Planalto quer mostrar que Pró-Brasil é diferente de planos de outros governos

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A expectativa no Palácio do Planalto é de que a semana que começa seja “gloriosa” para o governo, que vem surfando numa onda de popularidade crescente, sem que ninguém, sobretudo da oposição, faça sombra ao presidente Jair Bolsonaro.

A ordem é bater bumbo para alavancar os programas que serão lançados de terça-feira (25/08) até sexta-feira (28/08), que vão do Renda Brasil a um conjunto de obras e promessas de mais emprego e de tornar a economia brasileira menos burocrática e mais amigável ao capital – tudo sob o chapéu Pró-Brasil.

O roteiro já foi preparado pelo ministro da Casa Civil, Braga Netto, com a ajuda dos ministros do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, e da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, e, agora, com o apoio do ministro da Economia, Paulo Guedes. O discurso a ser entoado por Bolsonaro e seus ministros é o de que todos os programas lançados diferem-se do que foi feito pelos governos anteriores.

Diz o Planalto: “A grande diferença do Pró-Brasil são as reformas estruturantes e normativas do Eixo Ordem, que possibilitarão a transformação do Estado, a melhoria do ambiente de negócios e a retomada da confiança de investidores para a atração do capital privado, como principal fonte de financiamento do plano, conferindo sustentabilidade de longo prazo à retomada do crescimento econômico do país”.

E acrescenta: “Novos projetos somente ingressarão no Pró-Brasil, uma carteira dinâmica, à medida que aqueles que já constam no plano sejam concluídos”. Quer dizer: “obras não serão deixadas de lado”. Em meio à desconfiança dos agentes econômicos ante o ímpeto gastador de Bolsonaro, o governo ressalta: “O Pró-Brasil é sustentável economicamente, pois preza pela responsabilidade fiscal, pela racionalização dos gastos públicos e pelo protagonismo da iniciativa privada”. A conferir.

Brasília, 17h19min

Vicente Nunes