Segundo Paulo Tavares, presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes do Distrito Federal (Sindicombustíveis-DF), na capital goiana, a situação dos postos já é crítica. Revendedores estão sem previsão de reposição dos estoques.
No DF, segundo Tavares, os estoques dão, em média, para dois a três dias, mas há postos que, por restrições de fluxo de caixa, só têm combustíveis para um dia. São esses os que mais estão preocupados com os problemas apresentados no duto da Transpreto.
A situação só não é mais dramática porque a Petrobras entrou no circuito e está tentando suprir os postos nos quais o quadro é mais preocupante. Diz um gerente de postos que não há motivo para uma corrida dos consumidores para abastecer os carros.
“Temos certeza de que tudo será resolvido de forma muito rápida”, reforça um dirigente de uma rede de postos do DF. “Problemas existem, mas há tempo suficiente para resolvê-los antes que, realmente, entremos em um período crítico”, acrescenta.
Os preços da gasolina tiveram forte reajuste nos últimos dias. Em média, o litro do combustível está em R$ 4,599. “Nesse valor, os motoristas ficam mais contidos na área de usarem os veículos. Isso ajuda neste momento”, afirma o mesmo executivo.
Brasília, 11h26min