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VISTO, LIDO E OUVIDO, criada desde 1960 por Ari Cunha (In memoriam)
Hoje, com Circe Cunha e Mamfil – Manoel de Andrade
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Vistos por alienígenas do espaço sideral ao nosso redor, nossas repetidas comemorações pela chegada do ano novo, não fazem sentido algum, afinal, o planeta completou apenas mais uma volta em torno de sua estrela, o sol, como, aliás, tem feito nestes últimos bilhões de anos. É toda uma mecânica celeste que parece funcionar como um complexo e delicado relógio suíço. O significado desse movimento de translação pode ser entendido tanto pelo cérebro como pelo coração. O tempo nos é caríssimo. Em ambos os sentidos. Em nossa mecânica orgânica, o coração é peça fundamental. Ele marca, de fato, o tempo.
A idade de cada um de nós é mais precisamente aferida, quando verificamos um simples dado: a quantas horas nossa bomba hidráulica segue em funcionamento. Isso desde sua formação dentro do útero. Se o coração de uma pessoa normal tem um batimento cardíaco de, em média, 75 vezes por minuto, podemos dizer que um indivíduo de vinte anos possui, dentro do peito, um órgão que já vem trabalhando a 175.316.4 horas. Ou uma peça que já produziu aproximadamente 788.923.800 trabalhos mecânicos de sístole e diástole, mantendo o corpo repleto de vida.
Neste ano, com nada de novo à frente, cuide de seu coração. Isso vale, inclusive, para aqueles que afirmam não possuir um. Além de ser essa espécie de relógio a medir o nosso tempo, o coração é também um órgão que parece ter vida própria, com um cérebro próprio, com neurônios que pensam. Os pesquisadores o chamam de mini cérebro. Deram até nome técnico para ele: Sistema Nervoso Intrínseco Cardíaco (SNIC).
A medicina bioeletrônica já sabe que o coração possui, ao seu redor, grupos organizados de neurônios, cada grupo com funções específicas e comuns, que é a saúde do sistema cardíaco, o nosso coração. Deixando de lado os marcapassos, cada vez mais precisos e duradouros, o coração possui funções além da mecânica material, servindo de ponte entre o corpo e o espírito nele contido. A questão é simples e se resume em observar que sensações, sentimentos e pressentimentos de angústia e alegria e tantas outras experiências etéreas, captadas ao nosso redor, são impressas no coração, provocando sentimentos de aperto ou felicidade. O coração também é luz e habita nas esferas do mundo esotérico, sendo considerado um centro de energia vital e emocional do ser humano na espiritualidade. Nesse campo, os místicos dizem que é, por meio do coração, que entramos em contato com o divino, possibilitando experiências como paz interior, amor incondicional.
Dizem eles que o Chakra do Coração, ou seja, a energia que emana do seu coração, é responsável pelo poder emocional, esperança, confiança, entrega, aceitação, inspiração, com paixão e entrega à vida. Teríamos, assim, um cérebro da razão e um cérebro da emoção, no centro do peito. Talvez, por isso, todas as malquerenças acabam sempre em expressões como: “fulano não tem coração” ou “tem um coração de pedra ou de gelo”. O endurecimento do coração é um dano ao sistema cardíaco. Dizem, com razão, que quem é alegre adoece menos e vive muitos anos. Por que seria? É fácil de entender quando se observa que a alegria não parte da cabeça, mas do peito. Por isso é que se acredita que as impressões do mundo ao nosso redor são feitas em parceria direta com o coração. Feliz 2025, de coração!
A frase que foi pronunciada:
Devido à natureza política do cinema, a produção cinematográfica partidária, especialmente quando o assunto é próximo ao coração do cineasta, tende a ser a norma, e não a exceção.
Ben Edwards
Prata da casa
Recebe o Título de Professor Emérito pela Universidade de Brasília, Hary Schweizer, com solenidade marcada para amigos e admiradores dia 8 de janeiro, às 17h, no auditório da reitoria. A outorga foi idealizada pela reitora professora Rozana Reigota Neves.
Sem julgamentos
Nas primeiras horas da manhã era possível ver um carro estacionado junto às barracas improvisadas de pedintes no final da L2. Foto a seguir.
História de Brasília
Lavrou a sentença de morte, porque a ante sala do presidente da Novacap jamais foi lugar para negociata. Jamais alguém recebeu dinheiro da Novacap dando, por fora, cheque ao portador. E isto estava acontecendo. A reação era de se esperar, ante o escandalo que dominava. (Publicada em 25.04.1962)