Os militares contam que basta uma troca de mensagem com os filhos para Bolsonaro abortar acordos fechados. E Carlos tem grande influência sobre o presidente, sobretudo por repassar a ele os movimentos das redes sociais. Assim, um acerto feito na noite anterior é desfeito às 5h da manhã.
Não por acaso, admitem os militares, o governo de Bolsonaro degringolou e o presidente corre o risco de sair pela porta dos fundos do Palácio do Planalto ao não chegar nem ao segundo turno das eleições presidenciais de 2022. Ele pode ser atropelado pelo ex-juiz Sergio Moro, que disputaria a final com Lula.
Para os militares, infelizmente, Bolsonaro tenderá a seguir ainda mais as maluquices dos filhos, que vão se desesperar ante a possibilidade de o pai não ser reeleito. Eles se empanturram com o poder, dominam várias áreas do governo e vão cair no ostracismo caso a derrota do presidente se confirme nas urnas.
Militares com acesso ao Planalto garantem que Bolsonaro está se “borrando” de medo de Moro, que está em alta nas pesquisas de intenção de votos. Na tentativa de passar por cima do ex-juiz, Carlos acionou o Gabinete do Ódio para atacar o maior adversário do pai neste momento.
Brasília, 21h37min