História de Brasília

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HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Aspectos da reunião de ontem cedo no Planalto: Lino de Matos, com raiva porque não foi recebido; Auro Moura de Andrade, sério e sisudo, com os acontecimentos; Anísio Rocha, procurando uma fórmula em torno do nome do marechal Dutra; Herbert Levy, reservado; Almino Afonso, entusiasmado, anuncia a vinda do presidente Goulart e os ministros militares, descendo pela saída direta para a garagem, evitando repórteres.(Publicado em 29/08/1961)

Capital desfigurada

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Em carta aberta à população, o Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT), em conjunto com as Promotorias de Justiça de Defesa da Ordem Urbanística (Prourb), de Defesa do Meio Ambiente e Patrimônio Cultural (Prodema) e de Defesa do Patrimônio Público e Social (Prodep), deixa bem claro para os brasilienses a posição da instituição sobre as remoções de edificações clandestinas.

O documento, por sua importância, deveria ser reproduzido e fixado nas principais áreas de circulação pública, para que todos tomassem ciência exata dos graves fatos que há muito vêm ocorrendo na capital do país, sob os olhos sempre complacentes de muitas autoridades. E é justamente por conta desse comprazimento, por parte das autoridades públicas, que a ação dos grileiros vem ocorrendo de forma sistemática ao longo de décadas.

Diz o documento : “Ao longo das últimas décadas, o Distrito Federal teve sua paisagem desfigurada pelo crescimento urbano desordenado e pela grilagem de terras públicas. Nascentes foram aterradas, poços artesianos e fossas sépticas foram abertos de forma indiscriminada e áreas de proteção ambiental foram inescrupulosamente ocupadas, inclusive por empreendimentos destinados às classes econômicas mais altas.

Problemas relacionados à mobilidade urbana, ao abastecimento de água, ao esgotamento sanitário, à drenagem pluvial e à destinação de resíduos sólidos, entre outros, têm se agravado e ameaçam a segurança e a qualidade de vida da população.

Durante esse período, muitas foram as tentativas de coibir o avanço dos loteamentos clandestinos e de punir os responsáveis por esses empreendimentos, mas isso não foi suficiente para conter o que talvez tenha sido o mais duro golpe sofrido pela nova Capital nos seus 55 anos de existência.”

 

Para o MPDFT, “a venda de lotes em parcelamentos clandestinos movimenta um mercado milionário no Distrito Federal, além de ser fonte inegável de dividendos políticos. Por isso, existe forte pressão para que a situação fundiária local permaneça exatamente como está, para que a fiscalização não funcione e para que grileiros e especuladores continuem auferindo seus lucros, em prejuízo da coletividade.”

Em entrevista recente ao Correio Braziliense, a presidente da Câmara Legislativa do DF, Celina Leão, terceira na linha de sucessão do governo local, afirmou que nenhum dos 24 deputados distritais é ligado a indústria de grilagem como no passado recente. Os fatos, no entanto, desmentem o enunciado. Não é segredo para ninguém que a CL tem , reiteradamente, criticado a ação enérgica da diretora da Agência de Fiscalização (Agefis), Bruna Pinheiro, inclusive fazendo forte pressão para sua derrubada do órgão.

Dias atrás, esta coluna noticiou a cilada armada pelos deputados locais, colocando a diretora do órgão para bater de frente com uma turba de invasores que sofreram ação de despejo. O encontro, sob pretexto de audiência pública, serviu para mostrar ao GDF o poder de arregimentação desses deputados que não se vexam de mostrar, de público, de que lado estão.

É justamente nesta “fonte inegável de dividendos políticos” que suas Exmas vão buscar os votos daquela parcela da população que despreza as leis. Ou os brasilienses de bem se unem para pôr fim a esse bando criminoso, ou essa turma vai, literalmente, destruir a capital de todos os brasileiros pelas beiradas.

Pelo DF

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Missiva que nos foi enviada pelo ex-prefeito comunitário da Península Norte, Dyonelio Francisco Morosini: o Lago Norte é lugar muito aprazível de morar. E mais seria se os buracos das ruas fossem cobertos, se as calçadas não fossem tão irregulares, sem postes e sinais do Detran fincados no centro delas e se vários moradores, que parecem educados pelo tamanho de suas casas, não tivessem o péssimo costume de jogar os galhos e aparos dos jardins nas calçadas. Ah! E se a Agefis e a Administração se dispusessem a tomar alguma atitude que os inibissem!

Terapia financeira

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Hoje em dia, com tantos aplicativos os pais precisam se unir na compra de material escolar. A previsão da Associação Brasileira dos Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares prevê 10% de aumento no início desse ano. Comparado ao ano passado, na ponta do lápis, deve ser mais que 30%. O aviso do aumento chegou por e-mail assinado por Reinaldo Domingos, educador e terapeuta financeiro. Aliás, ele tem um livro com esse título.

Confiança

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Por falar em compras, o número de pagamentos feitos em smartphones no Brasil dobrou. A pesquisa foi feita pelo MercadoPago/Ipsos. Para Celina Ma, do Marketing do MercadoPago no Brasil, há mais segurança no pagamento on-line, e o consumidor começa a se convencer disso.

Confiança

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Por falar em compras, o número de pagamentos feitos em smartphones no Brasil dobrou. A pesquisa foi feita pelo MercadoPago/Ipsos. Para Celina Ma, do Marketing do MercadoPago no Brasil, há mais segurança no pagamento on-line, e o consumidor começa a se convencer disso.

Confiança

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Por falar em compras, o número de pagamentos feitos em smartphones no Brasil dobrou. A pesquisa foi feita pelo MercadoPago/Ipsos. Para Celina Ma, do Marketing do MercadoPago no Brasil, há mais segurança no pagamento on-line, e o consumidor começa a se convencer disso.

 

Rondando o precipício

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Com a ida de Nelson Barbosa para o Ministério da Fazenda, lugar que sempre cobiçou, finalmente o time de economia, com Dilma na cabeça, está completo e com a formação ideal. Isto é, na concepção do que é economia para a presidente.

Com um elenco com essas características, é certo que 2016 será a continuação de 2015. Ou seja, a nova matriz econômica, responsável pelo que aí está, agora sob nova roupagem, será, mais uma vez, apresentada ao distinto público.

Com o anúncio de que a junta orçamentária, formada por Jaques Wagner, Nelson Barbosa, Valdir Simão e a própria presidente, já está em reunião permanente para discutir o Orçamento, o mercado, que é o único termômetro da economia que realmente importa, se prepara para o pior. De imediato, o governo programa fazer o pagamento das pedaladas fiscais, que hoje estão na casa dos R$ 57 bilhões, quitando primeiro as dívidas da União com o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), respectivamente de R$ 10,9 bilhões e R$ 15,1 bilhões.

Fica claro que a intenção do governo não é reconhecer o erro nas contabilidades ilegais e fantasiosas, apresentadas de forma maquiada desde 2010. O que move o governo e principalmente a presidente Dilma é apresentar um cronograma de pagamento ao Tribunal de Contas da União (TCU), que condenou por unanimidade as contas do governo e, com isso, buscar saída emergencial para o principal instrumento legal que fundamenta o processo de impeachment.

Há no governo quem insinue, até, com a possibilidade de mandar rodar a máquina de fabricar mais moeda, alargando a base de liquidez monetária, dando, assim, mais fôlego para a economia. O risco, com essa medida fácil, é criar uma bolha inflacionária incontrolável. A experiência contida na nova matriz econômica de incentivar o consumo com créditos abundantes mostrou para todos que não existe caminho fácil, pelo menos para quem paga os impostos.

Nos últimos 10 anos, o consumo dos brasileiros teve crescimento de 115%, enquanto a indústria cresceu apenas 20%. Esse descompasso é que torna as equações complicadas. Fabricar dinheiro e dar créditos de baciada são atalhos que conduzem mais rápido ao precipício. Não há como errar.