ÚNICA SURPRESA

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O mercado dava como certo que Sidnei Corrêa Marques, diretor de Organização do Sistema Financeiro e Controle de Operações do Crédito Rural do Banco Central, havia fechado com o grupo majoritário do Comitê de Política Monetária (Copom) e votaria pela manutenção da taxa básica de juros (Selic) em 14,25%. Mas ele acabou repetindo a posição de defesa por alta de 0,5 ponto percentual, assim como Tony Volpon, diretor de Assuntos Internacionais.

 

Jogo de cena

 

Vários analistas veem as posições divergentes de Marques e Volpon em relação aos demais diretores do BC como jogo combinado. Meses atrás, funcionavam como indicativo de que os juros poderiam subir. Agora, sinalizaram que a taxa Selic não cairá tão cedo. No primeiro caso, o mercado acreditou. Agora, está convencido de que é pura encenação, pois os juros vão baixar a partir do segundo semestre.

 

Brasília, 03h01min