Venda de equipamentos para construção deve despencar 50% em 2016

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POR ANTONIO TEMÓTEO

 

O processo de impeachment é acompanhado com lupa pelos investidores que estão ávidos pela retomada da confiança e do crescimento econômico. No mercado, os empresários do setor da construção civil são os mais interessado na melhora do ambiente econômico e os fabricantes de máquinas e equipamentos são os primeiros da fila.

 

O presidente da Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração (Sobratema), Afonso Mamede, é categórico. “Enxergamos uma luz no fim do túnel e esperamos que ela não apague se o impeachment for barrado”, destacou durante o Construction Summit 2016, realizado em São Paulo (SP). O alerta é importante já que a venda de máquinas e equipamentos para obras deve despencar 50% em 2016.

 

Apesar do momento econômico ruim, o presidente da Sobratema projeta uma retomada nos negócios no próximo ano. Mamede destacou que o setor da construção aguarda ansiosamente as concessões dos corredores de exportação, sobretudo de ferrovias e portos. Ele comentou que essas obras têm potencial para gerar empregos e abrir espaço para a retomada do crescimento.

 

Mas alerta que as taxas de retorno não devem ser impostas pelo governo e os processos licitatórios precisam estar adequados a legislação vigente para que não haja questionamentos no meio do processo. “Com a nova dinâmica de financiamento, com mudança nas taxas de juros do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o setor buscará o setor privado, mas precisará contar com a segurança jurídica necessária para tirar os investimentos do papel”, alertou.