Frutos econômicos

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VISTO, LIDO E OUVIDO, criada desde 1960 por Ari Cunha (In memoriam)

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Foto de Pool / Getty Images AsiaPac

 

Somente os sábios, por natureza, são capazes de enxergar o óbvio. Não se sabe a razão. Talvez, pelo fato de o óbvio se situar demasiadamente próximo ao nariz, o que faz com que o indivíduo perca a visão do todo e passe a não enxergar o que está à sua frente. Ademais, é preciso entender preliminarmente um conceito muito banal e nem por muito importante. A coisa toda se resume em saber distinguir as noções entre enxergar e ver.

Você pode residir por décadas na mesma rua, vendo o que se passa nesse local, dia após dia e, simplesmente, não conhecer essa rua. Basta uma mudança no ângulo da visão, e tudo muda de figura. Um dia, sem querer, você descobre novos detalhes que nunca tinha reparado. Por isso, ver a rua não significa conhecer a rua.

Por outro lado, aqueles que têm a capacidade de enxergar a rua no seu todo são capazes de conhecê-la com mais exatidão. Não por outra razão, o verbo enxergar traduz o sentido de, pelo uso da visão, prestar atenção e pressentir o que está ali disposto.

Essa capacidade, oferecida pelo cérebro humano, de identificar o que se enxerga deveria ser a mais importante ferramenta utilizada por aqueles que têm a responsabilidade de governar. Infelizmente, é o que tem faltado aos nossos governos. O que se nota é que os governos veem muito, mas enxergam pouco.

Sobre esse ponto, poderíamos preencher uma biblioteca com exemplos. Mas, ficando apenas no que se refere às relações entre o Brasil e China, uma coisa é certa: é preciso aperfeiçoar muito ainda a capacidade de o governo brasileiro enxergar a China para dar prosseguimento mais adequado e prudente a essa relação.

Oficialmente, as relações entre os dois países começaram em 1974, ainda durante a ditadura militar no Brasil, quando o país reconheceu a República Popular da China (RPC) em vez de Taiwan. O governo brasileiro adotou, naquela época, uma política externa baseada no que era chamado de “pragmatismo responsável”, buscando autonomia econômica externa por meio da diversificação de relações internacionais.

Em 2004, o Brasil, então governado pelo atual presidente, reconheceu a China como uma economia de mercado, o que, naquela ocasião, como agora, não corresponde à realidade, dado que aquele país ainda estimula sua economia interna com base em interesses estritamente estratégicos e políticos, com vistas a se tornar não um parceiro econômico fiel, mas um forte controlador dos mercados internacionais.

Todo aquele reconhecimento com base no que não era a realidade visível foi feito sem enxergar devidamente o parceiro extra continental. Pior, essa aproximação também se dava, do lado de cá, apenas por motivos políticos e ideológicos. A diferença a partir do ponto de vista desses dois países é que, enquanto o Brasil via na China uma alternativa ao Irmão do Norte (Estados Unidos), a China enxergava o Brasil não como um parceiro, mas como um trampolim para dominar economicamente também o país.

Falar, como naquela ocasião, em relação estratégica, referindo-se a um país que está do outro lado do mundo, não passou de delírio. Por sua vez, ainda na solenidade que selava a aliança, o então presidente Hu Jintao deixava solto no ar as pretensões quanto à união, ao afirmar que aquela relação estratégica era para valer, sendo o Brasil uma prioridade dentro dos planos chineses de entrar definitivamente no continente americano pelo sul. “Essa postura do Brasil vai, certamente, criar condições para uma relação estratégica muito mais rica”, discursou. Esse “muito mais rico” queria também dizer “muito além do Brasil”.

O Brasil precisa adquirir um papel como parceiro da China mais importante do que o atual, baseado em segurança alimentar e energética para os chineses, se transformando não em uma ponte para que a China atinja os Estados Unidos. É preciso sofisticar essas relações, indo além do comércio de produtos in natura. Mas isso só será possível quando o Brasil enxergar o tipo de parceiro que atraiu para si e quais consequências dessa parceria a longo prazo.

É preciso saber ainda o trivial — ou seja, quais consequências virão. Infelizmente, o pragmatismo utilizado na primeira aproximação com aquele país do Oriente perdeu-se com o tempo, sendo substituído por um voluntarismo político que, como todos sabem, não rende frutos econômicos.

 

A frase que foi pronunciada:
“Como outros países no mundo, a China deve defender a própria soberania, integridade territorial e interesses de desenvolvimento. Ao mesmo tempo, estamos dispostos a lidar adequadamente com diferenças e desacordos nas relações de Estado para Estado.”
Hu Jintao

Hu Jintao. Foto: Kevin Frayer/Getty Images

 

História de Brasília
A Rádio Educadora de Brasília bem que podia dar a hora certa. Seria uma ajuda aos ouvintes, que não são poucos. (Publicada em 10/04/1962)

Metrópole colonial

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Foto: Ricardo Stuckert/Governo Federal/Reprodução

 

         Fossem seguidas, à risca, o que ordena os princípios fundamentais do que vem a ser uma República, nenhum dos males que assistimos desde 1889, quando um movimento militar desorganizado e pouco ético instaurou a dita cuja, seriam possíveis ou permitidos.

         O afastamento brusco da Monarquia, sem que se criassem, a priori, as condições políticas mínimas para a instalação de uma República, num país continental e com heranças históricas e destino totalmente diferentes dos demais países do continente, levou-nos a implantação de um sistema de governo que nossas elites e dirigentes daquela época não estavam preparados para gerir ou sequer entender seu real significado e, principalmente, suas consequências para o país.

         Foi na base do improviso e de instabilidades políticas frequentes, como acontece até os dias atuais, que a República foi sendo conduzida. Pouquíssimos eram aqueles que, entre nós, entendiam e entendem, até hoje, o significado desse novo sistema. O que foi criado naquela ocasião, com a carantonha e focinho dos tupiniquins, foi um sistema misto que herdaria vícios que até o antigo regime monárquico já não apresentava, como, por exemplo, os privilégios e outras vantagens dadas aos nobres e à Corte em geral.

          Criou-se assim, a partir da virada do século passado, um sistema de governo em que, aos presidentes e aos demais oligarcas políticos próximos, eram mantidos privilégios e outras prerrogativas, só vistas antes da Revolução Francesa de 1789, ou seja, no século anterior. Substituiu-se um monarca por um presidente com roupagens politicamente monárquicas, com concentração de poder, baixa representatividade popular, atrelamento de outros Poderes ao Executivo e, sobretudo, um conjunto de medidas de governo, alijadas e mesmo contrárias aos reclames da população.

         O povo, naquela época, não entendeu a mudança. Os governos que se seguiram não entenderam até hoje. À coisa pública, estão ligados todos os interesses e desejos da população, transformadas agora em cidadãos com plenos direitos, inclusive de mudar o governo e o Parlamento.

         Diante do que foi pincelado resumidamente acima, não se pode entender ou sequer aceitar que, com os impostos cobrados da população, ainda hoje, somos obrigados a assistir inertes, a um conjunto de privilégios de toda a ordem, reservados apenas aos mandatários e à classe política, para os quais até mesmo o senso de Lei e Justiça são diferenciados e até sem efeito prático.

         Como é possível também verificar que brasileiros, em pleno século XXI, sejam ainda surpreendidos com medidas tributárias e fiscais que sequer conhecem o conteúdo ou como foram formulados? É sempre bom lembrar que uma das principais causas que decretariam o fim do absolutismo no velho continente, e mesmo as independências dos Estados Unidos e do Brasil, foi o escorchante nível de tributação e seu uso em benefício das elites políticas. No caso de tratados internacionais, como o que estamos assistindo agora serem celebrados entre Brasil e China, quantos brasileiros conhecem os enunciados desses documentos?

          Desde o reconhecimento afoito da China como economia de mercado, novas parcerias foram fechadas no passado e muitos brasileiros passaram a sentir na pele e conheceram os efeitos negativos sobre a produção aqui no Brasil, bem como as consequências dessa concorrência para nossa indústria como um todo.

         Que acordos são esses que agora são assinados com essa nova metrópole colonial e que podem nos levar para uma posição econômica ainda mais submissa? Silêncio geral. É essa a República que temos e que ainda insistimos em perseguir.

 

A frase que foi pronunciada:

“Todos os fatos têm três versões: a sua, a minha e a verdadeira.”

Provérbio Chinês

 

Labirinto

Impossível elogiar um funcionário do GDF. Bem atendida por Hailton Rodrigues de Souza, a contribuinte teve a primeira dúvida ao buscar o canal para o registro. O agendamento foi feito na Secretaria de Economia, no SRTV Norte. Mas, no portal do GDF, o mais próximo desse título é a Secretaria da Fazenda. Mudou para o registro no site da Ouvidoria, que só não perguntou o tipo de sangue de quem quis elogiar. Até título de eleitor foi preciso informar. Nome, endereço, nome da mãe, telefone. Por que razão? Que uso é feito de tantas informações?

Foto: Francisco Aragão/Agência Brasília

 

Censo

Por falar em dados, nos últimos anos, os domicílios da cidade receberam questionários para o recenseamento da população. Que resultados concretos a população recebe com esse levantamento estatístico? Que políticas públicas foram adotadas com os dados coletados?

Foto: Reprodução

 

Conhecimento

Foi um sucesso a Tarde do Bem-Estar com a Dra. Simone Leite e o Dr. Eugênio Reis, no Brasília Shopping, sobre terapia hormonal, benefícios e rejuvenescimento, e a beleza natural na dermatologia. Com a plateia participativa, muitos esclarecimentos foram dados e mitos desfeitos.

Foto publicada no perfil oficial do Dr. Eugênio Reis, no Instagram

 

História de Brasília

Já saiu da W-3 uma prensa de papel velho, que era responsável pela invasão de ratos nos HC-3. (Publicada em 18.03.1962)

Natal, Carnaval, São João made in China

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Imagem: portal.fgv.br

 

Vem aí mais um Natal. Depois de quase dois anos de pandemia e de mais de 5 milhões de mortes em todo mundo, não há muito o que comemorar, ainda mais quando se verifica que a velha inflação, nossa conhecida, está de volta com força total para a alegria somente daqueles que sempre lucraram com a desvalorização de nossa moeda.

O único papai noel que este ano teria motivos para comemorações é aquele que vem de trenó, com os olhos puxadinhos, diretamente da Ásia Oriental. Ele tem sido o maior e talvez o único beneficiário em termos econômicos de todo esse longo período de pandemia que vem assolando o mundo. O Noel asiático tem saído não só praticamente ileso de todo esse processo, mas com ganhos astronômicos, advindos das vendas de mate rial hospitalar e de saúde de emergência, além de outros insumos que não são fabricados no Ocidente. Tanto desempenho e desenvoltura, numa crise planetária dessa magnitude, tem levado muitos a considerar essa doença providencial para a economia chinesa. Não podemos especular sobre tão séria questão, que só o tempo e a persistência nas investigações poderão dizer. Por enquanto, ficamos com os fatos e o que eles dizem.

Em meio à pandemia, a economia da China foi a única que cresceu, cerca de 11,5% no segundo trimestre em 2020, enquanto os índices do mundo registraram decréscimo no crescimento que só era visto em tempos de guerra. Em média, houve uma que da, no ano passado, de 9,5% nas maiores economias do planeta, com Bolsas de Valores no vermelho e retrocesso no emprego.

Com isso, a economia chinesa, friamente calculada, deve superar a americana nos próximos cinco anos. É um desempenho e tanto em meio à maior crise sanitária experimentada pelo mundo moderno. Se os números explicam uma parte dessa história, o que pode realmente esclarecer, na prática, essa diferença entre as economias da China e do Ocidente pode ser confirmado numa simples ida às lojas de departamento.

De cada 10 itens que as pessoas compram no Natal, ou ocasionalmente, pelo menos nove são made in China. De roupas a eletrodomésticos, todos os produtos oferecidos nas grandes lojas de departamento vêm daquele país. O Brasil que produzia os melhores calçados e os melhores têxteis do planeta, praticamente desapareceu. Fala-se em concorrência e preços mais baixos. Mas seria mesmo que vem ocorrendo e que tem sepultado vários setores de nossa economia desde que o governo petista, numa estratégia de mestre, reconheceu a China como economia de mercado, escancarado as portas do país para a invasão dos produtos chineses?

O fato é que, apesar de todos os investimentos feitos no Brasil, superiores a US$ 66 bilhões, nossa produção é incapaz de concorrer com os preços ofertados pelos chineses. Essa disputa tem feito desaparecer das prateleiras, quase por completo, os produtos made in Brasil. Ainda assim, muitas empresas brasileiras foram se instalar na China, fabricando por preços menores e qualidade idem, ajudando no desmonte de nossas indústrias e no desemprego nesse setor.

Está na hora de surgir grandes lojas de departamento especializadas na venda de produtos fabricados no Brasil, melhorando a qualidade dos produtos e gerando empregos internamente. Ou os brasileiros acordam para essa questão, ou, nos próximos anos, voltaremos à condição de colônia, tendo a China como metrópole central e com todos os problemas e malefícios que essa relação de dependência econômica causa e que a história nos ensinou a duras lições.

 

A frase que foi pronunciada:

“Tudo o que aumenta a liberdade aumenta a responsabilidade. Tudo o que diminui a liberdade extingue a vontade.”

Dona Dita, dando um empurrãozinho em Victor Hugo

 

Sim ou não?

Você apoia a proposição a favor de tornar crime o ensino de ideologia de gênero nas escolas? Então vote! A seguir, o link para a consulta pública em votação criada pelo e-cidadania do Senado Federal.

–> SUGESTÃO nº 24 de 2018 (SUG 24/2018)

 

Festival do Japão 2021

Culinária japonesa da melhor qualidade à disposição dos brasilienses neste fim de semana. De 5 a 7, no Clube do Congresso. Veja, a seguir, como retirar os ingressos. Levando 1kg de alimento não perecível, o ingresso é reduzido pela metade. Será necessário apresentação da carteira de vacinação.

–> Feira do Japão Brasília 2021

Cartaz publicado no perfil oficial do Festival do Japão no Instagram

 

História de Brasília

O Ministério da Aeronáutica, por sua vez, não dispõe de verba que chega a cinco milhões mensais, para cobrir, em toda a extensão, as despesas do hospital. (Publicada em 13/2/1962)

Todo apoio à indústria nacional

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Imagem: reprodução da internet

 

É em momentos excepcionais, como este de pandemia que atravessamos agora, que deveríamos prestar mais atenção e dedicar todos os esforços possíveis para valorizar a indústria nacional, o que, por tabela, ajudaria sobremaneira os trabalhadores brasileiros, principalmente nessa hora em que incontáveis empreendimentos estão fechando suas portas e deixando uma legião de pais de família sem perspectiva alguma.

Não é segredo para ninguém que todo o apoio que damos à indústria nacional é revertido, diretamente, na geração de incontáveis postos de trabalho, gerando riquezas que ficam retidas no país e que ajudam a revitalizar uma cadeia imensa de outras pequenas empresas, produzindo um ciclo de progresso brasileiro.

Surpreende o fato das Forças Armadas, no atual governo, ter passado a ganhar um protagonismo que não tinha desde os anos sessenta e não terem ainda induzido o chefe do Executivo a adotar um conjunto de políticas visando, basicamente, apoiar a produção da nossa indústria, numa espécie revival de nacionalismo econômico, substituindo grande parte dos produtos importados por similares produzidos aqui.

Há muito, sabe-se também que a qualidade de muitos produtos nacionais são infinitamente superiores aos importados, como é o caso da indústria calçadista e da indústria têxtil, da indústria de cerâmicas e materiais de construção, de mobiliários e muitos outros, inclusive aquelas ligadas à fabricação de peças, de motores elétricos, além, é claro, da variada indústria de alta tecnologia.

A valorização do que é nosso parece ser, não apenas nesse momento de angústia, a solução para uma saída dessa atual crise. Nesta altura dos acontecimentos, já deu para perceber que o agronegócio, pelos imensos danos ambientais causados, pela concentração de renda excessiva e até pela própria incapacidade de manter os preços dos alimentos básicos num patamar de preços razoável aos brasileiros, não é o modelo que necessitamos no atual estágio de esgotamento dos recursos naturais do planeta.

Esse é, sabidamente, um segmento que não produz alimento, mas sim lucros para uma cadeia restrita do setor e que gera um passivo ambiental impossível de ser contabilizado. Somente o poderoso lobby dessa área é que torna possível sua manutenção e expansão.

O reconhecimento da China como economia de mercado, feito pelos governos petistas, provocou um verdadeiro tsunami sobre a indústria nacional, que não teve meios de competir com um país onde a maior parte de seu parque industrial é amplamente irrigado com recursos e benefícios do Estado.

Na prática, a indústria nacional, outrora poderosa, não teve chances de concorrer com o Estado Chinês, que hoje é a segunda economia do planeta. A quebradeira que já vinha acontecendo, desde os primeiros anos deste século, intensificou-se com a pandemia, também made in China.

É preciso o estabelecimento urgente de uma ampla campanha cívica em favor da valorização da indústria nacional, estimulando a população a consumir produtos made in Brazil, apoiando e estimulando o que é nosso, em nome de nossa própria redenção como nação. Esse é exatamente o que tem feito outros países, sobretudo o chinês, que entope o mundo com seus produtos de comprovada baixa qualidade, feitos por mão-de-obra barata, sem direitos trabalhistas, visando apenas o lucro de uma pequena casta encastelada no topo do Partido Comunista daquele país.

Temos tudo para reativar a indústria nacional, universidades, centros de pesquisas, mão de obra jovem e dinâmica, instituições de apoio e uma infinidade de outras vantagens locais, como abundância de matérias-primas, faltando-nos apenas o apoio certo e na medida certa para darmos início ao soerguimento de nossa economia.

 

 

 

A frase que foi pronunciada:

“Proibir um grande povo, porém, de fazer tudo o que pode com cada parte de sua produção ou de empregar seu capital e indústria do modo que julgar mais vantajoso para si mesmo é uma violação manifesta dos mais sagrados direitos da humanidade.” 

Adam Smith, filósofo e economista escocês (1723 – 1790)

Adam Smith The Muir portrait. Imagem: wikipedia.org

 

Revalida

Decisão do TRF1 concordou com a Advocacia-Geral na provocação sobre a obrigatoriedade da apresentação do diploma de Medicina para a inscrição no Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superiores Estrangeiras. Muita coisa vai mudar.

Charge do Ivan Cabral

 

Arte Social

Que beleza as paradas de ônibus em algumas Regiões Administrativas. Pintadas por artistas da região, dão um toque humano no eterno esperar.

Foto: Administração Regional de Arniqueiras

 

Consome dor

Leitor do Lago Norte envia longa missiva protestando contra o horário de funcionamento de algumas agências ou postos de atendimento da Caixa. Às 13h, no Deck Norte estava fechado para atendimento.

Foto: wimoveis.com

 

Dúvida atroz

Pergunta de outro leitor: vacina usada politicamente vai curar o Covid?

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

A Novacap está levando avante uma política extremamente danosa para os trabalhadores. Isto de dar comida de graça é acintoso, e foco de agitação. É que em muitos casos há, realmente, necessidade, mas a maioria se encosta para receber alimentação, e não quer mais trabalhar. (Publicado em 16/12/1961)

Efeito rebote

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Foto de Pool / Getty Images AsiaPac

 

Quando, por questões ideológicas, o ex-presidente Lula reconheceu a China como economia de mercado, em novembro de 2004, essa medida impensada, como previam muitos analistas naquela ocasião, traria consigo uma série infinita de consequências para a produção nacional, arruinando, a médio e longo prazos, toda a cadeia produtiva do país. Esses alertas, contudo, não foram, sequer, observados pelo executivo, que, naquela ocasião e pouco meses antes dos escândalos do mensalão, agia às cegas, sem um programa de governo racional e ao sabor das ilusões de que tudo sabia e tudo podia. Dizer que esse reconhecimento se deu por afinidade ideológica, entre o Partido Comunista Chinês (PCC) e o Partido dos Trabalhadores, só faz sentido quando se sabe que as duas legendas são comandadas com mão de ferro por seus dirigentes. A diferença é que, na China, o partido que lá controla as decisões o faz por meio de um criterioso programa de longo prazo, que é obedecido à risca por décadas.

Por aqui, reinava a improvisação e a certeza de que erros, por mais sérios que fossem, seriam abonados por um Congresso, naquela altura, já comprado e bem pago. A pressão do agronegócio que, no governo do PT, passou a obter toda e qualquer concessão, graças ao poder do dinheiro fácil, acabou por empurrar o Brasil para o abraço de urso dos chineses. O resultado, todo conhecemos hoje. A indústria têxtil, calçadista, de peças e inúmeras outras passaram a sofrer a concorrência desleal com os chineses e acabaram, uma a uma, fechadas ou indo à falência em doses homeopáticas e seguras.

O legado dessa insana decisão ainda é um capítulo longo da história do Brasil a ser escrito e analisado. Naquela solenidade fatídica para a toda a economia do Brasil, o ex-presidente ainda teve o desplante de “prever” que o reconhecimento desse status iria intensificar a cooperação comercial entre os dois países. Em silêncio e com um sorriso escondido na face, o presidente chinês, Hu Jintao, observava a cena que reconhecia, em segredo, ser um dos maiores “negócios da china” já realizados com um país do ocidente.

Com esse passo no escuro, o Brasil se transformava em uma peça a mais no intricado xadrez de projetos daquele país, em sua ânsia de hegemonia mundial. Colhemos, agora, os frutos daquela decisão nascida no terreno árido de ideias das mentes petistas. Em história, é sabido que de nada adianta julgar. Os rumos foram dados, a sorte jogada e o Brasil perdeu. Os beneficiados dessa parceria foram apenas aqueles ligados ao agronegócio, em detrimento de todo o resto, inclusive, do meio ambiente que, com o avanço desmedido da agropecuária sobre matas e outros recursos naturais, amarga, dia após dia, a perda da biodiversidade.

Quase duas décadas depois desse engodo comercial, e em plena pandemia mundial, que tem, como protagonista principal, os mesmos chineses do passado, o Brasil e parte da população, que a tudo assiste bestificada, experimenta, agora, o que seria uma segunda versão da guerra da vacina, só que agora em ritmo de farsa ou de tragicomédia. Para essa escaramuça, armada por um “cast” de atores políticos e outros canastrões do momento, a nova guerra da vacina ou, como muitos estão denominando, da “vachina”, é o próprio presidente, uma espécie de Lula da direita, que age como agente indutor dos conflitos.

Sua descrença sobre a eficácia da vacina de origem chinesa, desenvolvida em parceria com o Instituto Butantan, parece conter, em si e ao mesmo tempo, todos os efeitos danosos que trouxeram para o Brasil a parceria desigual. Para uns, esse aceitar pacificamente o novo remédio contra o Coronavírus seria como aceitar uma muleta daqueles que nos quebraram, de modo proposital, as pernas.

A politização em torno da vacina está apenas começando e tem, como incentivador discreto, o governo americano, que torce para que esses desentendimentos deixem claro, por aqui também, os malefícios que os tratados comerciais trouxeram para as economias tanto dos EUA quanto do Brasil. Sobre esse ponto não há o que discutir. Talvez, por aqui, os efeitos colaterais da vacina de origem chinesa venham acompanhados de uma rediscussão dos acordos comerciais que colocaram o Brasil numa posição flagrantemente desvantajosa.

O que se tem são desconfianças mútuas, alimentadas pelo medo de que os efeitos da pandemia venham a recrudescer numa segunda onda, ceifando a vida de mais brasileiros. A politização da vacina vem como efeito colateral e natural dessa aproximação feita anos atrás pelo conluio entre a esquerda e o agronegócio, que então davam as cartas nos governos petistas. O que temos agora são os efeitos rebotes desse remédio tomado em 2004.

 

 

 

A frase que foi pronunciada:

“O Brasil é o país do futuro e sempre será.”

Stefan Zweig, escritor, romancista, poeta, dramaturgo, jornalista e biógrafo austríaco (1881-1942).

Foto: Stefan Zweig, Fundo Correio da Manhã

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

As primeiras oito salas de aula serão iniciadas nestes próximos dias, e se cabe reivindicar alguma para alguém, que vá uma para a Coréia e outra para os JK. (Publicado em 19/01/1962)

Clique aqui – Quebra a perna e vende a muleta

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Qualquer aluno de economia, no primeiro ano da faculdade, sabe muito bem que uma economia estatal, ancorada nas diretrizes burocráticas de um Estado de partido único, não guarda similitude alguma com economias liberais, onde a livre concorrência está na base da geração de riqueza desse tipo de mercado. O capitalismo do tipo comunista, é uma teoria que só poderia ter abrigo na mente erma de petistas e outros adeptos da esquerda esquizofrênica.

Nessa empreitada quixotesca entre o PT e o Partido Comunista Chinês, onde aquele país foi reconhecido como economia de mercado, o balanço, depois de dez anos de duração é, como não poderia deixar de ser, nitidamente favorável aos chineses e aos planos estratégicos de longo prazo daquele partido do outro lado do mundo. Como não seria diferente também, as normas de mercado, para que esse acordo “histórico” funcionasse minimamente bem, tiveram que sofrer um processo de reengenharia econômica para serem viabilizadas.

A aplicação das normas do comércio internacional estabelecidas pela Organização Mundial do Comércio (OMC) sofreu alguns “ajustes”, como no caso das medidas antidumping e de salvaguardas comerciais. Na prática, as regras da OMC não são e nunca foram plenamente acatadas pela China, sendo, tanto esse país quanto a Rússia, submetidos a um regime especial ou, em outras palavras, a um “jeitinho” pela OMC.

Já naquela época, não foram poucos os brasileiros, principalmente os empresários, que passaram a alardear e a implorar para que o governo tomasse sérias medidas para proteger o parque industrial nacional, claramente vulnerável às investidas brutais daquele novo parceiro arranjado pelo PT. Tomando apenas o aspecto para a formação de preços dos produtos fabricados por aquele país do Leste, o Brasil já saiu desse acordo no prejuízo. Questões simples como o valor da mão de obra, dos direitos trabalhistas entre outros componentes dessa matemática, como é o caso do respeito à propriedade intelectual, que na China são tratados como desprezíveis, o Brasil jamais poderia se situar em pé de igualdade comercial com o novo parceiro.

Naquele distante ano de 2011, as federações das indústrias de todo o País passaram a alertar, em vão, para o perigo desses acordos a um governo totalmente surdo e inebriado pelas possibilidades “estratégicas”, que vislumbrava com a nova parceria. Os empresários eram uníssonos em afirmar que esses acordos eram, notoriamente, uma decisão de cunho político e bem distante dos liames da economia nacional. Esse fato era também reconhecido publicamente pelo próprio presidente como uma vitória sua e de seu partido no poder.

Toda aquela história, de que o Brasil seria tratado pela China como país amigo e prioritário em destinos de investimentos, foi sendo modificada à medida em que aquele país avançava sobre a economia brasileira. Dentre as vantagens prometidas pela China para atrair o Brasil petista à sua área de atuação, figurava um possível apoio para que nosso país passasse a ocupar, definitivamente, um assento como membro permanente do Conselho de Segurança da ONU, uma obsessão do então presidente Lula, que sonhava também vir a ser o futuro secretário-geral daquela organização.

Tudo sonho de uma noite de verão. Um olhar rápido para o que se sucedeu, dez anos depois após esses acordos, dá uma noção do que ocorreu de fato com mais essa herança nefasta legada por Lula e seus asseclas. As previsões dos produtores nacionais se confirmaram com a rápida desindustrialização do parque nacional, com o fechamento de milhares de fábricas e a demissão de milhões de empregados. Em qualquer área da produção industrial que se mire, o fechamento de empresas e falências são fatos que não se discutem.

A inundação de produtos chineses de baixíssima qualidade e a preços irrisórios destruiu vários segmentos, não só na indústria como no comércio. Com o avanço das importações chinesas, a economia nacional poderá ter sofrido um recuo de décadas, tornando-se dependente de produtos que, no passado, fabricava com muita eficiência e qualidade. Empresas calçadistas, ramo no qual o Brasil era destaque mundial pela qualidade e originalidade, simplesmente desapareceram quase que por completo. O mesmo ocorreu com a indústria têxtil. Nesse sentido, vale o que dizem a respeito dessa parceria: primeiro, dizem os chineses, nós quebramos suas pernas, depois enviamos as muletas a preços módicos.

 

 

 

 

A frase que foi pronunciada:

“O perigo do socialismo nivelador e de todas as teorias simplistas resulta especialmente de que, sendo tais teorias deveras acessíveis à alma das multidões, estas se orientam facilmente as forças cegas e devastadoras do número.”

Gustave Le Bon, polímata francês

Gustave Le Bon (wikipedia.org)

 

Lembranças

Maria do Barro foi a secretária de Ação Social trazida pelo governador Roriz. Uma mulher que marcou a vida de muita gente pela forma com que trabalhava. Quem precisava de tijolos ajudava a fazer as telhas. Se pedisse telhas a ela, era convidado a ajudar na horta comunitária. Todos se sentiam úteis, necessários e capazes. Descobrimos um vídeo simples, feito pelos que conviveram com essa mulher extraordinária. Veja o vídeo a seguir.

 

Desespero

Luta que não para. A Atorvastatina Cálcica desapareceu das farmácias deixando pacientes com doença cardiovascular e níveis elevados de colesterol completamente desamparados. Nenhum laboratório oferece o medicamento. Morbidades são de alto risco e extremamente vulneráveis ao Covid-19. E agora?

Foto: reprodução da internet

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Quando o governo fizer pulso forte, e se decidir a meter na cadeia quem deve estar preso, proibir atos de terrorismo, punir, enfim, severamente, esses perturbadores da madrugada deixarão de existir, ou, pelo menos, acovardar-se-ão dentro de sua insignificância. (Publicado em 08/01/1962)

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Foto de Pool / Getty Images AsiaPac

 

Na primeira quinzena de novembro de 2004, o governo Lula anunciava, com grande pompa e para a alegria das esquerdas, reconhecimento oficial do status de economia de mercado para a China. Na ocasião, o então presidente, inebriado com o que parecia ser uma grande conquista de seu governo e uma diretriz básica de seu partido para reunificar as esquerdas de todo o mundo, declarou que, com aquele gesto, o Brasil dava uma demonstração de que essa relação estratégica era para valer. Demonstrava a prioridade que seu governo, leia-se seu partido, devotava às relações entre China e Brasil. No mesmo tom, o então chefe máximo do Partido Comunista Chinês, Hu Jintao, que viera para o Brasil especialmente para se certificar, de perto, de que esse reconhecimento seria de fato selado, depois de forte pressão, respondeu, ao discurso de seu colega de ideologia, que essa postura do Brasil iria criar as condições para uma relação estratégica e muito mais rica e que iria também favorecer a cooperação econômica e comercial entre esses dois países.

Note-se que, em ambos discursos, tanto o governo Lula quanto seu colega chinês usam a expressão “estratégica” para definir a avaliação que cada um dos mandatários fazia desse acordo. Pelo lado brasileiro, a expressão “estratégica”, contida no discurso de euforia de Lula, possuía um significado que unia elementos de uma ideologia utópica e orientada a reerguer o Muro de Berlim, derrubado alguns anos antes, juntamente com uma vitória do própria partido, que, com esse gesto, fortalecia sua presença no mundo das esquerdas, abrindo, simultaneamente, espaço para a entrada massiva de um regime dessa orientação nos negócios brasileiros.

Não se sabe ainda com exatidão que benefícios diretos, do tipo utilitarista e argentário, o Partido dos Trabalhadores colheu desse acordo exótico, já que, em todos os “negócios” envolvendo o Estado brasileiro, essa sigla encontrou meios de obter altos lucros indevidos e enviesados. Pelo lado chinês, a expressão “estratégia”, contida no discurso do chefe do PCC, tinha o significado próprio dado por aquele governo a todos os outros acordos e negócios feitos com o resto do planeta, sobretudo com os países do terceiro mundo, onde o lucro máximo com riscos mínimos é sempre a fórmula acordada.

Ambos os mandatários não escondiam sua satisfação de que esse acordo, em especial, iria se expandir rapidamente, conforme foi confirmado pouco tempo depois. Pela diferença no tamanho dessas duas economias e pelo fato de se conhecerem, em outros cantos do planeta, como funciona na prática esse tipo de acordo com os chineses, o ministro do desenvolvimento naquela época, Luiz Furlan, apressou-se em garantir que essa atitude do Brasil, reconhecendo um país onde claramente os mecanismos da economia de livre mercado simplesmente inexistem, não traria prejuízos ao país, pelo contrário, seria um verdadeiro “negócio da China”.

Realmente, o balanço depois de uma década desse reconhecimento da China como uma economia de mercado, com todos os encargos que isso, na teoria, poderia representar, foi um “negócio da China”. Só que para os chineses, que fisgaram, com um único lançamento de anzol n’água, dois peixes graúdos. Um representado pelo Partido dos Trabalhadores, notoriamente uma sigla gananciosa e, ao mesmo tempo, infantilizada, crente de que os comunistas, conforme reza a cartilha dessa religião pagã, são, acima de tudo, solidários com seus companheiros em todo o mundo.

Nas comemorações que se seguiram após esse acordo, dá para imaginar o sorriso secreto de cada um dos lados. No íntimo, as autoridades chinesas devem ter festejado com a certeza de que haviam vendido, a alto preço, um pirulito chupado a uma criança faminta. Esse reconhecimento foi uma decisão pessoal e política do próprio presidente Lula, conforme afirmou o ministro Furlan naquela ocasião, ressaltando, ainda, que o Brasil era o primeiro grande país a dar tal privilégio à China. Os chineses não perderam tempo e miraram seus investimentos em áreas estratégicas, como ferrovias, portos, geração e transmissão de energia. Nesse caso, não investiram à moda dos capitalistas Ocidentais, aportando capital e tecnologia, mas simplesmente comprando esses setores e transferindo imediatamente esses lucros para a matriz, no caso o Partido Comunista Chinês, que é, de fato, o único patrão naquele país.

 

 

 

 

 

 

A frase que foi pronunciada:

“A condição própria dos homens soberbos e vis é mostrarem-se insolentes na prosperidade e abjetos e humildes na adversidade .”

Maquiavel, filósofo, historiador, poeta, diplomata e músico de origem florentina do Renascimento. (1469-1527)

Maquiavel (wikipedia.org)

 

Choro

Funcionários da empresa Apecê, terceirizada que atendia à creche de filhos de funcionários do Tribunal Superior do Trabalho, foram realocados ou estão de férias coletivas. O TST encerrou o contrato por não haver mais crianças no berçário. A suspensão dos trabalhos se deu durante a pandemia.

Foto: reprodução da internet

 

Etanol & gasolina

Usineiros estão mais sossegados. Com a queda de até 52% do preço da gasolina, que é vendida nas refinarias, o etanol está com o preço mais competitivo.

Charge: institutoparacleto.org

 

DataSenado

Publicado o relatório do Instituto de Pesquisa DataSenado, ligado à Secretaria de Transparência sobre o Coronavírus. Veja a íntegra no link Brasileiros acreditam que número de contaminados é maior que o noticiado.

 

Mobilidade

Alguns lojistas da W3 conseguiram transformar as calçadas em passagem uniforme e transitável. Mas continua um risco enorme para idosos andarem por ali. Desníveis constantes, buracos sem tampa, degraus.

Foto: mobilize.org.br

 

Por dentro

Veja, no link MP 966 quer livrar da cadeia os operadores do golpe de trilhões?, a explicação do Monitor Mercantil sobre a MP 966. É coisa séria.

 

Aqui não!

Bancos são implacáveis. Juros de cheque especial, juros sobre juros em cartões de crédito, juros sobre empréstimo, tudo corre, lado a lado, em tempos de pandemia. Nada de perdão. Se houver sacrifícios, que sejam dos clientes. Ao final do ano, todos se orgulham em anunciar, aos quatro ventos, os bilhões de lucros.

Charge: bancariosirece.com.br

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Foi determinada a revisão no plantio de árvores na W3. Não ficarão mais árvores junto aos postes. Foi corrigido o erro e será obedecida a modulação dos pontos de luz. (Publicado em 07/01/1962)