Categoria: História de Brasília
“Quem precisa de muitas coisas por fora é porque está vazio por dentro.”
Padre Leo
As informações desencontradas que têm vindo do Rio dão conta de que a Cofap teria determinado o congelamento geral de preços em todo o Brasil. Eu queria saber que preços. Se os preços do supermercado ou do Serve Bem, se os preços das mercearias ou os dos estabelecimentos de subsistência.(Publicado em 30/8/1961)
Os acontecimentos de hoje são os mesmos do temo do sr. Café Filho e, em muitos casos, os nomes são também, os mesmos. As posições é que são diferentes. O PTB, por exemplo, naquela época, votou em peso a favor do impedimento do sr. Café Filho. (Publicado em 29/8/1961)
As bancadas do PSD na Câmara e no Senado divulgaram nota na qual asseguram sua “irreversível posição de fidelidade à Constituição, e seu propósito inarredável de assegurar a posse legítima do sr. João Goulart”. Na mesma nota, o PSD usou dois termos do sr. Jânio Quadros na sua primeira renúncia: irreversível e inarredável. (Publicado em 29/8/1961)
Preocupado com a situação política, mesmo assim o deputado trovador Carvalho Sobrinho teve tempo para, com seu fair-play comentar a reunião de ontem da Câmara: “Para prender o Denys / Todos nós desconfiamos / Que já comandou o Ruy Ramos / Um bando de colibris…” (Publicado em 29/8/1961)
Ontem cedo, o general Pedro Geraldo estava no Palácio Planalto, apresentando as despedidas que não pode fazer no dia da renúncia. Cordial, cortês, explicou para a imprensa porque tantas vezes não foi o mesmo amigo daquela hora. Homem bom. (Publicado em 29/8/1961)
Contam que ao se despedir do sr. José Aparecido, no aeroporto militar, o sr. Jânio Quadros teria dito: “Cidade malsinada esta: espero não tornar a vê-la”.(Publicado em 29/8/1961)
Adauto Lúcio Cardoso, de quem divergimos tantas vezes, refaz-se por completo no nosso conceito (humilde, naturalmente) com uma atitude que valeu pela independência e patriotismo. (Publicado em 29/8/1961)
Outra sobre o Cota Mil é que de Cota Três passou a Cota 12, e a minha vizinha aí de baixo, pelo visto, não tem gostado da coisa. (Publicado em 27/8/1961)