As vendas de petróleo pelo Brasil têm garantido excelentes resultados para a balança comercial. O produto já é o terceiro mais exportado pelo país. Neste ano, até junho, o saldo entre exportações e importações ficou positivo em US$ 10,9 bilhões.
Não por acaso, o petróleo será tema de amplo debate em evento marcado para o Rio de Janeiro, entre 26 e 29 de setembro. A Rio Oil & Gas reunirá os principais executivos das maiores produtoras do óleo no mundo.
Será o primeiro encontro presencial depois de dois anos de pandemia. A expectativa é de que mais de 40 mil pessoas passem pelos armazéns da Praça Mauá, no Boulervard Olípico.
Os preços dos combustíveis estão no centro do debate que toma conta do mundo, impactado pela forte alta de preços dos produtos e, por consequência, da inflação.
No Brasil, para enfrentar a carestia, o Congresso, a pedido do governo, limitou a alíquota do ICMS incidente sobre a gasolina em 17%. Os impostos federais foram zerados até o fim deste ano.
O país é o oitavo maior consumidor de petróleo do planeta e, também, o oitavo exportador do produto. Nos últimos seis anos, o superavit comercial na balança do petróleo foi de US$ 63,5 bilhões.