Preço da gasolina cai para R$ 3,35 e anima consumidores

Publicado em Economia

MARLLA SABINO

Os consumidores que estão com os tanques vazios devem ficar espertos. Os postos começaram a semana com nova rodada de redução nos preços da gasolina. O litro do combustível está sendo vendido por até R$ 3,35. Na semana passada, o valor mínimo nas bombas estava em R$ 3,39.

 

Segundo gerentes dos postos, há um encalhe de combustíveis nos tanques. Então, os estabelecimentos comerciais decidiram ampliar as promoções, até porque, na segunda quinzena do mês, o consumo costuma ser menor, uma vez que os donos de carros já estão com o orçamento quase estourado.

 

Os preços mais baixos da gasolina podem ser vistos no Setor de Indústrias Gráficas (SIG), ao longo da extensão da EPTG, no Cruzeiro, na Candangolândia e em Samambaia. A dica dos especialistas é para que os consumidores não se acanhem e optem pelos menores valores. No fim do mês, a economia será grande.

 

Oportunidade

 

A servidora Angela Silva, 41 anos, não pensa duas vezes quando o assunto é gasolina. “Como cruzo a EPTG todos os dias, vindo de Águas Claras em direção ao Plano Piloto, sempre procuro promoções nos postos. E não tenho me decepcionado. Tenho enchido o tanque com a gasolina em torno de R$ 3,39”, relata.

 

Angela conta que, com os preços menores dos combustíveis, está conseguindo economizar cerca de R$ 50 por mês em relação a dezembro do ano passado. “O litro da gasolina chegou a quase R$ 3,90. Estava muito caro. Felizmente, agora, os postos estão beneficiando os consumidores”, frisa.

 

Para os especialistas, os donos de postos não estão fazendo mais do que a obrigação, uma vez que a Petrobras vem reduzindo os preços dos combustíveis nas refinarias quase que mensalmente, repassando a queda do dólar e dos preços do petróleo no mercado internacional. Num primeiro momento, os postos se recusaram a fazer o mesmo nas bombas.

 

Agora, os postos estão cortando os valores nas bombas de combustíveis, porque vêm enfrentando restrição no consumo. Os trabalhadores estão sem dinheiro. O salário mal dá para completar o mês. Então, a tendência é de que o consumo caia, ampliando os estoques nos estabelecimentos comerciais. E isso custa caro para os empresários.

 

Brasília, 09h30min