SPE rebate críticas e diz que “agenda ambiental é prioritária no Brasil”

Publicado em Economia

ROSANA HESSEL

 

Em resposta às críticas ao governo sobre a condução das políticas ambientais devido ao aumento das queimadas na Amazônia, a Secretário de Política Econômica (SPE), do Ministério da Economia, afirmou que “a agenda ambiental é prioritária no Brasil” e que o “cuidado com o meio ambiente e sua preservação para as gerações futuras é um ativo do qual nosso país se orgulha”. 

 

“Recentemente, algumas críticas sem base nos dados têm ganhado espaço nos noticiários e veículos de imprensa. Uma versão particularmente danosa dessas críticas associa a intensificação das queimadas e do desmatamento com possível redução do fluxo de investimentos externos direcionados ao Brasil”, destacou o chefe da SPE, Adolfo Sachsida, em nota informativa divulgada nesta terça-feira (14/07). 

 

“O Brasil está entre os países que mais preservam o meio ambiente no mundo. “O país tem sido um porto seguro e um destino importante para o fluxo de investimentos diretos estrangeiros”, reforçou o secretário. Sachisida e o secretário especial de Fazenda, Waldery Rodrigues, apresentam amanhã a nova grade de parâmetros macroeconômicos, com estimativas sobre o Produto Interno Bruto (PIB) e inflação.

 

No documento de nove páginas, a SPE compara a porcentagem de áreas preservadas em vários países, onde o Brasil e a Rússia têm os maiores percentuais, de 12% e 20%.  A nota ainda destaca  que, em 2019, a entrada de investimento estrangeiro no país foi somou US$ 75 bilhões. As fontes citadas dos dados são a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad).

 

No entanto, a secretaria não comenta a saída líquida de quase R$ 80,9 bilhões de capital de aplicadores não residentes da Bolsa de Valores de São Paulo (B3) apenas no acumulado desde janeiro até 10 de julho deste ano. Esse dado reflete desconfiança forte de estrangeiros em relação ao país, pois esse volume é quase o dobro da debandada recorde de R$ 44,6 bilhões da B3 no ano passado.

 

Veja abaixo a íntegra da nota da SPE:

 

Nota Informativa Preservação Ambiental e Investimento Direto Estrangeiro