O Palácio do Planalto já foi avisado de que não precisa se preocupar com Pedro Guimarães, defenestrado da presidência da Caixa Econômica Federal devido a acusações de assédios sexual e moral contra funcionários da instituição.
Guimarães tem artilharia pesada para disparar em direção ao presidente Jair Bolsonaro, mas não vai usá-la durante a campanha eleitoral. Não quer der mais munição aos opositores do governo, em especial, ao ex-presidente Lula, que lidera todas as pesquisas de intenção de votos na corrida pela Presidência da República.
O ex-presidente da Caixa cumpriu uma série de determinações de Bolsonaro, muitas nada abonadoras. Por isso, o chefe do Executivo sempre foi complacente com o subordinado, apesar dos muitos alertas de que “Pedro Maluco” estava passando de todos os limites na gestão do banco público.
Como diz um integrante do Planalto, “Pedrinho é bolsonarista raiz, não vai estragar ainda mais o jogo faltando menos de 100 dias para as eleições”. Mas sempre é bom desconfiar. Recalques e a sensação de abandono sempre falam mais alto.