VISTO, LIDO E OUVIDO

Publicado em Íntegra

circecunha@gmail.com; arigcunha@ig.com.br        

Interina: Circe Cunha        
Colaboração Mamfil  

Aposta na crise ou interesses escusos
 
Diz o filósofo de Mondubim que quando a miséria entra pela porta, a vergonha sai pela janela. Durante o período da grande depressão de 1929, a lei da selva retornou às principais metrópoles do planeta, principalmente naquelas em que a crença nos valores da civilização eram  mais aceitas e difundidas. Prostituição, contrabando, assaltos, falsificações e contravenções toda espécie aumentaram assustadoramente. A miséria e a falta de perspectivas empurraram muitas pessoas e até mesmo famílias inteiras para o mundo do crime. Nunca se jogou e bebeu tanto como naquele período. As organizações do crime se fortaleceram e com ela, aumentaram também os casos de corrupção nos serviços públicos. Nem  instituições como a polícia e os políticos ficaram de fora.
Por baixo da miséria material, fermentou-se o caldo da miséria moral. Juntas, essas mazelas galgariam altos postos no comando das  cidades. Poucas instituições ficaram totalmente à salvo dessa degradação geral.
Numa análise mais detida, é possível constatar que a  abdução da classe política, feita pelo submundo do crime, resultou num agravamento sem precedentes desse quadro e, na visão da época, tornou ainda mais difícil a  solução  para o caos instalado. Na história, em muitos casos onde a polícia e políticos começaram a aparecer juntos na mesma manchete dos noticiário, era  sinal de que o Estado estva em vias de ser dominado pela bandidagem. Crises são as piores conselheiras.  
Na maioria das vezes, a saída rápida para um problema estrutural e complexo, quase nunca é simples e quase nunca se resolve pulando a janela para fugir.
Na crise atual em que esta mergulhado o país, para muito a maior desde sempre, não tem nas soluções fáceis um remédio eficaz. Não serão com arrochos improvisados nos impostos e outras maquinarias que a crise irá arrefecer. Muito menos com a liberação dos  jogos de azar e dos cassinos e bingos.  Na verdade, a exploração desses negócios, muitas vezes é feito por pessoas com  sérias dívidas com a justiça e com longas fichas criminais Usar a ideia de taxação sobre o jogos,  como estratégia para aumentar as receitas da união equivale a negociar  a alma da nação,  fazendo empréstimos junto à bandidagem , usando como garantia o bom nome dos cidadãos.
Para um Estado, onde a segurança pública,  não controla nem os chefões do crime confinados nas penitenciárias de segurança máxima, controlar os tentáculos da jogatina e seu enorme poder de influência , parece até ficção do tipo realismo fantástico.
 

A frase que não foi pronunciada:
 “ Somos árvores. Mostramos as nossas folhas, flores e frutos. Mas não saímos do lugar para efetivamente lutar pelos nossos direitos. A Dilma, sim. Fez isso quando era jovem. “
Palavra de um crítico ou admirador?
 
Cru
Comida e  arte. No CCBB com entrada franca. De 3 a 12 de outubro. Na página do facebook nenhum comentário fica sem resposta. Busque CCBB Brasília.
 
Medicamento
Uma charge do RochaCBruno serve para muita gente. Em um medicamento só o paciente terá um calmante, emagrecedor, benefícios para a circulação e dormida perfeita. O remédio em questão se chama: viagem.
 

Depredaçao
Alunos da UnB precisam saber as consequências da depredação do patrimônio público. Estudam sem pagar um tostão e devolvem para a sociedade banheiros arrebentados, pichações nas paredes, festas regadas a álcool e drogas no campus. Não há autoridade que tenha pulso para impedir a ação desses vândalos. Aliás, a UnB tem reitor?
 

Anos Luz
Por falar em falta de noção gerencial a Escola de Música de Brasília é outra instituição que está se apagando. Professores, pais e alunos unidos continuam a luta pelo resgate de uma direção competente, como foi a do maestro Levino.
 
Faz sentido
Chega a pergunta do Rio de Janeiro com a letra de Jorge Farah. Compra de voto não é crime? Então como é que a presidente Dilma oferece a volta da CPMF como barganha para votarem nessa proposta?
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