Estreia nesta quinta-feira (16/7), no canal National Geographic, a terceira temporada da série Brasil Selvagem, que explora a gigantesca costa atlântica do país. São mais de 8 mil quilômetros de um litoral diverso, que abrange cinco dos seis biomas do país. Águas azuis, verdes, infinitas praias, centenas de ilhas, recifes, costões rochosos, dunas, estuários e baías fazem da costa um dos mais ricos mosaicos de ambientes do mundo.
O lar de incríveis animais, entre eles diversas espécies endêmicas, que não são encontradas em nenhum outro lugar do mundo, é mostrado pelas lentes de Cristian Dimitrius, cinegrafista, fotógrafo e apresentador de televisão especializado em vida selvagem e história natural. Seja em terra seja embaixo d’água, focando onças e cobras, a cinematografia inovadora e técnicas de câmera não ortodoxas de Cristian estão ajudando a revolucionar a forma como o público vê e percebe a vida selvagem.
Com as belas fotografias e as sequências de vídeo, feitas com as mais avançadas técnicas disponíveis, Cristian eleva os limites da produção de filmes de vida selvagem tendo créditos em produções das maiores redes de televisão do planeta, incluindo a BBC, National Geographic, Discovery Channel, TV Globo, History Channel e Animal Planet.
Ao Blog, Cristian diz que seu objetivo é fazer com que as pessoas se apaixonem pelo planeta, através de suas imagens, criando assim um desejo maior para a preservação do meio ambiente. Tanto que os trabalhos de conservação feitos ao longo da costa estão no foco na terceira temporada, que conta a história de pessoas dedicadas, que lutam diariamente para salvar o patrimônio do Brasil Azul.
“Sou um mergulhador, apaixonado pela costa, pela biodiversidade. Mostrar isso sempre foi o ideal da série, os animais que vivem em diferentes biomas e ecossistemas. Apresentamos dramas desses personagens selvagens, pelo olhar dos bichos, contando a história deles”, conta o cinegrafista. Desde as baleias jubartes, “baianas” por nasceram na costa da Bahia, segundo Cristian, até caranguejos, que são obrigados a saíram das tocas e servirem de alimentos para outras aves, a série mostra todo o conflito da existência selvagem.
“Eu trabalho de uma forma diferente, com o objetivo de as pessoas se apaixonarem, se encantarem por esses animais. E, uma vez encantados, busquem mais conhecimento. Antigamente não se falava muito de preservação, mas, devido às ameaças, não podemos deixar de mencionar”, destaca. O episódio sobre a Mata Atlântica, por exemplo, foi dedicado aos guardiões da costa, que trabalham na sua conservação, revela.
A conexão com a natureza é a melhor fonte de bem-estar para o ser humano, segundo o cinegrafista e biólogo. “Para mostrar rudo isso e filmar a série, temos tempo reduzido. São 15 dias para 1 hora de episódio. Por isso, criamos o roteiro no campo. O desafio é gravar com qualidade. Nosso padrão é muito alto e a equipe, brasileira”, resume.
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