No Setor de Indústrias Gráficas (SIG), o litro passou de R$ 4,239 para R$ 4,190. Segundo os especialistas, ainda está caro, mas, de pouco em pouco, é possível fazer uma certa economia.
É o que pensa o marceneiro Jonas Antunes, 39 anos. Ele roda por todo o Distrito Federal para atender a clientela. Em algumas semanas, gasta mais de um tanque de combustíveis. “Por isso, estou sempre ligado em promoções e muito preocupado em buscar os menores preços”, afirma.
Na maior parte dos postos do DF, a gasolina está sendo vendida acima de R$ 4. Mas é possível encontrar o combustível entre R$ 3,989 e R$ 3,999 em Águas Claras e em Taguatinga. Contudo, é preciso muita paciência. De dia ou de noite, as filas são grandes.
“Já espere por mais de 40 minutos para encher o tanque do meu carro em Águas Claras”, afirma Andressa Cesário, 32, que trabalha em um condomínio na região. “Mas não arredei pé. Não aceito pagar mais de R$ 4 pelo litro da gasolina. É muito”, acrescenta.
Os preços tem variado bastante porque a Petrobras mudou a política de reajustes dos combustíveis. Os valores mudam quase que diariamente nas refinarias, pois acompanham as cotações do dólar e os preços do petróleo no mercado internacional.
Acusados pelo governo de formação de cartel (combinação de preços), os postos de combustíveis estão com uma ampla campanha de publicidade nas ruas. Os estabelecimentos dizem que os principais responsáveis pela carestia da gasolina são os impostos.
Há uma investigação aberta, a pedido do governo, pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Mas nenhum dado ainda foi divulgado pelo órgão para reforçar a existência de cartel.
Brasília, 14h15min