante etapa do resgate. A segunda etapa, que é a do atendimento de emergência dentro das Unidades de Saúde, cabe inteiramente aos hospitais nas diversas Regiões Administrativas do Distrito Federal. E é aí que todo esse trabalho encontra um diagnóstico duvidoso e falho. Não são raros os casos e relatos, vindos das pessoas atendidas pelo serviço, de adentrarem os Hospitais Regionais e, nesses locais, não encontrarem os profissionais que ali deveriam estar. “Estamos sem cirurgião” ou “estamos sem esse ou aquele especialista”, é o que se ouve nessas unidades de saúde.

Nesse ponto, o que resta fazer e muitas vezes é feito, é levar o paciente para outro hospital, numa viagem em que a vida e a morte estão sentadas frente a frente. Muitas são as vezes em que esses casos se repetem. Quem geralmente salva essa situação extrema é sempre o Hospital de Base, que, nesse caso, fica sobrecarregado por não negar atendimento. No Hospital de Base de Brasília, estão os melhores profissionais de saúde de todo o Distrito Federal. Tanto médicos como pessoal de enfermagem. Quem já precisou sabe. Quem um dia precisar, saberá também.

Esse Hospital tem salvado não só os pacientes que ali chegam, como tem ajudado a salvar também a imagem arranhada dos Hospitais Regionais. A questão aqui é tentar entender como pode uma unidade de saúde como o Hospital de Base ser tão eficiente no que faz e ter, ao mesmo tempo e até com os mesmos recursos, outras unidades, como os Hospitais Regionais, apresentando tanta deficiência. Ou falta gestão nesses HRs, com severidade no controle de presença dos médicos, ou o caso é mais sério ainda. O que não pode é debitar boa parte do atendimento da população apenas ao Hospital de Base.

Se fosse de interesse das autoridades, uma blitz incerta nos Hospitais Regionais feita pela Secretaria de Saúde poderia solucionar esse mistério que se repete com cada vez mais constância. Aos socorristas e às Unidades de Resgate dos Bombeiros e ao Hospital de Base, nosso agradecimento. Aos Hospitais Regionais, por enquanto, nossa esperança de dias melhores.

 

A frase que foi pronunciada:

“O que eu faço é uma gota no meio de um oceano. Mas sem ela, o oceano será menor.” 

Madre Teresa de Calcutá

Madre Teresa de Calcutá. Foto: Divulgação

 

Tempo, tempo, tempo

Algum dia chegará ao Brasil alguém capacitado para exterminar a burocracia. Leitor nos envia uma missiva contando a saga para se aposentar. Marcado o atendimento presencial, quase dois meses depois, com os documentos exigidos, o encontro foi apenas para copiar e devolver a documentação. Mais alguns meses aguardando os analistas e outras dezenas de dias para o final do processo. A falta de cruzamento de dados entre as instituições do governo local e federal é impressionante. Estamos em pior situação que a Idade da Pedra. Naquele tempo, não havia burocracia.

Charge do Bier

 

História de Brasília

As grandes sabotagens do momento: O presidente do Iapfesp vem a Brasília e não visita as obras paralisadas, nem dá ordem para seu prosseguimento. O presidente do Iapb viaja para o Rio, e faz declarações à imprensa dizendo que construirá na Asa Norte. Não sabe, sequer, que será na Asa Sul, onde a planta já foi aprovada. (Publicada em 02.03.1962)

Pegadas de destruição

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Foto: CBMDF / Divulgação

 

Na sequência de fotos, em que aparecem diversas pegadas impressas na areia, o autor quer chamar a atenção para as flagrantes diferenças que os rastros, deixados para trás, por animais e homens, causam na paisagem e, por conseguinte, ao meio ambiente. Os animais passam pelo local sem causar dano algum ao ambiente, deixando apenas as marcas de suas patas na areia.

Já os humanos, considerados o ápice da criação e o mais inteligente e apto dentre os animais, deixa atrás de si, uma verdadeira montanha lixo, formada por produtos que ele simplesmente descartou no ambiente sem o menor cuidado. Essa é uma imagem frequentemente vista em todo o mundo. Por onde quer que os seres humanos transitem, logo é possível observar o rastro de sujeira, de lixo e de depredação ambiental causado por sua presença.

Infelizmente, a sofrível ou mesmo a inexistência de uma educação ambiental mínima, reduziram os habitantes, da maioria das grandes cidades espalhadas pelo mundo, a perigosos bandos de selvagens, que, pouco a pouco, vão destruindo o planeta que habitam, num comportamento aparentemente suicida de quem retira o próprio chão sob os pés. O que vem ocorrendo em toda a parte dentro de nossas fronteiras e, particularmente, na região que escolhemos habitar, aqui no Centro-oeste, não pode ser traduzido por palavras, tamanha é a falta de sentido com que lidamos com os recursos naturais, que permitem nossa existência.

Os caudalosos e cristalinos rios que, até há pouco tempo, cortavam todo o Cerrado, fazendo, desse delicado bioma, um verdadeiro berço das águas a irrigar todo o país e que, no passado, foi uma das principais motivações para a transferência da capital, do litoral para o interior, hoje encontram-se, em sua maioria, ameaçados pela presença humana e por um tipo de exploração irresponsável da terra, que transformou os alimentos em commodities vendidas a preços de dólar.

É em nome de um agronegócio que desconhece o valor da vida, e que serve apenas para o enriquecimento de um pequeno grupo, que vão sendo feitas a transformação do Cerrado em extensos latifúndios, de monoculturas transgênicas, infectadas por pesticidas de alto poder de toxidade, que o progresso avança por cima de tudo e todos. Visto de cima, o Parque Nacional está praticamente cercado pelo agronegócio. O que ocorre hoje com a Chapada dos Veadeiros e com todo o Parque Nacional naquela região, queimada impiedosamente, ano após ano, por ação criminosa de grupos com interesses próprios muito específicos, precisa ser detido o quanto antes.

Aliado a esse poder de destruição representado pelo agrobusiness, a região da Chapada vem experimentando, também há alguns anos, uma intensa e descontrolada onda de especulação fundiária, atraindo, para essa localidade paradisíaca, todo o tipo de empresário, desde o bicho grilo dos anos setenta, disposto a explorar a área em troca de alguns trocados até o alto empresário que planeja transformar todo esse ambiente natural e exótico numa espécie de Disneylândia tupiniquim, para gerar lucros. O intenso fluxo de pessoas que passou a circular, sem qualquer cuidado, por essas áreas ao norte de Brasília, em busca de lazer, representa hoje uma ameaça a toda a região.

Cidadezinhas como São Jorge, anteriormente paraíso dos hippies e mochileiros e onde a diversão era barata e certa, transformou-se hoje numa espécie de um amplo resort de alto custo, com pousadas e restaurantes que cobram preços de Paris em pleno sertão. Aos fins de semana, a localidade fica intransitável, com todo o tipo de frequentador, a maioria descompromissada com questões como preservação do meio ambiente. Não se enganem: o que ocorre hoje com a Chapada dos Veadeiros, consumida por um incêndio incontrolável, que já dura mais de dez dias, decorre exatamente dessas pegadas deixadas pelos humanos por onde quer que andem.

A frase que foi pronunciada:

Com o governo não se brinca e pelo governo não se briga.”

Filósofo de Mondubim

30/09/2013 Crédito: Monique Renne/CB/D.A Press. Brasil. Brasília – DF. Jantar Prêmio Engenho. Ari Cunha.

Gatos pardos

Em época de seca, onde os problemas respiratórios aumentam, na quadra 311 Norte, em um dos prédios, a limpeza do jardim é feita, o material orgânico é deixado no estacionamento da quadra e, à noite, colocam fogo, causando sério transtorno para os moradores. Curiosidade: o órgão Brasília Ambiental fica na mesma área.

Foto: arquivo pessoal

História de Brasília

Há funcionários antigos, residindo em Brasília, com a família no Rio, enquanto que funcionários vindos recentemente, solteiros recebem logo seus apartamentos. (Publicada em 09/02/1962).

Fome de política pública que dê autonomia

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ARI CUNHA

Visto, lido e ouvido

Desde 1960

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Charge: blogdozebrao.com.br
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         Entre as contradições e singularidades próprias de um país desigual como o nosso, nenhuma característica parece ser mais impactante e escandalosa do que o fato de nos colocarmos hoje na posição de celeiro do mundo, fornecendo quantidades recordes de alimentos para a população do planeta. Ao mesmo tempo assistimos, de mãos atadas, ao regresso de parcela significativa dos brasileiros ao mapa da fome. Segundo o IBGE, em 2017, 25,4% da população do país vivia na linha de pobreza, com menos de US$ 5,5 por dia, que é o valor que o Banco Mundial adota para definir o grau de pobreza de um indivíduo. Nem mesmo a surpreendente produção de 241 milhões de toneladas, atingida agora pelo país, foi capaz de minorar o problema histórico da fome e que deixa mais de 7 milhões de brasileiros sem ter absolutamente nada o que comer e outros 30 milhões em estado de subnutrição crônica.

             Alguns especialistas consideram que a questão central nesse dilema não está na capacidade de produção e sim no acesso, restringido pela baixa renda da população, pelos preços altos de alguns itens da cesta, listados como commodities e cotados em dólar.

        Outros analistas do problema enxergam nessa contradição a comprovação mais sólida de que o chamado agronegócio, responsável direto pela produção surpreendente de grãos e proteínas, é, por excelência, um setor concentrador de renda, enriquecendo apenas aqueles indivíduos que dominam esse negócio. Ressalta-se que foi apenas em 2014 que o país conseguiu sair oficialmente do mapa da fome, quando já ostentava, perante o mundo, sua condição de celeiro da humanidade. Indiferentes da realidade de pobreza e fome que assola parte do país, políticos de todas as matizes ideológicas vêm por anos explorando essa situação, não em busca de soluções para o problema, mas tão somente visando tirar proveito próprio de uma e outra situação.

Charge: flogao.com.br
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           Nesse ponto, tanto a bancada ruralista como aqueles que se opõem ao agronegócio falam de um Brasil muito distante de seus gabinetes e que só entram em contato às vésperas das eleições.

          Guaribas, no Piauí, foi o primeiro município do país a receber o Bolsa Família e onde o proselitismo petista armou seu mais vistoso palanque intitulado Fome Zero. Uma década depois, a cidade vive unicamente dos recursos do Bolsa Família e da pouca movimentação do seu comércio local, movido também às custas do crédito que a população local recebe do programa.

         Incrivelmente, a riqueza que sai dos campos em forma de alimentos não foi capaz de alterar o quadro de pobreza que assola as populações vizinhas. 80% da pobreza no país está, segundo o IBGE, concentrada justamente nas áreas rurais, principalmente próximas aos estados do Maranhão, Alagoas, Piauí e Amazonas.

             Mesmo cidades do Sudeste, como Japeri, na Baixada Fluminense, por onde correm os oleodutos da Petrobras, com seu ouro negro, a situação é calamitosa. 90% da população local não possui emprego fixo e vive de pequenos bicos.

A frase que foi pronunciada:

“Essas crianças estão nas ruas porque, no Brasil, ser pobre é estar condenado à marginalidade. Estão nas ruas porque suas famílias foram destruídas. Estão nas ruas porque nos omitimos. Estão nas ruas e estão sendo assassinadas.”

Betinho

Charge: humorpolitico.com.br
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Insegurança

Está tudo tão mudado e violento que uma leitora conta ter recebido um telefonema de uma ordem missionária oferecendo a visita de Nossa Senhora na residência. Ela paga um carnê e foi através dessa ajuda mensal que a freira fez o contato. A resposta foi firme: “Não precisa trazer a imagem. Muito obrigada. Nossa Senhora já está aqui.”

Guará em festa

Tudo certo para a alegria no Parque Ezechias Heringer, no Guará. Liberados os R$75 mil para a festa entre promoção da educação ambiental e ações sustentáveis além do concerto do projeto Parque Cultural, com a Orquestra Sinfônica Itinerante do Teatro Nacional Claudio Santoro, sob a regência do maestro Claudio Cohen. Nesse sábado, a partir das 8h.

Link para mais informações: Projeto Parque Cultural no Parque Ecológico Ezechias Heringer – Guará

Perícia

O Batalhão de Aviação Operacional da PMDF irá receber um boroscópio. O aparelho é importantíssimo e a inspeção de motores de aeronaves exige uma perícia cirúrgica do operador. Trata-se de um aparelho parecido com o usado em endoscopia ou laparoscopia.

Foto: pilotopolicial.com.br
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Hermenêutica

Uma injustiça: estagiários não poderem ter dias de folga concedidos pelo TSE por trabalharem nas eleições. O argumento de que o estágio não gera vínculo empregatício é falho. A folga deve ser dada a quem ajudou o Brasil. Isso sim!

Competência

Volta hoje, da Cidade do México, o coronel George Cajaty Braga, do Corpo de Bombeiros. Ele proferiu palestra no Fórum Undertanding Risk. O militar, que representou o Distrito Federal e o Brasil, tem como bagagem um pós-doutoramento em Tecnologia de Combate a Incêndio, feito no Building and Fire Research Laboratory do National Institute of Standards and Technology, NIST/EUA, e Doutoramento em Física de Estado Sólido, pela Universidade de Brasília.

Foto: bombeiros.go.gov.br
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HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Os moradores do Setor de Residências Econômicas continuam apelando, agora não se sabe mais para quem. Mas é isto: não há um ponto de táxi, não há comércio, não há assistência médica, não há nada. As cobras estão soltas, e ninguém acode a população daquele bairro. (Publicado em 20.10.1961)