Categoria: ÍNTEGRA
circecunha@gmail.com; arigcunha@ig.com.br
Lembrança do Ceará
Galo-de-campina cantando acanha a natureza. A cidade com o maior número de profetas é Quixadá. Em Quixeramobim há três coisas grandes — a ponte, o nome da cidade e a língua do povo. O universo é seguido pelas cores. Se o galo-de-campina canta, pode ir para o roçado. A chuva não vai tardar. Cumaru, nesta época, fica coberto como se fosse algodão. Em sendo fevereiro, no meio do ano já se sabe como vai ser a chuva.
Toda árvore cura doenças. São citadas uma a uma com as vantagens do chá. Água da Pirocaia era vendida em carroças puxadas por burro, em barris grandes. O povo pagava por latas. Rezadeira reza sobre uma perna doente. “Que é que coso?” Resposta: “Osso rendido, nervo trilhado e carne amassada”. Nesse diálogo, a rezadeira move um galho de “amor de cunhã” até murchar.
Limão vermelho é igual a uma farmácia. Nos galhos podem-se enxertar vários tipos de limões. É planta da salvação. Vento do Aracati sopra de noite, do mar para o continente. É agradável para as noites de calor. Dando a volta em Quixadá, é sinal de chuva. Foz do Aracati: água barrenta para beber.
Português que mora no interior é chamado de marinheiro. Tem experiência e viajou pelo mar. Açude do Cedro é no Quixadá. Foi construído pelo imperador “para que nenhum cearense morra de sede”. No alto da serra, há uma pedra com formato de galinha choca.
Um homem estava com pequena faca na mão. Apareceu uma onça. Ele fez oração. “Meu Padim Padre Cícero, me ajude a matar essa onça com este quicé. Senão, preste atenção: arranje um banquinho e se sente, que você vai ver a maior briga de um homem com uma onça.”
Abelhas e marimbondos dão picadas que matam quando muitas. Porém salvam de reumatismo se forem poucas. Na fogueira de S. João, fim da noite, espalhar a brasa, abanar as cinzas com chapéu. Depois, uma folha de laranja da boca, fé em Deus. Ande de um lado para outro para não queimar os pés. A fé cura.
Reza nas procissões. Pedido, e a chuva chega logo, se De se Deus concordar. Procissão quando a santa balança e ameaça cair, há quem advirta: “Devagar com o andor que a santa é de barro”.
Padre Cícero não dava dinheiro. Ajudava a profissão de quem pedia. Chegou um senhor no Juazeiro, pediu ajuda. Padre Cícero indagou qual era a profissão. Funileiro. Encomendou 200 lamparinas. Não disse para quê. O homem pediu ajuda. Não tinha dinheiro para encomenda tão grande. Padre Cícero adiantou o que precisava.
Sentindo que a umidade do ar estava anunciando chuva, marcou no sermão. “Amanhã vamos rezar para chegar chuva. E cada pessoa procure o funileiro, compre sua lamparina. A procissão é de noite.” A procissão se realizou e no dia seguinte a chuva caiu forte. O funileiro fez o nome do padre e seguiu a viagem com dinheiro que nunca havia visto.
Diz a crença que “quando o pé da serra se pinta de vermelho, é o pau-d´arco que fulora”. A partir daí é chuva de encher açudes.
Vaqueiro chegou à casa do amigo. Logo lhe perguntaram: “Que é isso no seu olho, compadre?” Ele contou a história que estava correndo num cavalo atrás de uma rês na caatinga. Um galho seco passou no rosto e estragou a vista. A dona da casa, que preparava a mesa, ouviu tudo e no final perguntou: “Compadre, o que é isso no seu olho?”. Mudou de assunto.
Dois jovens na obra do açude de Orós viram que nada ia adiante. Um diz para o outro: “Se derramasse aqui a cerveja que os engenheiros bebem, dava para encher o açude”.
Na política do Ceará, havia candidato a presidente do estado que não chegava a nenhum lugar sem foguetes estourando. Cansado de tanto barulho, um caviloso resolveu surpreender na chegada de Franco Rabelo. Soltou dezenas de foguetes sem o estampido. O foguete subia e caía sem papocar.
A alegria da criançada era tomar banho nas bocas de jacaré. A água da chuva caía direto nas calçadas. Era alegria para a meninada.
De mais a mais, quem tentar roubar as velhas lembranças seja amarrado, queimado e repreendido em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo.
(Coluna originalmente publicada em 5/9/2010)
circecunha@gmail.com; arigcunha@ig.com.br
Velhinha aos 50 anos
Fim melancólico de José Roberto Arruda no governo do Distrito Federal. Preso por ordem do Tribunal Superior de Justiça, viu o sol nascer quadrado no cubículo da Polícia Federal. Considerou-se vítima de armações. O povo nas ruas desmentiu com os protestos da cidade. Por outro lado, em cada casa há uma história sobre os feitos do ex-governador.
Estranhava um homem aparentar tanta dedicação à cidade que governava. Obras espalhadas denotavam que eram malfeitas e, pior ainda, malconservadas. O bolo foi crescendo. O povo começou a abrir os olhos. Era obra demais para tão pouco tempo. Ideal seria mesmo que fosse investigado o que acontecia no Distrito Federal.
Reação do povo veio na hora exata. O que havia de maldade, pretensão, orgulho e avanço no dinheiro público ruiu por terra como um castelo, dessa vez de baralho.
As investigações eram feitas pela Polícia Federal. Passo a passo foram chegando mazelas que José Roberto Arruda engrenava. Era coisa muita, mas a medida do ter nunca se enche. A ganância é fraqueza dos que pensam mais em dinheiro do que no país, na vida, na família.
José Roberto Arruda, quando governador de Brasília, desenvolveu muitas obras em direções várias. O veículo leve sobre trilhos, por indicação do destino, chegou à porta da Polícia Federal. Fim da linha para o governo. Arruda não teve o cuidado de fazer pistas para liberar o trânsito. Em todo o DF, faltavam acabamento e coletor de águas pluviais.
Durante muito tempo, a população da capital federal acusava “os de fora” de todas as maldades que a imprensa anunciava. A coisa era corroída por dentro. Quando o escândalo chegou ao Tribunal Superior de Justiça, a água cobriu a cidade de acanhamento e vergonha. Não fica nisso. O plano não pode nem deve ficar circunscrito a pouca gente. Brasília está com o cofre furado.
Em se procurando detalhes, voltamos a dizer que melhor seria a Comissão do Distrito Federal do Congresso. Todos os senadores trabalhavam com ideal de dar à cidade condições habitáveis e de trabalho. Senadores queriam vida na cidade com lisura.
A Câmara Distrital carrega a culpa por tornar a cidade impraticável. Distritais recebem dinheiro na meia, na cueca, no sapato. Aquele dinheiro era suborno para se comportarem quando o fornecedor exigisse.
Cenas do inferno de Dante foram filmadas com distritais orando pelo roubo feito, bolsa grande para caber muito mais dinheiro, pacotes enchendo os bolsos, meias e cuecas.
Houve época em que os moradores da cidade acusavam os legisladores federais e ministros de se excederem, e a população levar a culpa. Não vale a pena falar que se mora em Brasília. Os olhos se abrem e a situação piora.
Ninguém quer acreditar mais nos moradores da cidade, que sempre defenderam a paz e a cordialidade. A placa tectônica estava fendida. E os escândalos brotaram como devastadores tsunamis e terremoto. O escândalo poderá adiar até as eleições presidenciais deste ano. Tudo é possível a partir do que estamos vivendo. Há carne noutros angus.
No estado de Goiás, que o presidente do Banco Central, Henrique Meireles, tinha o gosto de dirigir, a situação está de mal a pior. Cidadão universal, Meireles desistiu. Seu passado ia ser manchado se eleito. E talvez nem sequer chegasse ao poder. O ponto de corrupção em Goiás se propaga por todo o Brasil.
Outros estados sofrem dos mesmos males. Há uma onda de corrupção cobrindo o Tesouro Nacional. O governo cobra impostos altíssimos para atender ao que os gulosos chamam de necessidades. Dinheiro roda pelo Brasil como se fosse apenas coisa de papel. O governo federal tira do bolso do trabalhador.
Impossível previsão para 2010. Está muito curto o tempo para se resolver mais coisa no país. Nada se resolverá num dia, porém a precaução exige prudência.
Na República e nos estados, dinheiro público é rolo compressor, dominando a pobreza com favores pequenos. Os grandes abocanham o maior bocado. Mesmo assim pagam menos impostos que o povão.
O Brasil não será consertado num abrir e fechar de olhos. O presidente Lula da Silva usou seu chavão de sempre: não há nada que não se possa negociar.
O país não pode parar, nem mudar de governo sem raios X que mostrem quem é, de onde veio, qual a profissão.
A permanência de Paulo Octávio no governo é dificuldade para resolver o assunto. Trata-se de um cúmplice do complô.
Qualquer candidato está na obrigação de dizer o que fez para merecer qualquer posto. Sem isso, estaremos caminhando para tapar o sol com a peneira e favorecer aos que não merecem.
“Cautela e caldo de galinha nunca fizeram mal a ninguém”, como ensina o filósofo de Mondubim. Muito menos à cidade cinquentona.
(Coluna originalmente publicada em 13/2/2010)
circecunha@gmail.com; arigcunha@ig.com.br
Um ano de páginas novas
Distribuídos em alguns colégios públicos, os livros da editora Educar, DPaschoal são para fazer pensar. Nada de lobo engolindo meninas ou caindo em caldeirão. As histórias se passam no Brasil, com mandacarus e rendas de bilro. A criançada é despertada ao conhecimento de nutrição, atitudes positivas, comportamento, regionalismos, reinserção na sociedade, problemas do preconceito.
Envolvidas em uma sociedade consumista, em que novelas e fofocas ocupam grande parte da vida de adolescentes, nada como tentar mudar pela leitura. Os mais novos que forem estimulados a ler só ganharão com isso. André Schmidt, aos seis anos, leu mais de 150 livros. Tainá Alves dos Santos de Catanduva, com 12 anos, da 6ª série, já tinha lido 230.
Uma criança reclamava da biblioteca da escola que não emprestava livros até que o aluno devolvesse o que tinha levado. O pequeno estava revoltado porque queria fazer comparações. Dizia que aquilo era uma injustiça. As ilustrações dos livros da Educar são atraentes e estimulam o apego às histórias. Em uma delas, Chapeuzinho de Palha aprende a ler e conta a história do seu primeiro livro.
O livro é um amigo que precisa ser conservado e passado para quem gosta da leitura. Na coleção “Para mudar o mundo”, a ideia é atravessar as paredes da escola e mostrar a cidadania no dia a dia dos professores, alunos lembrando a responsabilidade também dos pais.
As crianças estão expostas aos escândalos na política. Veem pela televisão autoridades se xingando no Supremo Tribunal. Envolvimento de políticos em corrupção. É preciso orientá-las sobre que é certo e errado. Há também as notícias de pessoas que devolvem o que encontram. É gente simples que teve berço. O mesmo que falta a tantos abastados.
Em outro livro, No duelo das fadas, as proteínas, carboidratos e fibras estão na berlinda. O desafio é descobrir quem é o melhor. Até uma cartilha de receitas é criada pelo leitor. Excelente ideia para um país entre a fome e a obesidade. O Fome Zero tiro tirou muitos brasileiros da situação de miséria. Mas falta educação para aproveitar o alimento regional. A desnutrição é do tamanho do alimento desperdiçado.
Fadas e borboletas foi feito em parceria com o Instituto CF-Brasil. No livro, Angelina vive nas ruas e todo o seu sentimento é segredo. Não porque ela queira, mas porque ninguém queria saber. Até que algo acontece. Quem vive na rua diz que o mais doído é a falta do olhar. As pessoas passam e ignoram a presença do mendigo ou até mesmo do trabalhador mais simples. São incapazes de dar nem que seja um sorriso.
Voltando às escolas, ao fim das leituras, os professores devem explorar o assunto com a janela da leitura, dramatização, gravações, em que a criançada recapitula e apreende tudo o que foi apresentado sobre o tema. O fantasma dos vaga-lumes é uma chamada à cidadania, conscientização e educação.
É próximo às crianças de Brasília. Ricos de um lado e pobres de outro. Do Varjão aos condomínios, do Setor de Mansões do Lago ao Paranoá e Itapuã. Isso em uma cidade criada com o princípio do socialismo, onde todos deveriam ocupar o mesmo espaço. Na verdade, foram para o espaço, bem longe, nas cidades satélites. Depois de ter devorado o livro durante as aulas, há discussões, vídeos, teatrinho, dinâmicas, sarau literário e por aí vai.
O Pneu chorão é imperdível. Lembra o volume do contêiner despachado para o Brasil cheio de lixo. Desperta para a importância do progresso limpo. Uma lição de reciclagem e conscientização ambiental contamina também a família dos garotos. As mães são estimuladas a separar o lixo e reaproveitar tudo o que for possível. É interessante observar a animação da criançada. E assim a sociedade se transforma.
Os títulos também são atraentes. A semente da verdade trabalha ética e atitude. A criança que fizer nascer de uma semente morta a planta mais linda reinará com o poder de ser sempre boa. As professoras mostram as vantagens da determinação e da verdade. São livros que, semeados nas mentes em crescimento, ficam arraigados para sempre. Quem sabe tenham o poder até de criar pessoas melhores, governantes mais honestos. Um povo mais educado, com certeza. Alice queria sempre coisas novas e não dava importância ao que já tinha. O consumismo insano também é trabalhado no livro O sapo e o jardim florido. Sandra Aymone, Patrícia Secco e Luís Norberto Pascoal são a comissão de frente na escrita dos livros infantis.
(Coluna originalmente publicada em 1º de janeiro de 2010)
circecunha@gmail.com; arigcunha@ig.com.br
HISTÓRIA DE BRASÍLIA O Departamento dos Correios e Telégrafos, ao qual está subordinada a mesma repartição de Brasília, Deus me livre. Um exemplo: uma carta de Goiânia a Brasília demora até onze dias, quando corre normalmente. Com a nova tarifa, não há mínima esperança de melhora. (Publicado em 04/08/1961)
HISTÓRIA DE BRASÍLIA O Secretário da Fazenda de Goiás instaurou inquérito para apurar a denúncia do repórter associado goiano Cunha Júnior. Disse o repórter que na Secretaria da Fazenda quase todo o mundo é “funcionário paletó”. (Publicado em 04/08/1961)
HISTÓRIA DE BRASÍLIA A explica: funcionário paletó é o que deixa o paletó na cadeira, sai, vai ao cinema, e quando o chefe procura, há sempre alguém que diz: “o homem está na casa. O paletó dele está aí”. (Publicado em 04/08/1961)
HISTÓRIA DE BRASÍLIA Esta tática do funcionalismo público é muito antiga, e foi extinta em São Paulo quando o Sr. Jânio Quadros foi eleito governador. (Publicado em 04/08/1961)
HISTÓRIA DE BRASÍLIA Os postos de microondas dos “Diários Associados” já estão prontos. Mais algumas semanas, e Goiânia será a nova cidade a se integrar na rede de microondas associada. (Publicado em 04/08/1961) HISTÓRIA DE BRASÍLIA Há um grupo de senhoras em Brasília fazendo caridade, e há um grupo fazendo a indústria da caridade. Quando o nosso Raiuga lançou a campanha da televisão para as crianças do Hospital Distrital, essas senhoras da indústria da caridade ficaram revoltadas porque não puderam entrar na publicidade da campanha, e queriam fazer a doação com grande proveito pessoal. (Publicado em 05/08/1961)
circecunha@gmail.com; arigcunha@ig.com.br
circecunha@gmail.com; arigcunha@ig.com.br
circecunha@gmail.com; arigcunha@ig.com.br
O moedor volta funcionar Durante toda a semana Eduardo Cunha ocupou as principais manchetes da mídia nacional , acusado de ter recebido dinheiro sujo do escândalo do momento. No mesmo noticiário aparecia também e, pelos mesmos motivos, o nome do ex-governador de Minas Gerais, o senador eleito, Antônio Anastasia. No caso específico de Eduardo Cunha, todos sabem que a capacidade de articulação política que possui, só não é maior do que sua ambição pessoal. Incensar suas pretensões, como possibilidade de se abrir uma nova rota de poder para um PMDB desgastado, é perda de tempo e uma aposta arriscada. Em todo o caso , ficou mais uma vez demonstrado que a máquina de moer reputações e fabricar dossiês falsos foi colocada para funcionar. As digitais indeléveis mais uma vez apontam para aloprados de sempre. Dispostos a tudo, a missão é a corriqueira: No caso de Eduardo Cunha, minar uma possível candidatura contrária ao partido no poder. No caso de Anastasia, a ordem é envolver, a qualquer custo, nomes da oposição, principalmente de políticos em ascensão e que podem dificultar a vida do governo no Senado. Tal como as missões semelhantes anteriores, os resultados foram um desastre. O mais curioso com toda essa manobra, é que , ao pretender arruinar voos mais longos desses dois políticos, o partido no poder inflou-os as asas, colocando-os como vítimas da máquina de maldades. Para Eduardo Cunha a manobra pavimentou seu caminho rumo à presidência da Câmara dos Deputados. No caso de Antônio Anastasia ficou uma pequena prova do que vem pela frente. Ou melhor, de baixo.
A frase que não foi pronunciada: “Quero algo que me deleite! Aí só uma vaca, seu moço!” Ruídos na comunicação.
InvisíveisImaginem 1,5 milhão de pessoas fugindo para não morrer. Infelizmente a situação da Nigéria não desperta a indignação mundial. Boko Haram ataca e aterroriza para forçar a instauração do estado islâmico no país.
Sem apoioMais surpreendente que a incidência de roubo de carros ter subido 60% no DF é a falta de compromisso por parte do Estado, que deveria dar segurança à população. O que acontece com quem tem um carro roubado é prejuízo total. E os impostos aumentam também para estes.
SustoManoel Cruz fazia uma reportagem na beira de uma estrada quando quase foi atropelado por um ônibus. O susto rendeu conselho para que durante a viagem de carro, turistas tenham cuidado ao parar para fotografar paisagens e placas.
NovidadeAnvisa autoriza 336 pedidos de importação do canabidiol como excepcionalidade. As exigências da área técnica são muitas para que haja enfim, o uso medicinal. Em 40 dias, segundo o diretor Jaime Oliveira, o procedimento será simplificado e reanalisado.
PautaCom muitos rios em volta, Brasília tem uma boa procura de cursos de mergulho. O pessoal é unido e faz mobilizações importantes para a limpeza do lago Paranoá.
RefrescoMais de um quilômetro de fila na Água Mineral. O Parque Nacional é o destino preferido para amenizar o calorão que tem feito em Brasília.
S.O.SParece que o elefante Chocolate do zoológico de Brasília também está sofrendo com a passagem do governo. Uma ferida enorme deve estar incomodando. Ele passa o dia jogando água em cima, provavelmente para amenizar a dor. Ele deixou o Le Cirque por ordem judicial e foi para o zoo.
circecunha@gmail.com; arigcunha@ig.com.br