Em Águas Claras, às margens da EPTG, a gasolina caiu de R$ 4,49 para R$ 4,39. A diferença de R$ 0,10 por litro pode ser pequena, mas, ao longo do tempo, sobretudo para aqueles que usam muito o carro, como os motoristas de aplicativos, terão uma boa economia no fim do mês. “Para mim, qualquer R$ 0,10 de economia é importante”, ressalta Luiz Fabiano, 28 anos, motorista de uma empresa de transporte.
Os consumidores devem pesquisar bem, pois os postos costumam combinar preços. Tanto o governo federal quanto o Governo do Distrito Federal têm procurado estimular a fiscalização por parte dos consumidores. A meta é que todos os abusos sejam denunciados. Secretário de Fazenda do DF, Wilson de Paula, diz que quer ver os postos praticando os R$ 4,29, valor que o GDF usa como referência para cobrar o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
A política de correção dos preços dos combustíveis, por sinal, está no centro do debate. Dentro do governo federal, há uma pressão para que a Petrobras suspenda as mudanças diárias nos valores e passe a fazer os ajustes a cada 30 dias. Mas a estatal resiste. Exige compensações para eventuais prejuízos.
Os preços dos combustíveis estão entranhados na economia. Tanto que a inflação de maio disparou por causa dos reajustes nas bombas dos postos. Para se ter uma ideia, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), um terço da inflação de 0,4% em maio veio da gasolina. É muito.
Brasília, 11h15min